Viver em Sociedade
Que a arte floresça em nossa vida e a cultura seja o alicerce de um mundo mais humano, solidário e fraterno.
Essa mania de sites de relacionamento e bate-papo aliena as pessoas, mas eu não consigo lembrar da época em que eles não existiam...
Realeza plebeia
A simplicidade de um homem
não está nas suas vestes ou
nos valores que carrega em
sua carteira,
Mas na sua educação,
disponibilidade ao próximo
e humildade como se comporta,
Ainda que muitas vezes seja
melhor se colocar como realeza.
O Duque
A grande necessidade do "pertencer" faz a gente aceitar a pequinez do outro...
faz a gente que é GRANDE tomar uma forma menor ou nos colocarmos em situações que nos sentimos obrigados a nos esticar para compor.
Os não's que não damos. A expectativa que cultivamos. A fantasia que criamos... a vida "não vida" que nos propomos a viver.
Quando o indivíduo deixa de usar a razão para seguir uma ideologia, simplesmente pela ideologia, ele perde a noção da verdade, porque a verdade para ele, só existe vindo de um canal onde não há um mecanismo de correção dessas verdades, assim, esse sujeito apenas replica o que chega aos seus ouvidos. O pior é que ao fazer isso, muitos contrariam os seus próprios discursos, negando o que se esperava da sua posição dentro da sociedade. Fico muito triste em ver que esse mal é global e atinge os diversos níveis das sociedades.
A REVOLUÇÃO DIGITAL NA TRAMA POLIFÔNICA DAS GRANDES REVOLIÇÕES TECNOLÓGICAS
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“A Revolução Digital se apresenta como uma nova melodia na grande polifonia das revoluções transversais que afetaram de maneira generalizada a civilização planetária (a Revolução Agrícola, a Revolução Urbana, as duas Revoluções Industriais, e, por fim, a Revolução Digital). O principal invento que possibilita a eclosão da Revolução Digital em meados dos anos 1990 – na verdade, um invento ainda elétrico e industrial – é o computador. Mas o nível científico que a torna efetivamente possível é o da mecânica quântica, uma vez que, sem essa, não teria sido possível o vasto e extraordinário conjunto de tecnologias proporcionado pela microeletrônica, o que inclui tanto o aprimoramento dos computadores de uso pessoal como uma extensa gama de novos dispositivos eletrodomésticos, sem contar os relacionados à telefonia celular (aspecto indispensável para a nova sociedade digital).
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De fato, a mecânica quântica permitiu que as versões industriais de diversos aparelhos – como os rádios, as primeiras TVs e os próprios computadores – fossem aprimoradas em direções surpreendentes, e que seu peso e tamanho se reduzisse cada vez mais, especialmente no caso dos computadores. O dispositivo básico utilizado nas primeiras TVs, por exemplo, eram as válvulas. Da mesma forma, os primeiros computadores, como o ENIAC, também funcionavam à base de válvulas e pesavam de 20 a 30 toneladas. Então surgiram os transistores, que exerciam a mesma função das válvulas com um tamanho bem menor e sem o inconveniente de esquentarem tão rapidamente. Logo foram desenvolvidos chips que passaram a conter centenas ou mesmo milhares de transistores. Os microprocessadores comerciais começam a surgir a partir da década de 1970 e, na década de 1980, são aprimorados a tal ponto que permitem o surgimento e aperfeiçoamento dos computadores pessoais – fáceis de carregar e com capacidade invejável para desempenhar uma multiplicidade de funções. Nos anos 1990 estes se disseminam ao se tornarem acessíveis a faixas mais amplas da população. Retomaremos, em um item posterior (I-4), os esclarecimentos sobre a passagem dos grandes computadores típicos do auge da Era Industrial para os computadores que prenunciam a revolução digital. Mas por ora queremos destacar que foi a mecânica quântica – com sua nova compreensão sobre o movimento dos fótons e elétrons – que permitiu a criação do primeiro transistor e todos os seus desenvolvimentos posteriores.
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A própria tecnologia de emissão e recepção de sinais por satélites – que torna possível a interconexão necessária aos celulares e eleva a interconexão de computadores a um novo nível, já que não mais dependente da fiação telefônica fixa e tradicional – é decorrente da física quântica e da compreensão do elétron simultaneamente como partícula e como onda probabilística. Ao lado disto, o outro alicerce de compreensão científica necessário à tecnologia de interconexões através de satélites é o da Teoria da Relatividade Geral da Einstein (1915). Esta teoria geométrica da gravitação aprimorou a compreensão de que não existe um tempo único e absoluto, mas sim diversos tempos locais interferidos pela velocidade e posição de cada objeto, sendo esta última afetada pelos efeitos da gravidade. Para a transmissão de sinais via satélite, o cálculo de uma posição de transmissão ou recepção na Terra acarretaria erros de muitos quilômetros se fossem ignoradas as previsões da relatividade geral com relação às variações e distorções de cada tempo local em função da velocidade e da altura do objeto conectado, o que inviabilizaria a eficácia da comunicação da telefonia celular, os sistemas de navegação de alta precisão, e o sistema de localização GPS. Com estes e outros exemplos importantes que poderiam ser dados, pode-se dizer que a revolução digital torna-se possível a partir do nível de conhecimento atingido por duas revoluções científicas paralelas, e ainda não unificadas: a física quântica e a física relativística”
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[BARROS, José D’Assunção (org.). História Digital. Petrópolis: Editora Vozes, 2022. p.27-28].
A inteligência artificial não erra por ignorância, mas por precisão. Ela apenas segue padrões, e o maior perigo disso é quando os padrões que a programam refletem os mesmos erros que tentamos superar como sociedade.
Vivemos na era das vidas filtradas, onde o que importa não é ser feliz, mas parecer feliz. A ilusão digital nos conecta ao mundo e, ironicamente, nos desconecta de nós mesmos.
As redes sociais não ampliam nossa visão, apenas reforçam o que já acreditamos. No fim, não estamos buscando verdade, apenas um reflexo mais bonito das nossas certezas.
Nunca estivemos tão conectados e tão solitários. Presos a telas, perdemos o que acontece fora delas. O problema nunca foi a tecnologia, mas o que escolhemos fazer com ela.
"O rio só corre para o mar" dos antigos, foi um belo modo de falar: Pessoas que nascem com privilégios, acumularão mais privilégios e farão de tudo para que isso seja aceito como algo natural.
No exato momento em que um socialista entende economia, instantaneamente deixa de ser socialista. Se permanece socialista mesmo após estudar economia, é porquê não entendeu e precisa voltar ao curso.
Quando me limito à cuidar apenas da minha pessoa, sou miserável; não por ser egoísta; por não perceber que, na verdade, o outro é a extensão de mim como ser que se constrói pelo meio em que vive, que é socialmente responsável pela forma que distribuo quem sou, que influencio quem me rodeia.
A interpretação do outro é a resolução do interesse em saber, ou não, de mim, o que eu quis expressar.
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