Versos de Amor Autor Desconhecido

Nem a fortuna nem a grandeza são, por si sós, suficientes para sermos felizes.

A impunidade é segura, quando a cumplicidade é geral.

Todo o argumento permite sempre a discussão de duas teses contrárias, inclusive este de que a tese favorável e contrária são igualmente defensáveis.

O estudo confere ciência, mas a meditação, originalidade.

Enquanto se ameaça, descansa o ameaçado.

Amai o que jamais se verá duas vezes.

A inveja, que abrevia ou suprime os elogios, é sempre minuciosa e prolixa na sua crítica e censura.

Compreender é perdoar.

A beleza é uma letra que se vence à vista, a sabedoria tem o seu vencimento a prazos.

A chave de todas as ciências é inegavelmente o ponto de interrogação.

Perdoamos mais vezes aos nossos inimigos por fraqueza, que por virtude.

A maior parte dos homens utiliza a melhor parte da vida para tornar a outra infeliz.

Condenados à morte, condenados à vida, eis duas certezas.

Não devemos julgar os homens por aquilo que eles ignoram, mas por aquilo que sabem, e pela maneira como o sabem.

Quando puder ser temido, ainda mais me quero fazer amar.

Os bons conselhos desagradam aos apaixonados como os remédios aos que estão doentes.

Quem sem descanso apregoa a sua virtude, a si próprio se sugestiona virtuosamente e acaba por ser às vezes virtuoso.

Seja no que for, apenas poderemos ser julgados pelos nossos pares.

O pretexto normal dos que fazem a infelicidade dos outros é de quererem o bem deles.

Em grande parte, os maridos são como as mulheres os fazem.