Versos de Amor Autor Desconhecido
Trago na mente a essência de poeta...
Nas rimas a purificação da alma...
Que tudo no meu interior se acalma...
Até o coração se aquieta.
É ELA.
A nordestina é um bem sagrado
não se compra com dinheiro
não se vende no mercado
na bodega ou no fiteiro
se quiser ter uma do lado
o cabra tem que ser testado
no lombo de um Gir Leiteiro.
Destino de vida!
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A seca conduz a morte
o medo faz o peregrino
suor que sangra o corte
cicatriza em meu destino
mas a dor não é tão forte
quanto a fé do nordestino.
Não confunda a poetisa com a pessoa física.A poetisa é livre, é pessoa espiritual. A pessoa física não chega a ser uma pessoa completamente fechada para o mundo.
A minha poesia é disponível, eu não.
Vida de sertão!
A seca me maltratava
me trouxe judiação
a chuva ameaçava
só não caia no chão
mas se a água brotava
nenhum motivo faltava
pra se viver no sertão.
Veio chuva.
Não pense que o sertão
tem seca por todo lado
por aqui tem plantação
e tem verde no roçado
o nordestino em oração
agradece de coração
por tudo que tem plantado
Amanhecer.
O sertanejo se levanta
o Sol espanta a frieza
no quintal o galo canta
acordando a natureza
e a disposição é tanta
porque do café a janta
não falta cuscuz na mesa.
Grãos.
Aqui no meu sertão
temos a fertilidade
o prazer de arar o chão
e ter grãos de qualidade
quando é boa a produção
a gente aluga um caminhão
e vende tudo na cidade.
A gente ama... Não pra sofrer... e Nós amamos Para ser feliz
Ai ai, Linda como te Amo
Eu não encontro nenhuma Palavra no Dicionario
Para difinir o que eu sinto por ti
Amanheceu
Um suspiro
Um espreguiçar
Agradeço, por despertar
Uma oração ao Senhor que conduz
Por direção
Em cada ação....
Letras Em Versos de Edna
Uma petição
Ao irmão, que vê a vida do errante; estenda sua mão ajude-o encoraje coma as armas da bondade e do amor e verás que Deus pode perdoa-lo como te perdoou.
Letras Em Versos de Edna
Se escolher a verdade, ela te libertará...
Vai desencorajar a palavra ofensiva, autenticidade que propaga a sinceridade que renova as almas no caminho da vida eterna junto a Deus
Letras Em Versos de Edna
Janela imaginária
Debruço-me sobre a minha janela imaginária
E deixo-me ir até onde os meus sonhos me levarem;
A vida passa a ter um duplo sentido,
Viver o agora e reinventá-lo...
MULHER DA VIDA
A menina que queria ser bailarina
Nunca deu um rodopio
Rodou apenas na vida
Na via
Nas avenidas
Entre idas e chegadas
Corpos sujos e suados
Se vendeu
Nunca se deu
Não amou
Nem foi amada
Usada como mercadoria
Objeto que já não se atreve a sonhar
A menina que queria ser bailarina
Agora é chamada de mulher da vida
Mas que vida?
Nome tão bonito
Pra quem carrega o peso de olhares
E trás seus pesares cravados na alma.
ONTEM, AGORA E DEPOIS
Meu Passado querido
Trago as lembranças
Um pedacinho de ontem
Pra não esquecer de ti
Foi bom o quanto durou
Precisei partir
Ah Futuro indeciso!
Parece que não sabe escolher
Tão cheio de caprichos
Nem sei o que esperar
Por isso te deixo de lado
Não vou mais te namorar
Ando flertando com o Agora
Apaixonei-me de repente
Ele é tão espontâneo
O Hoje me deu presente.
RESULTADO
Sou a soma de tanta coisa
De todos os meus medos
Meus dias nublados
Dos meus equívocos
Resultado dos livros que li
Cada pensamento louco
Todos os papos bobos que me fizeram sorrir
Sou a soma de cada imagem que guardei na retina
Cada palavra que resolveu morar em mim
Cada amigo
Cada sim que me acalentou
Cada não que me fez crescer
Cada beijo doado
Dos roubados também
O resultado ainda não sei
Em pequenas doses posso ser cura
Em grandes talvez seja veneno.
SÓ EU SEI
Só eu conheço o peso de minhas bagagens
As trilhas que percorri
Cada beco
Encruzilhada em que me perdi
Cada vale que cruzei
Estradas que me achei e me perdi outra vez
Só eu sei de minhas andanças
E cada mudança que sofri no caminho
Cada vez que deixei de lado a razão
E ter a sensação de se estar sozinho
Sim! Só eu sei
Da delícia e da tortura
De jamais voltar a ser quem fui.
POR AÍ
Andando pelas calçadas
Encontrei poesia onde não previa
Nos pombos que disputavam pipocas caídas
Em pequenos botões que brotavam no canteiro
Em formigas andando em fila
Nos corações pichados em um muro de escola
Andando pelas ruas
Quase tropecei em poesia
À encontrei em uma rachadura no asfalto
No badalar dos sinos da igreja
No tabuleiro da baiana
No cheiro doce de uma laranjeira
Andando por aí
A poesia quase tropeçou em mim.
ENTRE PEDRAS
Já não sou flor de jardim
Aprendi a crescer entre pedras
Hoje nasço em frestas de muro
Cresço em rachaduras de asfalto
Sem o regar do jardineiro
Sobrevivo das gotas de orvalho
Já não sou flor de jardim
Cresço até em terreno baldio
Se arrancarem minha raiz
Brotarei novamente
Minhas sementes dei para os passarinhos.
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