Voltando ao Normal
Decidi dar um tempo de usar a palavra amor, decidi parar de escrever sobre esta droga, para o meu bem talvez. Viver ditando a tristeza me deixa mais triste. Talvez se eu começar a pensar positivamente, parar de falar sobre a dor, talvez ela vá embora e leve com ela todas as magoas do passado.
Coisa chata essa, não é mesmo? Estar sempre no mesmo lugar, vendo os mesmos olhares curiosos e insanos. Coisa chata e sem vida, quanta monotonia, quanta nostaugia, quanto tédio… Nada de novo aparece, nada de novo acontece… Como já era de se esperar, estamos aqui sentados esperando a vida passar.
Me vejo agora aqui, já acostumada com sua falta, dizendo bem baixinho a mim mesma : “desista criança, nada será como antes. Vista sua mascara saia e encare o mundo lá fora”.
Naquela manhã fria ela olhava para o céu e sorria, via que havia uma razão maior para ela estar ali de pé, olhando para aquele céu azul, com o vento em seu rosto, e essa razão maior era Deus.
Assim como a Lua é o satélite da Terra, o ódio tem seus próprios satélites. Suas altas expectativas, sua fé, e seu carinho por uma determinada pessoa estão todos interligados. Mas quando algum desses elementos sai de órbita ou retrógrado, pode se transformar em ódio.
Eu estava me perguntando… Você pode me deixar passar o resto da minha vida com você?
Sem você, minha vida não tem sabor. Você é como meu sal e açúcar. Você é meu óleo de gergelim.
Toda a vida da Terra se resume a minha pessoa, e meu coração é o único a pulsar nesse mundo despovoado.
Dúvida marcante é saber se vai valer a pena amar uma pessoa que você tanto quer, mas fica com um pé atrás pelas decepções que você acabou tendo que aguentar no passado.
