Virar a Pagina a Vida Continua

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Tudo é possível.

Barbie e a Magia de Aladus

Nota: Trecho da música de Brie Larson, Hope Has Wings, que é tema do filme.

Momentos felizes podem se transformar em dor, com o devido tempo.

A Biblioteca da Meia-Noite (livro)
HAIG, Matt. A biblioteca da meia-noite. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2021.

O sentimento que eu tive naquele dia, o sentimento que continuou crescendo, eu quero muito que ele chegue até você.

⁠Todos nós temos de morrer um dia. Por que não me sacrificar um pouco agora?

Eu vim de uma família amorosa, uma família acolhedora, que sempre me ensinou a fazer a coisa certa, sempre respeitou as minhas escolhas.

Eu tenho certeza que a mãe dessa princesa sortuda vai enxergar o príncipe que eu vejo aqui.

Imagina, a gente livre, sem nada, sem hora pra nada, sem prisão, sem pressão. Imaginar não é crime, né?

Saber esperar é uma virtude! Aceitar, sem questionar, que cada coisa tem um tempo certo para acontecer... é ter fé!

Paciência, Sage. A paciência é a marca de um soberano.

Onde o pecado é entendido como sendo o maior mal existirá
maior cuidado e seriedade contra o pecado. Tal homem é familiarizado com as falhas dos outros, as quais para ele não são limites da terra para orientá-lo, e sim limites da maré e rochas a evitar. Ele é familiarizado com a fraqueza e a iniqüidade de seu próprio coração e espírito, e por conseguinte vigia. Ele sabe que não pode confiar em nenhum dos seus membros sem que esse esteja
debaixo de vigilância.
Os olhos estão cheios de pecado: adultério, orgulho, inveja, concupiscência dos olhos (I João 2:16) e ele não pode confiar em seus olhos sem o pacto de Jó: "Fiz um concerto com meus olhos, como eu os colocaria sobre uma
virgem? (Jó 31:1).
A língua está cheia de pecado: de maldição, murmurações, injúrias, palavras vãs e não há confiança nela sem o freio de Davi: Eu disse: guardarei os meus caminhos para não delinqüir com a minha língua" (Sal. 39). Ele conhecia sua própria fraqueza e iniqüidade, e por isso não ousava confiar em nenhum membro sem ser vigiado.
Tal homem está familiarizado com o poder e estratégia de satanás, que é, como Lutero o chamou, um inimigo sutil, cujas tentações são chamadas de "as profundezas de satanás". Apoc. 2:24; seus ardis, II Cor. 2:11, seus métodos Ef. 4:14. Ele também adapta espertamente suas tentações.
Tal pessoa está familiarizada com os perigos e as estratégias do pecado, e como ele é (1) enganoso em seu objetivo; (2) enganoso em seus argumentos; (3) enganoso em suas pretensões e artimanhas; (4) enganoso em suas intrusões e (5) enganoso em suas promessas. E assim tal pessoa manterá uma santa sobriedade, um temor humilde, grande e cuidadoso sobre seu próprio espírito de modo a não cair em pecado. Ele vê o pecado como seu mal sem par,
emprega seu maior esforço e cuidado para evitá-lo.
Se o pecado é o maior mal, então devemos principalmente nos empenhar em nos livrar do pecado. Todo homem deveria se esforçar para livrar-se do mal, e quanto maior o mal, tanto maior deveria ser o desejo dele de se livrar desse mal. Ora, o pecado é o maior dos males. Quanto mais então
deveríamos labutar e esforçarmo-nos para sermos libertos do maior dos males?

O mundo é dos vitoriosos, daqueles que, mesmo com a derrota, saem por cima.

a minha avó

um dia parei para pensar
como será sem minha avó?
aquele arroz gostoso aonde vou comer?
seu cheiro sereno aonde vou sentir?
depois que ela se foi, pra longe de mim
o eco da sua voz ainda estou a ouvir
e em cada situação, vovó passa a existir

a minha avó ( Maria do Socorro Moreira in memorian)

A arquitetura da poesia

a poesia flui, é criada
vem da complexidade dos pensamentos
não é copiada, é inventada
para ferir e umedecer sentimentos

Momento em este
Em que estava com depressão,
mas cuidando das minhas meninas
com todo amor do coração.


Elas não poderiam me ver sofrer
Eu disfarçava o máximo pra mais velha não perceber.
Foi tudo bem desafiador
Mas reconheço que venci em meio a dor.


Escrito 07/09/2021

PROVAVELMENTE NÓS

Talvez já tenhamos querido demais.
Talvez tenhamos acreditado que o mundo ia se curvar aos nossos planos, e que bastava querer para merecer.
Corremos, nos perdemos, acumulamos, e quando finalmente paramos, descobrimos que o que pesava não era o que faltava, era o que sobrou.
Nada brilha tanto quanto a paz de poder respirar sem culpa, o resto, com o tempo, enferruja.

A vida nunca pediu que fôssemos perfeitos, ela só queria que estivéssemos presentes.
Mas a gente inventa metas, disfarces, pressas.
Esconde o que sente, finge que entende, sorri quando a alma está cansada.
E mesmo assim, a vida insiste, puxa pela mão, devolve o olhar e diz: fica aqui, só por hoje, só por agora.

A gente erra, e como erra.
E dói, dói fundo, dói na carne, dói onde a gente achava que já tinha cicatrizado.
Mas é no erro que o orgulho quebra, e quando o orgulho quebra, entra luz.
O chão é um bom professor, a queda ensina o que o sucesso disfarça, a dor, por mais muda que pareça, ainda fala a língua de Deus.

Nem sempre dá pra achar beleza em tudo.
Tem dia que a vida parece um corredor estreito, sem janelas.
Mas às vezes basta um gesto pequeno, alguém que escuta, um sorriso que atravessa a distância, um copo d’água oferecido sem pressa, e pronto, a luz volta.
Não porque o mundo mudou, mas porque o coração amoleceu um pouco.
A beleza é teimosa, aparece mesmo nos lugares em que a esperança já desistiu.

A vida é um caderno meio amassado, cheio de páginas rasuradas, frases inacabadas e marcas de café.
A gente tenta escrever direito, mas o tempo tem o péssimo hábito de virar a página antes da hora.
Mesmo assim, escrevemos.
Erramos as palavras, corrigimos depois e seguimos.
Um dia, talvez, a gente entenda por que certas linhas só fizeram sentido lá no fim.

O que importa mesmo não é o que deixamos no mundo, mas o que deixamos nas pessoas.
Um olhar, um cuidado, um gesto qualquer que acendeu um dia bom na vida de alguém.
O resto se apaga.
A vida não guarda diplomas nem moedas, guarda afetos.
O que nasceu do amor não conhece esquecimento.

Ser simples é o que sobra quando o barulho acaba, quando as exigências diminuem e o peito aprende a respirar em paz.
Ser simples é andar leve, ouvir mais do que falar, parar de querer vencer o tempo.
Não é desistir, é finalmente entender.
Talvez seja isso que a vida esperava da gente desde o começo, que deixássemos de procurar grandeza e voltássemos a ser inteiros.


M.Arawak

Ser humano…

é sentir a dor do outro como quem escuta a própria alma.

A empatia… é o idioma que une os mundos, a tradução silenciosa entre o que somos… e o que poderíamos ser.

Nenhuma palavra cura mais… do que a escuta.

Porque ouvir… é tocar o invisível com o coração desperto.

A verdadeira humanidade começa… quando o eu se curva diante do nós, reconhecendo… que não existe plenitude sem partilha.

A compaixão é o gesto que transforma o sofrimento em elo, o abismo em ponte, a dor… em comunhão.

Quem se comove diante do outro… já está em oração.

Porque, nesse instante, a alma recorda… que toda vida…

é uma só respiração.

“A sabedoria não é acúmulo: é o esvaziar-se de ilusões até caber o infinito.”

M. Arawak

O saber só é justo quando também desperta a compaixão.

“O amor verdadeiro é o que nos devolve a nós mesmos, sem nos possuir.”

M. Arawak

Onde os Tempos se Tocam


Dizem — nas margens do que chamamos de realidade — que viver é mais do que mover-se entre dias.
É atravessar uma ponte invisível,
lançada entre o que já foi e o que ainda pulsa para nascer.
Cada passo que damos arrasta consigo vozes que não ouvimos mais,
mas que ainda nos atravessam como brisas ancestrais.

Não começamos onde pensamos.
E não caminhamos sozinhos.
Seguimos por trilhas abertas por mãos que hoje jazem na memória do mundo.
E mesmo sem perceber, somos continuidade:
pedaços de um legado que nos habita sem pedir licença,
que se acende nos nossos gestos mais íntimos,
e nos sonhos que julgamos originais.

Talvez o passado não esteja atrás de nós —
mas entrelaçado no agora, como uma raiz viva sob nossos pés.
Talvez sejamos o sonho deles.
O desejo sussurrado por alguém,
em uma noite de incerteza, sob outro céu,
pedindo que o mundo não esquecesse de existir com beleza.

Mudamos os cenários.
Mudamos as palavras.
Mas será que mudamos, de fato, os enredos?

A humanidade, em suas vestes rotativas,
parece buscar sempre o mesmo:
pertencer. durar. compreender.
E nesse movimento repetido, a cultura se faz semente.
Ela não é um museu de coisas mortas,
mas uma constelação de sentidos vivos —
uma tapeçaria tecida em conjunto,
em que cada história contada é um ponto que costura
feridas e esperanças, memórias e futuros.

Mas… e se tudo isso estiver se perdendo?
Não por maldade. Mas por distração.
Por esquecermos de escutar os mais velhos.
Por desligarmos os rituais do cotidiano.
Por tratarmos como ornamento aquilo que é fundamento.

Porque cultura não é espetáculo — é espelho.
Não é passatempo — é permanência.
Ela pulsa, sustenta, atravessa.
É a herança que escolhemos manter viva.
E mais do que isso: é o espelho onde o coletivo se reconhece.

Em cada tambor ressoado, em cada canto preservado,
em cada arte que resiste ao esquecimento,
há um sinal:
não estamos sozinhos.
Nem no tempo. Nem no destino.

Somos aqueles que recebem e entregam.
Que carregam e renovam.
Que repetem não por inércia,
mas por reverência.

E talvez — apenas talvez —
o mais sagrado de sermos humanos seja isso:
participar do fluxo que une o primeiro gesto ao último suspiro.
Do fogo primordial ao toque digital.

Agora, pare.

Respire.

Sinta o tempo tocando você por dentro.

E se tudo isso ainda estiver acontecendo —
porque você aceitou continuar o fio?

M. Arawak