Viver Loucuras

Hoje quero acordar inteira
sem "migalhas"? sem "pedaços"?
sem encontros ou desencontros
sem lágrimas e risos falsos
vou à procura dos sentimentos
intensos e vorazes, dançar para
celebrar a vida, a liberdade da dor
Nunca me considerei uma poetisa
e talvez nunca edite um livro
nunca ganhe o euromilhões
nunca veja o sol da meia noite
o expresso do oriente, nunca dê a
volta ao mundo, talvez não consiga
mudar certas mentalidades,
mas podem ter a certeza,
hoje vou acordar inteira e feliz.!

Quase meio século
e nada sei...
Minha única certeza
é que quero saber
quero viver para saber
mesmo que para isso
eu tenha que gastar
mais meio século vivendo

A dor é aquela descrita pelo doente.

Afinal, ele a sente e a descreve como aparece em seu corpo e o impede de trabalhar.

Deveriam os médicos peritos respeitar o doente, em vez de brincar com o sentimento deles e escrever relatórios favoráveis às seguradoras e aos patrões.

Há um mundo infinito e muito bonito além do horizonte.

Para chegar a ele, você deve aceitar o Senhor Jesus Cristo em seu coração e crer na vitória que um dia virá em sua vida, através da fé.

“Vivo na intensidade em que os segundos prazenteiros, sejam triplicados cada vez que a cronometria da minha vida avançe.”

—By Coelhinha

Não vivo de escrever. Vivo quase que para escrever.

Se há para mim alguma aventura, é a aventura da escrita. A escrita é o sustentáculo da minha solidão.

Escrevo para entender a loucura humana em geral e a loucura particular que é Minas Gerais.

Às vezes vou escrevendo tão calmo e tão vagaroso, tão simples e silenciosamente, que penso atingir a morte, a nulificação, o Nirvana oriental.

Ser antigo é para mim um estado de espírito, um pensamento desejoso. Cada um deseja o que pode.

Um autor só é autor no momento exato em que escreve. Depois, passa a ser um leitor a mais de sua própria obra.

Se, após a escrita, um autor diz alguma coisa sobre o que escreveu, nada mais está fazendo do que um novo escrever.

Entre a obra e o autor se faz um mundo.

A única coisa que um autor tem de verdadeiramente próprio é o corpo; o seu texto talvez não passe de paródias entrelaçadas, acumuladas...

A obra escreve o seu autor?

O autor lê sempre a (sua) mesma obra?

De antemão não sei escrever qualquer coisa, vou no vai-da-pena.

A minha máscara se colou tanto à minha pele que virou o meu outro eu visto de dentro. Vale a ambiguidade.

É engraçado como as pessoas gostam de correr atrás daquilo que as faz infeliz. Sério. Acordar todos os dias já sabendo o quanto seu dia será cansativo. Vive por nada; e na maioria das vezes, alguns nem sabem pelo que estão vivendo. Acho que foi no Rambo que eu ouvi algo parecido com ''Viver por nada ou morrer por alguma coisa. Você decide.'' Bem, ainda não decidi se essa frase é covarde ou não. A maioria acha que covarde é quem decide viver por nada, já que não tem coragem de enfrentar a vida. Eu penso o contrário; é necessário ser extremamente corajoso para escolher fechar os olhos enquanto a vida lhe passa velozmente.

Um índio sem cocar, ou até mesmo sem penas, é um índio em aprendizado...