Versos de Agonia
Hoje eu acordei mais cedo que o habitual
Deitei a cabeça de novo
Era como um frio, uma agonia natural
Você primavera e eu sem saber do final
Tem gente que prefere o remédio
Eu prefiro injeção
A dor é melhor que o azedo da desilusão
Mas sempre acompanhada de uma agonia
Paixão que por vezes me trouxe profunda tristeza
Mas sem nunca me deixar perder a certeza
Certeza de que acima de qualquer coisa eu a amo
Um amor que por muitas vezes não correspondido
Tentei ao máximo estar sempre ao seu lado
Fiz de tudo pra estar contigo
Ora voltava chorando ora voltava sorrindo
Por mais fáceis que pareçam
Nenhuma de nossas batalhas é simples
Ou perdíamos uma conquista
Ou a conquistávamos no último segundo
Talvez por isso você seja tão diferente das outras
Afinal, há coisas que só acontecem com você!
Às vezes podemos pensar que isto tudo é puro azar
Mas é esta a razão de tanto te amar
"Mais eu vivo, mais te amo linda”
AMPLEXO
Quando você me abraça
Todas as dúvidas se dissipam,
Todo estresse vai embora,
A agonia desaparece,
E a alegria toma conta de mim.
Esse encontro de Corpos
É o pilar que sustenta minha mente
Combalida com os problemas mundanos,
È o cicatrizante que fecha as feridas abertas
Pelo incessante cansaço.
Um amplexo sem complexo e sem cobrança,
Que conecta minha alma com o alívio profundo
Exterminando minha carência em questão de segundos,
Sepultando definitivamente minhas dores e meus medos.
Aperta-me em seus braços e esmaga toda a angustia,
Aqueça minha vida com o calor do seu corpo,
Ressuscite com esse gesto de carinho as esperanças
Profundamente adormecidas dentro de mim.
Se estivesse condenado a morte, certamente te abraçar
Seria meu ultimo pedido.
Que dor do peito
Será agonia ou dor
Por sua falta
Já não e mais a mesma coisa
Sem você
Eu te amo e não aguento mais sua falta
Eu te amo e não aguento olhar para onde você ficava
E não te ver
Esta difícil viver sem você
Nem me lembro mais
Quando fiquei tão
Triste assim
Incontentado
Paixão sem grita, amor sem agonia,
Que não oprime nem magoa o peito,
Que nada mais do que possui queria,
E com tão pouco vive satisfeito...
Amor, que os exageros repudia,
Misturado de estima e de respeito,
E, tirando das mágoas alegria,
Fica farto, ficando sem proveito...
Viva sempre a paixão que me consome,
Sem uma queixa, sem um só lamento!
Arda sempre este amor que desanimas!
E eu tenha sempre, ao murmurar teu nome,
O coração, malgrado o sofrimento,
Como um rosal desabrochado em rimas.
coissa de criança
Num grito de agonia
Do aflito a nostalgia
Nos resta a lembrança
Qual festa de criança
A alma sonhou
O corpo vibrou
O aniversário passou
O bolo acabou
O tempo passou
E não mais voltou
Meu corpo chorou
Minh'alma clamou
Mas meu ser notou
Que algo ficou
Certeza de que te amei
Certeza de que me amou
UM TRAGO DE POESIA
Mesmo que seja difícil encontrar inspiração nesses dias repletos de agonia, na ausência de gestos de fidalguia, o poeta busca a paz na poesia e nela se refugia.
Há de existir um lugar onde se possa tomar um trago dr poesia, de utopia, de alegria. Há de existir esse lugar.
Valéria R. F. Leão
Ante o silêncio
Um silêncio de pura agonia...
Tu te foste daqui
Deixaste um silêncio mortal...
Levaste todas as minhas alegrias.
O céu se faz grande sobre nós.
O céu sabe tudo sobre nós.
É hora de partir,
o caminho em frente seguir.
Hora da despedida,
o dia se faz noite.
triste é a partida.
Hora da chegada.
Como toda madrugada,
antecede o sol
que brilhará em toda a sua jornada.
O céu se enche de nuvens
leves, branquinhas como algodão.
Durante o dia, espalha o calor do sol
pra aquecer seu coração.
Chega a noite toda estrelada
brilha a lua toda iluminada
exclusivamente pra alegrar sua caminhada.
Dia ou noite
não importa
o céu guia seus passos
retos, em vias tortas.
Silêncio se fez total por esses dias
Maçã
Fora há lição melhor da minha experiência
Ou talvez o pior...
Agonia e acalento
Com tudo cega subi ao firmamento
Por nada fui perdida, pelas infernais descidas!
Desapareceu
E o meu desejo nem te lia
Ferve-me há mente
Eclode-me no sonhar
E dou te, gosto amargo
E me alimento
E todos os infernos conhecidos
Rogo-te boca maldita
Que tu és
Um doce fim para minha alma perdida...
Hoje to Naqueles dias !
Se me acender um fiapo de agonia
Quem me conhece de perto já sabe!
Sai de baixo!
Você é minha estrela guia
Meu abrigo na tempestade
Minha paz, na agonia
Na mentira és a verdade
Posso torna-me um buraco negro
Estrutura abalável,retalhos de proteção
Desassossego ,um erro
Engano, Ilusão.
Antes que te torne o meu tormento
Confidencio estas palavras
Mesmo que me cause sofrimento
Outrora ja te amavas .
A sala vazia
Ecoa a agonia,
Reflexo do silêncio
Que falou alto demais.
Para tantas palavras
Não ditas, não escritas,
Faltaram pedaços de vida
Momentos de ironia.
Faltou preencher
Com suor, lágrimas e alegrias,
O quebra-cabeça chamado vida.
Sofro e morro todo dia vivendo essa agonia que me tira a paz,
Um dia te levo comigo e de saudades suas eu não choro mais,
Quem tem amor assim distante não tem o bastante pra sobreviver,
Pra todo mal da minha vida pra curar qualquer ferida meu remédio é você.
Eu quero um amor tipo cachoeira
Grandioso, avassalador
Eu quero a agonia de esperar meu bem
E o sorrir largo quando chegar
Ventania a despentear
Noites ao luar
Eu quero, intensos beijos
Puros desejos
E mesmo que isso seja sonhar
Não, não quero acordar
A dor do desamor corrói a alma
Machuca o coração desconsolado
Uma agonia que nunca se acaba
Aflinge e tortura o pobre apaixonado
Uma tristeza se alimenta dessa dor
Invadindo os sonhos sem piedade
É intenso cada segundo sem amor
Já não sei se é dor ou apenas saudade.
Arde, arde, arde
Dói, dói, dói
Só sinto
Desespero
Agonia
Feroz dor
Arrancado das garras da paixão, solidão
Livre, me sinto livre
Para voar sobre o abismo do meu coração
Cavado pelo amor perdido nas mágoas do tempo
O jeito é continuar e seguir
A Realidade em Agonia
No leito sujo das manchetes jaz,
sangrando lenta sob olhar de ferro.
Cada voz que se ergue, certezas traz,
mas planta no peito o mais fundo erro
As câmeras rondam com fome e luz,
tecendo o drama que o lucro incendeia.
A ferida exposta não mais seduz,
apenas se dobra ao corte que ateia.
Mãos a disputam como quem devora,
e a moldam conforme a própria vontade.
O que era verdade já se vai embora,
sob máscaras frias de autoridade.
Respira fraco, num fio de ar,
e os gritos se erguem por cima do leito.
Ninguém quer curar, apenas moldar,
o rosto que serve ao discurso eleito.
E quando o silêncio enfim a tomar,
haverá discursos sobre sua sorte.
Mas o peso do falso irá lhe selar,
como um véu que sufoca o horizonte.
Na hora da agonia, de noite e de dia, onde estou, há pouca alegria.
Na hora da dor, nem a calma rezou, tamanha foi o pavor.
Nas horas amargas, não há santo nem milagre que adoce a vida.
Guardo em silêncio,
viajando em agonia suave,
a liberdade que dança leve,
como brisa que beija a pele d’Alvorada. Estar só é meu campo aberto,
onde floresce a calma da alegria,
um jardim secreto onde habita
a estrela pura do meu ser. Sozinho, encontro a melodia
que os mundos não ouviram ainda,
felicidade que não se grita,
mas se sorri no peito, discreto viajante asornado e feliz. E assim, solto nas asas do tempo,
sou interior um aprendiz, sou paz, sou voo —
um mistério doce e só meu,
a liberdade em pele e em sonho.
O nosso consolo, é que uma hora tudo vai passar.
O dor passa, o choro passa, a agonia passa e o mal estar.
A ferida cicatriza e para de sangrar.
Pois, não há mal que dure quando a gente acredita na força do amor, do perdão e da fé.
