Voce a Luz do meu Viver
PRESENÇA
Estar perto nem sempre é estar presente.
Há quem esteja tão perto, mas, mesmo assim, continua ausente.
Estar perto nem sempre é estar presente.
A distância não se mede em quilômetros, para quem ama verdadeiramente.
É possível estar tão distante e, mesmo assim, tão presente.
Estar perto nem sempre é estar presente.
Presença... é um sentimento diferente, que não se mede em palavras.
Compreende quem vive o que sente.
Estar perto nem sempre é estar presente.
Há quem se diga tão próximo, mas se mostra tão indiferente.
Estar perto nem sempre é estar presente.
A presença ultrapassa a distância que se sente,
pois, mesmo distante, há um abraço quente.
Estar perto nem sempre é estar presente
EXISTÊNCIA
De quem somos?
Nos colocamos a perguntar.
Não somos do mundo, nem daqueles que nos rodeiam e nos amam.
Somos d’Aquele que, para o Seu propósito, nos fez; designou nosso trabalho e o tempo que teríamos para concluí-lo.
Ao concluirmos… precisamos nos despedir.
Mesmo que cause dor, não somos donos de nossa existência; somos servos cumprindo um propósito em uma curta vivência.
Mas… por que choras?
Minha obra apenas terminou…
Quando completares a tua, nos veremos novamente, junto ao Autor da vida, que um dia aqui nos enviou.
Fui… até breve. ❤️❤️❤️
Te esperarei lá, com um grande sorriso e com aquele abraço que, por “segundos”, foi interrompido aqui.
Cícero Marcos
Quando o Ser se Torna Silêncio
Chega um ponto em que o barulho do mundo já não faz sentido.
Tudo começa a soar igual, pesado, distante.
Então vem o cansaço, e junto dele a vontade de parar, respirar e simplesmente existir por um instante sem ter que provar nada.
É nessa pausa que algo em nós desperta.
Não é um pensamento novo, é uma lembrança antiga — a de que estar vivo é, antes de tudo, sentir.
Quando o som lá fora se apaga, a gente começa a ouvir o que sempre esteve dentro.
Sem pressa, sem pressão, as coisas se ajeitam.
A vida mostra que o que realmente importa nunca esteve perdido, só coberto pelo ruído das urgências que criamos.
O poder que ignora limites termina por destruir quem o usa.
O saber que se recusa a duvidar acaba se fechando em si mesmo.
E o amor que quer prender o outro se transforma em controle.
Nada que nasce do medo dura.
O que é leve atravessa o tempo, o que é sincero permanece.
A sabedoria não chega por esforço, ela aparece quando paramos de lutar contra a vida.
Ela vem no silêncio, quando o coração entende o que a razão não alcança.
Não é algo que se aprende, é algo que se reconhece — um saber que já estava ali, esperando calma para se revelar.
Às vezes, tudo desaba.
E a gente acha que acabou.
Mas não acabou.
Foi só o jeito da vida mostrar que há outro caminho.
O caos não vem punir, vem mudar o rumo.
A queda não é derrota, é movimento.
A gente vive entre o sentir e o compreender.
Entre o que o mundo mostra e o que o coração traduz.
Quando o olhar se acalma, o mundo muda de cor.
Quando o gesto é honesto, o tempo parece mais gentil.
Ser forte não é resistir a tudo, é saber entender quando é hora de soltar.
E quem continua bom mesmo depois de se ferir já entendeu o que é amar de verdade.
Não é preciso prometer nada nem planejar demais.
O agora basta.
Quem está inteiro no presente não teme o que vem.
Porque tudo o que muda, muda para ensinar.
O futuro não depende de crença, depende de consciência.
De gente que saiba ouvir antes de reagir, sentir antes de julgar, viver antes de explicar.
Quando o ser se torna simples, o mundo fica mais claro.
Nada precisa ser vencido quando é compreendido.
Tudo o que buscavas sempre esteve aí,
esperando o momento em que parasses de correr.
A sabedoria não é conquista, é retorno.
E o silêncio — esse mesmo que agora te abraça —
é o lugar de onde nunca saíste.
PRESENÇA ADVAITA
A travessia do ser que deixa de lutar contra si
A cidade ainda não dormiu.
O ar tem cheiro de chuva e café esquecido.
Há buzinas, passos apressados, vozes cansadas atravessando a noite.
Aqui dentro, a casa fecha as pálpebras e o corpo desaperta os ombros.
A respiração desacelera, como se o tempo, por um instante, perdesse a pressa.
Não é iluminação, é pausa.
Não é milagre, é o cansaço que aprende a sentar.
No intervalo entre o que se esgota e o que começa, algo desperta.
É mais sopro que ideia, mais pele que palavra.
Viver é sentir.
Sentir é o único gesto que não mente.
É quando você acontece.
Não chega, se revela.
Nada em você exige lugar, mas tudo muda à sua volta.
O ar fica mais leve, as sombras perdem pressa.
O silêncio ao seu lado tem temperatura.
Parece uma mesa posta no meio da alma.
Você toca o lugar em mim que sempre esperou,
e algo, enfim, consente.
Ainda com medo, eu consinto.
Não há urgência, há respeito.
A ternura não anuncia sua entrada,
ela simplesmente chega e fica.
O medo, visto de perto, se torna pequeno.
A dúvida, cansada, adormece na varanda do peito.
O que antes era abismo agora é chão molhado,
com marcas de quem passou e ficou.
O ser é o campo onde o medo e o amor se escutam.
Ali, o humano e o eterno se olham sem querer vencer.
Quando há escuta, o silêncio deixa de ser muro e vira ponte.
Antes da calma houve deserto.
Antes da ternura, ferida.
Já temi o que mais amava,
já fugi do que me curaria.
Até que o orgulho se desfez,
e a suavidade entrou pela fresta da noite.
Nem tudo em mim é paz.
Ainda há grito guardado,
e o eco às vezes volta sem aviso.
Mas ele já não fere, apenas me devolve à carne.
O amor que prende é medo disfarçado de zelo.
O amor que acolhe tem mãos abertas e chão firme.
Nele, dois seres se olham sem truques.
Ambos feridos, ambos atentos.
Sabem que o outro teme, e ainda assim permanecem.
Eu tropeço.
Duvido.
Às vezes quero trancar a porta e esquecer o mundo.
Mas é a dúvida que me devolve à fé,
essa fé pequena, feita de respiração e paciência.
Só quem sente profundamente aceita não entender tudo.
Com você, o tempo não desaparece, ele respira.
A casa continua casa, o mundo continua áspero.
Há contas, filas, injustiças e gente que carrega o dia nas costas.
Mesmo assim, algo em nós encontra um ritmo bom,
um espaço simples onde a ternura sobrevive.
Não busco eternidade, busco verdade.
Prefiro o instante vivido à promessa que não cumpre calor.
O que é real não morre, apenas muda de rosto.
A presença é o milagre discreto que sustenta o mundo enquanto ninguém vê.
Não há promessa, há encontro.
Não há destino, há travessia.
Você não chega, acontece,
como chuva breve em tarde quente,
lavando o pó do que restou.
A plenitude não está em domar os sentimentos,
mas em atravessá-los inteiros.
Quando compreendo o medo, o amor deixa de ser fuga
e vira casa com portas que abrem por dentro.
Nem tudo que acalma cura.
O silêncio também corta,
mas é corte que limpa,
como mar depois da tempestade.
Às vezes a luz arde antes de iluminar.
Às vezes o amor desmonta o que eu usava para me proteger.
Se o tempo nos afastar, a presença não parte.
O sentir muda de tom, como maré que recua
só para lembrar que voltará.
Você é travessia,
o agora entre duas incertezas,
a prova de que o amor pode existir sem fazer barulho.
Se o silêncio for tudo o que restar,
ainda assim haverá amor.
O que é verdadeiro não precisa ser dito.
O toque fica mesmo quando a mão já se foi.
A lembrança não pede voz,
a pele ainda sabe o caminho.
Ser forte não é erguer muralhas,
é continuar sensível quando o mundo pede dureza.
É olhar o outro e ver o mesmo espanto,
a mesma fome de não ferir.
Escolho te sentir.
Não para possuir, mas para reconhecer.
Não para vencer, mas para ser verdadeiro.
Se o sentir trouxer dúvida, que venha.
Que confunda e console.
Que assuste e cure.
Que desfaça o chão só para mostrar o céu que sempre esteve ali.
Entre nós talvez não haja nome,
e tudo bem.
O real prefere ser vivido a ser explicado.
O amor que nasce quieto é o que mais permanece.
Ele não disputa palco, respira.
É o som do ser se reconhecendo no outro.
Quando o ser se torna simples, o medo aprende a ouvir.
Nada precisa ser vencido quando é compreendido.
A sabedoria não nasce da força,
mas da entrega.
Do instante em que o ser para de fugir de si
e percebe que nunca houve vazio,
apenas verdade esperando espaço.
A cidade enfim silencia.
Uma janela apaga, outra acende.
O ar cheira a terra molhada.
E no reflexo do vidro, eu me reconheço.
O silêncio me olha,
e nele eu ainda vejo.
“A motivação não nasce do grito, mas do instante em que o cansaço e o desejo se olham e a alma decide continuar viva.”
M. Arawak
Muitas vezes certas mudanças são bastante difíceis de aceitar. É difícil perceber que tudo aquilo que você sonhou parece ter sido quebrado. É difícil poder acreditar que será possível construir tudo novamente, mas com uma direção totalmente diferente.
Sei muito bem o quanto é difícil enxergar coisas boas em meio a tantas mudanças inesperadas, mas para Deus toda essa mudança é necessária e importante para que Ele trabalhe a nosso favor. É doloroso olhar à nossa volta, lembrar do quanto corremos rumo aos nossos sonhos e sentir como se o vento estivesse levado tudo embora.
Uma mudança é um processo complicado, não é algo simples. É um processo de organização, determinação e coragem. Em algumas circunstâncias é dolorosa ou traumática.
Nossa vida não está imune às certas modificações, pois o ciclo da vida é realizado por diversas transformações. Às vezes temos medo da mudança porque não é fácil aceitar e mudar nossos hábitos e costumes.
Quando mudamos de casa, bairro, cidade ou até mesmo de família sentimos o impacto da adaptação.
A mudança parte de querer aceitar o porvir, largando os medos e os anseios. É necessário acreditar na esperança de dias melhores. Em certos casos, vivemos em uma vida a qual Deus nos convida a mudar. Ele sabe o melhor para cada um dos seus filhos. Quando acreditamos e recebemos a Cristo como Senhor e Salvador, aos poucos o processo de mudança é fixado em nossa vida e aprendemos a nos equilibrar de acordo com a vontade do Espírito Santo de Deus.
O que importa agora é pedir que Deus seja a nossa direção e que Ele nos faça aceitar a perfeita vontade do seu coração.
Mudar às vezes é necessário, mas uma realidade que nunca muda é o amor e a justiça de Deus que está sobre cada um de nós. O que Ele é ontem e é hoje, Ele é eternamente.
Nada é tão cansativo que a espera, isso pode gerar angústia e ansiedade. Passam horas, dias ou até mesmo anos e não conseguimos segurar o tempo. Às vezes o sofrimento atinge o nosso ser quando vemos o “tic tac” batendo e nada mudando em nossa vida. Deus quer que confiemos Nele, que confiemos em sua Palavra e em suas promessas.
Quando confiamos e temos fé no tempo do Senhor, aprendemos a esperar, amadurecemos, ganhamos experiências e recebemos a esperança de que a benção está a caminho. Quem nunca ouviu “espere no tempo do Senhor”? Pode até parecer algo clichê, mas é algo poderoso e verdadeiro. Devemos esperar no bom tempo de Deus, pois Ele tem preparado maravilhas para nós. No momento certo desfrutaremos das bênçãos de sua bondade.
Como é difícil confiar no tempo de Deus… Quando Ele nos faz uma promessa, ficamos alegres e confiantes no momento, mas às vezes com o decorrer do tempo passamos a nos cansar de esperar as coisas se realizarem. Muitas vezes nos esquecemos que o Senhor é fiel e verdadeiro em suas palavras. Muitas vezes nos sentimos preocupados porque não enxergamos as coisas acontecerem.
Às vezes nos esquecemos que Deus sabe exatamente qual é o tempo certo de cumprir tudo o que nos disse. Ele deseja que nós mantenhamos a nossa fé firmada Nele. Que possamos aprender a confiar e descansar Nele, pois no momento certo Deus chega com aquele presente maravilhoso para cada um de nós.
Foi percorrendo o deserto que encontrei minha verdadeira força e acredite, ela não vem de mim, vem dEle.
" É preciso perder para aprender a ganhar. Aqueles que somente ganham - ou somente ganhando querem viver - não sabertrão como portar-se nem como suportar-se, tempouco como encontrar suporte para os cortes que as perdas fazem acontecer".
" Quando buscamos adaptar o mundo e as pessoas aos nossos padrões pessoais de realidade e verdade, sem estarmos alinhados com uma postura humilde, corremos o risco de cometer grandes equívocos. (...) As diferenças são um recurso divino, capazes de enriquecer a experiência do ser espiritual em direção à plenitude."
A forma perfeita, de desvendar um mistério ou algo oculto. É arriscar sua própria pele, mas assegure-se de sempre estar com uma opção de fuga.
Mas o homem é como certas aves domésticas, que podem estar presas em galinheiro ou viveiros enormes, mas forçam sempre as portas e, encontrando saída, mesmo para um mundo menor e absolutamente ignoto, tem por desejo único fugir, escapar.
A mente, sempre foi e será a união entre a carne e o espirito. União essa que deve ser sempre protegida como a vida.
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