Versos Romanticos Amor de Boa Noite
Amor, reconheço que errei mas te peço por favor para não me pedir para nunca mais te procurar, porque eu vou, até estarmos juntos.
Amor... e Morte...
O amor
é como a morte
ato banal de todo dia...
Emoção forte
de tristeza ou de alegria,
ele sempre nos surpreende, e a ele nunca nos acostumamos
talvez...
O amor é como a morte:
quando amamos
é sempre a primeira vez.
Soneto à tua volta
Voltaste, meu amor... enfim voltaste!
Como fez frio aqui sem teu carinho....
A flor de outrora refloresce na haste
que pendia sem vida em meu caminho.
Obrigado... Eu vivia tão sozinho...
Que infinita alegria, e que contraste!
-Volta a antiga embriaguez porque voltaste
e é doce o amor, porque é mais velho o vinho!
Voltaste... E dou-te logo este poema
simples e humilde repetindo um tema
da alma humana esgotada e envelhecida...
Mil poetas outras voltas celebraram,
mas, que importa? – se tantas já voltaram
só tu voltaste para a minha vida...
(Do livro "Eterno Motivo" " - Prêmio Raul de Leoni, da Academia Carioca de Letras - 1943)
Eu te reconheceria na mais completa escuridão
Se você fosse mudo e eu surdo
Eu te reconheceria em outras vidas
Em outros tempos,
Em outros corpos
E eu te amaria em cada uma delas
Até que a última estrela queimasse em esquecimento.
Na primeira vez que te vi
Senti o coração engasgar
Tão diferente de tudo que ja achei que queria (porque na verdade a gente quase nuca sabe se quer de verdade)
Tão seu, tão independente
É fácil falar de você
E como falar do sol, brilha, aquece, ilumina
Não sou a lua, sou meu próprio sol também
Não invejo sua luz, a admiro
Não busco te entender, apenas te sentir
O seu caminho é seu, eu tenho o meu
Faz mal torcer pra eles se encontrarem?
Querer você nos meus braços enquanto te conto sobre a ocasião fantástica em que descobri que estava apaixonado por você
Tenho lindas esperanças
De que o mundo seja melhor
Que eu me encontre mais comigo mesmo
Que eu possa ver o por do sol em um outro país
Que um dia possa te chamar de amor
Linda é ela
Com seu cabelo cacheado
Lá vai ela
Andando em corredores
Inundando o coração
Espantando minhas dores
Acendendo a paixão
Então vem ela
Andando igual Cinderela
A rainha do meu coração
Com o seu sorriso me cumprimenta
O amor aumenta
A menina do cabelo cacheado.
MEDITAÇÃO DO DUQUE DE GANDIA
SOBRE A MORTE DE ISABEL DE PORTUGAL
Nunca mais
a tua face será pura limpa e viva,
nem teu andar como onda fugitiva
se poderá nos passos do tempo tecer.
E nunca mais darei ao tempo a minha vida.
Nunca mais servirei senhor que possa morrer.
A luz da tarde mostra-me os destroços
do teu ser. Em breve a podridão
beberá os teus olhos e os teus ossos
tomando a tua mão na sua mão.
Nunca mais amarei quem não possa viver
sempre,
porque eu amei como se fossem eternos
a glória, a luz e o brilho do teu ser,
amei-te em verdade e transparência
e nem sequer me resta a tua ausência,
és um rosto de nojo e negação
e eu fecho os olhos para não te ver.
Nunca mais servirei senhor que possa morrer.
Nunca mais te darei o tempo puro
Que em dias demorados eu teci
Pois o tempo já não regressa a ti
E assim eu não regresso e não procuro
O deus que sem esperança te pedi.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Como uma brisa suave e acolhedora tu chegaste e refrigerou o meu coração.
Coração esse que tu tomaste.
Meus sentimentos obscuros estavam.
Mas como na aurora o sol iluminou
Tu fazer-te me um homem novo e hoje todo teu eu Sou.
Minha mãe
Senhora das senhora merecedora de glórias... não sendo Marieles...mais sendo Carmens...irmã de Cleuzas filha de Tereza...guerreira mãe
Avó
Bisavó...sacerdotisa...feiticeira... mulher que faz....faça chuva ou faça sol...com lágrimas ou alegria ela não desiste....Oxum é a dona do seu Ori...exú dono de seus caminhos...Ogun do seu destino... não sei apenas gostar... eu sou de amar e me declara... por isso este poema eu vim falar e lhe mostrar...que eu sempre irei te venerar.
Te amo nossa grande mãe!
De corpo, alma, mente
Sentindo teu coração pulsar,
Batendo bem forte,
Percebo a sorte
Que foi te encontrar.
Meu sangue ferve.
Nesse quarto a gente se ama,
Nos deliciamos nessa cama,
Minha alma fica leve.
Não vejo a hora passar,
Em teus braços
Sinto o tempo parar.
Nos encaixamos perfeitamente.
Eu te amo
De corpo, alma, mente.
Foi numa fria noite de inverno
Que meu coração entrou num frio eterno
E daquela noite...
Não esquecerei jamais
Teus olhos juravam amor infinito
Mas tua boca gritou num tom aflito:
Não te quero mais
AUSÊNCIA
A noite se faz quieta.
Nenhum som se ouve.
Da árvore nenhuma folha caiu.
Na varanda iluminada pelo luar
estrelas brilhantes piscam para mim.
No silêncio da madrugada
tento resgatar tua imagem.
Tatuadas em minh'alma
ficaram tuas ansiosas mãos
que ao percorrerem delicadamente
meu corpo, nele escrevias
o mais belo poema de amor.
Procuro teus versos dentro do livro
que se amarelou na estante.
Apenas as traças sorriem para mim...
Nada mais restou daquele imenso amor.
"E existe beleza no sofrimento?
Eu me pergunto a cada verso que escrevo.
Se existe beleza na solidão, então não há nada mais belo que, o todo que eu vejo.
Se existe, então só vejo beleza, quando me olho no espelho.
Solidão e sofrimento é tudo que eu vejo.
Sofro com o vento, pois, ele me traz seu cheiro.
O cheiro da pele e o macio negro dos seus cabelos.
O casal do desespero.
Solidão e desejo.
Fecho meus olhos e é só você que eu vejo.
A noite cai e com a penumbra, vem meu desalento.
No escuro do meu quarto me vem o questionamento.
Existe beleza no sofrimento?"
JANELINHAS
Na madrugada
Quando vejo janelinhas acesas
Acho que ali moram corações partidos
Insones
Penso nas histórias de amor que poderiam virar poesia.
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