Voce me Deixou sem Folego
Entao percebi que era você a razão de todo o meu viver.
Reconstruindo em mim a esperança de saber que posso ser feliz.
Desejo a você que a paz aconteça, e a felicidade prevaleça, que os corações sejam regados pelo amor e que nos momentos de escuridão o sol nasça para iluminar o seu dia!
"Eu sou vários em um só. Para cada Maria, um José que ela merece", você me diz e eu penso "Ahh, Zé, se tu soubesse quantas Marias cabem em mim também..."
“Você jogou na pessoa errada;
Brincou com quem não devia;
Mentiu para quem acreditava;
Fez chorar aquela que sentia;
Beijou aquela que te amava;
Você fez tudo em uma pessoa que nem ao menos amava,
e a fez perder toda fé em que ela acreditava.”
Às vezes sinto que não sou boa
o suficiente para você. Que não sei
cuidar direito do que tenho só pra mim.
E quando você some por algum momento,
já acho que fiz algo errado.
Deixa eu decifrar seu coração, talvez
assim eu aprendo como se faz.
Passaram tantas pessoas erradas por mim,
que quando vem a pessoa certa, a errada
sou eu. Mas cadê você aqui pra me dizer
que isso não é verdade? Cadê você para
me dizer que sou eu que te transbordo?
Não quero me sentir sozinha novamente.
Porque quando você chegou, me tirou
dessa solidão, desse transe na alma.
Eu tava fechada para visitas, mas
você chegou tomando posse de tudo, e
foi impossível não resistir a essa proposta.
"Vamos fazer negócio? Você me dá seu coração
e você fica com o meu?"
Aceito.
Me liga quando o sorriso não tiver cabendo no rosto e você quiser compartilhar com alguém o riso e os lábios. Liga pra dizer que tá meio tarde e você não tem onde ficar e pergunta se pode cair lá em casa. Sempre tem espaço pra você mesmo que não haja espaço pra nós dois no mesmo lugar. Sempre tem um pouco de mim deixando você chegar pra me provar que a vida é maravilhosa, como você diz. Me liga, mesmo que seja pra me acordar. Eu juro que não fico bravo com a tua voz – e não fico mesmo. Me liga pra ficar em silêncio e cair em prantos soluçantes… É que o teu choro é mais gostoso que a chuva caindo lá fora e eu prefiro te ouvir falando dele a passar a noite sozinho.
Me liga mesmo que não for pra me pedir abrigo. Ou pra brigar comigo por não ter aparecido no seu aniversário. Eu costumo mandar os presentes por correio porque não ia aguentar ver aquele agradecimento sinceramente amigável brotando do seu rosto. Liga e eu te apresento um amigo. Alguém muito melhor que eu enquanto eu morro por dentro de ciúmes de você. Enquanto eu fico parado, numa mesa de bar, ouvindo os seus mundos colidirem. O meu mundo se destroça e você nem sabe disso. Nem sabe que toda a minha angústia é por conta dessa confusão toda que você provoca em mim. E eu continuo te apresentando a homens melhores, romances menores e sou sempre o último a ficar aqui por você. Dentro do carro. Sozinho. Ouvindo alguma balada numa estação de rádio que poderia ser a nossa se você não preferisse pronomes pessoais de terceira pessoa. Me liga pra eu me autossabotar mais um pouco e jogar você pra mais alguém que não seja eu. Porque eu gosto de ser triste – ou porque eu tenho um medo gigante de perder você ao admitir que sem você a casa é fria.
Me liga pra eu escrever alguma coisa. Num papel de pão mesmo. Ou num post-it da tua geladeira. Eu passo de manhã e levo geleia de morango e leite desnatado. Eu já tenho a chave que menos me importa mesmo. Liga e diz que vai embora. E que não vê a hora de se despedir. Me liga, mas não vem com beijo na testa. Não me interessa. Eu só queria você aqui. Vem um dia desses e diz que quer uma revolução na tua vida. E olha direito – porque eu acho que os seus óculos ficam sempre embaçados quando você tá comigo, e só isso explica o porquê de você não me ver. Podia ser eu e você nunca vai saber disso. Pra ti eu sou o porto seguro em cada estação. Até quando eu for embora. Sem nem dizer a hora. Sem nem dizer o porto e sem nem dizer que eu vou me afogar depois de algumas centenas de metros rasos longe de você. Me liga e pede – de verdade – pra cuidar de você. Com pressa. Sem essa de que você tem muito a perder se tirar os pés do chão comigo.
Me liga e me diz que eu sou o amor da tua vida. Que tu acordou hoje e percebeu que esse tempo todo sou eu ali do lado, mendigando amor e um pouco de atenção. Liga e diz que encontrou as fitas, os vídeos, os livros e tudo mais que eu te dei porque me lembravam você. Liga e diz que não tem mais briga, nem lamento, nem história nenhuma com eles que eu tenha que ouvir. Me liga pra dizer que passa aqui de manhã cedo e que vai me acordar com um beijo pra me espantar da solidão.
Tenho raiva de você, sabia?
Raiva porque o sentimento mais feio, aquele que durante toda a minha vida não consegui compreender o porquê das pessoas sentirem. Algo que jurei pra mim mesma nunca sentir! E hoje, como naquele tempo, tentei buscar uma justificativa pra aliviar esse sentimento.
Ri quando lembrei da minha filosofia: 'Ciúmes é sinônimo do não poder'. Ainda continuo achando este sentimento feio, desnecessário se exagerado. Porém reconheço que ele está em mim, seja em doses pequenas; ou exageradas. Uma coisa aprendi, o ciúmes nasce e cresce junto com o amor. Parece estranho uma coisa tão feia crescer junto com uma coisa tão linda como o amor. Bom mesmo é quando aceitamos isso e conseguimos ignorá-lo um pouco, deixá-lo de lado, pois na maioria das vezes ele só atrapalha. Voltando ao pensamento que tinha antes, pude concluir que só se entende este sentimento quem está amando, por isso antes eu abominava o ciúmes, eu realmente não sabia o que era amar.
As lágrimas regam as "sementes" do coração.
Você tem seus amigos com você, por isso é capaz de seguir em frente e viver!
Fico feliz que você não atende aos meus telefonemas. Fico feliz que você deixa minhas mensagens no vácuo, que você espia, não responde e apaga. Fico feliz com sua disposição em me destruir e não colar os nossos pedaços. Fico feliz com sua raiva contida, seus protestos secretos, suas exigências sempre misteriosas, sua atitude intransigente. Fico feliz com seu extremismo, seu isolamento, seu vestido preto e justo. Seu luto é lindo.
Fico feliz que você me evita, que você nem fala mais de mim, que cansou de sofrer. Fico feliz que você pode não me escolher, pode me rejeitar. Não suporto mesmo mendicância.
Fico feliz que você muda os trajetos para não esbarrar comigo. Fico feliz que você não escuta nossas músicas, arquivou nosso idioma, jogou fora nossos presentes, fotos e bilhetes. Fico feliz com a astúcia de sua ausência. Fico feliz que sou como uma encarnação antiga, que não estou em seu corpo. Fico feliz que não desperto nem saudade fria, nem saudade quente. Fico feliz que você não olha minhas páginas no Facebook, no instagram, que desapareceu a curiosidade da dor.
Fico feliz que você já passou de ser vítima do desespero para ser dona do seu desespero e manda e desmanda nas palavras e no silêncio. Fico feliz que você já voltou a sair, a beber, a contar piadas, a conversar com os amigos. Fico feliz que você pode me ocultar no jardim de sua memória, sem cruz e sinal de pedras. Fico feliz que você pode fingir que nada aconteceu, fugir do que aconteceu. Fico feliz com sua resistência, sua força de vontade. Fico feliz que está resolvida e não acredita em mim. Fico feliz com sua estabilidade imediata, sua defesa articulada e coesa. Fico feliz com seu equilíbrio na tempestade, segurando o desaforo, o guarda-chuva e o rosto ao mesmo tempo. Fico feliz que abandonou as lágrimas, o nariz escorrendo, os ouvidos tremendo. Fico feliz que recolheu as roupas de sua tristeza.
Fico feliz que se tornou decidida a ponto de me evitar, a ponto de me recusar, a ponto de me esnobar. Fico feliz que você optou por seguir sua intuição, por concordar com suas premonições, por não se submeter a ser menor do que esperava no amor. Sem metades, sem mentiras, sem meias-promessas. Fico imensamente feliz que você me nega, que você me esnoba. Fico tão orgulhoso do que o nosso relacionamento nos ensinou.
Você está pronta para mim. Necessito de oposição. Necessito de alguém que me desafie. Necessito realmente de uma mulher forte ao meu lado.
“PREVENIR é um ato de AMOR...
com você, com seu corpo e com todos que te amam”
(Priscilla Rodighiero)
As travessuras de um olhar
A cada vez que você passar
Cumplicidade a se notar
E uma saudade a se formar
Sempre fica uma vontade no ar
Um clima de chega pra cá
Sorriso maroto a se dissipar
Ao te ver a passos mansos se afastar
Sempre vira a cabeça sem pressa
A sacudir os cabelos como a dizer
É cúmplice esse querer
Mas fiquemos na promessa.
Não se trata do que você fez
Trata-se do que você está fazendo
Trata-se de onde você irá
Não importa onde você já esteve
Vamos lá!