Versos de Flor
Quem és tu que chega do nada como uma brisa leve?
Sussurrando baixinho, provocando arrepios
Será que tu és o meu amor, que haverias de chegar?
Ou apenas um sonho lindo na esperança de amar?
Encontrei o amor, que me faz amar
Amo o amor que me ama
Amar o amor me faz acreditar
Só quem ama o amor, sabe verdadeiramente amar
O amor que me ama, é o amor que me faz amar
Amar como o amor ama, me faz acreditar
Só o amor é capaz de amar
Há quem diz que gosta das obedientes e submissas, que mentira deslavada!
Com essas sentem a segurança necessária!
Porém as mesmas não terão o seu Amor!
Serão as servas, jamais o seu amor!
Assim é vida, no seu tempo e espaço!
Há quem se valoriza em cada pedaço.
E não está nem aí, pra fracasso,
Da a vota por cima, e se necessário,
com sorriso e dá um abraço.
Quando tá tudo no esquema, tu fica louco, tu corre, tu foge da cena!
Depois diz, que tudo foi um equívoco, um mal entendido!
Corta a emoção e implode o sentimento dentro do coração.
Só Deus sabe o que tem por trás das cortinas de uma mente criativa!
A curiosidade que não se aquieta, adentrando o terreno do desconhecido, na busca de respostas, o buscador está em constante movimento, através das considerações, refletem uma melhor compreensão dos fatos, se adaptando as mudanças se equilibrando entre arranha céus, os mantêm vivos.
A acomodação que não basta, quebrando as resistências, assim conduzem a sua vida produzindo sua própria história.
R.P.
Quando criança me diziam como eu devia me comportar!
Resumindo...
Meninas não podiam fazer isso ou aquilo!
Quebrei as regras e usei o bom senso, hoje percebo que não estava equivocada!
As reflexões, considerações e desdobramentos, surgem a partir de um sujeito que anseia por ressignificação interior.
É preciso insistir, ter o comprometimento com a qualidade e o conteúdo absorvido, ser seletivo do que será internalizado ou descartado.
Se aquilo faz sentido ou não para sua vida!
Você faz parte de um todo e contribui para o todo, positivamente ou negativamente..
Vigiai e orai, pelo bom senso e de suas práticas diárias.
O mar crespo de ondas,
Traz o cheiro de saudade
Na areia muitas conchas
Jogadas sem destino pelas ondas
Rasgando o céu em azul brilhante
O sol brinca de esconde-esconde entre as nuvens
Gaivotas em voam sem destino
E passarinhos esquisitos bicam a areia a comer não sei o que
Eu sinto- me leve queria voar
Como meus pensamentos que em mim são risos
A lembrar de ti te querendo aqui
Alguns Versos Esparsos
No meu peito chocalham
Cem alfabetos completos.
São maiúsculas e minúsculas
Com os sinais de pontuação
E os marcantes diacríticos.
Todos numa mistura infernal.
Letras, símbolos, fonemas,
Grafemas e silabários;
Logogramas, palavras,
Signos, significantes,
Frases, períodos e parágrafos
Gritam por ordenamento
Mas como ejetá-las em ordem,
Se foge-me a inspiração,
Se falta-me o motivo?
Então socorre-me o coração
E da minha pena brotam
Alguns versos esparsos.
(Versos Livres de Luiz Vila Flor)
Certas manhãs
Certas manhãs
Há certas manhãs
Em que a vida transcende,
Eleva-se a planos inimagináveis,
E uma luz, toda especial nos envolve.
.
Nessas manhãs
Surge uma energia nova,
Essencial como o ar, como o sol,
E o mundo circundante, todo, se ilumina.
(Versos Livres de Luiz A Vila Flor)
No meu canto, no meu quarto, penso: "Será que vale a pena sofrer tanto? Será que todo esse pensamento negativo não tem fim? E eu, com meu velho pessimismo, respondo-me: não!"
Falta de vontade? Falta de vergonha? Ah! É o que, aqueles que estão ao meu redor pensam, mal sabendo eles dá minha mente perturbada. Mistura de uma luz no fim do túnel almejando sempre à escuridão.
E às críticas?
- Ora! Deixe-as de lado. Nem todo achismo alheio, e todo veneno destilado devem ser absorvidos.
Afrenia
Não sei se era dia ou noite,
Não havia consciência temporal.
Só depois percebi; muito depois.
Mas aí tudo já se perdera.
Primeiro desceram de mim
Os noventa e seis rios soberbos
Das doze geleiras capitais,
Fundidas sob um fulgor magnífico.
Depois, multiplicaram-se, estes rios,
Em centenas de capilares azuis,
Nervosos e densos (pulsantes),
Rugindo no tapete de finas listras.
Agora é o caos; uma convergência vã,
Incerta, desprovida das certezas eternas.
Perderam-se os pontos cardeais, todos,
Inútil pensar; nada mais importa.
(Versos Livres de Luiz A Vila Flor)
Lamento
Eu que versejo sem rima,
Ah, pobre de mim!
Sem métrica e sem ritmo
Minha estrofe fica pobre
E pobres dos meus versos,
Que sem rima se perdem
Nas ricas rimas de tantos.
(Versos Livres de Luiz A Vila Flor)
Se existe um céu divino, está faltando lá uma pessoa muito importante...
Mas ainda estou na metade do caminho.
A ausência do mundo na nossa presença nele. A ausência de nós na presença dele.
Qual dos dois é solidão?
Já parou para pensar, que nem tudo que falam de você e por te invejar?por querer ser quem você é ou até mesmo ter o que você tem?
Já parou para pensar que você não é perfeito? Que mesmo você tendo chegado onde chegou, tem imperfeições, tem defeitos?
As vezes é necessário pararmos e pensarmos quem realmente somos...
Quem sabe você em todas as suas conquistas ainda não conquistou um amigo que consiga te desafiar, apontando as tuas qualidades mas deixando bem claro que você tem defeitos. Talvez você nunca encontre esse amigo, talvez nunca encontre essa pessoa que fale o que você precisa ouvir, então faça você essa auto reflexão... Em que preciso melhorar? Como posso ser uma pessoa melhor? Talvez assim a fenda que está nos seus olhos caia e te faça uma pessoa melhor, não pelo quem tem, mas pelo que és!!!
Algo que aprendemos tão facilmente, é julgar o outro. Julgamos a todo momento baseado em nossos achismos. E como temos sido mal juízes...
Julgamos o vestir, o falar, o andar, o estado ser...
Julgamos a beleza ou até mesmo a falta dela.
Julgamos a vida do outro que aparentemente é maravilhosa e as vezes julgamos porque a vida do outro poderia ser maravilhosa...mas qual o propósito desses nossos julgamos? Onde nós levará?
Mas já parou para pensar onde esses julgamentos podem levar aquele que por nós são julgados?
Talvez a um tribunal, sem direito a defesa para que seja condenado.
