Vivemos
A SÍNDROME DA PRINCESA OU MEDO DA INDEPENDÊNCIA
Vivemos em uma sociedade moderna em que a mulher vem conquistando seu papel e importância no mercado de trabalho, o mesmo deve ocorrer nas relações afetivas. Nas quais homem e mulher devem cooperar e conquistar o sucesso da relação afetiva de forma conjunta e igualitária. No entanto, o que se vê, em muitos casos, é que as mulheres ainda estão presas a velhos paradigmas e ideologias cultuadas durante o romantismo como a sua valorização em virtude da aparência e imagem corporal. Essas distorções ainda persistem em nossa atual realidade e tendem a causar em uma parcela das mulheres uma dependência de espera e de iniciativa comportamental de seus parceiros.
As mulheres, ao se tornarem dependentes desse ideal de conquista e espera, como uma princesa que espera pelo príncipe encantando montado em um cavalo branco, fragilizam-se em sua auto-estima, amor próprio e autossuficiência; e, consequentemente, passam a ignorar a importância de conquistar a reciprocidade e a atenção de seus parceiros ou, simplesmente, pensam que o papel da conquista deve partir e ser, exclusivamente, papel masculino. Com isso, não buscam se capacitar para conquistarem seus objetivos pessoais, profissionais e no relacionamento.
Disso decorrem frustrações quando o relacionamento vai esfriando com o tempo ao surgirem outras prioridades, dificuldades e desafios a serem enfrentados conjuntamente ou, pior ainda, de forma solitária após separações conjugais.
A falta de preocupação e capacitação para se conquistar o que se almeja na vida profissional e conjugal por meio do sólido enfrentamento das dificuldades com parceria, companheirismo, igualdade e doações recíprocas para o crescimento pessoal e profissional de ambos acaba por dar origem a frustrações, a cobranças e a reclamações.
A falta de igualdade, responsabilidade e compromisso na manutenção do vínculo que une o casal causa um desequilíbrio e acúmulo de espera de atitudes em relação ao comportamento do outro.
Se não aprenderam a conquistar o que desejam e esperam da relação o caminho acaba sendo fomentar a carência de atenção e de carinho desencadeados em um processo de vitimização, de lamentações e de frustrações como consequência praticamente inevitável desse processo de dependência, caso não houver uma mudança de mentalidade, de postura e de uma adoção de responsabilidades perante a manutenção dos vínculos que unem o casal.
Vivemos num mundo organizado ao redor da cobiça.
"Escuridão que esculpe..."
Vivemos em tempos onde a escuridão não é apenas ausência de luz, mas uma presença insistente, um véu que cobre os olhos e pesa no peito. Há momentos em que nos tornamos reféns de nossos próprios pensamentos, vendo o mundo através de um vidro embaçado, onde tudo parece distante, intocável, irreal. A “era sombria” de cada um é única. Para alguns, é a perda de identidade; para outros, a consciência de que o tempo não espera, que o mundo gira indiferente às nossas dores. Há dias em que os rostos familiares parecem máscaras, e as palavras que dizemos soam ensaiadas, vazias. Mas há beleza no escuro. Há aprendizado no medo. Porque na sombra também há verdade—somos forçados a enxergar aquilo que evitamos sob a luz. Talvez essa era sombria não seja um fim, mas um intervalo, um momento de pausa antes de renascermos. E se o espelho refletir algo estranho, talvez seja apenas uma versão nossa esperando ser descoberta.
Vivemos marginalizados neste sistema faraônico, onde a base é expandida para servir aos senhores que, hipocritamente, se ocultam no aparato público.
Vivemos o paradoxo da condenação, onde hipócritas se vestem de um vitimismo seletivo, manipulando parcialmente os fatos para construir narrativas.
Presente
Vivemos presos ao passado, em dor,
Mágoas, culpas, frustrações a nos guiar,
E ao futuro olhamos com temor,
Ansiedade e medo a nos cercar.
Esquecemos que o tempo é o presente,
É nele que habitamos, que vivemos,
E viver o agora, plenamente,
É a chance de sermos o que queremos.
No presente, a vida se revela,
É nele que a felicidade mora,
Deixemos o passado, a dor que sela,
E o futuro, com seus medos, lá fora.
Vivamos o presente, sem mais demora,
Pois só nele a alegria se revela.
RPC 24/06/24
Roberval Pedro culpi
Cicatrizes de um Poeta
Há momentos em que lembramos tudo o que vivemos —
lembranças cravadas como um punhal ou uma espada na memória,
trazendo histórias que insistem em não se apagar.
São vestígios de amores passados que, no tempo,
transformam-se em dores futuras,
numa metamorfose inevitável.
E desse turbilhão nasce o alimento do poeta.
As palavras, muitas vezes, são rabiscadas,
jogadas ao vento ou simplesmente ignoradas.
Mas com os sentimentos não é assim.
O coração, que pulsa no peito e nos mantém vivos,
é também um cofre silencioso,
guardando raiva, dor, amor e até rancor.
Não é justo julgá-lo —
pois vivemos consequências escritas por nossas próprias mãos.
Falar de sentimentos parece simples,
mas sem argumento torna-se árduo.
E falar de amor?
Que sentido teria se nunca tivéssemos amado?
Um dia, me perguntaram se eu ainda sofria por um amor.
Sorri de canto, desviei o olhar… e deixei a resposta perdida no silêncio.
Afinal, como diz o ditado:
“Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.”
Até mesmo a água, com paciência, pode vencer a pedra.
By: Pasq
O peso invisível das escolhas
Vivemos cercados por bifurcações invisíveis. Cada escolha, por menor que pareça, altera o rumo de algo que talvez nunca perceberemos. O café que decidimos tomar antes de sair pode ter atrasado um encontro que mudaria nossa vida. O silêncio diante de uma injustiça pode ter moldado um mundo onde ninguém mais ousa falar. Um "sim" ou um "não" dito sem pensar pode ter sido o fio que sustentava um universo inteiro.
Nos ensinaram a temer os grandes erros, mas nunca nos alertaram sobre os pequenos desvios, aqueles que não percebemos e que, ainda assim, nos levam a um destino completamente diferente. O tempo, esse escultor impiedoso, molda o que somos a partir daquilo que deixamos de ser.
Mas e se tivéssemos parado para olhar melhor? Se tivéssemos dito algo que ficou preso na garganta? Se tivéssemos segurado aquela mão um pouco mais forte? Teríamos escrito uma história diferente ou, no fim, a ilusão do controle é apenas isso—uma ilusão?
Talvez o segredo não seja buscar o caminho certo, mas aprender a andar com leveza por qualquer estrada, sabendo que cada passo é uma interrogação sem resposta. Afinal, a vida nunca foi sobre prever o que vem depois, mas sobre encontrar beleza no que nos tornamos no processo.
E no fim, talvez não seja sobre escolher o destino certo, mas sobre fazer da jornada algo que valha a pena ser lembrado.
Sempre há uma chance de recomeçar, vivemos de oportunidades, e oportunidades estas que temos que saber reaproveitar pois a mesma não bate na porta uma terceira vez.
Não é porque você decepcionou outros, fez coisas nas quais não sentia prazer, errou sem perceber, que você deve jogar tudo ao vento, permita a você uma segunda chance, não é porque você caiu, que você deve continuar no chão, pois ainda existe pessoas que confiam e se preocupam com você.
Vivemos com pressa
Andamos às pressas
Tudo passa de pressa.
Nessa pressa, apressamos para achar um espaço e tentar completar um vazio, tomando exatamente por ela: A PRESSA!
Em um mundo cada vez mais movimentado, ocupado, corrido, louco. Fica tudo de certa forna disparatado, ou seja, diretamente proporcional ao vazio que sentimos.
Explico: No meio de tantas pessoas, quanto mais pessoas, maior parece ser nossa solidão
Vivemos esperando o dia em que seremos melhores
Desculpe pelo excesso de sinceridade, mas vou te contar um segredo, este dia nunca vai chegar, não porque eu não acredite que você seja capaz de ser melhor, mas sim porque está vivendo esperando, esperando melhores condições, esperando aprender mais, esperando que algo aconteça, esperando que alguém mude sua vida, e a não ser que você faça algo a respeito, isso nunca será mudado.
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A maioria de nós, acaba perdendo muito tempo da vida esperando que chegue o dia em que tudo vai ser melhor, sendo passivo, esperando ao invés de esperançar, esperançar é almejar, sonhar, buscar, agir, é fazer mesmo correndo o risco de não ficar bom, é acreditar que você não é apenas mais um pagador de contas, que vai passar a vida trabalhando sem desfrutar de tudo que ela pode te oferecer.
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Se você realmente quer ser alguém melhor do que é hoje, a melhor hora para começar a mudar é sempre agora, sem deixar para amanhã, pense agora mesmo, o que você pode fazer hoje, com as condições que você tem, para que sua vida esteja melhor amanhã? Responda para você mesmo, E FAÇA! Mesmo que seja uma coisa bem pequena, faça, vai chegar um dia em que essas mudanças mínimas diárias se tornarão um hábito, e aí sim, vai ter chegado o dia em que você Será melhor!
Cada dia que vivemos é uma vitória, por mais simples que o dia possa parecer não diminui a grandeza dele, um dia a mais de vida é um presente inestimável.
Algumas vezes a vida não nos da muitas opções de escolhas de qual caminho a seguir, mas se pararmos pra pensar, existem caminhos a serem tomados na vida, do que tocar a vida em frente? Acho que não. A terra gira em seus movimentos de translação e rotação, mas dentro desses movimentos ela segue a rota a sua frente, sempre em frente. Um desvio milimetricamente pequeno, poderia causar uma catástrofe enorme. Assim também os cometas e vários outros astros que compõe o universo seguem cada um a rota à sua frente.
Os rios não são diferentes seguem em frente mesmo que encontrem obstáculos pelo caminho.
Seguir em frente não é tão fácil ou tão simples, mas é necessário, pois é tocando a vida que crescermos como pessoa, como seres humanos capazes de compreender que somos apenas uma argola unindo uma corrente imensa e quando nos conscientivamos disso nos tornamos capazes de mudar nosso ambiente e de revolucionar o mundo. E por que não?
Pra alguns o caminho é mais fácil, para outros mais árduos, como da mesma forma também existem caminhos mais longos e mais curtos, mas todos no final nos leva ao mesmo ponto de chegada "o fim".
Aprendi que é no ato de tocar em frente e percorrer o caminho a minha frente que se encontra a beleza, o aprendizado, os amores, os sabores, as pessoas que seguirão ao meu lado por toda jornada e outras só até certo ponto. Não da pra estagnar, é só tocando a vida a frente que deixamos gravadas nossas pegadas no mundo, nossas histórias que serão as únicas lembranças que deixaremos como prova da nossa passagem pela estrata, quando chegar a hora de cruzar a linha de chegada...
Então pra que presa? Pensei...
Desacelera o passo e curta o passeio, as paisagens e o mais importante de tudo VIVA. Viva da melhor maneira possível, seja feliz, se permita se permitir. Siga sem medo, sem cobranças, culpas e comparações, afinal somos únicos em toda nossa plenetude de "ser". E poderia alguém representar da melhor forma o meu papel no mundo do que eu?
Tem uma música que gosto muito e se tornou um hino pra mim "Tocando Em Frente". Ela já foi interpretada por muito cantores, mas gosto muito da versão do Daniel. Ela descreve bem o que sinto, segue um trecho da música:
"Ando devagar porque já tive pressa
E levo esse sorriso porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe
Só levo a certeza de que muito pouco eu sei, que nada sei."
"Existe momentos da vida que vivemos os dias simplesmente para sobreviver, Vamos sobreviver o resto dos outros dias VIVENDO".
Robson Gomes
Vivemos numa época onde gasta-se mais tempo editado a imagem e menos reeditando nossos corações. Reeditar exige auto-análise, autocrítica e a consciência de que ainda não somos perfeitos no amor e no amar. Reeditar exige nossa disposição para assumir nossas falhas e tomar novas posições.
Vivemos em uma sociedade que mais parece um conjunto de pessoas individualistas buscando apenas falar de si, sem se preocupar em ouvir, entender, questionar ou enxergar a realidade.
Nós, mulheres, vivemos nos cobrando. As pessoas vivem nos cobrando. A mídia vive nos cobrando. Os homens vivem nos cobrando. O mundo vive nos cobrando.
Sabe quem paga a conta de tanta cobrança?
A Vida que vivemos, que sai cara demais por conta de tanta gente decidindo quanto custa pra gente ser feliz, pra gente ser amada, pra gente ser aceita, pra gente ser impecável, pra gente ser forte, e blá, blá, blá, blá...
É o preço que a gente paga por permitirem que coloquem uma etiqueta em nossas costas e digam que tipo de "mercadoria" devemos ser. Porque não basta ser mulher neste mundo cão: a gente tem que ser perfeita, e perfeição, vamos combinar, é invenção do capeta, pois só ele é quem poderia inventar uma coisa tão cruel dessas.
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