Versos de Amor Autor Desconhecido
A própria Palavra de Deus adverte o homem das investidas das mulheres.
Não estamos confundidos, a Bíblia realmente está nos alertando e, junto deste alarme há uma interpretação: vivemos em uma habitação de inquietudes principalmente no "mundo das mulheres" - onde através delas a população cresce mas, ao mesmo tempo há muitas complexidades. Deus sabe disso, sabe da influência que a mulher exerce (que trata-se de um poder altamente dirigido através de onde ela se assenta.) Hoje em dia as mulheres também possuem a oportunidade para ouvir o chamado de Cristo mas, será que elas priorizam esse momento? Guarde os nomes Marta & Maria. Em outras palavras a Bíblia orienta que há mulheres dignas de serem escolhidas pelo bom nome(seriam aquelas que não se distraem e recebem a instrução divina) enquanto, há outras que suas próprias bocas são como cova profunda - e, ainda há um alerta: o homem que irar o Senhor cairá lá, na cova profunda.
Os seres são tão contraditórios
Que hoje em dia a gentileza pode ser confundida com flerte,
Fazendo com que pessoas se tornem rústico.
"Piegas e plena
mãe de meninas
"messalinas".
arrogante, cheia de desplante
com seu progresso de fancaria
jardins e palácios, piscinas e haras
cópias grotescas, obras de pirataria.
desalmada, iníqua e bela
cinderela de lixo e escárnio
aposta paga em moeda falsa
tudo pura fumaça
remix do ridículo
mixórdia e trapaça.
caricaturas do mal
tudo muito igual
'admirável mundo novo'
babilônia descartável
o ódio no poder
justiça desigual."
Miligrama de verso XX
Podes ir para o outro lado do mundo
Posso nunca mais ouvir falar de ti
Ouvir teu nome.
Jamais te esquecerei.
E olha que já tentei todas as rotas de fuga
Nenhuma surtiu efeito.
Boba e Insonsa
Não sei por que, mas deixei a minha alma
Pendurada em uma cerca de arame farpado.
No meio de um pasto.
Quando atravessei por ela
Ela quis ficar ali retida naquela morna paisagem
No meio do nada.
E quando estou triste, cansada, desiludida, é lá que eu fico
Paralisada
Sem memória da minha real história
E do porquê de ser são tola e pequena assim.
Talvez que eu sinta a minha vida
Igual àquela nesga de lugar
Boba e insossa.
O choro da Mãe TERRA
Rasguei a minha carne e engoli meus filhos
Ainda regurgito alguns aflitos,
Outros padecem nas minhas entranhas
Para serem completamente esmagados pelo meu peso insuportável.
Não estável
Devido à movimentação das minhas placas tectônicas.
Que estão à deriva sobre um magma incandescente
Onde sobre elas transita muita gente
E não posso me acomodar indefinidamente
Com a estabilidade da inércia.
Vez ou outra revolvo e fraturo minha coluna
Despedaço-me e fabrico milhões de lacunas
No meu corpo
Num sopro
De morte
E sem mesmo querer
Fazer padecer minhas crias
E depois vou chorar com a garganta do vento
Explodir em lágrimas de amar, o mar
Tentando tragar
A incomensurável dor
Dos padecentes sobreviventes.
Miligrama de verso XXI
Pia... pia... pia...
De agonia
Minha alma
Piu... piu... piu...
Quem foi que viu
O meu amado
Eu não vi não.
Chora... chora... chora...
O meu coração.
Vida e morte.
Faço-me leve pra que me carregues.
Torno-me doce pra que me tragas.
Tempero-me de ternura pra encher o teu pote
E embriagares bebendo em minha boca
Minha saliva que em amor dissolvida
Penetra nas tuas papilas e ensopa teus sentidos
Meus sabores vão de adocicados
Aos extremos apimentados
Quando gemo de prazer mordiscando a tua boca
E rolo me enrolando no teu colo
Entranhada num abraço
De vida e por que não?
Que de tão forte.
Também o é, e muito mais, de morte.
Folha seca
Sou uma folha seca ao léu
Solitária...Ao relento...
Sopra o vento
Qualquer vento
Mínimo vento me carrega
Pra bem longe
Desgarrada da origem
Atravessando uma existência inteira
Sem amores
Murchando...
Morrendo
E lá vou eu percorrer
Mundos estranhos
Alheios à minha vida
Cheio de multidões
Com nada a ver comigo
Talvez eu caia
Numa noite chuvosa
Em poça de lama
E fique lá até virar humo
Apenas...
Para Cristiano Araújo
O uirapuru há de calar sentido
Lembrando do menino que partiu tão cedo
Pequeno tempo pode ser vivido
Pelo cantor que se jogou sem medo
Nos braços de uma plateia embevecida
Ficando a voz num ressoar de asas
De Anjos e Arcanjos que o receberam
Lá no alto, patamar de glória.
Verá o mito toda a sua história
Desfiar nas bocas tantas que o amaram
Partiu... Que pena...
Quanta dor!
Fica a saudade
Que nada mais é do que a lembrança
Recheada de amor.
Espacial!!
És poeta infinita,
que no fundo infinito
do Universo imenso,
onde,
recupera-se sílabas,
palavras e,
frases escondidas,
em pequenos
ternos falares,
continue,
nos amando,
com palavras espaciais.
Da dura rotina
cai
no abismo dentro de mim
desabrochei
sem esperança sem vida
eu busquei
imaginei
olhei pra dentro de mim
um mundo sem eu
o mundo de deus
sem medo
me deu adeus
a vida é uma realidade que não cabe você, do amor dos seus sonhos, vomitar
e jogado pra fora o que você sempre chamou de meu, sem eu sem nada
me fazer infeliz
então eu cai
então retornei
então me livrei
uma vida que não te convida mais para um simples cafe
Há como eu queria
Voltar a ser menina
Correr nas ruas descalças
Sem medo de brincar
Na em noite de luar
La não havia perigo
Eramos todos pequenos
Nas ruas dos subúrbios,
Eu ria e cantarolava
Brincava com pedrinhas
Cada um pegava 5
E nós ali na inocência
Se esquecia da hora
Depois passava o anel
Nas mão de cada um
Era brincadeira inocente
Que sempre me vem a mente
Tempos felizes eram aqueles
Que já não voltam mais
Um dia tão distantes
E estavas tão perto,
Mas eu não poderia sequer te imaginar
Tu falas por enigmas
Não posso adivinhar
O que passa contigo,
Escreva uma carta
E num laço de fita envie para mim
Estarei esperando e sei que vás mandar
Porque estou na peleja pra te enamorar
Se um dia tu quiseres que venha para ti
É só me escrever dizendo para mim
Venha comigo viver,
Não vou pensar duas vezes
Vou correndo para ti
Te dar um primeiro beijo
Não sei se vou resistir
Porque o amor é grande
O desejo é forte
E meu coração é fraco
Mas se for para morrer
Que seja nos teus braços
Eu morrerei sorrindo
Feliz por ter voce
Pegando a minha mão
E com muito carinho
Te dou as aliança
Que selão nosso amor
Por seculos sem fim
Espero que voce
Consiga superar
O que te fez sofrer
E quando tudo passar
Saiba que só, tu nunca vás está!
Aqui eu estarei sempre a te esperar
Eu sei que o amor é dor que não se sente
Ainda que desçam as lagrimas
Pode chorar de contente
Pois quando o amor visita
Não escolhe hora nem data
Ele vem e faz morada
Eu desejo que esqueça
Mas por um motivo justo
Quero o teu coração
Quero viver dentro dele
Serei o teu guardião
Viverei eternamente
Só pra te fazer contente
E quando não existir
Aguá pra molhar a terra
vento pra podar as arvores
E sol pra secar o solo
Fugiremos para as nuvens
Onde haverá repouso
E lá seremos felizes
E felizes para sempre
Porque te amo beyb
O que te abate? O que aflige?
O que entristece? O que mata?
O que faz viver intensamente?
O que faz você perder o juízo?
O que faz você preferir a morte
Ou jogar tudo pra cima e tentar a sorte?
O que você acredita que possa ou que não possa acontecer?
O que é bom, o que é ruim?
Quem constrói, quem destrói?
É um sentimento.
E que sentimento é esse,
Que se torna desde o primeiro instante indescritível?
Filho do ódio, sobrinho da alegria, neto da dor
Dor de paixão, dor de doer, ah que dor
Me sinto preso, mas posso pedir socorro
Então: Socorro!
Ninguém me ouve. Ninguém escuta.
Desesperadora e tentadora sensação
Então diga-me de uma vez: O que quer comigo você?
Não tenho absolutamente mais coisa alguma a lhe oferecer
Só o amor, a dor e o ódio
O amor por odiar,
O ódio por doer
E a dor por amar
Então vem
Vem e me abate, me aflige, me entristece
Me mata.
No encontro com o alvorecer,
vestido de lua e sol,
um poema brotou da terra
em forma de rosa amarela...
Não morres satisfeito.
A vida te viveu
Sem que vivesses nela.
E não te convenceu
Nem deu qualquer motivo
Para haver o ser vivo.
A vida te venceu
Em luta desigual.
Era todo o passado
Presente presidente
Na polpa do futuro
Acuando-te no beco.
Se morres derrotado,
Não morres conformado.
Nem morres informado
Dos termos da sentença
Da tua morte, lida
Antes de redigida.
Deram-te um defensor
Cego surdo estrangeiro
Que ora metia medo
Ora extorquia amor.
Nem sabes se és culpado
De não ter culpa. Sabes
Que morre todo o tempo
No ensaiar errado
Que vai a cada instante
Desensinado a morte
Quanto mais a soletras,
Sem que, nascido, mores
Onde, vivendo, morres.
Evocação
À sombra da usina, teu jardim
Era mínimo, sem flores.
Plantas nasciam, renasciam
para não serem olhadas.
Meros projetos de existência,
desligavam-se de sol e água,
mesmo daquela secreção
que em teus olhos se represava.
Ninguém te viu quando, curvada,
removias o caracol
da via estreita das formigas,
nem sequer se ouviu teu chamado.
Pois chamaste (já era tarde)
e a voz da usina amorteceu
tua fuga para o sem-país
e o sem tempo. Mas te recordo
e te alcanço viva, menina,
a planejar tão cedo o jardim
onde estás, eu sei, clausurada,
sem que ninguém, ninguém te adivinhe.