Vivemos Momentos

Vivemos com os nossos defeitos como com os odores do nosso corpo; não os percebemos, e só incomodam aqueles que vivem connosco.

Não vivemos como queremos, mas como sabemos.

Vivemos numa época onde nada é tão indispensável como as coisas supérfluas.

Vivemos tempos de loucos amores, só é feliz quem sabe o que quer.

Somos feitos pelos mil encontros dentro de nós... tudo que vivemos, aprendemos, sentimos, perdemos ou ganhamos. E que sejamos humildes ao ouvir nossa intuição, ao realizar o necessário trabalho de transformar esses encontros numa festa... na qual, o primeiro convidado seja o perdão.

O otimista acredita que vivemos no melhor dos mundos. O pessimista teme que isto seja verdade.

[...] Então, que não se arrependa. Da gente. Do que fomos. De tudo o que vivemos. Que você me guarde na memória, mais do que nas fotos. Que termine com a sensação de ter me degustado por completo, mas como quem sai da mesa antes da sobremesa: com a impressão que poderia ter se fartado um pouco mais. E que, até o último dia da sua vida, você espalhe delicadamente a nossa história, para poucos ouvintes, como se ela tivesse sido a mais bela história de amor da sua vida. E que uma parte de você acredite que ela foi, de fato, a mais bela história de amor da sua vida.

O tempo prova o valor de cada um, pelas coisas que vivemos e que temos em comum...

Vivemos exclusivamente no presente, pois sempre e eternamente é o dia de hoje, e o dia de amanhã será um hoje, a eternidade é o estado das coisas nesse momento.

Vivemos esperando o dia em que seremos melhores. Melhores no amor, melhores na dor, melhores em tudo.

Vivemos num planetinha de quinta, na periferia da Via Láctea.

Então, que não se arrependa. Da gente. Do que fomos. De tudo o que vivemos. Que você me guarde na memória.

Vivemos a vida em um alto giro.

Nós não conhecemos o verdadeiro valor de nossos momentos até que eles se submetam ao teste da memória.

Os loucos são espantosos nos seus momentos lúcidos.

Os momentos de crise suscitam um redobrar de vida nos homens.

O pudor é tão necessário aos prazeres que é preciso conservá-lo mesmo nos momentos destinados a perdê-lo.

Momentos houvera em que fora feliz, mas não dera conta.

Eu só tenho realmente valor em certos momentos de exaltação.

O amor tem momentos realmente exaltantes: são as rupturas.