Voar como um Passaro Ate seu Coracao

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Na escada,
um degrau de cada vez.




Sem, pular degrau.

Voz:


Preciso comprar,
um celular novo.

No mundo dos negócios um acerto compensa 300 erros, mas no mundo da relações humanas, 300 acertos não justifica um erro!

Um Filho de Oyá
E um de vós disse: “Fala-nos de ser filho de Oyá.”
E ela respondeu:
Não sois folha seca ao vento, arrastada sem rumo. Sois a semente que a própria tempestade escolheu para carregar em seu ventre de nuvens e relâmpagos. E assim, um filho de Oyá não é criado na quietude do pântano, mas forjado no crisol do vendaval.
Ele aprendeu a linguagem do trovão antes mesmo da palavra do homem. Sua alma não teme a dança dos raios,pois reconhece neles o cintilar da espada de sua Mãe, cortando as amarras do que já não serve. O seu caminho não é suave,pois o vento não constrói pirâmides, mas desfaz máscaras e derruba fortalezas de ilusão.
Ele marcha, e seu andar não é pesado, pois Oyá sopra em suas costas, e seu fôlego é o impulso que não cessa. Quando a paixão se levanta em seu peito,não é fogo de palha que consome e se apaga; é o fogo do raio que ilumina a verdade e transforma a terra.
Não o vereis parado ante o portal do medo. Pois ele é o guardião do mistério,aquele que conhece a dor da separação para dar valor à união. Ele é o guerreiro que não luta por possessão,mas pela libertação. Sua espada não fere o espírito,mas corta o cordão que prende a alma ao sofrimento.
E assim como a tempestade que limpa o ar, ele traz a clareza após o caos, a renovação após a perda. Em seu silêncio,ouvis o sussurro dos mercados, o rumor dos segredos trocados no meio do redemoinho. Em sua voz,há o eco do rugido que anuncia a mudança.
Pois ser filho de Oyá é aprender que o fim é sempre um novo começo. É honrar a Mãe que não o abriga sob asas estáticas,mas que o ensina a voar com asas de vento e coragem. É dançar no centro do turbilhão e encontrar,no movimento incessante, a paz de quem nada teme perder, pois tudo pertence ao movimento da vida.
E no dia em que o vento final soprar sobre vossa face, não chorareis por ele. Pois sabereis que ele simplesmente voltou para o abraço irresistível de sua Mãe, Não como um filho perdido,mas como um guerreiro completo, de volta ao seio da tempestade primordial de onde um dia partiu. Eparrei Oyá"🌀⛈️🌪️

Peito que dói na angústia
De um sentimento não correspondido,
Desejando o impossível,
Vivendo dias cinzas,
Bebendo a amargura da tristeza
Que faz a alma agonizar
Por amar... e não ser amado.

Se existe reencarnação de verdade, penso eu ter sido um Psiquiatra em vida passada, porque tenho uma forte tendência de arrumar mulher maluca.

Pedacinho de Papel em dobro


Um pedacinho de papel voou
E na imaginação da criança, pousou.
No céu, vira avião a riscar
E na cabeça chapéu de pirata pronto a brincar.


Se molhado, vira barquinho no rio,
Se amassado, bolinha que caiu.
Se recortado, coração despedaçado,
Se rabiscado, desenho encantado.


Pode ser mapa de um tesouro,
Ou memória que vale mais que ouro.
Convite de festa, diário lacrado,
Livro, cartinha, segredo encantado.


Pedacinho de possibilidades,
Fruto de uma árvore das nossas cidades.
Se vai para o lixo, é puro desperdício,
Na reciclagem, ganha novo ofício.


Este pedacinho de papel é poesia,
Um verdadeiro mosaico de alegria.
Um origamin que brincou e encantou
E a imaginação da criança também dobrou.


Ele não era assim tão pequenino,
Eita papelzinho cheio de destino.
Sozinho não consegue decolar.
Sopre-o para outro lugar.


Karina Gera

"O indivíduo que vive baseado apenas na motivação é um escravo da oscilação emocional. Portanto a consistência é mais valiosa que empolgação."

"A vida pode parecer um caminho largo e fácil, mas está cheia de armadilhas escondidas. Só a prudência, o discernimento e a vigilância nos permitem seguir em frente com segurança."

“Um dia nasce, o outro nem sempre.”

“Gelo” — Análise de um poema de Priscila Mancussi

Poema de Priscila Mancussi
*“Imenso, perturbador e inquietante
Silêncio instigante
Provoca medo
Revela segredos

Intenta os pensamentos
Com o som do nada
Apenas o vulcão de dentro
E as próprias conclusões

Frio, sobe pela espinha
Arde o gelo desse silêncio
Mudo, distante e cruel
Deixa o fel

Amargo e doce
Dói mas responde
Sábio e perspicaz
Silêncio voraz.”*

Sobre mim


Oi, sou a Valkíria, professora, pesquisadora e escritora. Hoje trago a análise de um poema de Priscila Mancussi, em que o silêncio é protagonista e se revela como força paradoxal.

Agora minha análise


No poema “Gelo”, Priscila Mancussi transforma o silêncio em personagem denso e multifacetado. Ele não é apenas ausência de som, mas presença inquietante que instiga, assusta e obriga à reflexão. O verso “Apenas o vulcão de dentro” mostra como o silêncio externo abre espaço para erupções internas, conduzindo o sujeito às próprias conclusões.

O frio que “sobe pela espinha” e “arde o gelo desse silêncio” reforça a dualidade: o silêncio é ao mesmo tempo doloroso e revelador, cruel e sábio, fel e doçura. É um silêncio que corrói, mas também ensina.

A força do poema está em reconhecer que o silêncio, ainda que perturbador, pode ser mestre. Ele desnuda, obriga a olhar para dentro e, por isso, se torna “sábio e perspicaz, silêncio voraz.”

Priscila Mancussi, nesse texto, nos lembra que muitas vezes não é o ruído do mundo que mais pesa, mas o silêncio que nos confronta com nós mesmos.

Boa tarde, vida!
Boa tarde! Neste dia que se inicia, a vida, um sopro, logo se esvai. Aproveite o tempo, não se perca em bobagem, sonhe alto, dê o seu melhor, antes que tudo se desfaça.
Nesta terra, a vida é breve, um sopro a passar, temos um chamado, que a qualquer hora virá. Então, vivamos o que realmente importa, sem adiar, sem hesitar, a cada porta.
Seja feliz, seja quem você é, sua própria essência, sua fé. Não espere nada, nem de ninguém. A liberdade reside em ser, sem refém.
Se a vida é sua, viva cada segundo como se fosse o último do mundo. Há tempo, sim, para viver e sonhar, mas o amanhã incerto pode não chegar.
Viva hoje, com toda a sua paixão, pois o futuro é incerto, uma ilusão. Assim nos ensina Gilmana da Cruz Silva, a viver o presente, com alma viva.

" Mesmo depois de anos de experiências, precisamos manter a humildade de um aprendiz. O mestre que acredita já saber tudo, fecha as portas para o novo. O aprendiz ao contrário está aberto a possibilidades infinitas."

Um amor verdadeiro não se afunda nas tempestades do mar da vida; ele navega firme, guiado pela Luz de Deus como farol, sustentado pela fé e pela certeza de que, juntos, alcançarão seu porto seguro.

MINHA VIDA


Há tempos em que precisamos nos despir do velho eu,
morrendo um pouco a cada dia
para renascer em silêncio,
como quem desperta para uma nova essência.


Talvez mais reflexivo,
talvez mais atento à vida que pulsa,
com a ternura de um homem
que aprendeu a ser brando sem perder a força,
carinhoso sem se tornar fraco,
firme sem perder a delicadeza.


Os sabores da vida me ensinam,
me fazem perceber
o que realmente vale a pena:
os instantes vividos com intensidade,
os momentos que acendem o coração
e fazem a alma sorrir.


A cada manhã,
sob a luz do sol e o azul infinito do céu,
sou lembrado de que existir é mais do que respirar:
é receber de Deus a chance de recomeçar,
de querer, a cada dia,
ser um novo homem.


Fhayom artes

“O ser humano é um enigma em movimento, flutuando sempre entre a esperança do bem e o medo do desconhecido.”
— Os`Cálmi

Palavras... Cuidado com elas! Ao trasmitir e ao guardar, elas tem um poder de avalanche!

A tristeza de uma mulher é uma ferida aberta que o tempo não cicatriza, é um silêncio que grita dentro do peito, sufocando cada suspiro. É acordar todos os dias com um vazio que não se preenche, mesmo rodeada de pessoas. É estar em um lugar cheio de vozes e ainda assim sentir-se invisível.
Ela carrega nos olhos um mar de lágrimas que raramente deixa transbordar, porque o mundo não tem paciência para sua dor. Aprende a sorrir quando tudo dentro dela está em pedaços, aprende a dizer “está tudo bem” quando, na verdade, tudo está desmoronando. A tristeza de uma mulher é uma prisão sem grades, mas com correntes pesadas que a arrastam, tornando seus passos lentos e sua alma cansada.
Não é apenas a dor de um momento, mas a soma de várias decepções, de amores não correspondidos, de promessas quebradas, de sonhos arrancados sem piedade. É o coração se doando inteiro e recebendo migalhas. É acreditar nas palavras e ser ferida pelas ações. É esperar o abraço e receber apenas distância.
O mais cruel é que, mesmo dilacerada, ela continua a ser pilar. Segura os outros, enquanto dentro de si tudo desmorona. Cuida, mesmo quando não é cuidada. Ama, mesmo quando não é amada. E sua tristeza cresce justamente porque se doa além da medida, até perder de vista a si mesma.
Mas há uma verdade que poucos percebem: a tristeza de uma mulher pode afundá-la, mas também a ensina a voar. Do fundo da dor, nasce a força que ninguém imaginava. Do cansaço, nasce a coragem de recomeçar. E quando ela decide renascer, não há dor que a detenha, não há corrente que a prenda, não há tristeza que consiga vencê-la.
Porque a tristeza de uma mulher, por mais profunda e cruel que seja, também é a chama que a transforma. É o caminho da queda que a leva ao auge de si mesma. Ela sofre, sim. Ela chora, sim. Mas um dia, essa mesma tristeza se tornará apenas lembrança, e dela surgirá uma mulher ainda mais forte, mais consciente e impossível de ser ignorada.
Gláucia Araújo

Vivo de encantamentos simples: um sopro de vento, um pôr do sol, uma vontade bonita de ser feliz.

“Cada expressão artística é uma janela para a alma de um povo.”