William Shakespeare Poema de Crianca
Pirapitinga se deixando
levar pelo rio de poesia,
Quem sabe um dia
mesmo que tarde demais
você aprenda a me amar.
As flores do Ipê-Amarelo
ornam a minha fronte,
A minha Pátria é una
indivisível e tem nome.
Três são as minhas
inquebrantáveis Forças,
e elas são inseparáveis.
Há obscuras intrigas
que impedem que tu orças
o tamanho do estrago
que provocam as ofensas.
No meu sangue correm
a cor do Pau-Brasil
e este amor vibrante.
Cinco são as minhas
regiões que meu espírito
de Sábia-Laranjeira não
permite conviver com divisões.
(A minha Nação é brasileira
ou brasileira que não aceita
nenhuma metade porque
nasceu numa Pátria inteira).
Um Capapari
iluminado pela Lua
no canal do rio
próximo a praia,
Um doce desafio
sob o testemunho
das estrelas:
(Lançar poemas
para quem sabe se
o teu amor capturo),
E nas tuas mãos
talvez vire Iara
e nas minhas quem sabe
tu se entregará em disparada.
Piavuçu cruzando
a queda d'água,
A poesia remando
no tempo,
Poetisa de remanso
que pelo amor vive
o tempo todo esperando.
A poesia é como o peixe
Limpa-fundo de aquário,
Com poesia nesta vida
não há sujeira que
permaneça na mente
e no coração por muito tempo,
É só você começar a ler
sem esmorecer que os efeitos
indesejados irão desaparecer.
Jurupensém ondulante
brilhando como um
lindo e perfeito diamante
passando diante de mim,
Neste rio apaixonante
não sei na verdade
quem é a pesca e quem
há de ser pescador
desta bonita História,
Só sei que estamos
vivendo um romance.
Dourada intrépido
sem escamas colorindo
e embelezando as águas
claras deste poético rio,
Vou seguindo como ele
o rumo das correntes
buscando por dias
sempre mais contentes
que nos levem a ter
destinos convergentes.
Eu sei a diferença entre
a Traíra e o Trairão,
O Trairão tem a língua
lisa e tem um tamanhão
e a Traíra tem a língua
áspera e o corpo leve,
Peixes são muito melhores
e diferentes dos humanos:
(Nunca serão capazes de traição).
Piau-três-pintas
com valentia
cruzando o rio de poesias,
Consegue ler quem sabe
apreciar as coisas lindas.
Um homem que
cuida e protege
os mais frágeis
colocando os corações
deles dentro do seu
(sendo Pai ou não),
Também merece ser
lembrado como Pai,
e para este status
concedido pela vida
não existe substituição:
(Pai é aquele que põe no mundo
e sempre existe um Pai para cada situação).
Ao Colibri-de-leque-barrado
tenho o meu segredo de amor confiado e sei que com
ele está muito bem guardado,
Todos os dias percebo as suas
pistas de coração apaixonado.
Ofereço com ternura
uma Cattleya bicolor etérea
como quem leva dias lapidando
as palavras para escrever
um poema de amor para ser
levado no bolso para onde for,
reler atento a todo o instante
e reviver com intensidade
o impulso a cada nova flor
(Porque eu sou o seu amor,
e você é o meu amor);
No seu peito a tatuagem invisível,
na mente presença inabalável, indivisível nos teus sentidos,
convergente nos caminhos
e tudo aquilo que você imaginou.
Apreciar lobeiras poéticas
com suas pétalas e poesias
de estrelas roxas florescidas
difusas assopradas pelo vento,
A paz goiana não me sai
do coração e do pensamento,
ando embalando amavelmente
como cativar todos os dias
o seu sentimento como quem
compõe uma canção de amor
para ser tocada por um violeiro,
Assim tenho vivido secretamente
ensaiando apaixonadamente
todos os dias o teu chamamento.
Avança a Ucrânia passos
a frente com baixas,
e a minha poesia Motanka
continua a mesma
bordada de esperança.
A evacuação dos mais
frágeis segue com dificuldades,
não me esqueço das milhares
de crianças sequestradas
que foram levadas
para o território inimigo
e estão sem ter uma luz
que as devolva ao destino,
Olhando o caminho aprendi que:
- No mundo dos adultos
não existe nenhum heroísmo,
o asfalto e apagamento está
para qualquer um que esteve vivo
e sempre cada um busca justificar
uma causa para um genocídio.
E segue cada um fazendo
o seu show com os ouvidos
fechados a todos os apelos
enquanto milhões de vidas
escorrem entre os dedos.
A morte do mercenário
concedeu olhar a vida
por ângulos inusitados
e me fez ler e embalar
as estrofes de um poema
doloroso de Brodsky
colocado no túmulo
durante o funeral
praticamente oculto.
Com todo o realismo
possível a moral bem
marcada deste momento
que ficou no pensamento
merece ser meditada:
Enquanto um mercenário
baixa honestamente
a sua arma seja lá por
qualquer que seja o motivo,
Os tiranos não param
nunca com os seus esgotos
de palavras que seguem
assassinando todos os povos.
Soberana Vitória-régia
dos igarapés amazonenses
És filha da Vitória-régia
do poético igarapé místico
do Hemisfério Austral,
Regente-mor dos igarapés
amazônicos mais profundos,
És o signo de todos os sonhos
que tem orientado do Norte
ao Sul em todos os cinco pontos
que comigo os tenho guardado
com votos sempre renovados
e toda a poesia que embalo
para que ninguém obtenha
nenhum êxito de tirar tudo
aquilo que mantém o amor
infinito e o coração coexistindo.
A Choca-do-Acre
cantando no galho
da árvore frondosa
trouxe a inspiração
poética e amorosa
para dar o coração
na palma da sua mão,
E como prêmio sei
que vou receber
o seu em retribuição.
Terrena e etérea amapaense
cúmplice poética igual
ao do Beija-flor-brilho-de fogo
assumo que me comporto,
Cada sinal teu tem servido
de algum afetuoso conforto.
Desabrochando com a sutileza
de uma Lepanthes Suelipinii
mesmo sem ter certeza
se faz um ou nenhum sentido,
ainda obedeço o curso do rio
sem temer qualquer desafio.
Habitando nas entrelinhas
ribeirinhas deste mistério
e busca devota tremenda
como se estivesse o tempo
todo diante sua presença
sendo maís de um poema.
Porque algo secretamente
diz para continuar insistir
em buscar heroicamente
as frutas, o leite fresco
do fascinante amapazeiro
e ser o teu amor derradeiro.
Minha Pátria profunda,
eu te coloco no meu
amor mais absoluto,
No verdor das tuas
florestas eu tenho
o meu poético mundo,
No amarelo das tuas
riquezas tenho
a glória do destino,
No azul do teu Céu
tenho o abrigo
mais sublime e lindo,
E sob a proteção das tuas
vinte e sete alvas estrelas
confio na tua guarda
plena e altaneira
da nossa Independência
e deste peito de Sabiá-Laranjeira.
Se eu saí ou fiquei
ninguém tem
nada haver com isso,
O meu país está
a cada dia mais
vivo no coração,
Da Independência
não esqueci do Hino,
Eu nasci brasileira,
filha da gloriosa terra
do Sabiá-Laranjeira,
E para este Brasil
nascido libertado
entrego o meu amor
sempre declarado
num novo poema.
Os peixes das nuvens
nascem de ovos escondidos
no fundo das amáveis lagoas,
São anjinhos que nadam
e que brotam sempre
quando as cheias retornam,
e na Terra escrevem os seus
gentis poemas do Céu que dão
as asas para a nossa imaginação.
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