Versos de Amor Autor Desconhecido
Biologia do amor a dois
Nascimento de uma relação espontânea, sem justificativa racional, condição que desenvolve o lado físico, mental e espiritual, cria uma dependência emocional rara e única em cada ser,
Domínio íntimo de interações a dois, ao mesmo tempo pode ser uma manifestação rica e viva para a coletividade,
O amor é o fenômeno da coexistência é a aceitação das exigências entre as cooperações e os espaços dos seres envolvidos,
O amor é o inicio de uma história evolutiva dos sentimentos carregados, de propriedades e valores originais é legítimo.
AMOR NO PORÃO
Se bem te conhecesse
antes de te conhecer
Minha liberdade já estaria
Presa no porão junto a ti.
E tão logo adormecesses,
Eu também estaria ali
a te envolver
E a envolver no sangue
que te fiz sorver.
Pagaria pela vida
Mas não na vida.
Ao amor que não me deu
E que só te ofereci eu.
A SANIDADE DO AMOR
São poemas...
Nossas juras de amor,
feitas no silêncio pelo olhar...
São dilemas!
As páginas ternas e eternas,
marcados de um livro milenar.
São poemas!
A pena que desliza no papel,
tentando compreender a saudade
que paira no teu céu quando procuras
nas estrelas, o meu olhar.
São poemas...
Essa insanidade das noites de insônias
buscando a sanidade do amor.
NOSSA CASA
Nosso amor nasceu das notas do cantar
da andorinha no galho seco da aroeira,
frente à casa velha...
Era uma canção com notas qual fino linho
e fita dourada nas mãos de uma criança.
E daquela janela com nossos sonhos,
olharíamos a chuva e a flor outonal
nos campos a brotar, e o gado pastando,
parecendo ruminar nossos pensamentos!
E nós, as nossas memórias remoendo
os sonhos envoltos em fino tecido, trazidos
por um anjo: a andorinha que cantava
no galho da aroeira defronte à casa velha!
E nunca mais deixei de olhar pela janela,
a flor do campo, tão amarela, e às vezes
tão verde, e às vezes tão da cor da terra!
Da cor do nada.
23/04/18
ESCREVI-LHE POEMAS
Escrevi-lhe poemas de amor
E eram como recém-colhida flor a te oferecer...
Mas sem cuidado para reviver,
Murchou ao sol por.
Também, aos ventos,
Rasgou-se a fina folha de papel
onde todo meu sentimento escrevi,
E assim, esses olhos, à noite, cerrou-se
sob um véu de tristeza coberto,
tal qual o rosto de quem findou-se.
Meu poema foi tudo que te dei:
A pérola que recriei: Essência da alma
que a ti guardava, ofereci-te nas palavras
toda minha pena com tinta dourada!
Mas tal qual a flor e o amor,
os poemas também fenecem
na telúrica raiz das pétalas recém colhidas.
Amor é Inveja.
Amor, é uma palavra tão bela com lindos significados, quão bom seria o mundo se houve se nele mais amor, porém, há mais inveja nele e mais pessoas que o possui seria hipócrita falar mal dessas pessoas logo eu com o coração cheio de inveja, mas admito sinto inveja dos amam.
Sinto inveja dos que o possui, mas acima de tudo sinto inveja dos que o praticam.
Amor próprio não tem nada a ver com vaidade.
Por vaidade, gastamos a vida prestando atenção em quem nos rejeita.
Já o amor próprio nos aproxima de quem nos ajuda a ser mais nós mesmos.
Nossa ligação é tão forte,
que nem o tempo e nem a distância
Pode apagar nosso amor!
Shirlei Miriam de Souza
Tenho a intuição que você algum dia
Vai perceber o meu amor por você
Minha pequena chama gêmea!
Shirlei Miriam de Souza
Pensamentos insanos, sonhos ardentes, amor fluindo como uma cachoeira, assim é esse sentimento louco e gostoso, pensar só, não é o bastante, ver é bom mas ver, pensar e ouvir é melhor ainda.
♥
Garfo, colher e faca
A faca tem um caso de amor
O garfo desconfia,
A colher também desconfia
A faca faz dupla com o garfo
E a colher se morde de ciúme
A colher sofre
A faca é misteriosa
O garfo acha que a faca ama a colher
A colher acha que ama o garfo
A faca não ama ninguém
Amor
Transcende tempo
Traspassa alma
Vai
Volta em pensamentos
Sente de sentimentos
Dor
Cor
Alma é negra
Mas o amor transcendeu a tudo
E juntos com o passar da vida
Em outra vida retorna
Juntos outra vez o amor
Juntos outra vez a cor
Alforria
Não me peças pra calar-me à tua fera
Nem que sejas para ti contentamento
Meu amor é felino, tu bem sabes
Na tua vida não serei aditamento
Áurea flava zombeteira me sequelas
Afrodite, Psiquê e tantas outras
Em silêncio veleidoso me revelas
Mais que beijos matinais de outra boca
Como bicho que sou, e tu já sabes
Meu ciúme não terás um só momento
Se estou preso a ti é por vontade
Da tua pele, do teu toque e teu alento
O malefício da dúvida
Quando foi que o amor deixou de ser suficiente?
Em que momento perdi sua atenção ?
Me dediquei aos problemas do mundo e da mente
mas esqueci do coração.
Amor em mim nunca faltou
Me entristece acreditar que meu tudo pode lhe ser pouco.
As vezes acho que q a vdd está na minha cara
As vezes acho que estou louco
Te sinto ausente
e não me refiro somente ao seu corpo
será uma autodefesa da sua mente
ou o último resquício do seu esforço
Não vou lutar por vc
apesar de que lhe entregaria minha vida
és livre para seguir o seu caminho
vá em frente se essa for a saída
Seguirei sozinho
mesmo não sendo minha primeira escolha
Viverei de livros e vinhos
meus filhos serão um infinito de rolhas.
Todo tempo hei de amar-te, amor,
Dar-te-ei com júbilo meus momentos
A ti eu brindarei contentamentos,
Os teus lamentos serão para mim dor.
Amor de mãe,
Amor de Pai,
Amor de amor!
Amor não trai.
Amor sincero,
Amor real,
Amor te espero,
Amor no final.
Amor fingido,
Amor roubado,
Amor sentido,
Amor parado.
Não sinto,
Não amo,
Não vejo,
Não clamo!
Eu não minto,
Apenas escondo.
Escondo de mim...
O que me deixa tonto...
Solidão que me acompanha
Diga a ela por favor
Que não suporto viver
Sem seu amor
Desprezo que estás comigo
Que insiste em ser meu amigo
Peço com todo carinho
Que diga a ela que estou sozinho
Vida entenda de uma vez
Sem ela não sou nada
Nem mesmo sorrisos
Muito menos gargalhadas
Sem ela sou apenas a metade
Da metade de um por cento
Sem ela de tudo duvido
Sem estou em eterno desalento
Alguém por favor diga a ela
Que estou a sua espera
Que jamais ei de desistir
Que jamais ei de partir
