Voce foi o meu Momento Inesquecivel Amor
Por que foi feito com todo sentimento, o jantar preparado pela pessoa amada é sempre o melhor do mundo! (Mesmo que o arroz tenha empapado, que o frango tenha queimado e que a cozinha quase tenha ido pelos ares!)
"... porque o que quase foi não pode atrapalhar o que ainda pode ser.
(...) E de escolhas e de perdas é feita a nossa história. Não há nada que se possa fazer a não ser carregar por um tempo um peso sufocante de impotência: eu escolhi que aquele fosse o último abraço.
Agora é outra que se perde em ombros tão largos, tomara que ela não se perca tanto ao ponto de um dia não enxergar o quanto aquele abraço é o lado bom da vida.
(...) Aquele abraço era o lado bom da vida, mas para valorizá-lo eu precisava viver. E que irônico: pra viver eu precisava perdê-lo.
(...) Mas a realidade é que não gostamos desses tipos de filme fraco com final feliz, gostamos dos europeus "cult" onde na maioria das vezes as pessoas sofrem e perdem, assim como aconteceu com a gente."
...foi difícil enterrar tantos mortos e tantas rotinas, mas está sendo muito fácil viver dentro de mim.
Canção final
Oh! se te amei, e quanto!
Mas não foi tanto assim.
Até os deuses claudicam
em nugas de aritmética.
Meço o passado com régua
de exagerar as distâncias.
Tudo tão triste, e o mais triste
é não ter tristeza alguma.
É não venerar os códigos
de acasalar e sofrer.
É viver tempo de sobra
sem que me sobre miragem.
Agora vou-me. Ou me vão?
Ou é vão ir ou não ir?
Oh! se te amei, e quanto,
quer dizer, nem tanto assim.
Mar Absoluto
Foi desde sempre o mar,
E multidões passadas me empurravam
como o barco esquecido.
Agora recordo que falavam
da revolta dos ventos,
de linhos, de cordas, de ferros,
de sereias dadas à costa.
E o rosto de meus avós estava caído
pelos mares do Oriente, com seus corais e pérolas,
e pelos mares do Norte, duros de gelo.
Então, é comigo que falam,
sou eu que devo ir.
Porque não há ninguém,
tão decidido a amar e a obedecer a seus mortos.
E tenho de procurar meus tios remotos afogados.
Tenho de levar-lhes redes de rezas,
campos convertidos em velas,
barcas sobrenaturais
com peixes mensageiros
e cantos náuticos.
E fico tonta.
acordada de repente nas praias tumultuosas.
E apressam-me, e não me deixam sequer mirar a rosa-dos-ventos.
"Para adiante! Pelo mar largo!
Livrando o corpo da lição da areia!
Ao mar! - Disciplina humana para a empresa da vida!"
Meu sangue entende-se com essas vozes poderosas.
A solidez da terra, monótona,
parece-mos fraca ilusão.
Queremos a ilusão grande do mar,
multiplicada em suas malhas de perigo.
Queremos a sua solidão robusta,
uma solidão para todos os lados,
uma ausência humana que se opõe ao mesquinho formigar do mundo,
e faz o tempo inteiriço, livre das lutas de cada dia.
O alento heróico do mar tem seu pólo secreto,
que os homens sentem, seduzidos e medrosos.
O mar é só mar, desprovido de apegos,
matando-se e recuperando-se,
correndo como um touro azul por sua própria sombra,
e arremetendo com bravura contra ninguém,
e sendo depois a pura sombra de si mesmo,
por si mesmo vencido. É o seu grande exercício.
Não precisa do destino fixo da terra,
ele que, ao mesmo tempo,
é o dançarino e a sua dança.
Tem um reino de metamorfose, para experiência:
seu corpo é o seu próprio jogo,
e sua eternidade lúdica
não apenas gratuita: mas perfeita.
Baralha seus altos contrastes:
cavalo, épico, anêmona suave,
entrega-se todos, despreza ritmo
jardins, estrelas, caudas, antenas, olhos, mas é desfolhado,
cego, nu, dono apenas de si,
da sua terminante grandeza despojada.
Não se esquece que é água, ao desdobrar suas visões:
água de todas as possibilidades,
mas sem fraqueza nenhuma.
E assim como água fala-me.
Atira-me búzios, como lembranças de sua voz,
e estrelas eriçadas, como convite ao meu destino.
Não me chama para que siga por cima dele,
nem por dentro de si:
mas para que me converta nele mesmo. É o seu máximo dom.
Não me quer arrastar como meus tios outrora,
nem lentamente conduzida.
como meus avós, de serenos olhos certeiros.
Aceita-me apenas convertida em sua natureza:
plástica, fluida, disponível,
igual a ele, em constante solilóquio,
sem exigências de princípio e fim,
desprendida de terra e céu.
E eu, que viera cautelosa,
por procurar gente passada,
suspeito que me enganei,
que há outras ordens, que não foram ouvidas;
que uma outra boca falava: não somente a de antigos mortos,
e o mar a que me mandam não é apenas este mar.
Não é apenas este mar que reboa nas minhas vidraças,
mas outro, que se parece com ele
como se parecem os vultos dos sonhos dormidos.
E entre água e estrela estudo a solidão.
E recordo minha herança de cordas e âncoras,
e encontro tudo sobre-humano.
E este mar visível levanta para mim
uma face espantosa.
E retrai-se, ao dizer-me o que preciso.
E é logo uma pequena concha fervilhante,
nódoa líquida e instável,
célula azul sumindo-se
no reino de um outro mar:
ah! do Mar Absoluto.
E foi tão bom constatar que não me atinge mais. Não me entristece, não me aborrece, não me tira o sono.
Tenho os meus ideais o meu modo de pensar e os meus planos, embora ainda me falte a capacidade de traduzir tudo isto em palavras.
Oh, meu Deus, é impossível! Eu não posso viver sem a minha vida! Eu não posso viver sem a minha alma!
Eu não gosto de conto-de-fadas, meu negócio é realidade.
Ainda Amo Você
Preciso seguir o meu caminho, mesmo não podendo esquecer que você foi minha melhor aventura e que há anos se tornou louca saudade.
Eu preciso partir, mesmo sabendo que em cada esquina dessa estrada eu vou me esbarrar em você, seja numa canção, numa poesia ou quando de repente por um instante eu me ver feliz.
Preciso ir agora, mas você estará em mim em cada lágrima que rolar, em cada sorriso que pintar, em cada primavera que acontecer.
Estou indo embora mas vou levar seu calor, pra no inverno não morrer de solidão, preciso ainda levar o seu sorriso pra acalmar a minha dor, pois sem você a dor é a única coisa certa em mim.
Não pretendo me despedir, mas vou te deixar meu coração, embora há tempos ele não me pertence.
Vou indo agora, aqui já não existe vida para mim, você se fez minha vida e agora não me deixa viver.
Vou seguindo, sem olhar pra trás, a vontade de voltar estará me seguindo e a qualquer momento ela pode me alcançar.
O momento é esse, é chegada a hora de confessar-te que não pretendo nunca mais voltar.
Basta que você me estenda a mão, que mate a saudade que sinto dos seus beijos, ou que mesmo sem palavras me revele seu amor e nesse mesmo instante eu estarei contigo.
Mas enquanto você não vem, continuo seguindo meu caminho, levando comigo toda essa bagagem de lembranças, sem nunca hesitar em dizer:
Você é o melhor de mim, ainda amo você.
Pode partir meu coração mil vezes se desejar, sempre foi seu para fazer o que quiser. Amarei você até meu último suspiro, não quero morrer sem que você saiba disso.
Até que foi bom você ter partido o meu coração. Agora não posso mais fazer a bobagem, de entregar ele inteiro pra alguém de novo.
Para mim, foi como se você fosse uma espécie de demônio, conjurado de meu inferno pessoal para me arruinar.
Não sou nada, não tenho nada, mas foi pela simplicidade do meu nada que te ofereci tudo e você não quis.
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