Vivo o Presente
Todos tentamos tão desesperadamente lembrar como é se sentir vivo.
Algumas coisas precisam mudar, as coisas não podem permanecer sempre as mesmas.
Tanto para amar, tanto para aprender.
Vivo na minha intuição para que eu consiga um dia entender a felicidade, mas não para agradar a quem acha que palavras são banais;
Mundo, muro, mundo.
É escasso o vocabulário que possa traduzir a pessoa que sou, porque vivo me transformando em outras, me camuflando, me inventando, para que de alguma forma possa me encontrar. O sorriso não consegue mostrar e a lágrima não deixa transparecer, pois ora ou outra se confundem ou se fundem numa harmonia assimétrica. Os sentimentos tornam-se fieis protetores dessa alma que busca cura. O mundo é pequeno, por isso tudo acontece nas fronteiras do meu eu, passo noites em claro, corro por entre espinhos, olhos entreabertos com o receio de ser apanhada antes de chegar ao lugar mais longe já imaginado: fora de mim. Sei que por trás dos grandes muros existem jardins com rosas selvagens, um verde esperançoso e um azul libertador. O que me dá essa certeza é a pessoa extemporânea que, pretensiosamente, me denomino.
Dois mundos,
Um que vivo e não conheço bem, o outro que se esconde atrás do meu negro olhar.
Marta CP Silva.
20/04/11
E eu vivo com a solidão, sem saber o que fazer, qual o caminho certo a seguir, enxugando minhas lágrimas. Esse é o poder humano de magoar as pessoas, não se assuste, acontece com todos.
A minha alegria não depende apenas das coisas que vivo e vivencio, e sim depende, somente de um sorriso: o seu.
“Quase sempre o que me cega, me obstrui, me golpeia e me fere sempre me faz mais forte, vivo e humano, pena que não mais feliz”.
Vivo em um triângulo amoroso entre a minha dor de cabeça e minha dor de estomago, e por maior que seja a minha vontade de ser avulsa e não pertencer a nenhum dos dois, eles me amam demais e não vivem sem mim. Ô carma, esse amor avassalador que me deixa de cama e sofrendo. É a vida.
Não importa o que digam. O ato intencional de desmanchar e expelir um feto vivo e saudável, sempre será uma ação abominável e profundamente desumana.
Estou aqui a pensar se existo, se estou vivo, ou se sou apenas um mero pensamento de uma vida alheia, reflectindo sobre si próprio.
Quisera eu poder satisfazer as minhas dúvidas sem ter de redigir os suspiros do meu ego, o mesmo que nem sei se me pertence. Mas é pra isso que existo, pra redigir tudo, tudo aquilo que vejo, penso, sinto e imagino... vivo para servir essa ideia de vidas já idas a que se chama Liteatura. Sou preso conformado, amante das grades que me cercam, sou dependente da pomba que traz consigo as boas novas de terras distantes. A mesma que possui os meus olhos, paixões, raiva, solidariedade ,indignação e esperança ... esse tal "fenómeno" a que se dá o nome de "Inspiração". É tão livre quanto o vento... por vezes agressiva ,por vezes parece nem existir ,pode ser uma fiel amiga, ou uma máquina para destruir... É' simplesmente imprevisível, dona de algo que aparenta ser o meu corpo, o dito que não passa de um canal de ideias...
Mas é como eu disse ,sou escravo assumido e feliz pelo meu destino. Tortura-me o Senhor quando não há "Lavoura" por trabalhar. Detesto questionar-me sobre a minha existência, se estou vivo, ou se estou a viver...
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