Verso de Declaração de Amor
Desculpa, mas o que você chama de orgulho eu chamo de amor-próprio; e nesse momento você está me cobrando um lugar que não cabe mais ninguém.
Eu não sabia por que desejara tão desesperadamente experimentá-lo (o amor). Tudo o que sabia, agora que o experimentara, é que valia todo grama de risco que custara. Era melhor do que eu havia imaginado. Era tudo.
O amor-próprio não pode florescer em isolamento. Não é uma tarefa fácil amar a si mesmo.
o fim de um amor em sua total plenitude, é o único meio de tornar realidade o nosso desejo, de eternizá-lo
A nossa vontade e a de Deus são as mesmas: satisfação sem vingança, vida sem ofensa e amor sem limites.
As pessoas ficam procurando o amor como solução para todos os seus problemas quando, na realidade o amor é recompensa por você ter resolvido os seus problemas.
Minha vontade e meu desejo se transformaram pelo amor, o amor que move o sol e todas as outras estrelas.
No amor desesperado é sempre assim, não é? No amor desesperado, nós sempre inventamos os personagens dos nossos parceiros, exigindo que eles sejam o que precisamos que sejam, e depois ficando arrasados quando eles se recusam a desempenhar o papel que nós mesmos criamos.
Guardo o meu amor por dentro. É precioso. Pensar nele faz com que eu tenha vontade de cuidar de mim mesmo, então é bom. Guardando, guardando, feito joia. Precioso, delicado. As coisas vão dar certo. Vai ter amor, vai ter fé, vai ter paz – se não tiver, a gente inventa.
Os homens precisam da ilusão do amor da mesma forma como precisam da ilusão de Deus. Da ilusão do amor para não afundarem no poço horrível da solidão absoluta; da ilusão de Deus para não se perderem no caos da desordem sem nexo.
Na vocação para a vida está incluído o amor, inútil disfarçar, amamos a vida. E lutamos por ela dentro e fora de nós mesmos. Principalmente fora, que é preciso um peito de ferro para enfrentar essa luta na qual entra não só o fervor, mas uma certa dose de cólera, fervor e cólera. Não cortaremos os pulsos, ao contrário, costuraremos com linha dupla todas as feridas abertas.
