Vida Vagao de Trem
Dedicatória:
Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver dedico como saudosa lembrança estas memórias póstumas.
Eu vivo um dia de cada vez,
Levanto-me cedo, enfrento o trem,
E volto tarde, sem ninguém.
Construo sonhos de papelão,
Como um mendigo,
Mãos calejadas, olhos cansados,
Essência perdida.
Vivo um dia de cada vez,
Como se fosse o último,
Não por querer viver,
Mas por precisar comer.
Construo um lar de solidão,
Como um empregado,
Com tijolos de suor e dor,
E paredes de ilusões.
Vivo um dia de cada vez,
Como se fosse uma prisão,
Não por querer viver,
Mas por não ser ninguém.
Construo uma vida de incertezas,
Enfrento a vida, e me perco,
Sem coragem para lutar…
Tentar causar admiração no outro
é sentir-se como se apenas puxasse
um trem sobre os trilhos
sem ao menos move-lo,
mais sensato seria amar a lua,
descansar sobre a relva
ou cavar a terra em busca
do diamante mais raro,
pois o amor é muito simples,
apenas é, não dói,
não transcende
suas próprias limitações.
Ritmo
O trem risca o trilho;
eu risco as pautas do bloco;
você, estribilho.
(Verônica Marzullo de Brito)
é perda de tempo
ficar na estação
esperando algo ou alguém
o trem
o ônibus
ou mesmo ninguém
quero e desejo
somente o seu bem
faça hoje ou agora
o que era pra ser feito ontem!!!
As vezes as situações cotidianas são como as "chaves de desvio dos trilhos do trem", que nos tira do trilho, para uma outra direção rumo ao desconhecido.
O Trem
Sai o trem da cinco
E chega o trem das seis
Quem não partir agora
Só no outro mês
Quando a greve acabar
E o homem parar
De querer cantar reis
O trem quando parte
Leva sempre três destinos
O que é meu
E o que é seu
E também o dos meninos
O trem quando apita
Nos aperta e nos aflita
E acelera o coração
Pois alguém está chegando
Pra descer na estação
E cada vez tá mais perto
Não é alguém que me conta
É só o que a gente palpita.
Agora
No infinito não se pode ter fim
Pensando já na chegada do trem,
E se todo dia fosse o começo?
Poder sonhar feliz no caminho.
Amanhã vai ter a grande promoção
Esquecer hoje do abraço,
E se todo dia fosse o começo?
Certo seria dizer o pra sempre te amei,
Pensar na chuva como se fosse desperdício
Esquecer de que existe imaginação.
E se todo dia fosse o começo?
A grandiosa tempestade seria a fé,
Não há tempo para chorar esta noite
Talvez amanhã quem sabe aprender a sentir,
E se todo dia fosse o começo?
jamais evitar o que se pode viver...
Logicamente em um trem é o maquinista que se ocupa com da condução e da manutenção das máquinas, é esse sujeito que se encarrega em operar e dos transportes das cargas.Nossa vida pode ser vista como um trem da seguinte maneira: um vagão seria reservado para a sua vida pessoal, um vagão é para sua carreira, outro vagão é para seus relacionamentos e amizades e assim em diante.
Nossas vidas se compara a um passageiro que tomou o trem em determinada estação e repentinamente desce no meio da viagem.
Nosso caso é um descaso
Um lance imperdoável ,um amor descontrolado como um trem sem estação
Tudo dentro de nós arde,queima causa explosão
Não temos fome de vida ,vivemos a deriva
Entre a sombra e a escuridão
Somos dois sacripantas
Andando na contramão das palavras
Um desejo além do tempo ,um gostar sem tocar
Na alma ,pele em qualquer lugar .
Somos sólidos na solidão de nossos dias
Temos todo tempo do mundo
Horas, vírgulas palavras repetidas
Nos versos ,nos muros da vida
Somos vontades
Vorazes sem rosto ,corpo ou dimensão
Queremos ser um só ,dentro de um quarto sem olhar o relógio ,ventos na cortina
Sem ouvir o mundo lá fora
Nós queremos tudo que nos devora
Um amor de dentro pra fora
Que conheço
Que jamais esqueço
Temos chances
Silêncios
A chave de todo pecado
Que nos aguarda
Um dia talvez ,eu você e a canção da vez
Não há nada que desfaça
Essa ânsia de amar
Do possuir ,amar
Ficar por ficar
Sem pressa de acabar
Não diga jamais que não te sonhei
Que te deixei ir
Que o amor um dia morreu
Que é verdadeiro fica no peito
Não há jeito de sair
Ama-me daquele louco desejo .
De me ter em seu lado
Em seus braços
Não me deixe sozinha jamais.
Entre nós há salvação
Na dor
No amor sentido.
Em todas palavras não ditas
Ficada na garganta
Temos um ao outro
Mesmo a contra gosto
Entre mágoas
E águas passada
Temos um desejo veloz
Tão claro feito a lua da tua janela.
Onde você ainda me espera
Em meio aos seu livros
Seremos eu você e todo nosso barulho
Me ame de uma só vez
Me tenha mas mãos
Na tua vida
Vamos nos permitir
Sonhar
Deixar ficar
Só você o amor
E eu
O governo é como o trem
que passa, enquanto que o
estado permanece nos
trilhos da estação que fica.
Família....
Família é trem, difícil de se embarcar,
pois só dizem que te amam,
na hora de te sepultar.
Parece bicadeira, na hora de um
sepultamento, é tantos e gritos e
choros, lamúrias e lamentos, mas
tudo isso não passa: de puro fingimento.
Se você me ama,
agora tu pode falar,
pois quando descer a capa fria,
não poderei mais te escutar.
Tem chance de mim ver, mas
tempo nunca tem.
Quando eu morrer,
tua visita, não me convém.
Ás tuas lágrimas,
não poderei enchugar e
nem os seus gritos,
poderei contemplar.
Como era fácil para uns morrer. Era só vir um trem malvado e pronto. E como era difícil para mim ir para o céu. Todo mundo estava segurando minhas pernas para eu não ir.
O trem
(Verso 1)
Num trilho sombrio, onde a noite persiste,
Um trem fantasma, onde o tempo desiste.
Carruagens de névoa, deslizando no ar,
Desejos tecendo o destino, num silencioso mar.
(Refrão)
No trem misterioso, onde o passado é presente,
Passageiros espectrais, rostos indiferentes.
Desejos dançam, tornam-se realidade,
Eu sou o único vivo, na eternidade.
(Verso 2)
Sombras dançam nos corredores sem fim,
Almas perdidas, buscando um destino enfim.
O condutor invisível guia a jornada,
Onde o desconhecido se torna uma estrada.
(Pré-Refrão)
No eco do apito, o tempo se congela,
Nesse trem de mistérios, a verdade se revela.
Olhares vazios, segredos entre suspiros,
Cada estação, um portal para devaneios.
(Refrão)
No trem misterioso, onde o passado é presente,
Passageiros espectrais, rostos indiferentes.
Desejos dançam, tornam-se realidade,
Eu sou o único vivo, na eternidade.
(Ponte)
A neblina se adensa, encobrindo a visão,
O trem se perde, na última estação.
Na penumbra, um sussurro, uma metamorfose,
Eu me vejo refletido, numa sombra que se propaga.
(Verso 3)
No vagão final, a névoa se entrelaça,
O tempo desvanece, a realidade embaraça.
Eu, outrora vivo, agora parte do espectral,
Numa jornada sem fim, onde tudo é celestial.
(Pré-Refrão)
No eco do apito, o tempo se congela,
Nesse trem de mistérios, a verdade se revela.
Olhares vazios, segredos entre suspiros,
Cada estação, um portal para devaneios.
(Refrão)
No trem misterioso, onde o passado é presente,
Passageiros espectrais, rostos indiferentes.
Desejos dançam, tornam-se realidade,
Eu sou o único vivo, na eternidade.
(Outro)
Na névoa dissipada, eu me reconheço,
Um passageiro etéreo, num destino confesso.
No trem misterioso, onde o tempo se desfaz,
Eu me torno sombra, na dança que nunca jaz.
Retornando
Sinto falta do que me fazia bem,
Vou pegar o trem no sentido contrário, preciso reviver algumas coisas...
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