Versos de Ex Amigas

Cerca de 2732 versos de Ex Amigas

Aprendam que se a pessoa terminou ela quer que você suma mesmo.
Ninguém sentem falta de um sapato que foi jogado no lixo porque era velho, feio e incomodava.

Me dá sua mão e me beija essa noite
Eu posso fazer tudo ser melhor do que da última vez
E fazer bem melhor do que seu ex um dia te fez

⁠Amor antigo, amor proibido

Ali da esquina, te vejo
Ali permanecerei.
Não cabe diminuir a distância
Nem sempre é sobre amar

As vezes é sobre destino
As vezes é sobre não dar.
Mas o que posso fazer,
Se não apenas aceitar?

Caminhos diferentes
Começaram a trilhar
E voltar...
É um caminho sem volta

Cicatrizes aínda não curadas

⁠Sinto sua Falta todos os dias.
Tento esconder isso de todos.
Mas a verdade é que eu ainda não te superei, e
esse sentimento cresce cada dia mais.
Eu te amo mesmo vc me traindo.
Eu te amo mesmo vc me manipulando.
Eu te amo mesmo que eu que tenha terminado.
Mas eu sei que não podemos voltar, pois você não me fazia bem, e eu não te fazia bem.
Às vezes penso que mesmo depois de tudo que você fez eu ainda me mataria para te salvar.
Eu me odeio por te amar,
Eu me odeio por acreditar que vc pode mudar, Eu me odeio por sentir falta de você.
Mesmo sem falar com você há meses, você ainda consegue me deixar tão mal, sempre que lembro de você.

⁠Estou em guerra com o que quero e com o que meu coração deseja...
Os 2 são confusos, é foda!

⁠"Nem todo mundo que considerei,teve a mesma consideração assim
No fundo eu só quero alguém que nao desista de mim"

⁠Cada pedaço meu
ainda te deseja
Beijo outros beijos
visito outros abraços
Mas é você
que eu quero ao meu lado
O seu beijo
que é mais doce
O seu abraço
é meu lar
Algum dia terei de volta?

Queria ter o poder de voltar no tempo , no tempo que era apenas eu e você , no tempo q nada mais importava a não ser nós dois

Lembra da gente se amando?
Você lembra de quando jurávamos amor eterno? E só de pensar em nos separar nossos olhos já enchiam de lágrimas, você lembra?
E naqueles momentos que nossos corpos conversavam, não era possível distinguir o eu do você, tudo era nós, nosso mundo, nossa fantasia, nosso sonho, nossos três filhos, você lembra? E quando abria a porta com aquele sorriso e o cabelo ainda molhado, reclamava da bagunça que eu deixava sua cama, nossas pernas entrelaçadas... Você lembra de tudo isso? Ou foi só um sonho onde acordamos e tudo acabou? De repente, não mais que de repente tudo mudou!

você me deixou
eu precisei de você
você me afogou
eu não tinha mais saída
eu estava afundando
eu estava desmoronando
e você, me deixou
Eu achei que fosse importante
mas, eu era como um nada
2 opção, ou não, conhecidos
você dizia ser o meu melhor amigo
estar comigo
me ajudar
me fazer sorrir
rir, parar de chorar
e cadê você ? aonde está ?
a tempestade está só piorando
e você ainda não apareceu,
o mar está aumentando
e eu já me afoguei.
E agora, Já é tarde demais para me salvar.

E quando o vazio gritar a fome
E a solidão que te consome
devorar o meu nome

Vazio
Sombrio
Vasto
Frio

Solidão

Tudo grita no vazio
do teu coração vadio

Tudo grita no vadio
do teu coração vazio

Tanto tempo passou
Tudo entre a gente mudou
E não perdi o hábito falho
De te chamar de "amor"

Rebenta a manhã como um punhal
de gritos
na caserna
O arame farpado
que serve de paredes frágeis a este quartel
improvisado
foi cortado durante a noite
Há marcas evidentes do inimigo
e da sua passagem traiçoeira
por aqui
Estremece o sangue nas veias
a raiva corta os pulsos
e o medo apodera-se de todos nós
Não há heróis,
existe apenas
a cruz de guerra entregue ao pai
ou ao filho que o pai não conheceu
e a memória sentida
escrita no mármore da sepultura


In “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta

Inserida por alvarogiesta

Todos recebiam cartas
e discos pedidos
ao domingo
no Rádio Clube de Huambo
a mais de mil e duzentos quilómetros…
era a emissora que mais se ouvia

Só ele,
porque exatamente ele era só
e de longe
(talvez de lugar nenhum),
o furriel Abreu Gomes
nem uma letra vertida em magra folha de papel

Vingava-se da solidão no cigarro
que um após outro fumava

Enrolava-os com perícia tal
no fino papel de mortalha,
dois a dois de cada vez,
como se ali depositasse os fios da vida
que queimava,
como se estivesse a fechar para sempre
as abas do seu caixão

Aquele livro de mortalhas
e a cinza do cigarro queimado
que lhe morria pendurado na boca,
tinha a brevidade da vida
que ali se vivia a cada hora que passava


In “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta

Inserida por alvarogiesta

Olhei-me em cima da berliet
com o coração tolhido de medo

Aqui não há heróis…
até os mais audazes na vitória
sentem medo

As mãos vazias
seguram com firmeza
estranha
a espingarda G3
que me deram para matar,
a única companheira segura
de todos os dias e noites

As nuvens de sangue ao longo da picada
abreviam a morte


In “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta

Inserida por alvarogiesta

Terra de medo
e de dor
e de sonho também…

Lá fora o vento que zumbe
e uiva
e fustiga ameaçador e célere passa…

o vento a quem tudo pergunto
e nada me diz

O vento que volve e revolve
e varre
as folhas secas das mangueiras
plantadas no terreiro
que serve ao quartel de parada

O vento que zumbe e uiva
tresloucado
no negrume da noite que dói e mata

O vento que fustiga e passa
as frágeis paredes da vida
dentro do arame farpado


In “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta

Inserida por alvarogiesta

À volta de mim, o terror e a morte…
olhares de medo
fixos na imensidão do vácuo
interrogam-se mudos
inquietos…

dolorosamente pensam na razão
de tal sofrer

Mas não choram porque o pranto
se esgotou há muito
neste inquieto viver

Ah! Se eu soubesse ao menos rezar…

Rezava por ti
ó homem verme, tirano e sádico
que por prazer destróis;

Rezava por ti
ó governante ganancioso e brutal
que o mais fraco aniquilas;

Rezava por ti
ó deus, que já nem sei se existes,
pela geração que criaste
e abandonaste



In “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta

Inserida por alvarogiesta

Desperto…
minhas mãos frias
crispam os dedos inertes
no gatilho da espingarda

Debaixo de mira
numa linha reta que dificilmente erro,
o alvo
Um corpo negro,
meio nu…

Apenas o cobrem os restos daquilo que foi
um camuflado zambiano
Veste no rosto,
encimado por um chapéu também camuflado,
a raiva

Para ele nós somos o invasor,
o inimigo a abater que importa liquidar
ainda que connosco tenha aprendido
rimas de civilização

Nós somos o invasor que (ele) quer
expulsar
destruir
aniquilar

E ele, para mim, o inimigo de ontem
será o amigo de amanhã
a quem hei-de abraçar



In “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta

Inserida por alvarogiesta

Há corpos espalhados pelo chão
à minha frente

Nos seus rostos lívidos
cor de cera
morreu a esperança com a chegada da morte
no frio gume da catana

Jazem à sombra das mangueiras…
a morte passou por ali

Corpos decepados
esventrados
violentados
num rio de sangue pelo chão…

Ali apenas as varejeiras têm vida e voz
no zunido e na cegueira de beber
Sugam famintas de sede
o sangue ainda quente dos cadáveres

Zunem de sofreguidão na disputa
do sangue vertido
dos corpos esquartejados
pelos golpes das catanas

Para lá da orla da mata ainda o eco
dos gritos de vitória e os risos satânicos
de alegria e morte no ar
numa mistura de feitiço e de liamba


In “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta

Inserida por alvarogiesta

No ar, o medo e o silêncio sepulcral
a invadir
os primeiros raios da manhã

Corações sobressaltados
em prece e oração…
muitos sem saberem sequer rezar

No trilho traiçoeiro
espreitava a morte a cada passo
que se desse em falso
na picada

Sem perder de vista o combatente
à nossa frente
perscrutávamos, no lusco fusco do alvorecer,
as sombras que se dissipavam
por entre as silhuetas das bissapas

Nas mãos doridas,
por matar,
o peso da G3 engatilhada
dos soldados

De repente o grito e a dor
pelo estrondo e pela morte trazida
no estilhado e no sopro da granada

As lágrimas morriam afogadas
pela raiva e ódio surdo
nos corpos amputados


In “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta

Inserida por alvarogiesta

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.

Entrar no canal do Whatsapp