Voce a Luz do meu Viver
O maior erro do ser humano é a omissão, quem não se importa contribui para o crescimento do ódio, do preconceito e da injustiça. Eu me preocupo, denuncio e culpo, os que ignoram o crime social.
O Brasil precisa de uma revolução de cidadania, à maneira da revolução francesa, uma revolução das mulheres, já que não existem homens nos três poderes nem nas forças armadas, uma revolução do povo sem lei, uma revolução da moral republicana contra a anarquia institucional!
Nietzsche.
Um barco segue rumo ao norte
com sorte chegará ao sul
esta é a sina do errante
navegante, que não calcula
...... a força e a direção do vento
que não ouve a voz do silêncio,
este barco sou eu e tu....
Entre o Céu e o Inferno
Caso existisse céu ou inferno para o poeta
como seria sua chegada em ambos?
Depois de ser dispensado pelo secretário do diabo, o poeta foi ao céu.
No céu, um secretário de Deus lhe perguntou:
- Então o que foste na terra?
- Fui poeta, não fiz muita coisa. Apenas alguns poemas, amei algumas mulheres, bebi um bocado, mas nunca fui escravo de homens nem de Deus. Nunca roubei, nem feri um semelhante, mas não sou bom o bastante para merecer o céu, por isso fui primeiro ao inferno, contudo o diabo desprezou-me.
O Secretário de Deus, ponderou todo assunto e mandou que o poeta aguardasse um instante, pois iria consultar uma entidade superior, para saber se aceitaria ou não o poeta.
Voltando da consulta ao seu chefe imediato, o secretário perguntou:
- Então poeta,o que veio fazer no céu se nunca rezou para Deus nem para um dos seus santos?
- Não sei exatamente o que procuro no céu, devo ter me equivocado, o céu não me parece ser um bom lugar para se fazer poesia. Contudo, eu estava à toa por ir, portanto quis conhecer como vivem as pessoas no céu e no inferno.
- Entre todos que aqui estão, não se encontrar sequer um poeta do teu nível, aqui não é lugar para céticos, devo lhe dizer que também não será aceito entre nós.
o poeta deu meia volta, se retirou do recinto sagrado, da porta do céu, mas quando ia se afastando, ouvi uma voz lhe gritar pelo nome:
- Poeta, poeta, venha comigo, vou lhe mostra uma terceira opção, um lugar feito apenas para receber os poetas, um lugar entre o céu e o inferno, entre o bem e o mal.
O poeta seguiu a voz, depois sumiu num vendaval que passava todos os dias para recolher os poetas que eram dispensados por Deus e pelo diabo.
Evan do Carmo
às 18h do dia 29/05/2016
O que é justo neste mundo?
Não há justiça no céu nem na terra, a justiça reside no coração do homem, quando este a contempla como a base única e inquestionável de sua verdade como ser mortal, contudo, ainda assim, sendo semelhança de Deus.
Todavia, por não conhecer sua real origem o homem sofre e pratica injustiça, por isso o mundo parece injusto aos seus olhos, mas há uma verdade absoluta que nenhum ato humano pode alterar: o amor, a resignação da alma, por meio do sofrimento, e das experiências vividas, fazem com que ele cresça e se defina como partícula cósmica divina.
O homem é um deus, e como tal deve viver, suportar as provas da carne e atingir os dons do espírito.
O amor ao próximo deve ser nossa meta diária e terna, eis o mais difícil requisito para se ter felicidade, não se trata de lei ou obrigação, isto só será possível quando suplantarmos a vaidade egocêntrica que nos afasta de Deus. Só assim nos aproximaremos de verdade dos nossos irmãos.
Questão de lógica simples, para deslindar a metafísica: Ou a razão transcende a carne frágil e mortal ou não. Sendo imortal, o é independente de ação do homem consciente ou inconsciente. Não sendo não terá o homem condições de alterar este fato. Portanto, resta o benefício da dúvida para os céticos e a fé para os crédulos...
A poesia é a música do silêncio
e a beleza é o espírito da razão
a mulher é uma flor no paraíso
por quem Deus, em profundo regozijo,
se encanta e se confunde com Adão
Sou poeta-escritor, entre os meus melhores livros de prosa destaco o Moralista e Ensaio sobre a loucura, são livros que desconstroem ilusões, não são confortos para almas deprimidas.
Edito revistas e jornais há muitos anos, sempre com o foco na divulgação de autores nacionais, sou editor, realizo projetos não sou vendedor de sonhos. Sem nenhuma alusão a Augusto Cury é claro, pois como escritor Augusto é um ótimo psicanalista.
Suas tesses são superficiais, mas são importantes para literatura médica, como tratamento psicológico, mas como literatura são tão ruins como as de Paulo Coelho.
Não é à toa que ambos vivem discutindo quem é melhor ilusionista, quem vende mais livros, coisas desta natureza.
PALAVRAS : A TEORIA DE TUDO
Como o homem pode pensar por si próprio, se tudo que sabemos se acumula a partir da data da escrita, algo em torno de 4 mil anos ou menos?
A luz do entendimento se acendeu depois que o espírito da consciência se materializou, quando o verbo se fez letra e a letra palavra, então a palavra se fez discurso, e o discurso registrou eventos, ideias, sonhos e lendas.
Nada que temos nos pertence de fato, somos como crianças copiando os gestos, costumes e manias dos seus pais. No que tange às crenças, nós os ocidentais somos todos cristãos em essência, mesmo os que negam a Deus.
Há milênios o homem almeja um encontro com o divino, por isso criou doutrinas, aperfeiçoou rituais tribais, criou e desenvolveu a ciência para buscar respostas lógicas e conscientes sobre a revelação do inacessível, do sagrado, mas nada pode constatar além da teoria das cordas e dos buracos de minhocas de Einstein. E neste contexto Deus está tão longe dos homens como está a possibilidade destas teorias se tornarem realidades observáveis e praticadas.
Todo enigma ainda continua intacto, inalterado há milhares de anos de consciência e evolução científica, tudo reside no buraco negro da dúvida. Contudo, o caminho para se saber algo além de palavras e retóricas verbais ainda é camuflado pelo véu da morte, e neste contexto de curiosidade humana ninguém se apresenta como voluntário.
Esta descoberta não será possível aos homens atuais, pelo fato de homem algum ter condições morais e espirituais para tal progresso, pois a arrogância dos que sabem sobre esta pequena evolução escrita, sobre todas as histórias registradas pela humanidade tem lhes causado em vez de progresso regressão, o domínio da palavra e da escrita fez com que alguns homens se tornassem como deuses ou igual a Deus, postulando sobre a matéria já existente, dissertando sobre eventuais teorias que jamais poderão provar.
Homens são grãos de areia cósmica que aprenderam a formular palavras, palavras que formam discursos, discursos que formam ideologias, ideologias que formam partidos e nações, nações que produzem exércitos e governos, exércitos que produzem as guerras, governos que implantam o medo e a opressão, o domínio e a supremacia da injustiça.
ESCREVER, OFÍCIO SAGRADO QUE REQUER RESPONSABILIDADE
Escrever é um ofício de artesão, a prática é que aperfeiçoa o texto e a obra final, portanto, por fazer deste ato um exercício diário, não raro cometemos equívocos; às vezes por falta de experiência no manuseio da palavra, em outras por descuido ou falta de compromisso ou concentração.
“Deve-se escrever da mesma maneira com que as lavadeiras lá de Alagoas fazem em seu ofício. Elas começam com uma primeira lavada, molham a roupa suja na beira da lagoa ou do riacho, torcem o pano, molham-no novamente, voltam a torcer. Colocam o anil, ensaboam e torcem uma, duas vezes. Depois enxáguam, dão mais uma molhada, agora jogando água com a mão. Batem o pano na laje ou na pedra limpa, e dão mais uma torcida e mais outra, torcem até não pingar do pano uma só gota. Somente depois de feito tudo isso é que elas dependuram a roupa lavada na corda ou no varal, para secar. Pois quem se mete a escrever devia fazer a mesma coisa. A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer.”
Graciliano Ramos sobre o ato de escrever
Linhas Tortas (1962)
Desta forma penso que ao escrever, todos nós abraçamos uma grande responsabilidade, seja no ato de comunicar, instruir ou entreter. Devemos buscar a cada dia resolver questões complexas relacionadas com a nossa língua, procurar desvendar alguns mistérios que são desconhecidos do senso comum e de pessoas que não têm como hábito o sagrado ofício da escritura.
Portanto, se houver dúvidas quanto a uma sentença, sobre um verbo e sua temporalidade, ou ainda sobre a bendita crase: por exemplo: se em " ofereço a Deus" usamos crase. Se há dúvida é porque não dominamos o assunto perfeitamente, busque as respostas antes de publicar.
Isto que escrevo não é um desincentivo ao ato de escrever, é, ao contrário, um incentivo para que mais pessoas atinjam a excelência em se comunicar através da palavra escrita.
"A menos que te tornes outra vez criança não poderás entender os mistérios de Deus"
Uma paráfrase da essência espiritual do Cristo, ao crescer, segundo Rousseau, nos tornamos maus, nos afastamos da bondade nata da qual fomos dotados por Deus ao nascer.
A humildade de uma criança, seu encanto com a vida e com as coisas simples, sua capacidade de perdoar, tudo isto se perde com o tempo, então nos embrutecemos com a convivência diária com a estupidez do mundo e com a injustiça praticada pelo homem em nossa volta. Então para voltar ao estado de divindade e inocência requer aproximação de Deus, isto pode ser feito de modo prático por meio de uma de religião sem hipocrisia.
Todavia, há uma maneira exemplar para se conseguir este milagre: Se aproxime das crianças, sendo pai, avô, tio ou professor, imite sua conduta, pratique a humildade e aprenda a dar sem interesse, aceite as normas da vida, sobretudo da justiça de Deus, observando o nascer e morrer, as transformações dos seres vivos que compreendem toda a natureza de Deus. Seja criança outras vez.
O SAMBA NÃO PODE MORRER,
Eu faço samba noite a dentro
Não perco tempo
Espero raiar o samba
Já fui um bamba
Na ladeira da Rocinha
A letra é minha,
Só me falta a melodia.
O samba se harmoniza
Mas não morre
Quem me socorre
É a poesia
Se alguém perguntar por mim
Diz que subi o morro
Pra cantar com o meu povo
Um samba novo, pra lançar no carnaval.
Do fundo do quintal
Escuto a voz de um coral
A me dizer, que o samba não pode morrer.
Que ele precisa renascer.
Que é preciso ver de novo
A alegria deste povo
Na Estácio, na mangueira.
Na ladeira da Rocinha
Já fui um bamba, hoje o samba
É quem dita a minha vida.
Na ladeira da Rocinha
Subi o morro para cantar
Junto com povo
Para aprender um samba novo
Para lançar no carnaval.
OUTRORA TIVE MEDO DA GUERRA
Outrora tive medo da guerra
Pois lia nos livros, via nos filmes. Quão desesperador era fazer parte dela, fosse como vítima ou agressor.
A guerra é o último estágio da bestialidade humana, conclusão de que o embrutecimento não é animal e sim humano.
Animais não jogam bombas letais sobre os filhos dos seus irmãos.
A guerra é obra prima do espírito egoísta, que faz morada
na consciência dos homens.
Outrora tive pavor da guerra, contudo sempre achei que não veria, com mesmos próprios olhos seu avanço sobre os inocentes..
Cheguei a duvidar dos livros e dos filmes, onde ela me parece tão cruel e desnecessária.
A guerra, às vezes até parece poética, quando os heróis nos conquistam com discurso de bravura e nacionalismo.
Mas a guerra existe fora dos livros e dos filmes, hoje vejo em alta definição sua força e realismo, sua estupidez sobre as crianças da Ucrânia.
A guerra é real, ela acorda pais e mães para fugirem dos ataques noturnos, a guerra é hoje nosso maior enredo de uma epopéia trágica e realista .
Evan do Carmo
Qual o motivo da guerra?
Senhor, me ajude a entender
Se a vida é tudo que temos
Por quê muitos precisam morrer?
Ao nascer nos tornamos iguais
Numa luta comum pra viver.
Imitamos a vida do pais
Que esperam da vida colher.
Ver crescer as crianças saudáveis.
Ver o mundo se desenvolver.
Trabalhando em busca da paz
Todos querem o amor entender.
Não entendo senhor a razão
Pela qual se destrói a esperança, nem porque se agride um irmão.
Se somos todos iguais nesta vida.
Triste vida.
Não existe amor sem perdão.
Evan do Carmo
ELA FINGIA
Ela fingia entender o que eu dizia
Ela fingia saber o que não sabia
Enquanto eu tentava explicar
Enquanto eu tentava explicar
Sobre o caos deste mundo
Sobre a falta de amor
Sobre a busca da paz
Sobre o inferno e a dor
Na sua ilusão panteísta
Não havia lugar pra razão
Tudo é culpa de Deus
O sofrer redenção
Mas ela sempre aceitou minha fantasia.
Ela sequer perguntou sobre a minha ironia
De me achar tão sabido
E o sentido da vida não ter entendido
Que segundo ela era viver
Bem distraído.
Que segundo ela esquecer o mal sofrido
Enquanto eu tentava explicar
Enquanto eu tentava explicar
A filologia, a antropologia
A democracia, Voltaire e Platão.
Ela nada sabia de astrologia
Nem de poesia, Pessoa ou Drummond.
Mas ela sempre aceitou minha fantasia
Ela sequer perguntou sobre a minha ironia
De me achar tão sabido
E o sentido da vida não ter entendido
Que segundo ela era viver
Bem distraído
Que segundo ela esquecer o mal sofrido.
Em todos os caminhos
há pedras e espinhos
em outroshá rios e montanhas
mas o caminho do poeta
é cimentado sobre
cobras e aranhas.
A MUSA
A musa sempre abusa
da erudição,
ao descrever ao poeta,
um poema ou canção.
Vai alem do que pretende
do que espera a emoção,
ela diz de forma clara
que deseja ser razão.
Mas o poeta iludido
se trai por contradição,
pensa que ama poesia
quando ao certo o que queria
era fugir da perdição,
Ser escravo da beleza,
mas seu ato de nobreza
dispensa a resolução,
escreve o que não entende,
muito menos compreende
de onde vem a inspiração.
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