Versos de Amor Autor Desconhecido
Grito mudo...
Sonhou...
Um sonho lindo de esperança
Criou...
Tantos castelos
que pensou verdade ser
Viveu...
Fantasiando cada dia
Amou...
Como se fosse aquela
a primeira vez
Aí...
Um gosto amargo
bem na boca
Lembrou...
Que era hora de acordar
Chorou...
Em entender e quase louca
Já não chorou,
Calou pra sempre
Um grito mudo de adeus!!!
A outra...
Ela abusa em mostrar felicidade
Expõe fotos no álbum
E ri toda contente...
Ri da minha tristeza...
Ela faz questão,
Eu apenas olho...
Por que? nem sei!
Não choro mais.
Ela gosta de debochar
Eu não entendo.
Cria “estórias”...
Conta vantagens
Coitada!!!!
Ela nem sabe
que já passou.
E perde tempo...
Tenta atingir o nada.
E segue o baile da vida!!!
Contando o tempo...
Os dias seguem.
Essa saudade
Sempre...
Lembranças
Lembranças
Lembranças
Esse amor
Essa dor
De...vida
Dividida
Na certeza
Do reencontro
Que chegará!
EU TE AMO
INCONDICIONALMENTE!!!
(Para meu maninho)
Saudosismo...
Hoje lembrei daquele sonho antigo
Senti saudade e chorei baixinho
Hoje queria ter aquele amigo
Que através dos anos sombreou meu caminho
Hoje ao lembrar de alguns momentos
Senti quão imenso é esse vazio
que atravesso através dos tempos
Neste meu destino sombrio
Então abracei mais uma vez a madrugada
Velejei nesse meu mar de pensamentos
Até que me encontrei cansada
Hoje senti que muito pouco espero dessa espera
O quanto já encontrei nessa busca
Mesmo que nada mais seja como era.
PAI...
Só em teus braços
Há descanso...
Caminhar só?
Nem me atrevo.
A dor transcende...
O amor reclama...
Realidade escura
Obscura...
Perdura
Noite a dentro
Tua calma
Me acalma
Só em teu colo
Durmo.
Maramor...
Andar a beira mar
Respirar fundo esse ar
Olhar o horizonte
E se perder na imensidão...
Delírio de poeta?
Rimas de um trovador?
Não...
Canções de dor
Canção de amor
Que diferença faz?
O dedilhar nas cordas frias
Se nada agora importa
As ondas se acalmaram
Um barco passou...
Bom mesmo é o calor no corpo
Calor na alma embriagada
Pelas lembranças de outrora
Esse mistério
Esse marasmo
Esse esplendor.
Não é fácil distinguir o certo do errado
quando suas lembranças me perseguem
criando um vinculo entre presente e passado.
Quando ao som do seu nome
perco as forças, o ar.
Ao ler as palavras um dia recitadas
me confundo entre memória e delirio...
"A cada dia que passa, te amo mais, sofro mais, choro mais, me alegro mais, me fortaleço mais, me vejo e me descubro cada vez mais, e sempre mais te quero,te quero do meu lado,
não quero perder-te, queria ler sua mente para saber se o meu querer-te vale a pena, saiba que pelo o resto da minha vida te amarei, e saiba que estou aqui a te esperar.
Aquele vaso com flores
Aquele quadro pintado na sala
Parece até que é você
Até o seu cheiro exala
É que o fiz
Pensando em você
Pensando em seus traços
Lembrando sua cara.
Fragmentos(Extraido do livro:Noções do silêncio)
Mimética
Sou da mata, não me acerto na cidade.
Defendo-me do cativeiro de concreto,
Num desejo violento de liberdade.
Desamarroto as asas do pensamento,
Extrapolo pés automotivos, passivos,
Sedentos... Olhos de onça pintada, radar de morcego,
Patas de guará correm no cimento.
Naturalmente anti-cibernética, instintiva, apelativa,
Permissiva... Sou bicho-palha, macaco-prego,
Saci de duas pernas, Caipora, trilha refrescante.
Toda mata vive no meu corpo, plagas verdejantes.
Em mim vivem formas selvagens,
Sonhos que devoram ansiedade, viragens:
Bosque de mil segredos e folhagens.
Minh’alma ponteia verde estandarte.
Disfarçada na anacrônica Campinas fumegante,
Sou anti-vigas de aço, primitivamente blindada.
Naco de floresta oculta por pele esbranquiçada.
Mimética, simbiótica, defendo-me da morte.
Mas se um talho, um corte...
Verão que é seiva meu suporte.
Até se diluir
A tarde, em lise nestes vultos
Que cruzam meus passos lentos,
Confunde verdes no mar cinzento.
Gelo e fogo por dentro!
Deixo-me divagar, devagar,
No andar retrô, no vento que enverga.
Ninguém suspeita que me rasga
A fome oculta na nesga da prega.
Ninguém imagina que levo no esboço
Poças de silêncio e alvoroço,
Crispado e liso, vácuo e peso...
Largo- estreito, passo.
E um carro amarelo cruza avenida,
Dobra esquina, atrás da ilusão,
Deixando rastros do som da vida.
Minh’alma, numa bolha de sabão,
Intenta pousar no chão,
Como pingo de chuva.
A Lagrima Do Olhar,
Que Destroça Um Coração,
Imcapaz De Amar,
Por Causa Da Solidão,
Que Vive Continuamente,
Nessa Ardua Jornada,
Embaraçando Sua Mente,
Esperando A Mulher Amada,
Desejando Ser Como Criança,
Para Viver Sempre Assim,
Na Linha Da Esperança,
Sonhando Em Ser Feliz.
Ganhei Um Sentimento,
Que Tentei Descrever,
Ao Som Do Movimento,
Das Flores A Crescer,
Sentimento Que Guardei,
Nas Portas Do Meu Coração,
Que Com Carinho Lhe Dei,
Num Mar De Grande Emoção,
Por Esta Pessoa Me Apaixonei,
E Quero Pra Sempre Viver,
Pois Um Destino Eu Laçei,
Quando A Sorte Me Fez Te Conheçer.
Não Busco Perfeição,
Não Busco Beleza,
Apenas Busco Um Coração,
Cheio De Grande Pureza,
Com Um Sentimento Marcado,
Chamado De Amor,
Tão Firme Quanto Um Machado,
Nas Mãos De Um Lenhador,
Ah, Quando Esse Dia Chegar,
Entaum Quero Tanto Lhe Dizer,
Que Sempre Vou Te Amar,
E Ao Teu Lado Viver.
