Vida Cigana
EXPECTATIVA X DECEPÇÃO
Ficamos decepcionados quando criamos uma expectativa em relação a certas pessoas e o comportamento delas não condiz com aquilo que imaginávamos. Independente das relações, a decepção pode azedar o convívio e desfazer laços fortes. Isso acontece porque você espera que as pessoas sempre se lembrem de você ou, ao menos, te adicionem no Facebook. Às vezes, a decepção também acontece porque, lá no fundo, você espera que elas te procurem depois de um desentendimento (ainda que seja você a pessoa errada na discussão) e que elas sejam simpáticas com você. Sempre achamos que são as outras pessoas que têm a responsabilidade de nos fazer felizes e dar sentido a nossas escolhas. Custamos aprender que precisamos parar de achar que os outros têm que fazer o que desejamos. Quando você aprende a fazer isso, você aproveita mais as relações e se decepciona menos. Quando incluímos alguém em nosso caminho sem saber exatamente o seu roteiro, poderá ser um fracasso com uma viagem infeliz. A melhor coisa a fazer quando não conhecemos o roteiro dos outros é liberar a sua passagem e pegar outro caminho.
CRÔNICA DE UM AMOR NÃO VIVIDO
Era um tarde normal como outra qualquer, na correria do dia a dia cheia de papéis na mão ela não percebeu a presença dele no café. Uma amiga a chamou, para falar algo que ela nem lembra mais, nem do assunto e nem da amiga.
Quando virou seus olhares se cruzaram. Ele levava a xícara até a boca. Ela congelou, paralisou, sentiu seu coração bater descompassado. Quem era ele? Por alguns minutos imaginou milhares de coisas juntos. Poderiam ter se conhecido no café, na fila do banco, num barzinho ou restaurante, trocariam uma conversa sobre o quanto detestam fila, ou que ela detesta comida japonesa. Ou quem sabe até em uma dessas festas estranhas com "gente esquisita", ouvindo música sertaneja que ele odeia. Talvez trocariam telefones. Talvez.
Mas a verdade verdadeira é que nada tinha importância, nem ela nem ele se importavam com o dia que aconteceu, isso era pequeno demais perto do que sentiam.
Nunca tiraram uma self, nem fizeram declarações públicas e amor nas redes sociais, não passaram um final de semana viajando, aquela viagem romântica.
A família dele nunca soube o quanto ela o amava e nem a dela o quanto ela era engraçado, porque nisso combinavam eram engraçadinhos, sempre com uma piadinha na manga. A gatinha dele nunca deitou no colo dela, não assistiram nenhum capítulo da novela das oito juntos, e nem discutiram sobre o galão de água que ela esqueceu de comprar.
Ele nunca fez aquele franguinho especial para ela e nem ela o seu famoso risoto de parmesão. Nunca passaram uma noite e conchinha, e ela sempre quis saber como aquele rostinho lindo ficava quando dormia. Nunca se deixaram sentir além da linha amarela. E não o fizeram porque não deixaram que isso acontecesse. Sabiam ser seus pares perfeitos. Mas no fundo não acreditavam nisso.
Acostumaram a viver um amor clandestino. E perderam a chance de sentir aquela paz que o amor traz. Optaram, ou não, pelas noites mal dormidas do que uma vida bem vivida.
Um dia cansados dessa clandestinidade, se despediram prematuramente. Escolheram a vida longe um do outro ao invés do para sempre até o final. Não deixaram o amor acontecer na vida real.
Ela hoje se sente só. Chora pela viagem que não fez com ele e pelos passeios de mãos dadas que tanto sonhou. Ele? Bom ele continua vivendo sua vida procurando quem sabe encontrar um amor que ele acha que ainda não encontrou... Parafraseando Frejat. Que aliás escreveu muitas das músicas deles...
O que eles não entenderam é que precisavam ter tido mais coragem para olhar além de si mesmos...
Esqueça as amarras. Deixe de lado os desprazeres da alma e se abra. Ande só se preciso, mas ande. Cuidado com as más companhias e cuidado com a solidão pois ela é traiçoeira e pode te roubar a vida.
Cansei!
De tentar não ser... E de ser e ter que ser.
De uma religião sem Deus, só de homens com critérios mercantis.
Da sociedade sem identidade humana, apenas com mecanismos que determinam cada um sem ser o que se é.
Do ‘outro’, desconhecido, desconhecedor do eu, se não lhe satisfaz ou beneficia.
Se cansa de sonhar... Felicidade, e mais algumas formas de ilusão defendidas como verdade e fonte de vida.
E o amor? Essa carência, fragilidade, necessidade e sentimento de posse? Às vezes inconstante, arriscado feito a caixa de Pandora? (...) Se cansa do imprevisível!
Cansei da mentira! Mas desconheço a verdade e, por isso, a mentira se tornar uma verdade. Ou aceita ou faça sua escolha!
Mas não cansei de Deus, porque é a única certeza que, se for uma verdade inversa, será quando nada mais será pesado... E então terei descansado!
Da auto-observação:
Nunca gostei de quebra-cabeças, acho estúpido. Desde os tempos de criança, nunca me atraíra a fastiosa e insuficiente tarefa de juntar pedaços de uma imagem que já existia e fora vista e fotografada ou criada por outrem. A tarefa, de montar um quebra-cabeças, é de tal cretinice que oferece apenas uma lenta e torturante busca e encaixes de peças...
Por óbvio, nunca fui bom em montar quebra-cabeças e isso vez ou outra me rendeu uma crítica ácida e até cruel...
Eu também não sei pintar, mal consigo controlar, finamente, uma caneta para desenhar simples letras, por isso nem me atrevi a aderir a onda de pintar esse livrinhos de colorir, tão em evidência na atualidade. Preencher espaços delimitados, colorir a realidade criada por outrem ? Não, não é para mim, desprezo, recuso !
E ainda assim, quando escancaro que a solidão é dor terrível, que por vezes me toma de assalto, quando digo que a vida insuficiente não me basta e grito por paixão, romanticamente, me oferecem pedaços de pessoas destruídas, dilaceradas, para que eu os junte, a fim de realizar algum amor medíocre...
O óbvio mais uma vez se põe, não me permito tamanha indignidade.
Antes do Aniversário
Penso o que será de mim amanhã
Será que eu irei mudar?
Começar a me cuidar e sair para festejar?
Se me viro, reparo nos textos que por mim foram escritos
Não sei se são lindos, mas foram precisos
Claro que existem aqueles que eu evito
Se alguém lê-los perto de mim, tamparei meus ouvidos
Alguns dos meus textos demonstram um certo tipo de amor
Que de certa forma não me prejudicou
De veras, me ajudou, mas abandoná-los eu vou
Não possuo forças para vê-los novamente
Meu passado foi descrito neles inteiramente
Se eu ler alguns deles ficarei mal, provavelmente.
E aqui dentro do meu quarto, com a mente enlouquecida
Percebo como a parede tornou-se minha amiga
De fato ela se tornou minha única companhia
Muitas vezes tento evitar escrever sobre minha vida
Ela fica encolhida, escondida, orando para que não seja vista
Porém nas folhas de papel a crucifixo.
É engraçado pensar quando digo que mudei
Que já não sou o mesmo, que melhorei
Mas o mais importante vejo que não alterei
Ainda continuo me trancando nesta cela que construí
Talvez a fiz por medo de tentar ser feliz
E talvez por causa disso vivo assim
Claro que não era intencional, foi totalmente acidental
Quero sair e me divertir, mas onde?
Quando? Com quem? Essa dúvida me cega como um manto
Por causa disso fico desorientado, sem um plano
Mas a esperança é que mude este ano.
Eu pensava que seria fácil viver uma vida agradável
Com amigos do meu lado e o sorriso estampado
Mas, aparentemente eu estava enganado, alucinado
A escuridão vai me corroendo devagarinho
E objetivo dela é claro, me deixar sozinho
Mas mesmo que eu me encontre na beira daquele abismo
Não posso me dar por vencido, abatido
Devo focar naquilo que tanto preciso, um caminho
Alguns até me disseram que tudo não passa de um falso drama
Que eu posso muito bem sair nos finais de semana
Claro, sem dúvida, afinal essa casa não me prende
Eu é que me prendo a ela, quase uma regra.
Sentado aqui no chão, escrevendo, lembro de quando fiz "Mariana"
E penso quantas vezes já escrevi "Você me ama?"
De tão solitário eu acabo criando histórias que mostram o contrário
Parece que sou um jovem animado e bem enturmado
Minha lista de afazeres estão escritas nesses textos
Devo escrever tudo aquilo de bonito que imagino e não vivo
Talvez assim eu me sinta livre
Mas o que desejo agora eles chamam de "paz de espírito".
Um dia desses eu vi o resumo de um filme
Que cantava a história de um menino perdido
Acompanhado por um tigre, pensei "O que é isso?"
Infelizmente estava em cartaz e eu não tinha dinheiro para pagar
Mas tarde me pus à pensar "O que eu faria na companhia de um inimigo?"
Não que fosse justamente aquilo, a história do garoto eu tinha entendido
Por isso, penso, aqui no final, que a vida não está tão mal
Apesar de estar só, não estou no caos
Fim de semana, sábado, estou ocupando meu espaço
E logo será meu aniversário, de alegria quero ser presenteado.
Incrível como Tu fazes eu me apaixonar por Ti todos os dias, Jesus. Estranho seria se isso não acontecesse.
Você já chegou a se perguntar: Quando a vida se tornou tão monótona?
Quando criança os seus objetivos, sonhos era os mais mirabolantes que podia existir, hoje são apenas incertezas se um dia serão concretizados, pois a vida é uma constante mudança e querendo ou não se tornou sua parceira fiel. Não sei, você olha para trás e vê como tanta coisa mudou em apenas um ano, amigos, sonhos, objetivos, interesses ou até mesmo seu pensamento. Talvez nunca imaginou chegar onde se encontra agora ou talvez nunca imaginou encontra-se onde está agora. A vida é inconstante demais, já parou para pensar que você está destinado a algo maior? Talvez uma única escolha pode fazer toda diferença em seu futuro ou o futuro é fixo e imutável?
Tantas perguntas, mas difícil mesmo é encontrar as respostas, no final você percebe que tudo se resume você e Deus, assim como dizia em Apocalipse 1.8: “Eu sou o Alfa e Ômega, o Princípio e o Fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-poderoso”.
Na sua infância o seu interesse maior era chegar no fundamental para poder usar uma caneta, olha só com um simples objeto era nosso objetivo, no ensino médio já não era mais a caneta e sim a oportunidade de usar uma calça jeans na escola. Após esses interesses do primeiro e segundo grau, chega a tão temida fase adulta, o que vou fazer? O que quero para minha vida? Concurso ou faculdade? Qual meu sonho? Qual meu objetivo? Tantas perguntas, tanta pressão de familiares e amigos, talvez não tenha passado no curso de seus sonhos, ou talvez o curso dos seus sonhos não era tão grandioso como você imaginaria. Estranho, né?
Se escolheu faculdade os seus sonhos é abrir alguma empresa ou trabalhar em uma empresa bem-sucedida ou concurso público, para alguns esses sonhos não chegam, aí você se vê formado e desempregado. O que eu faço agora, o que quero para meu futuro? Um desafio escolher algo que vai decidir seu futuro não acham?
No final das contas você com seus 30 poucos anos olhando para o passado e perguntando se faria tudo de novo, se a escolha feita em seu quarto com um emaranhado de dúvidas foi a correta. Mas o pior de tudo que você percebe que se tornou aquele que você dizia que nunca se tornara, acabou sendo pego por uma rotina, onde você vive para trabalhar e trabalha para viver, onde você trabalha mais para receber menos.
Cadê aquela criança que com seus poucos anos sonhava constantemente, hoje se tornou uma pessoa padrão dito de cujo popular, não tem mais sonhos, ambições, mas sim inúmeros medos e constantes incertezas.
Dando início a sociedade hoje todos se acostumaram a rotina e a um único ideal, aqueles que não opinam da mesma ideia ou aqueles que não respeitam essa ideia são massacrados pela sociedade, gerando conflitos, manifestações, onde o mundo vai parar com tantas crises, corrupção e falta de amor. Não podia de deixar de destacar esse último item, e perceptível a falta de amor nos dias atuais, se fecha em seu mundinho ninguém mais se preocupa com o outro, se tornou apenas jogos de interesse. Ninguém mais se preocupa com bem-estar do próximo, acreditam que fazendo uma única boa ação já é o suficiente, mas não fizera apenas que sua obrigação e se vangloriam por causa disso. E esquecem que você e apenas um instrumento de Deus nesse mundo carente de amor.
E começam a se questionar se é apenas aquilo ou poderá se torna algo mais grandioso, aceitará essa rotina ou está disposto a viver sua vida de forma plena, afinal como se vive de forma plena?
Seguir os preceitos da religião sem ter constantemente em vista a perspectiva da morte e a esperança concreta da vida eterna (o que implica o esforço de imaginá-la), é cultuar um Deus reduzido à ordem mundana.
Deixar antigos amores de lado nunca foi uma tarefa fácil. Passamos por isso inúmeras vezes e, ainda assim, continuamos a amar.
Um dia aquela pessoa que você tanto amou e foi especial pra você faz coisas que acabam te magoando, e no lugar dela entra outra pessoa é ai que você percebe que na nossa vida tudo muda e nada fica nem os sentimentos.
Entre o bem e o mau: nada! Por favor, escolha um dos dois, pois o “meio termo” será comida rejeitada.
O TEMPO E SUA FUGACIDADE
Ao raiar de cada dia, vem-me claro, o pensamento: "mais uma noite se passou para eu chegar até Ti. Menos um dia restou para eu ficar aqui.
Eu sou tão confusa que me perco em mim. Costumo sofrer demais por coisas pequenas e me surpreender quando deveria me descabelar e desesperar. Acho que fui feita ao contrário, o pedaço céu é inferno e vice-versa. Antes minha mania era de fechar todas as portas e janelas, não deixar que ninguém pulasse os muros e fizesse parte da minha vida, e hoje ? Hoje eu quero que venham correndo e entrem por onde puder, cansei de perder tempo me fechando em mim, sonhando só pra mim. Vem vida nova, vem vida boa!
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