Vento
Dissonâncias do Destino
O vento sussurra promessas ao mar,
Mas as ondas apagam o que ele quer dar.
Os passos que guiam, sem direção,
Se perdem nas sombras da contradição.
O tempo desenha caminhos no chão,
E apaga as trilhas sem explicação.
Os olhos procuram sinais no infinito,
Mas encontram silêncios, destinos aflitos.
Dissonâncias do destino, ecos a quebrar,
Notas dispersas que insistem em ficar.
Entre o que foi e o que deveria ser,
O caos nos ensina a sobreviver.
A sorte se veste de erro e mudança,
No espelho, refletem promessas distantes.
A vida é um canto de tons dissonantes,
Que grita verdades por entre os instantes.
Cada porta que fecha, um novo segredo,
Cada sonho desfeito, um mundo em medo.
Mas na dor que ecoa em notas partidas,
Nasce a harmonia nas cordas da vida.
Dissonâncias do destino, ecos a quebrar,
Notas dispersas que insistem em ficar.
Entre o que foi e o que deveria ser,
O caos nos ensina a sobreviver.
E se as sombras guiam a luz para além?
E se os desencontros nos fazem alguém?
Talvez o destino, em sua imperfeição,
Só cante verdades que vêm do coração.
Dissonâncias do destino, sombras a dançar,
No fio do tempo, tentamos vibrar.
Se tudo é um canto que vem e se vai,
Que seja um hino que ecoa por mais.
Fim de um Ciclo
As sombras alongam-se sobre o tempo,
O vento sussurra o que já foi esquecido.
As muralhas ruem sem resistência,
Pois tudo que nasce já foi prometido.
As águas apagam pegadas na areia,
O fogo consome o que era raiz.
O que um dia ergueu-se em glória,
Agora descansa onde nada mais diz.
O fim de um ciclo é apenas o eco
De algo que um dia precisa morrer.
Da cinza renasce o grito dos ventos,
Um novo destino começa a crescer.
Os reis de ontem são pó sobre o trono,
As vozes antigas se perdem no ar.
Mas dentro do caos há nova semente,
Pronta a romper e recomeçar.
A noite devora o dia sem medo,
Mas a aurora renasce no céu.
Toda ruína é um templo em segredo,
Esperando o toque de um novo anel.
O fim de um ciclo é apenas o eco
De algo que um dia precisa morrer.
Mas tudo que cai, renasce em segredo,
E a roda do tempo não vai se deter.
[Verse]
Pessoas vêm pessoas se vão
No vento a vida é a canção
Amores são pra sempre paixão
Chama que arde em cada estação
[Chorus]
Vem e vai como o sol e a lua
Uma lágrima que cai na rua
Corações que se machucam
Voam
Mas o amor verdadeiro perdura
[Verse 2]
Paixões são faíscas no escuro
Brilham fortes mas não tem futuro
Num segundo te faz viajar
Mas o fim é sempre amargar
[Chorus]
Vem e vai como o sol e a lua
Uma lágrima que cai na rua
Corações que se machucam
Voam
Mas o amor verdadeiro perdura
[Bridge]
Cicatrizes contam histórias
De amores deixados na memória
Cura ou machuca todo coração
O tempo faz sua reparação
[Chorus]
Vem e vai como o sol e a lua
Uma lágrima que cai na rua
Corações que se machucam
Voam
Mas o amor verdadeiro perdura
Composição Valter Marins
Pedaços de panos coloridos voando ao vento.
Cada cor, um sorriso.
Cada textura de tecido,
uma emoção sentida,
sofrida,
vivida,
flutuando no tempo.
Vestidos de chita
calças de brim desbotadas
camisas sem botão
sem chão
sem cor…
No varal da existência
a liberdade dos retalhos
sobrevoa
a noite
o dia
a chuva
ou a seca
passeando insistentemente na soma das horas.
Amor que Permanece
Já fomos chama, incêndio e vento,
um mar revolto em desalento.
Fomos urgência, febre e dor,
fomos o brilho do primeiro amor.
Mas o tempo, sábio, nos teceu,
fez do furor um céu mais calmo,
e hoje o amor que vive em nós
não grita mais fala em tom alto.
Não é menor, nem é ausente,
é chão seguro, é porto quente.
Se o fogo ardeu e se acalmou,
foi só porque nunca apagou
Canção da Alma Brasileira
Minha terra é sol que arde,
É o vento a dançar nos campos,
É o rio que corta as pedras,
É a brisa em doces cantos.
Minha terra é verde infinda,
Mata densa, céu sem fim,
Onde o tempo se faz vida
E a vida é forte em mim.
O ouro nasce do solo,
Mas gigante é seu fulgor
No olhar de um povo audaz,
Que luta com fé e amor.
Cada palma que se ergue,
Cada rio que se entrega,
Traz no peito a voz do mundo,
Ecoando nossa terra.
Oh, Brasil de mil batalhas,
De mil sonhos, mil tambores,
Onde a dor se faz coragem,
Onde a guerra gera flores.
Não permita Deus que eu deixe
De cantar essa grandeza,
Pois sou filho desse chão
E sou parte da beleza.
Se um dia o exílio vier,
Se um dia a saudade chamar,
Que meu peito nunca esqueça
Que é Brasil meu lar, meu mar.
E agora, destino?
E agora, destino?
O tempo parou,
a estrada sumiu,
o vento calou,
o fogo apagou,
e agora, destino?
e agora, mistério?
Tu, que teces enredos,
que traças caminhos,
que moves os homens
como folhas ao léu,
e agora, destino?
Teus mapas rasgados,
teus passos incertos,
tua sina de ferro,
teu fardo de névoa,
já não há bússola,
já não há norte,
o mundo desaba,
o abismo desperta,
as sombras se alongam,
e agora, destino?
E agora, destino?
Teu sol não desponta,
tua estrela se apaga,
tua prece é silêncio,
teu sonho é ruína,
teu tempo é areia
que escorre depressa,
e tudo desfaz,
e tudo desanda,
e tudo desaba,
e agora, destino?
Com as mãos estendidas
buscas uma saída,
mas a porta se fecha,
o céu se retrai,
o mar já não canta,
o vento não dança,
o eco não volta,
o chão se dissolve,
e agora, destino?
Se te rebelasses,
se ousasses um grito,
se rasgasses o véu,
se rompesses as grades,
se o caos te engolisse,
se a noite cedesse,
se o tempo voltasse...
Mas o tempo é surdo,
o tempo é pedra,
e tu, destino,
marcharás sem rumo,
errante e só,
sem porta, sem guia,
sem sombra, sem luz,
sem nome, sem glória...
Destino, para onde?
“Seja forte como o vento que usa a mesma intensidade de sua força, tanto para acender quanto para apagar as chamas...”
Edvaldo José / Mensagens & Poesias
Aqui o sol está brilhando
o nosso mar azul celeste
e o vento vem soprando
de bombordo pra boreste
e é tanta gente visitando
que o Caribe vez em quando
tem inveja do nordeste.
Eu sinto
O vento
E a energia
Que ele
Proporciona
Traz a paz
Para a minha
Alma
Eu sinto
O vento
E por minutos
Eu esqueço
Da tristeza
E da decepção
Que minha
Alma carrega
Eu sinto
O vento
E sempre
Faço
Uma oração
Pedindo
Que tudo
De ruim
Que me cerca
Vá embora
Com a passagem
Dele
Eu sinto o vento
E me sinto
Acolhida
E protegida
Por uma
Força
Que vem
Da natureza
Enfim,
Eu sinto
O vento
E sinto
A mão
Do seu criador
Deus
Você é o vento de um bater de asas,
O voo intenso e, às vezes, inconsequente. Que me assusta e me surpreende.
Seu sorriso me faz arder de paixão.
Seu olhar hipnotiza e acalma.
Tudo em você é admirável, completamente novo e um tanto inesperado.
Como resistir a tamanha beleza e encanto.
A paz do seu nome, é aquela que eu sempre busquei pra mim...
O vento suave acaricia meu rosto, enquanto os pássaros cantam melodias serenas ao fundo. O céu exibe tons de laranja e rosa, anunciando o fim da tarde. Cada segundo que passa, meu coração se enche de expectativa, aguardando o momento de te ver surgir entre as árvores, trazendo consigo a luz que ilumina meus dias.
As vezes é preciso abrir as portas, as janelas da Alma, para o vento levar as poeiras velhas e deixar poeiras novas.
"As palavras faladas pelos homens podem ferir e ser levadas pelo vento, mas a palavra que sai da boca do Todo-Poderoso Deus é vida e realiza tudo o que você acredita, se você a manter dentro de si e colocá-la em prática."
Ciano Barbosa🖊
Ensinar ao surdo é como soprar no vento,
Palavras se perdem em um espaço vazio.
Na mente que não escuta, não há entendimento,
E o esforço se desintegra em um silêncio frio.
"Sim" ao insensato é um eco sem retorno,
Onde a ignorância se ergue, altiva e sem paz.
O saber se perde no cansaço eterno,
E o fardo se torna um peso que o tempo não desfaz.
O diálogo se torna um grito no abismo,
A paciência se esgota onde não há um sim.
A luz se apaga no obstinado desatino,
E o saber se dissolve na luta sem fim.
A Dor
O sussurro no vento invadiu meus pensamentos,
Destes processamentos desencadearam-me para a solidão.
Logo, na escuridão em meu corpo,
O murmurejo encontra abrigo
No vazio da alma que vai até o coração.
De repente o brilho da vida se extingue,
Nem o alívio do humor mais existe,
É consternação além do simples sofrimento
Que não se detém apenas com tratamento.
A dor precisa ser gritada,
A dor precisa ser compreendida,
A dor precisa ser aliviada,
A dor precisa ser dividida.
Mas ninguém entende, a dor é a mim mesmo
Busco ajuda, procuro companhia,
Mas não há quem entenda o que sinto,
Porque eu não consigo parar de sentir.
Na natureza do desespero, existe o abismo
Que não é medido pela traição de Chico
Ou por likes e compartilhamento,
Pois destrói o autocontrole e o comprometimento
E aniquila os sonhos que se reencarnam em tormento.
No mais mágicos dos dias errantes modernos
Quando o paraíso se constrói nas telas do celular,
Disperso-me deste teatro de alegrias que ignoram a realidade,
E sucumbo de vez desta fantasia me livrando da vida e da dor.
"A vida em cores que não se vê
Mistura-se em sentimentos
Vento em cores canta para você
Um verde vivo me envolvia
Esperança em movimento
Via cinza, céu e chuva
Era triste de se ver
Eis que surge uma harmonia
Uma voz a me aquecer
Vento em cores me envolvia
Era algo que não via
Verde fonte em alegria
Trouxe dentro do meu Peito
Uma cor que não existia."
Balança com o vento
o lindo Pinheiro-caiová
pousa a Gralha-azul
e em mim a inspiração
para escrever lindos
Versos Intimistas
para espalhar poesia
dedicadas ao meu Sul.
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