Viver em Sociedade

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Viver cativa acenando do balcão real é igual a viver confinada no porão. Tenho sonhos.
Preciso realizá-los. Então, se for para escolher… Eu escolho a mim.

⁠"Não corra, caminhe. Assim há sempre tempo de refletir o passado, viver o momento e planejar o futuro".

⁠É por isso que vivemos sós: Porque ninguém pode viver em nosso lugar. O isolamento numa vida humana, é a exceção. A solidão é a regra. Ninguém pode viver em nosso lugar, nem sofrer ou amar em nosso lugar. É o que chamo de Solidão: Nada mais é do que outro nome para o esforço de existir.

⁠Se viver ao lado de quem você ama não lhe traz paz e esperança. Melhor viver sozinha.

⁠Por mais dias assim! De alegria, risos, euforia e essa vontade louca de viver. Um dia de cada vez, até que chegue os dias maus.

⁠Sobreviver não é o mesmo que viver. E muitas vezes nos contentamos com uma miragem de felicidade até que uma segunda chance abra nossos olhos...

⁠⁠Viver em função do outro é como plantar árvores frutíferas em quintais abertos, você nunca sabe onde será erguida a cerca.

⁠Chama

Ardente!
Queima essa vontade
de viver para saudade
ou para a futilidade.

Para o mundo,
vamos aos montes,
bem longe,
onde ninguém se esconde.

Explode em brasa
o que me atrasa,
e em cinza leve
o que se disperse...

Chama,
aquece o coração
de quem não me esquece!

⁠⁠O emocional utiliza-se do obstáculo, contudo, caminhar com sabedoria é se permitir viver.

⁠Boa tarde!
Vamos que vamos,
o dia já está terminando...
Viver é bom demais...
Viver é abraçar as situações e deixar fluir as emoções...
Sabe não somos apenas um corpo físico, temos um
turbilhão de sentimentos...
Que a razão não se perca em confusões.

Viver em liberdade é ter autoridade sobre si mesmo, dominar seus desejos e colocá-los a seu próprio serviço. Quem serve aos seus próprios desejos e aos desejos dos outros é escravo deles e uma eterna criança limitada ao pequeno mundo do berço.

⁠O ser humano se abdica de viver, quando começa a cuidar da vida dos outros.

⁠Hoje eu entendo o que as pessoas que não querem viver sentem. Porque hoje eu só queria morrer.
Não suporto mais tantas pessoas maldosas, tantos julgamentos alheios, tanta gente ruim que te machuca, inventa coisas ao seu respeito. Isso é horrível. Como dói ser caluniada e desrespeitada. Como dói a falta de empatia, a falta de amor e de respeito ao próximo. Eu estou não desistindo, mas estou já adoecendo por causa de uma sociedade machista que só sabe criticar tudo e a todos. Que prega um falso moralismo.
Hoje eu só queria viver em um mundo onde só existisse amor, e muito amor.
Estafa mental, cansaço, tristeza...Hoje eu entendo você que tem vontade de morrer ou de sumir. Hoje eu te entendo e consigo entender a tua dor. Vocês não querem morrer, vocês querem matar a dor na alma... Vocês não querem sumir, querem fugir desse mundo tão ruim em que vivemos.

⁠comecei a viver
quando fiquei
surda para opiniões
e comecei a olhar
as atitudes

⁠O rugido do leão é um dos sons mais altos emitidos entre os animais. Viver a realeza vai muito além de esbanjar a beleza, às vezes é necessário esbanjar com bravura.

⁠Deus quando nos criou, nos fez perfeitamente um para o outro. Para viver sempre juntos, eternos namorados!

⁠Todos os homens têm o mesmo defeito: esperar pela vida, porque lhes falta a coragem de viver a cada segundo.

Emil Cioran
Nos cumes do desespero. São Paulo: Hedra, 2012.

⁠Viver é enfrentar desafios.Quem não vibra com os desafios já morreu e não sabe!

O alto preço de viver longe de casa

Voar: a eterna inveja e frustração que o homem carrega no peito a cada vez que vê um pássaro no céu. Aprendemos a fazer um milhão de coisas, mas voar… Voar a vida não deixou. Talvez por saber que nós, humanos, aprendemos a pertencer demais aos lugares e às pessoas. E que, neste caso, poder voar nos causaria crises difíceis de suportar, entre a tentação de ir e a necessidade de ficar.

Muito bem. Aí o homem foi lá e criou a roda. A Kombi. O patinete. A Harley. O Boeing 737. E a gente descobriu que, mesmo sem asas, poderia voar. Mas a grande complicação foi quando a gente percebeu que poderia ir sem data para voltar.

E assim começaram a surgir os corajosos que deixaram suas cidades de fome e miséria para tentar alimentar a família nas capitais, cheias de oportunidades e monstros. Os corajosos que deixaram o aconchego do lar para estudar e sonhar com o futuro incrível e hipotético que os espera. Os corajosos que deixaram cidades amadas para viver oportunidades que não aparecem duas vezes. Os corajosos que deixaram, enfim, a vida que tinham nas mãos, para voar para vidas que decidiram encarar de peito aberto.

A vida de quem inventa de voar é paradoxal, todo dia. É o peito eternamente divido. É chorar porque queria estar lá, sem deixar de querer estar aqui. É ver o céu e o inferno na partida, o pesadelo e o sonho na permanência. É se orgulhar da escolha que te ofereceu mil tesouros e se odiar pela mesma escolha que te subtraiu outras mil pedras preciosas.

E começamos a viver um roteiro clássico: deitar na cama, pensar no antigo-eterno lar, nos quilômetros de distância, pensar nas pessoas amadas, no que eles estão fazendo sem você, nos risos que você não riu, nos perrengues que você não estava lá para ajudar. É tentar, sem sucesso, conter um chorinho de canto e suspirar sabendo que é o único responsável pela própria escolha. No dia seguinte, ao acordar, já está tudo bem, a vida escolhida volta a fazer sentido. Mas você sabe que outras noites dessa virão.

Mas será que a gente aprende? A ficar doente sem colo, a sentir o cheiro da comida com os olhos, a transformar apartamentos vazios na nossa casa, transformar colegas em amigos, dores em resistência, saudades cortantes em faltas corriqueiras?

Será que a gente aprende? A ser filho de longe, a amar via Skype, a ver crianças crescerem por vídeos, a fingir que a mesa do bar pode ser substituída pelo grupo do whatsapp, a ser amigo através de caracteres e não de abraços, a rir alto com HAHAHAHA, a engolir o choro e tocar em frente?

Será que a vida será sempre esta sina, em qualquer dos lados em que a gente esteja? Será que estaremos aqui nos perguntando se deveríamos estar lá e vice versa? Será teste, será opção, será coragem ou será carma?

Será que um dia saberemos, afinal, se estamos no lugar certo? Será que há, enfim, algum lugar certo para viver essa vida que é um turbilhão de incertezas que a gente insiste em fingir que acredita controlar?

Eu sei que não é fácil. E que admiro quem encarou e encara tudo isso, todo dia.

Quem deixou Vitória da Conquista, São José do Rio Preto, Floripa, Juiz de Fora, Recife, Sorocaba, Cuiabá ou Paris para construir uma vida em São Paulo. Quem deixou São Paulo pra ir para o Rio, para Brasília, Dublin, Nova York, Aix-en-provence, Brisbane, Lisboa. Quem deixou a Bolívia, a Colômbia ou o Haiti para tentar viver no Brasil. Quem trocou Portugal pela Itália, a Itália pela França, a França pelos Emirados. Quem deixou o Senegal ou o Marrocos para tentar ser feliz na França. Quem deixou Angola, Moçambique ou Cabo Verde para viver em Portugal. Para quem tenta, para quem peita, para quem vai.

O preço é alto. A gente se questiona, a gente se culpa, a gente se angustia. Mas o destino, a vida e o peito às vezes pedem que a gente embarque. Alguns não vão. Mas nós, que fomos, viemos e iremos, não estamos livres do medo e de tantas fraquezas. Mas estamos para sempre livres do medo de nunca termos tentado. Keep walking.

Ruth Manus
O alto preço de viver longe de casa. Estadão, 24 jun. 2015.

⁠Está tudo bem viver uma vida que os outros não entendem. Sua felicidade, saúde mental e paz são muito mais importantes do que a percepção que outras pessoas têm de você.