Viver em Sociedade
Minhas primeiras lições de socialismo comunitário, perfeito, vivenciei na pratica na convivência no seio da aldeia tribal. Entre os indígenas brasileiros, não tem se a idéia individual e nem da pessoal propriedade. Com o devido respeito pelo uso, tudo é de todos, quando precisarem e quando quebra, ninguém conserta, independente de quem quebrou, ele iniciará orgulhosamente a fabricação de outro mais forte, que deverá durar para comunidade, bem mais tempo que o antigo. A substituição é automática dentro do respeito de uso.
Para um país considerado imperial todos aqueles que são considerados abaixo dele não significam nada, inclusive os bajuladores.
Ninguém é burro. Todos reconhecem puxa-sacos de longe.
A ideologia política individual de cada um não é um cheque em branco para o desrespeito, para ignorar o Direito Internacional e os Direitos Humanos de todos os humanos.
Desvalorizar a sua Cidade, o seu Estado e a sua Nação, incluindo nessa a cultura e as pessoas, é conspirar contra si mesmo.
Se nada aqui tem valor. Você também não.
A grande necessidade do "pertencer" faz a gente aceitar a pequinez do outro...
faz a gente que é GRANDE tomar uma forma menor ou nos colocarmos em situações que nos sentimos obrigados a nos esticar para compor.
Os não's que não damos. A expectativa que cultivamos. A fantasia que criamos... a vida "não vida" que nos propomos a viver.
Ser quem se é, sem medo ou receio,
é um ato raro, um sopro alheio.
Pois quem se encaixa e perde o brilho,
talvez descubra que nunca foi inteiro.
Quando o indivíduo deixa de usar a razão para seguir uma ideologia, simplesmente pela ideologia, ele perde a noção da verdade, porque a verdade para ele, só existe vindo de um canal onde não há um mecanismo de correção dessas verdades, assim, esse sujeito apenas replica o que chega aos seus ouvidos. O pior é que ao fazer isso, muitos contrariam os seus próprios discursos, negando o que se esperava da sua posição dentro da sociedade. Fico muito triste em ver que esse mal é global e atinge os diversos níveis das sociedades.
Quando um fazendeiro contrata um caseiro, espera, no mínimo, que ele saiba distinguir uma vaca de um vira-lata ou, ao menos, que não deixe o gado escapar por um portão escancarado. Afinal, confiança é algo sério: entregar as chaves da fazenda não é como emprestar seu celular pra criança do vizinho. É delegar responsabilidade. É dizer: “Eu confio que você vai cuidar disso como se fosse seu. Ou até mais, porque não é.”
Só que tem caseiro que parece ter entendido o cargo como “hóspede permanente com direito a salário”. Deixa o pasto virar selva, o gado desaparecer sem deixar rastro e ainda reclama do latido dos cães de guarda — aqueles mesmos cães cujos nomes ele nem sabe, mas que, coitados, continuam defendendo uma fazenda que ninguém mais parece querer proteger.
Ah, e quando algo dá errado? Bem, aí entra o toque final do profissionalismo: culpar o cachorro. “Foi ele que não latiu na hora certa.” “Devia estar dormindo.” “Talvez seja preguiçoso.” E lá vai ele, o grande estrategista rural, pegar uma pá e resolver o problema eliminando quem, pelo menos, tentava fazer o seu papel — sem férias, sem 13º, sem plano de carreira, apenas fiel ao dever.
Só que essa história não é sobre fazendeiros, caseiros nem mesmo sobre cachorros.
"O Circo e o Nariz"
No picadeiro da vida agitada,
há luzes, risos, fumaça encenada.
Aplausos cobrem a ilusão,
mas nem todo riso vem do coração.
Assista, aprenda, veja o sinal,
mas não aceite o papel de banal.
Entre no jogo, mas fique atento:
nem todo show merece seu sentimento.
O mundo é um circo, isso é verdade...
mas seja sabedoria, não vaidade.
Não é uma questão tão simples, em ser bom ou ruim, no mundo moderno de hoje tão corrompido pelo dinheiro, a posse e o poder de consumo de bens materiais luxuosos e tecnológicos, que qualificam nos como pessoas de sucesso e de valor no topo da sociedade ou mero alpinistas oportunistas para lograr de qualquer forma o êxito alheio. Confesso que luto com meus demônios todos os dias mas mesmo assim, não sou santo, as coisas boas que participo, acontecem quando estou vestido com as armas de Deus, mas só um soldadinho anônimo e fugaz, que a convite intuitivo passa a fazer parte da grande e poderosa milícia celeste da harmonia iluminada e colorida da vida.
Devemos estar atento, sempre e sermos bem críticos imparciais para alcance da privilegiada sanidade. De toda nossa vaidade, tão sempre, contaminada perniciosamente, de soberba e de toda a parte mais frágil de nosso ego que flutua a deriva, no imenso oceano de possibilidades, da finitude humana.
Escuto mentiras deslavadas de amigos, que necessitam por devaneios de se colocarem como especiais, ávidos e vitoriosos, mas eu nunca os interpelo com a verdade. Parece me que fazer se de crédulo, tolo e bobo, muita vezes é uma parte muito importante para manutenção todas antigas e boas amizades.
Se uma barata pode sobreviver até uma semana sem a cabeça, por que eu não poderia suportar anos de críticas vindas de uma sociedade falsa, hipócrita e doente?
Silêncio que Respira
No ruído das máquinas,
busco um silêncio que respira.
Onde a alma não se explica
ela apenas é.
Há pixels que brilham,
mas não iluminam.
Há palavras que gritam,
mas não curam.
No fundo da ausência,
escuto o que o mundo enterra:
a ternura do instante,
a fé sem altar,
a justiça sem plateia.
As mãos vazias,
que não postam, não vendem, não imploram
essas sim, sustentam o invisível.
Essas escavam a verdade
que o ouro não compra
e que os likes não alcançam.
Na palma da mão, não carrego espadas,
mas sementes.
E mesmo que a terra esteja dura,
é nela que insisto em plantar
o impossível.
Porque há um Deus que não cabe em dogmas,
um amor que não vira tendência,
e um eu que não quer mais performance
quer presença
A Pirâmide das Verdades
A verdade não é uma só, nem sempre constante. Ela funciona como uma pirâmide, dividida em camadas que sustentam umas às outras.
No topo estão as verdades mais rápidas, como ideias, opiniões e valores que mudam conforme a cultura e o tempo.
No meio, temos as verdades sólidas, como conhecimentos científicos e éticos, que mudam lentamente com o avanço do conhecimento.
Na base, ficam as verdades quase absolutas, princípios lógicos e fatos básicos que raramente mudam.
Quando uma verdade da base muda, toda a estrutura acima precisa ser revista, porque ela depende dessa base para se manter.
Compreender a verdade é entender essa estrutura e aceitar que a busca por ela é um processo em constante evolução.
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