Vento no Litoral

Cerca de 182 frases e pensamentos: Vento no Litoral

Sinto saudades do outono, do vento varrendo as folhas caídas. Aqui não existe outono, as pessoas não conhecem a dança folhas.

Inserida por marcos_vieira

Ei, pare de reclamar do vento, levante as velas do seu barco e use este vento em seu favor e navegue para o novo, o contrário pode virar o favorável.

Inserida por anderson_policarpo

Algumas perdas são como ventos fortes que nos descobrem, e então nos vemos como realmente somos.

Inserida por fabriciotcosta

Esta semana, eu acordei, abri as cortinas, ventilei a minha casa. Logo após, olhei para a minha fiel escudeira, que me acompanha há 3 anos, minha palmeira bambu. Outrora sempre muito resistente, vivida, com suas folhas glaucas brilhantes, sempre trazendo aconchego ao meu lar. Eis que, acordo e lá está ela, ressecada, querendo me passar uma mensagem, que nem sempre somos ou estaremos fortes, que em tempos remotos como estes, ela me mostrava que havia perdido o seu brilho, clamando por atenção, onde, sempre esteve ali em todos os momentos para alegrar o meu canto da sala.
Escorei alguns troncos em volta, e deixei a iluminação sob ela

E aquela simples mensagem me trouxe muita reflexão.
Estamos diariamente, precisando de uma “escora”, não no sentido de dependência, de auto piedade, não! Mas, de escoras emocionais, de cuidados, de um apoio, de um sorriso, de um abraço.
E nós muitas vezes, nos escoramos.
Nos escoramos como náufragos em uma tábua de apoio, em um longo e feroz rio correnteza abaixo.
Nos escoramos para fugir da frieza, nos escoramos para fugir do desamor, da falta de empatia ao próximo.
Nos escoramos, para tentar manter a paz em nosso coração, que aos poucos se gasta e desgasta e se perde de si mesmo.
Nos escoramos para manter um sorriso, quando tudo lá fora parece não haver mais sentido, quando todos os nossos valores estão deturpados, quando nossos olhos marejam em meio ao caos, onde nosso olhar fala por si próprio, a pele responde, o arrepio sobressalta, perde – se o brilho, o toque, a fala, o tato.
Nos escoramos para tentar manter a paz de espírito, a nossa conexão com um Deus maior e supremo.
Nos escoramos para “continuar a trilhar”, para marcar nossos passos neste plano terrestre, para nos resgatar de tempos tão incertos.
Nos escoramos para não ralar na aspereza, para não ferir a pele, para não adoecer a alma.
E assim, as horas, os dias e a semana passaram. Resolvi olhar novamente com todo o respeito e cuidado para a minha “fiel escudeira de jornada”. Acordei, desatei os nós, os escoramentos que a cercava, que a mantinha de pé, e por uma grata surpresa, após muito cuidado, muito zelo, cá está ela novamente, no canto da sala, de pé, brilhante, com suas folhas glaucas a tentarem brilhar novamente, não precisando mais de escoras, estando firme novamente, firme por si própria, mantendo – se de pé, sozinha, sem criar a sombra de um “escoramento” ao teu lado para manter – se de pé.
Às vezes, depositamos muita expectativa, esperanças, sonhos, sentimentos, em escoramentos. E cá estamos, mantenhamos nossas bases firmes, sólidas, tenhamos respeito por nossa essência, pois o escoramento em algum trajeto de fragilidade, de nosso percurso, pode até se fazer ou parecer necessário, podemos até achar que precisamos dele, mas, antes de tudo, devemos olhar para a nossa base, para a nossa solidez e saber, que precisamos caminhar e continuar firmes e fortes, sem escoras e sem nós.

Inserida por GuilhermeCTeixeira

"Como nômades, vagamos por infindáveis desertos, flutuando como folhas, ao sabor de ventos aleatórios, num balé intempestivo, imprevisível, e caótico. Enquanto o tolo se ocupa em construir castelos sobre a areia, o sábio se extasia com a beleza do caminho" ('Fragmentos do Mentor Virtual' - Campinas-SP - 2012).

Inserida por 1712PIGGY1208

"Em meio a brumas, sem que percebas, aos poucos me desfaço. Serei água, nuvens, vento, ou quem sabe, sons. Suavemente, como um leve por de sol que lentamente se esvai, irei tornar-me apenas uma lembrança, a revelar a magia de uma efêmera presença, ou a força de uma marca forte que jamais se esquece". (Mauricio A Costa, em artigo do blog Marcas Fortes)

Inserida por 1712PIGGY1208

"Comece a fazer seus voos acrobáticos e desfrute a paisagem... O vento te levará não apenas por mares turbulentos, mas também por planícies magníficas de beleza surpreendente" (O Mentor Virtual)

Inserida por 1712PIGGY1208

"Ser rochedo, quando é imperativo ter força. Ser vento quando é preciso voar. Ser mar quando só restar fluir" (O Mentor Virtual)

Inserida por 1712PIGGY1208

"A magnífica tempestade que vivencia o mar é causada por ventos fortes que chegam de fora com incontrolável ímpeto e sobre ele se projetam agitando violentamente suas águas. Uma maravilhosa turbulência de beleza extraordinária, mas de força potencialmente destrutiva para tudo que estiver à sua volta". (Mauricio A Costa, em 'O Elo Invisível' - O Mentor Virtual II – Campinas-SP).

Inserida por 1712PIGGY1208

Nos autobiografar

Somos o buscar e o evitar;
O querer e o desprezar;
O conseguir e o fracassar;
No objetivo de adquirir...
Somos o contentamento e o lamento;
O gosto e a angústia;
O que somos e para que somos?
...durante e no fim... enfim.

São sempre palavras ao vento...

Inserida por AdrianoDornelas

Esperança

Lentamente carregada pelo vento
A folha se deixar levar
Sem jamais se esquecer de onde partiu.

Inserida por SandroCosta

Passos do vento



Ando com os passos dos ventos.
Não paro no chão, não tenho direção.
Teu olhar ES quem me guia.
Por isso, olho para todos os lados.
Sinto cada gesto, cada movimento.
O tocar das folhas ao chão me acorda.
O sol brilha, teu brilho corta-me com teus raios de luz.
Transformo-me em tua própria sombra. Acompanho-te aonde for.
Passo a passo, lentamente, alegre ou descontente.
Sigo o caminho. Há muito tempos saí do ninho.
Perambulando pelas cidades. Varro os chãos.
Sinto medo, sinto solidão.
Acolho-me, em um braço amigo.
Tento-me fugir das flechadas do inimigo.
Mas a mira é certeira, com olhar minucioso me abate.
Fico no chão, peço socorro, estendo as mãos.
Encontro respostas?
É como abrir e fechar de portas?
Não! Meu irmão é apenas um andar de vagarinho.
Pode ou não estar sozinho,
E mesmo assim estar no meio de todos.
Não é estar com todos.
Apenas fazer parte.
Toma-me, minha parte.
Fique com resto.
Estou indo
Estou partido
O vento vem
O vento vai
Lá estou
Já vou
E não volto mais

Inserida por SandroCosta

Haikai. "As folhas"


As folhas
Agarradas uma na outra
Logo logo os ventos as separam

Inserida por SandroCosta

Haicai "SAUDADE"

Assim como vento
Que bate na porta
Meu amor volta?

Inserida por SandroCosta

Haikai "Outono"


Única folha
Na árvore resiste
Ventos de outono!

Inserida por SandroCosta

Haicai. "PÁSSAROS"

Canto dos pássaros
Propaga-se na mata
Ao sabor do vento

Inserida por SandroCosta

HAIKAI


Devagar devagar,
O vento Toca-me
ES tu ao meu lado

Inserida por SandroCosta

HAIKAI

Desprendeu-se da árvore
Só para dança com o vento
Folha bailarina

Inserida por SandroCosta

A Geração ventania.

Ventos que balanceiam as folhas, ventos que balancearam arbustos, ventos que ainda balanceiam.

Ventos diferentes são dos que falo, falo dos ventos que circulam entre as fendas separadoras das células cerebrais que invadem de forma contínua e intolerante, ventos repletos de expectativas, ventos repletos de ilusões.

Ventos bondosos, ventos carregados de inteligência e de previsões.

Ventania da nova geração...

Ventania da nova geração que invade em diferentes departamentos da flora Juvenal, são deles que falo.

Numa sociedade onde a gestão psicológica tem o papel fundamental para a sobrevivência dos corpos em vida.

Geração de tempestade, geração de impaciência, geração de relâmpagos, geração ventania...

Ventania que acha que desejos são direitos, e que educação está em livros de história... E virtualidade é realidade...

Ventanias que parecem adultos em férias, fazem de tudo, melhores hotéis, melhores bebidas, com a única pequena diferença de que não suam pelos gastos...

Aonde o caixa eletrônico é apenas uma máquina de recolha de dinheiro, onde a ventania manipula o cartão, desliza-o com convicção e atitude, com hierarquia e ela expulsa notas. Mas os bastidores a ventania muitas vezes não sabe...

Oh! Saudades...

Saudades dos tempos em que os vizinhos educavam, os tios beijávamos, aos adultos ajudávamos, a louça lavávamos e o Baleizão nos deliciávamos, a cabeça baixávamos, e ao respeito velávamos...

Ho!! Geração ventania... Que que se deixou criar achando que tudo é "NORMAL".

Inserida por Ivanroseira13

⁠Alucinações:

A incerteza do tempo e das cores
Causam-me alucinações...
E eu duvido das estações,
Do por do sol
E da rosa dos ventos.
Cochilo na velocidade da luz
Tomo um café.
Disfarço dúvidas, estações...
Revivo timbres
Relembro acordes; diminutos momentos.
Perco as rédeas da previsão.
Sensato, atento e mortal...
Alço voos pensados
Na incerteza do tempo e das flores...
Ora vem Jesus....

Inserida por alain_john_lemos