Vírus
Grandes ideias são como vírus. Uma vez compartilhadas e propagadas, não adianta tentar apagá-las assassinando a fonte original.
Um invisível vírus
Veio mostrar
Ao mundo
Como um
Governo omisso
Não tem
Nenhum compromisso
com seu povo
Não é só em tempo de pandemia que você deve se cuidar, se abster, purificar a alma de certos vírus que lhe acompanham.
Quem diz a verdade: é o vírus, a maçã podre, a ovelha negra, o perigo contra a sociedade criada pelo topo da pirâmide.
Eu sou a mata, o rinoceronte, o pó tragado pela narina; sou a bactéria, o vírus, o anticorpo. Sou o gato da casa e o rato do bueiro - o isqueiro que acende o cigarro e a saliva que se mistura com o catarro. Sou a troca de olhares, o livro escolhido na prateleira. Sou a madeira que virou lenha incendiada. Sou a mistura de carbono com ferro que virou aço. Sou a inteligência que se deixou levar pelo desejo. Assinei um contrato há muito tempo, onde eu sabia tudo que aconteceria e que já está acontecendo. Conversei com uma voz que me pediu para continuar com o que estou fazendo.
Em tempos de Corona Vírus
Quando a gente é muito jovem tem o hábito de beber a vida no gargalo com a urgência das paixões adolescentes.
Com o passar do tempo descobrimos a importância e o sabor da vida e não desejamos mais que ela passe tão rápido, desaceleramos e começamos a saboreá-la devagar como se fosse uma taça de vinho tinto de uma safra rara dividida com uma boa companhia.
Cada segundo tem o gosto e o valor da eternidade escorrendo na ampulheta do tempo e a gente já não tem mais pressa de chegar a lugar nenhum que não seja nosso próprio interior.
Mas desde o aparecimento do corona vírus parece que o tempo ficou suspenso nessa atmosfera de medo, incertezas e angústias que ele trouxe.
A vida de repente ficou presa nas teias de um tempo que não existe. Tudo se tornou lento, monótono e sem graça. O medo tornou-se presença constante nas madrugadas frias de outono, nas manhãs vazias de domingo e o futuro tornou-se incerto.
Neste momento a vida novamente tornou-se urgente, ressignificou-se e tudo que eu quero é que o tempo passe rápido sem que eu tenha que disputar um respirador artificial com ninguém, sem que eu tenha que me despedir sem despedida de nenhuma pessoa que eu amo, sem que as águas de março retornem em forma de lágrimas no teto dos meus sentimentos.
Quero de volta a rotina, a felicidade dos encontros, o laço de braços dos abraços, a imperfeição dos dias perfeitos na companhia dos meus irmãos. Quero dias de esperança e o som dos risos nas esquinas da alegria.
Quero que meus entes queridos saiam ilesos dessa guerra com esse temido inimigo.
Então, senhor tempo pisa fundo que eu tenho um encontro marcado com a vida logo ali depois da curva perigosa dessa pandemia medonha.
Em tempos de corona vírus o mundo se transformou numa prisão e, ao contrário, dos presídios a cela de isolamento não é uma punição, um castigo. No contexto, do COVID-19, o isolamento é o único recurso em massa disponível na conservação e preservação da vida.
Contagioso
Eis que um vírus destroça tudo
Acumulando corpos sem pena
Paralisando a economia global
Forçando a gente à quarentena
De onde veio tamanha tragédia?
Será possível a nossa salvação?
Dúvidas se perpetuam na crise
Certeza mesmo só a desolação
Sem medicamentos ou vacinas
Estamos no aguardo do destino
Fatalmente pequenos e frágeis
Diante de um ataque repentino
Isolados entre as quatro paredes
Parece uma cela, entretanto é lar
Procuramos um fio de segurança
Não há conforto na sala de estar
Cuidado! O medo é contagioso!
A pandemia é mais que sanitária
Ninguém sairá ileso do desastre
Que aciona urgência planetária.
VACINA SIM - FANATISMO NÃO
Demétrio Sena - Magé
Vacinar-se contra um vírus altamente contagioso, que já matou milhões em redor do mundo não é algo ideológico, religioso nem filosófico. Esse negócio de "aqui em casa eu me vacinei, fulano e cicrana não e todos nós convivemos bem" é de uma ignorância, uma medievalidade sem sentido. Uns tentam se proteger e proteger os outros, mas um bonitão ou bonitona resolve arriscar a própria vida e a dos seus próximos, porque "não concorda" com o que não cabe num discurso retórico. É medicina. É ciência. É saúde, amor ao próximo, vida e consciência da necessidade coletiva de conter uma longa tragédia mundial. Uma pandemia.
Ninguém concorda ou discorda que uma doença requer cura e a cura possível, mas renegada, progride para uma morte desnecessária. Mesmo assim, se você quer correr o risco de se decompor com uma doença que não vai contagiar ninguém, é direito seu... ao se tratar de uma doença contagiosa que pode ser contida e a médio prazo erradicada, quem não quer se vacinar é criminoso. Não importa qual seja o argumento, é criminoso, além de potencialmente suicida. Pior ainda, quando a pessoa se nega por um fanatismo politicopartidário atado ao fanatismo religioso que os líderes de ambos os lados manipulam... e os liderados se deixam teleguiar.
VIROSE
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Há um vírus pelo ar;
já se tornou overdose;
virou moda se virar;
se virar virou virose...
DEMÔNIA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Teu semblante me ocupa feito vírus ou germe. Feito verme do espaço. Minhas entranhas te procuram, providas de uma lupa sensorial, mas escapas. Montas uma tocaia eficiente para me fazer escravo. Para me tornar uma cobaia dos teus instintos experimentais.
Ainda não sei me vasculhar por completo nessa busca. Por isso botas teus ovos, tuas larvas, aqueces teu ninho e ficas cada vez mais fértil. Fazes meus sentidos perderem todo o sentido de autodefesa. Por tua causa me traio, me pico, por ser a própria extensão da serpente que sai de ti.
É como se caísse um cisco venenoso em meus olhos. Não vejo mais nada fora de mim. A tua imagem se multiplica em minha mente, como se fosse lêndea... piolho... chato. Meu corpo virou teu antro... minh´alma, o teu inferno incondicional.
Parece que uma espécie de amônia ou enxofre me seduz, fazendo esquecer o resto. E assim largo tudo. E assim te sigo. És a minha demônia ensandecida, que me convence a tomar a cruz do desejo e me render aos excessos desta paixão.
A Ciência já identificou muitos milhares de Vírus.
Calcula-se ainda haja mais de 1 milhão e meio de vírus por identificar, que habitam homem. mamíferos e aves.
Convivem com todos os animais e não matam os hospedeiros.
Vale a pena fugir de algum?
Não. É desnecessário e impossível!
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