Versos de Esperança

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Perdi o bonde e a esperança
Volto pálido para casa

Enfeite-se com margaridas e ternuras
E escove a alma com flores
Com leves fricções de esperança
De alma escovada e coração acelerado
Saia do quintal de si mesmo
E descubra o próprio jardim...

Artur da Távola

Nota: Trecho de um texto do autor, muitas vezes atribuído erroneamente a Carlos Drummond de Andrade.

E nossas vidas são um desencontro, mas eu te juro que ainda te amo.
E tenho esperança, mas às vezes cansa.

Se existe algum consolo na tragédia de perder alguém que amamos tanto, é a esperança, sempre necessária, de que talvez tenha sido melhor assim.
Eu durmo e acordo com essa certeza...

("A Bruxa de Portobello")

Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança.
De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim.
Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passa debaixo de sua janela.
Ponha intenção de quermesse em seus olhos e beba licor de conto de fada.
Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteria.
Se você não tem namorado é porque ainda não enlouqueceu aquele pouquinho necessário para fazer a vida parar e de repente parecer que faz sentido.

Artur da Távola

Nota: Trecho de um texto do autor, muitas vezes atribuído erroneamente a Carlos Drummond de Andrade.

O avesso do meu amor é esperança.
Assim como o avesso do amor divino é orfandade.

Nem temor nem esperança assistem
Ao animal agonizante;
O homem que seu fim aguarda
Tudo teme e espera;
Muitas vezes morreu,
Muitas vezes de novo se ergueu.
Um grande homem em sua altivez
Ao enfrentar assassinos
Com desdém julga
A falta de alento;
Ele conhece a morte até ao fundo —
O homem criou a morte.

Já bem perto do ocaso, eu te bendigo, ó Vida,
Porque nunca me deste esperança mentida,
Nem trabalhos injustos, nem pena imerecida.
Porque vejo, ao final de tão rude jornada,
Que a minha sorte foi por mim mesmo traçada;
Que, se extraí os doces méis ou o fel das cousas,
Foi porque as adocei ou as fiz amargosas;
Quando eu plantei roseiras, eu colhi sempre rosas.

Decerto, aos meus ardores, vai suceder o inverno:
Mas tu não me disseste que maio fosse eterno!

Longas achei, confesso, minhas noites de penas;
Mas não me prometeste noites boas, apenas
E em troca tive algumas santamente serenas…

Fui amado, afagou-me o Sol. Para que mais?
Vida, nada me deves. Vida, estamos em paz!

Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!

Silvana Duboc

Nota: Trecho do poema de Silvana Duboc. Atribuído por vezes, incorretamente, a Fernando Pessoa.

Sou o que quero ser, porque possuo apenas uma vida e nela só tenho uma chance de fazer o que quero.
Tenho felicidade o bastante para fazê-la doce, dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana e esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas,
elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos.

Desconhecido

Nota: Trecho de "Há momentos", texto de autoria desconhecida, muitas vezes atribuído, de forma errônea, a Clarice Lispector.

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Quando tudo nos parece dar errado
Acontecem coisas boas
Que não teriam acontecido
Se tudo tivesse dado certo.

Sonhe com o que você quiser. Vá para onde você queira ir.
Seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma vida
e nela só temos uma chance de fazer aquilo que queremos.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce. Dificuldades
para fazê-la forte. Tristeza para fazê-la humana. E
esperança suficiente para fazê-la feliz.

Desconhecido

Nota: Trecho de "Há momentos", texto de autoria desconhecida, muitas vezes atribuído, de forma errônea, a Clarice Lispector.

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Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena
acreditar no sonho que se tem
ou que os seus planos nunca vão dar certo
ou que você nunca vai ser alguém...

Renato Russo

Nota: Trecho da letra da música "Mais Uma Vez"

À DESCOBERTA DO AMOR

Ensaia um sorriso
e oferece-o a quem não teve nenhum.
Agarra um raio de sol
e desprende-o onde houver noite.
Descobre uma nascente
e nela limpa quem vive na lama.
Toma uma lágrima
e pousa-a em quem nunca chorou.
Ganha coragem
e dá-a a quem não sabe lutar.
Inventa a vida
e conta-a a quem nada compreende.
Enche-te de esperança
e vive á sua luz.
Enriquece-te de bondade
e oferece-a a quem não sabe dar.
Vive com amor
e fá-lo conhecer ao Mundo.

Mahatma Gandhi

Nota: Autoria atribuída a Gandhi.

Confie sempre!
Não perca a tua fé entre as sombras do mundo. Ainda que os teus pés estejam sangrando, segue para a frente, erguendo-a por luz celeste, acima de ti mesmo. Crê e trabalha. Esforça-te no bem e espera com paciência. Tudo passa e tudo se renova na terra, mas o que vem do céu permanecerá. De todos os infelizes, os mais desditosos são os que perderam a confiança em Deus e em si, porque o maior infortúnio é sofrer a privação da fé e prosseguir vivendo. Eleva, pois, o teu olhar e caminha. Luta e serve. Aprende e adianta-te. Brilha a alvorada além da noite. Hoje é possível que a tempestade te amarfanhe o coração e te atormente o ideal, aguilhoando-te com a aflição ou ameaçando-te com a morte. Não te esqueças, porém, de que amanhã será outro dia.

De que me adianta temer o que já aconteceu?
O tempo do medo já aconteceu, agora, começa o tempo da esperança.

Paulo Coelho

Nota: Trecho do texto "Poupando a energia que resta", publicado em 24/03/11 na coluna de Paulo Coelho, no site Globo.com

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Antes de amar-te, amor, nada era meu
Vacilei pelas ruas e as coisas:
Nada contava nem tinha nome:
O mundo era do ar que esperava.
E conheci salões cinzentos,
Túneis habitados pela lua,
Hangares cruéis que se despediam,
Perguntas que insistiam na areia.
Tudo estava vazio, morto e mudo,
Caído, abandonado e decaído,
Tudo era inalienavelmente alheio,
Tudo era dos outros e de ninguém,
Até que tua beleza e tua pobreza
De dádivas encheram o outono.

Pablo Neruda
Cem sonetos de amor

Todo guerreiro já ficou com medo de entrar em combate.

Todo guerreiro já perdeu a fé no futuro.
Todo guerreiro já trilhou um caminho que não era dele.
Todo guerreiro já sofreu por bobagens.

Todo guerreiro já achou que não era guerreiro.
Todo guerreiro já falhou em suas obrigações.
Todo guerreiro já disse "SIM" quando queria dizer "NÃO".
Todo guerreiro já feriu alguém que amava.
Por isso é um guerreiro; porque passou por estes desafios, e não perdeu a esperança de ser melhor do que era.

Paulo Coelho

Nota: Trecho adaptado do livro "O Manual do Guerreiro da Luz", de Paulo Coelho.

A fé consciente é liberdade.
A fé instintiva é escravidão.
A fé mecânica é loucura.
A esperança consciente é força.
A esperança emocional é covardia.
A esperança mecânica é doença.
O amor consciente desperta o amor.
O amor emocional desperta o inesperado.
O amor mecânico desperta o ódio.

Gurdjieff

Nota: Adaptação de trecho de Gurdjieff, citado por Paulo Coelho no texto "A Reflexão", publicado em 21/01/2010 na sua coluna no site Globo.com.

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Não desanime de você, ainda que a colheita de hoje não seja muito feliz.
Não coloque um ponto final nas suas esperanças. Ainda há muito o que fazer, ainda há muito o que plantar, e o que amar nessa vida.
Ao invés de ficar parado no que você fez de errado, olhe para frente, e veja o que ainda pode ser feito...
A vida ainda não terminou. E já dizia o poeta "que os sonhos não envelhecem...".
Vai em frente. Sorriso no rosto e firmeza nas decisões.