Voar como um Passaro Ate seu Coracao
Não mentir para si mesmo
que nutre a expectativa
cinematográfica de viver
um amor com dedicação,
é um excelente começo:
Confesso que exatamente
como você também desejo.
Ocupar a sua mente mais
do que dizem ser só aventura,
e sim ser toda a tua aventura,
a possuidora e garantidora
absoluta da tua plena ventura
em todos os tempos e estações.
Nos teus lábios jamais deixar
faltar a Serikaya que adoce,
quando a rotina não for doce,
Colocar o teu coração batendo
para dançar ritmos de folclore.
Sem pensar duas vezes jogar tudo
para o alto sempre for imperativo,
para que o fogo da paixão não falte,
e nada nem ninguém o amor devore.
As Plêiades e a Lua
juntas irão dançar,
É um bonito prelúdio
que os teus beijos
pela minha boca
de Morango-silvestre
haverão de gamar.
Não vejo a hora
do nosso dia chegar,
Com toda devoção
iremos nos achegar
para o amor fazer
ninho e conosco ficar.
Neorromantismo latino-americano contemporâneo
Enquanto todo mundo quer
ser um melhor do que outro,
Mantenho a vontade viva
de vestir-me de poesia
nua e crua em praça pública
mesmo que não seja vista,
Porque desejo tudo
na vida menos é ter razão.
Não compito com Gavita,
mas não há ninguém
que não saiba que quando
o assunto é poesia,
Sempre serei a eterna noiva
assumida de Cruz e Sousa.
Nem mais nem menos,
no meu corpo existência
ocupa a vastidão roseiral
do que segue espiritual,
que por ele ainda é ofertado,
O quê importa na ágora
é urgente e instantâneo.
É o Neorromantismo
latino-americano nascido
dos arvoredos altos
e olhos d'água caudalosos
neste tempo contemporâneo,
Para o amor que tem
encontrado o espaço
de cada dia mais apertado,
e quando não tem
sido o tempo todo calado
conseguir sobreviver,
e ser por nós reconquistado.
Celebro ter encontrado
o brilho sedutor e o charme
em um único possuidor,
que com fascínio provocador
tem levado a encontrar
sempre com o mais sedutor
ocultamente renovado
capaz de capaz de hipnotizar
os nossos sentidos
e de os pôr para dançar
doces, envolventes e místicos.
Com a cintilação dos olhos
cheios de puro de desejo
por enrodilhamento de peles,
Enquanto há tempestade lá fora,
nos entregamos às nossas
alegrias hoje consideradas
por uns clandestinas,
e com o silêncio provocador,
deixamos pessoas
assim falando sozinhas.
O presságio de cada êxtase
por dedos encantadores,
para absorver safras
com cada novo perfume
dos dias e das noites todas
imagéticas em nossas
silhuetas magnéticas
com beijos frutados,
poemas sendo tatuados
por labaredas de paixão
e pecados remidos por mistérios
e sentimentos envolvidos,
sem nenhum pudor de despir fantasias
para vestir uma por uma
com uma única pétala de Embiruçu.
Ele era uma figura misteriosa,
um mulato de beleza única,
com um corpo musculoso,
olhos verdes andando,
fala aveludada e respeitoso.
Com o seu cavalo bem cuidado,
ele um autêntico peão brasileiro,
o nome dele era Dario,
que mantinha o orgulho elevado
do ofício desempenhado,
e rezava com fervor inigualável
o Santo Rosário em dedicação
à Nossa Senhora de Aparecida.
Eu ainda bem menina dava
um trabalho danado
junto com as crianças da vizinhança,
a nossa infância era além
muito do pé no barro,
mas os cabelos também por nossa
própria obra era alcançado.
E assim pela estrada a gente fugia,
ele sempre muito paciente
depois de tudo o quê fazia,
e se fosse preciso párava tudo,
para acompanhar as Mães
em busca intrépida de cada
um por toda a estrada vazia.
Não tem como eu me
esquecer destas inúmeras
vezes quando na porta
de casa ele um por um trazia,
ou quando ele passava
sem montado com o seu Baio
e me via pela estrada,
e prontamente dizia:
- Já para casa, menina!
...
Nota da Poetisa sobre a palavra "mulato":
"O termo 'mulato' utilizado para descrever Dario neste poema é uma escolha deliberada e histórica, fiel à linguagem da época e da região das minhas memórias de infância. Naquele contexto, a palavra era o descritivo de sua ascendência mista e da sua beleza singular. Longe de qualquer intenção de depreciação, a figura de Dario é celebrada aqui em toda a sua dignidade e força. O uso é uma homenagem à sua pessoa, e não uma adesão ao peso pejorativo e racista que o termo carrega historicamente."
Tudo na vida tem um preço mas não se iluda, quando o Garçom trouxer a conta teremos que pagar. O Problema é que muitas vezes não sabemos o valor daquilo que pedimos.
Se um sonho não se realizou e porque não e sonho de Deus para tua vida. Acredite os sonhos de Deus são melhores do que os nossos.
A vida é um labirinto com várias portas e apenas uma saída. Ainda que alguém pense ser dono de seus sentimentos e vontades é a pura ilusão humana de querer distorcer este mundo transitório. O apego ao mundo físico é apenas um conceito errôneo do homem em não querer ser dependente de Deus.
O nosso sucesso só vai valer apena quando for um incentivo para que outras pessoas possam alcançar o sucesso também.
O homem é feliz quando tem um Deus para acreditar, uma família para amar e amigos para compartilhar.
O projeto socialista propõe a abolição da propriedade privada, substituindo-a por um modelo em que todos recebem moradias padronizadas, como se fosse uma assinatura governamental, à semelhança de um serviço de streaming. Já o projeto capitalista defende que o indivíduo seja dono da própria casa como resultado direto do seu esforço e trabalho. No socialismo, o que se observa é a transferência dos recursos do trabalhador para o Estado, que passa a concentrar poder e a se apresentar como provedor universal de bens e serviços, oferecendo tudo em forma de concessão, não de propriedade.
CENTELHA JOANINA
De onde vindes São João?
Pouco importa a região
Pelas águas do Jordão
Lá se viu um João Batista
No solstício de verão
Outro era Evangelista
Qual será o seu mister?
A do São João Esmoler?
Predisposto em auxiliar
Peregrinos do buscar
Qualquer deles é São João
Sejam Todos combustível
À chama do coração!
A felicidade não é um ponto de chegada senão a própria caminhada, desimportando algum tropeço com toda beleza de seu aprendizado.
FORA DO BARALHO
Por vezes sei que falho
Mas qual seria o galho?
Da vida o atrapalho
Preciso dar um talho
Com a força do malho
E com muito trabalho
Com cabelo grisalho
Vou rasgando o baralho
Coração agasalho
Aguardando o orvalho.
CARIRI DO SUL
Lá no embalo do Icamaquã
Que se irmana com o Butuí
Leva as lágrimas de um divã
Aqui no sul és meu Cariri
Caudaloso que tudo contorna
Entre correntezas e remansos
Quando o gaúcho não se conforma
Dando mais importância aos ranços
Uma nova mirada agora
Ainda que seja o mesmo rio
Que ele também leve embora
As angústias e os calafrios
Cerno de lei aqui radicado
Nenhuma tempestade te leva
E não há uma maior predicado
Que o amor pelo pago conserva.
Havia um miúdinho,
sem nome nem passado,
nu, esquecido,
andava sozinho pela rua,
escaldante de tão gelada,
como sombra sem dono.
Tinha um corpo
feito de cortes e pedras,
parecia ter sido mastigado
por calçadas com dentes.
Era um pobre coitado,
seguido sempre
por um cão magro,
tão sofrido,
igual a ele.
Sentavam-se no pedregulho duro
à espera de um fim.
O miúdo, paciente,
esperava que o cão partisse,
descansasse no reino dos cães,
para então poder matá-la —
a fome.
O cão, por sua vez,
até aprendera a contar horas,
de tanto esperar que o miúdo,
vermelho de dor,
fechasse os olhos
e dormisse de vez.
Assim, ele saciaria a fome
com lógica cruel,
mas destino cego.
O cão não ladrava,
e não sabia truques,
era inútil.
O miúdo, por sua vez,
também não sabia nada,
nada lhe ensinaram.
Era inocente,
imprestável,
invisível ao mundo.
Ambos só serviam um ao outro,
à ninguém mais.
Certo momento...
o miúdo, já derrotado,
deitou a cabeça no granito
para poder descansar o seu corpo cansado,
o cão, desesperado,
cravou como os seus dentes podres
no peito nu do miúdo,
com dó e piedade,
pois isso ainda lhe restava.
Mas morreu também,
porque o miúdo,
coitado,
não tinha carne sequer
para alimentar um cão.
As pessoas vivem uma vaidade falsa,
um orgulho ensaiado para plateia vazia.
Sorriso virou máscara, caráter virou figurino.
Até a ambição perdeu a direção — já não busca sentido,
busca aplauso. Quer subir, mas não sabe para onde,
nem por quê. Corre, tropeça, atropela, e chama isso de vitória.
O mundo não está apenas em crise, está em colapso moral.
Cambaleia no próprio lamento, afunda em promessas rasas
e segue em um abismo sem freios,
onde poucos pensam, muitos repetem
e quase ninguém assume responsabilidade.
A verdade incomoda porque exige postura.
É mais fácil fingir grandeza do que viver com dignidade.
Mas a conta chega: não há vaidade que sustente um vazio,
nem orgulho falso que salve um mundo que desistiu de ser honesto.
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