Versos Romanticos Amor de Boa Noite
Hoje acordei
Com vontade de escrever
Apenas por lazer
Sem desejo de me comprometer
Sem querer
Me submeter
A nenhum assunto
Específico
Sendo sincero
Não sei o que quero
Transmitir com meus textos
Não sei se são sentimentos
Pensamentos
Ou lamentos
Mas na moral
Espero nunca chegar
A uma resposta real
Em verdade te digo
Que de um dia estar contigo
Eu não tenho muita esperança
Pois não temos nenhuma semelhança
Também te digo
Que apesar disso
Ainda te quero comigo
Mesmo que eu não demonstre isso
Para terminar
Tenho que te avisar
Que não sei como me comportar
Nem sei como é amar
Mais de uma coisa eu sei
Ao seu lado quero estar.
Obra de um dia só
Sob o calor escaldante, mas um perpétuo dia de trabalho...
Ouço o som das marretas, pás, picaretas!
Todas transmitindo um som revigorante! Porém falho...
Pedra a pedra, tijolo a tijolo, formando-se a base da ambiguidade!
O medo desconstruído pela beleza, o contentamento alcançado pela inautenticidade...
Monumentos se erguem momentos, se despedem.
Massa sobre massa, naqueles que se perdem.
A tristeza se forma, mas o sorriso remedeia!
E ao entardecer, quando o expediente termina, ficam apenas as sobras, daquilo que havia de dia…
Troca de favores
Os últimos trapos, sobras de um único retalho. Costurados, costurados, fio a fio, ponto a ponto.
Por conveniência talvez, ou por descaso… substituídos! afinal, não se precisa mais de retalhos!
“O tecido é novo, o tempo é favorável, então sigamos em frente! Costurando agora linho, seda, lã… fazendo um bom trabalho!
E aquelas velhas mãos cheias de calos… porque fazê las sofrer? Coloquemos logo uma galoneira!
Que além de economizar tempo, ganhamos mais!”
Então que sigam! E deixem para trás os tais trapos de renda e cetim. Ainda há quem os queira!
Disso tenho certeza! E as mãos cansadas, também tem salvação!
Pois mesmo acabadas, sempre costuraram! E sempre costurarão!
Então que se vá a última melodia com o vento!
Que se mostre imparcial a cada momento!
Porém que seja firme, e em bom tom, para que se tenha entendimento...
Pobre burro… não conseguia mais mover-se, estava exausto! Quanta carga já havia trazido e levado? Seu montador, dono do chicote, desceu então da montaria! Olhou para o pobre burro, e perguntou-lhe:
-Porque parou? Ainda não chegamos! Temos muito pela frente, seu trabalho é andar! E fazer da carga sua vontade!
Mas o burro não obedecia… como poderia? Cansado e faminto a dias… Seu montador então desistiu!
-Se não tens capacidade para completar a caminhada, não tens então porque continuar vivo!
De longe ouviu-se o som do sacrifício. O chicote e a carga, agora eram somente lembranças da insistência do animal! Mas assim foi, e melhor foi...
A ruína da alma de qualquer ser humano é alcançada quando a verdade já não tem mais importância; deixando assim que a mentira penetre nos lugares mais obscuros da mente humana, permitindo que ela contamine todo universo complexo e obscuro da alma. Não viva na mentira, liberte-se da culpa e das decepções que não pertencem a você.
Você não precisa de mentiras para ser feliz, não precisa de mentiras para viver bem.
Viva na verdade, ande guiado pela luz e rejeite as ofertas da escuridão.
“Meus pensamentos”. Resende, 17 de novembro de 2017.
O Conhecimento nunca enlouquece,
mas sempre liberta.
Liberta o pobre de todas as prisões
e o faz assentar-se à mesa dos mais importantes.
PARA NÃO ESQUECER
Sair para qualquer lugar,
Viajar pelo mundo sem precisar enriquecer,
Conhecer novas pessoas sem forçar,
Admirar culturas sem precisar "aceitar"
Carro e Casa própria sem tanto sofrer,
Ter uma vida para ser vivida
E não para morrer.
Favela Central
Daqui eu vejo o centro, o movimento, o sentimento. Paz e tormento.
Aqui tem gente boa, tem gente a toa, gente de perto, gente de longe.
Vêm do Pará, vêm do Haiti, de outros lugares se encontram aqui.
Aqui tem de tudo um pouco, fama de louco, mas eu não sou a maioria não é. É gente honesta que acorda cedo e pega rua literalmente, são catadores,trabalhadores, têm seus valores.
Aqui passa um canal que cheira mal que é natural, não sei pra quem.
Aqui tem policial, gente do bem, as vezes mal que entra em casa sem permissão. Tem muita vida, tem desencarne, tem emoção.
Os governantes só entram aqui quando é tempo de eleição, depois se vão, em vão.
Aqui é uma parte deste total que sai na mídia pousando de normal.
E continua este legado, ignorado, desrespeitado e mal falado, porque aqui é a favela central.
Métrica assimétrica
Sobre a demasia das palavras transcritas de minha mente, percebo o quão falho é, ser humano!
E dessa falha eu retiro as tentativas, o desespero, e o alvoroço de ser escritor.
Continuo a escrever em versos simples, não moldados pela fôrma nominal.
Não gramaticalmente puros! Mas em essência de esplendor, se fazem mais que os que dizem demais!
Então prefiro assim, do meu jeito, sem muito requinte ou trejeito... Nem muita rima, porém muito proveito!
E faço do imperfeito, do disléxico, a beleza, “irredutível”! No mais, somente bela!
Logo então eu termino mal feito, não muito bem entendido, mas termino escrito! E pra mim já basta...
O maior inimigo das minhas palavras também é o maior aliado dos meus pensamentos, que confusos parecem e de aparente objetividade padecem.
Nas entrelinhas do meu subjetivismo é onde me encontram, mundo adentro com minhas metáforas, vou aliterando sem ser literal, tantas vezes rimando para soar legal.
Matheus Ferreira de Vasconcelos
A renda básica moralmente está certa. Mas não adianta se não se especificar quem tem que dar esse dinheiro e de onde tem que sair. Se não é assim: você tem direito a esse dinheiro, mas ninguém tem a obrigação de te dar esse dinheiro.
Se você tem o direito, mas não tem a garantia, na prática, você não tem direito nenhum.
Eu fiquei anos estudando o marxismo-leninismo. Eu estudei mais este assunto do que eles todos. E entendo perfeitamente o coeficiente de verdade que há nisso. Agora, o diálogo pressupõe uma possibilidade de interpenetração das consciências. Eu posso entender o que essa gente está falando. Mas eles podem entender o que eu estou falando? Esse é o problema.
O intelectuais brasileiros de esquerda hoje? Nenhum. Tem um que tentou entender, que se chama Ricardo Musse. Ele leu dois livros meus, se bem que dois livros mais populares, não os mais pretensiosos intelectualmente e tentou entendê-los. Mas, em geral, vejo o pessoal respondendo a coisas que eu não disse nunca, coisas totalmente imaginárias.
LIBERTE-SE
Andando pelas calçadas da cidade
Admiro a capital oriunda
Me distraio com o forte sentimento
Que me faz sentir uma dor profunda
Continuo a caminhar
Sem um rumo a seguir
Chego em casa a sonhar
Que um dia voltarei a existir
Admiro a foto de minha amada
Cuja jurei amar até mesmo sem condição
O que sobrou de lembrança...
Alem dos resquícios de solidão
Não haverá mais paz
Meu tempo acabou:
"Pobre cidadão
Ele se matou."
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp