Vida Vagao de Trem
Dormir em pé em conduções seja em ônibus, metrô ou trêm é uma prática milenar dos Monges brasileiros que precisam trabalhar e estudar.
“Hoje eu sinto cada um no seu nicho, ai tu liga a tv, um cara jogou o outro do trem, porque o cara estava com a camisa de uma banda punk e o outro é heavy metal. O outro é heavy metal de esquerda e o outro é heavy metal de direita. Eu acho tão nonsense… música para separar as pessoas, é uma noção tão absurda na minha cabeça, já tem tantas coisas para separar as pessoas, classe social, time de futebol, ainda música os caras usam para isso?”
Não recuo...
sou como um TREM parando nas estações
algumas vezes vázio, porém,
na certeza de continuar.
TEM GENTE COM FOME
Trem sujo da Leopoldina
correndo correndo
parece dizer
tem gente com fome
tem gente com fome
tem gente com fome
Piiiiii
Estação de Caxias
de novo a dizer
de novo a correr
tem gente com fome
tem gente com fome
tem gente com fome
Vigário Geral
Lucas
Cordovil
Brás de Pina
Penha Circular
Estação da Penha
Olaria
Ramos
Bom Sucesso
Carlos Chagas
Triagem, Mauá
trem sujo da Leopoldina
correndo correndo
parece dizer
tem gente com fome
tem gente com fome
tem gente com fome
Tantas caras tristes
querendo chegar
em algum destino
em algum lugar
Trem sujo da Leopoldina
correndo correndo
parece dizer
tem gente com fome
tem gente com fome
tem gente com fome
Só nas estações
quando vai parando
lentamente começa a dizer
se tem gente com fome
dá de comer
se tem gente com fome
dá de comer
se tem gente com fome
dá de comer
Mas o freio de ar
todo autoritário
manda o trem calar
Psiuuuuuuuuuuu
Hoje eu estou disposta a pegar o primeiro trem, não pra fugir, mas só para ir pra algum lugar. Só até as coisas se encaixarem melhor dentro de mim. Me vestir da melhor maneira, não com roupas, mas com o melhor sorriso. Me banhar, não com água, mas de felicidade.
Imagine que vou fazer uma longa viagem, sem saber quando
volto, e você vai até a estação de trem para se despedir de mim.Se depois nos comunicarmos por carta ou telefone e nos lembrarmos da despedida, não estaremos falando da mesma coisa, mesmo que imaginemos que sim. A minha lembrança e a sua serão diferentes, isso quando não forem exatamente opostas.
Você se lembra de um homem que se afasta em um trem e
que acena da janela. Mas eu me lembro de um homem imóvel
em uma plataforma e de que ele fi cava cada vez menor. É a
única coisa que podemos compartilhar: a sensação do outro
fi cando menor. Trata-se de algo que encontra eco em
nossas emoções.
Quando nos distanciamos fisicamente de alguém, sua
presença no inconsciente se reduz progressivamente.
Talvez, nesse sentido, o que acontece no nível óptico seja
mera preparação para o que acontecerá na mente. Mas
voltemos ao início: a experiência nunca pode ser
compartilhada. Ela é servida sempre em frascos individuais.
Como se vai embora de uma pessoa? Onde se compra a passagem? Vai-se de ônibus? Avião? Trem? Ou vai-se a pé tropeçando na vontade tola de voltar? Quantos quilômetros de tempo são necessários para estar longe o suficiente? É preciso viajar até mudar de estado para mudar o estado da alma? Como se vai embora de uma pessoa? Esquecer é sofrer um acidente neste incidente todo que é amar.
Trem-bala
Não é sobre ter
Todas as pessoas do mundo pra si
É sobre saber que em algum lugar
Alguém zela por ti
É sobre cantar e poder escutar
Mais do que a própria voz
É sobre dançar na chuva de vida
Que cai sobre nós
É saber se sentir infinito
Num universo tão vasto e bonito
É saber sonhar
E, então, fazer valer a pena cada verso
Daquele poema sobre acreditar
Não é sobre chegar no topo do mundo
E saber que venceu
É sobre escalar e sentir
Que o caminho te fortaleceu
É sobre ser abrigo
E também ter morada em outros corações
E assim ter amigos contigo
Em todas as situações
A gente não pode ter tudo
Qual seria a graça do mundo se fosse assim?
Por isso, eu prefiro sorrisos
E os presentes que a vida trouxe
Pra perto de mim
Não é sobre tudo que o seu dinheiro
É capaz de comprar
E sim sobre cada momento
Sorriso a se compartilhar
Também não é sobre correr
Contra o tempo pra ter sempre mais
Porque quando menos se espera
A vida já ficou pra trás
Segura teu filho no colo
Sorria e abraça Seus pais
Enquanto estão aqui
Que a vida é trem-bala, parceiro
E a gente é só passageiro prestes a partir
Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá
Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá
Segura teu filho no colo
Sorria e abraça teus pais
Enquanto estão aqui
Que a vida é trem-bala, parceiro
E a gente é só passageiro prestes a partir
Como a paixão engana
Quando eu penso que tá indo
Aí o trem desanda
Vai sofrer assim na casa do caramba
Quando me param na rua, em uma praça ou no trem para me perguntar quais livros ler, eu sempre respondo: “Leia aquilo que te apaixona, essa será a única coisa que te ajudará a suportar a existência.”
E se tudo que temos for esse olhar pela janela. Se tudo que temos for até o trem parar. Se tudo que temos for até o sol sair, até a sua carona chegar. E se tudo que temos for até o dia em que eu morrer.
Eu topo o que temos.
As pessoas que nos criticam são como os postes que vemos de dentro de um trem em movimento, passam muito rápido e ficam para trás.
Trem sem comiseração,
Só não leva o que está aqui dentro,
De um vagão peito,
Trilho coração,
Trem sou,
O homem, bicho da Terra tão pequeno
chateia-se na Terra
lugar de muita miséria e pouca diversão,
faz um foguete, uma cápsula, um módulo
toca para a Lua
desce cauteloso na Lua
pisa na Lua
planta bandeirola na Lua
experimenta a Lua
coloniza a Lua
civiliza a Lua
humaniza a Lua.
Lua humanizada: tão igual à Terra.
O homem chateia-se na Lua.
Vamos para Marte — ordena a suas máquinas.
Elas obedecem, o homem desce em Marte
pisa em Marte
experimenta
coloniza
civiliza
humaniza Marte com engenho e arte.
Marte humanizado, que lugar quadrado.
Vamos a outra parte?
Claro — diz o engenho
sofisticado e dócil.
Vamos a Vênus.
O homem põe o pé em Vênus,
vê o visto — é isto?
idem
idem
idem.
O homem funde a cuca se não for a Júpiter
proclamar justiça junto com injustiça
repetir a fossa
repetir o inquieto
repetitório.
Outros planetas restam para outras colônias.
O espaço todo vira Terra-a-terra.
O homem chega ao Sol ou dá uma volta
só para tever?
Não-vê que ele inventa
roupa insiderável de viver no Sol.
Põe o pé e:
mas que chato é o Sol, falso touro
espanhol domado.
Restam outros sistemas fora
do solar a col-
onizar.
Ao acabarem todos
só resta ao homem
(estará equipado?)
a dificílima dangerosíssima viagem
de si a si mesmo:
pôr o pé no chão
do seu coração
experimentar
colonizar
civilizar
humanizar
o homem
descobrindo em suas próprias inexploradas entranhas
a perene, insuspeitada alegria
de con-viver.
Não tive filhos, não colaborei para a propagação da miséria humana.
Nota: Adaptado de uma frase do Livro "Memórias Póstumas de Brás Cubas" de Machado de Assis.
Mulher, ó mulher,
Pudesse eu recomeçar este mundo,
inventaria de criar-te primeiro,
e somente depois retiraria Adão de tuas costelas.
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