Vem
A Gruta
Sempre que a noite vem, eu me lembro da escuridão daquela maldita gruta. E dos gritos ecoantes de meu melhor amigo, Victor. A ideia foi dele: fazer a Trilha da Morte. A trilha mais perigosa da Chapada dos Guimarães. 5km exaustivos por cima da terra e 9km infernais por debaixo dela. Os poucos profissionais, que já se arriscaram, tiveram incidentes tão graves que a trilha acabou sendo proibida. Mas meu amigo Victor viu, tanto no grau de dificuldade quanto na ilegalidade dessa expedição, um desafio à altura de sua audácia. Quando atravessamos a guarita da Polícia Florestal, disfarçados de ambientalistas, tive a sensação de que aquela aventura poderia ser divertida. Mas eu estava enganado. Depois de 6 horas subindo, descendo, escalando, desviando, caindo e levantando, chegamos ao Trevo. Um local exatamente como descrito por nossos antecessores. E, segundo eles, onde realmente começava a Trilha da Morte. Após uma revitalizante pausa de 25 minutos, goladas de água e algumas barrinhas de cereais, ligamos as lanternas de nossos capacetes e entramos na Gruta. Apesar de ser caminho único, ele era cheio de dificuldades. Algumas quase intransponíveis. Mas Victor, determinado, foi vencendo os obstáculos, um a um, enquanto eu o seguia. Quanto mais andentrávamos a imensidão da Gruta, mais a escuridão e o silêncio nos envolviam. O lugar tinha uma atmosfera densa, quase fantasmagórica. Respirações, passos, reflexões. Essa era a dinâmica de nossa caminhada. Interrompida, de repente, por um grito forte de dor que ecoou feito um trovão pela caverna. Imediatamente vi Victor no chão, abraçando suas pernas, enquanto gemia. “O desgraçado me picou! O desgraçado do escorpião me piscou!”. Corri ao seu encontro e tentei ajudar, mas fiquei atônito diante dos efeitos imediatos provocados pela ferroada. Parte da perna de Victor estava preta. Rapidamente lavei o local ferido e, com os itens que tinha na mochila, desinfetei-o. Mas Victor continuava se contorcendo no chão, enquanto o hematoma preto em sua perna aumentava. Apoiei-o sobre o meu ombro, tentando carregá-lo, mas ele não suportou a dor e se atirou no chão novamente. Eu não conseguia raciocinar com os gritos contínuos e cada vez mais agonizantes de Victor. Analisei sua perna mais uma vez, e ela já estava inteira tomada pela podridão preta. Ele também olhou e entrou em pânico. “Corta! Corta!”. Relutante, peguei o canivete e o cravei em sua perna. Victor gritou ainda mais alto, enquanto seu sangue escorria, empretecido. Contendo a ânsia de vômito, cortei a perna do meu amigo. Depois o arrastei por uma distância além de minha capacidade física. Ele gritava, gritava e gritava. Sob a luz de meu capacete, reparei que as veias de seu corpo estavam escuras. “Dói muito!”. E, dizendo isso, começou a morder sua própria mão, dilacerando seus dedos. Tentei o conter, mas ele estava ensandecido com a dor. Bati forte com o canivete em sua cabeça, e ele desmaiou. Segui arrastando-o por todo o caminho de volta da Gruta, parando apenas três vezes: para amputar seu pé, inteiramente preto, depois, suas orelhas, e, depois, uma de suas mãos. Ao alcançarmos a saída da Gruta, fui impactado pela luz do dia, e minhas pupilas tiveram que se readaptar. Passando o clarão, fui surpreendido por um Victor absolutamente saudável. Ele me olhou assustado e disse: “Ufa! Ainda bem que você acordou. O escorpião que te picou era dos mais venenosos”.
Ataques
Perfis
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O falso sentimento de impunidade
que esses ignóbeis têm ,vem de uma pseudo coragem
que só a falsa ideia de que está protegido atrás da tela de um computador , trás para os covardes .
Novamente o amorvem sem querer, mas desta vez estou preparada para viver o momento sem me apegar a sentimentos.
Sua força vem de Deus, Carl, não tenho dúvidas sobre isso. Mas, com esse tipo de poder, vem uma dose de dor, sei disso. Ciência, magia, Deus. Esse poder vem de dentro, do âmago, o resultado quando a pressão é maior, que é a verdadeira mágica, é o que define um homem, isso é que define um herói.
“Vem… Mas venha de pressa; neste mundo o que me resta, para além de divagar, é namorar com o tempo sem que deva me apressar.”
Meu coração acelera, falta o ar, a tristeza vem. O vazio que sinto é imensurável. Nada faz muito sentido, mas vai passar, eu sei, sempre passa.
FORRÓ
O baile vai começar,
Que bom que te conheci,
Vem, vamos dançar forró,
Até o raiar do dia,
E a banda vai mesclando,
Bolero, samba, forró e soltinho,
Nossa! Que alegria!
E vamos juntos no mesmo ritmo,
Já conheço seu corpo gingado,
Amo mergulhar no seu olhar,
Seu sorriso sedutor,
Esqueço que o mundo existe,
Somente eu e você,
Só quero o seu perfume,
Só quero o calor do teu corpo,
Sempre nesse balanço,
Os olhares invejosos,
Observam intrigados,
O que tem esse casal,
Que dançam sempre colados,
Até o final do baile...
Pássaros voando, soam como vidas,
Que vem e que se vão ao bater das
Asas, essas tão rápidas quanto um
Pensamento, no leve sopro dos ventos,
Traz em um momento fugaz aquela
Que meu deu a vida um tempo atrás.
Epidemia, diante os fatos, torna-se sinônimo de mudança radical, daquilo que se vem praticando há tanto tempo.
Só não estávamos preparados, e nunca estaremos, para tal transformação de maneira tão brusca.
Por décadas temos vivido uma evolução científica crescente, porém decrescente se tornou nossos valores humanos.
Somente uma hecatombe de acontecimentos como esta para nos alertar que estamos fora do nosso rumo, ou seja, nos sinalizar, pois tal alerta, nestas circunstâncias, nunca existiu, apenas rumores de alguma experiência no passado. Deveríamos ter aprendido com outras passagens já vividas, mas, tais situações sempre caíram no esquecimento.
Como outros precedentes na história, só nos restará aceitar o inevitável, corrigirmos aquilo que nos tirava do cerne humanitário, e reassumirmos novamente o verdadeiro caminho da nossa plena evolução.
(teorilang)
Males que vêm para o bem, amar os que vêm para o bem, amargo os que vêm para o game
Queime os que vêm pelos bens, fodam-se todos seus bens
Nós não somos ou estamos doentes, porque na agonia da dor, o bálsamo refrescante do espírito vem anestesiar nossos males
Há dias em nos vemos diante de um "portal", onde fica o passado, de onde vêm as lembranças, onde nasce a saudade… permita-se viver (reviver) esses momentos… acalma a alma, a mente e o coração.
Flávia Abib
Quem conta os contos que a vida me proporciona e quem saberá o curso de uma vida que não vem pronta?
Mais uma noite vem chegando
Nela, o barulho da chuva me trás a sensação de já ter vivido antes esse momento
A solidão da minha sala
Que me acompanha pelo flash da televisão e vozes de dublagens que se fazem presente nesse momento
Penso que poderia estar em outro lugar
Penso que aqui é tão bom também
Se eu fosse mais novo, faria outras coisas nesse momento, mas eu não suporto mais a noite
Não suporto mais bares, festas, aquela gente rindo, bebendo, gritando momentaneamente felizes!
Não suporto eles...
Eu gosto dos gatos que não pedem nada além da comida e um carinho quando se sentem sós.
Gosto da minha avó que fala tudo que gosto
Gosto dos meus amigos que estão nas suas casas com suas esposas e nos vemos quando é possível
Gostava daquela mulher que desejava tanto e que me abraçava
Mas, hoje eu estou só
E na solidão da minha sala, consigo enxergar planos, consigo enxergar o passado, e consigo ver o quanto perco tempo sentado aqui!
A estrela e a nuvem
Esperança vem até mim
Tímida, porém sorridente.
Me fazendo crer que é possível
Erguer me, saltar à luz ardente
Curar as chagas, acalmar a febre
Podendo viver entre as armadilhas
Desse mundo vil,
Entro agora num momento raro
Pacífico, equilibrado, concentrado
Feito a luz das últimas horas da vela
De um candelabro
Ainda é fraca mas dá a satisfação
De enxergar timidamente o cenário
E permitir viver, talvez uma ilusão?
Mesmo que caia e tropece
Na penumbra
Na angústia que hora ou outra
Sei que virá
Preciso lembrar que a chama da esperança não desaparecerá
Ela apaga e acende em ritmos incertos, como quando as estrelas do firmamento assim o fazem
Quando as nuvens lhe cobrem seus brilhos dispersos.
Não deixarão de existir por isso
Sua luz retornará , não é uma esperança
Mas a certeza que esse ciclo
Continuará
Basta saber que a esperança é a estrela
A angústia é a nuvem
sombra e a luz se revezando..
Esteja pronto para ambos!
Sim, eu clamo a ti para que a luz seja permanente
Permanece! Imploro! Fica!
Por favor? O que eu preciso fazer pra você ficar para sempre?
Mas....
No canto da mente
Já sinto a sombra esfregando as mãos , sorridente
Esperando sua chance
para retornar a me colocar sobre seu julgo impiedoso.
Nuvem saia!! Deixa a luz das estrelas passarem!
Não me consuma!
Não me domine.
A nuvem vai e vem, mas a estrela sempre estará lá!
Pense nas estrelas!
As estrelas!
As estrelas!
Me envolva sarça ardente! Me envolva!
Quero deitar e dormir na luz!!
Escutando um vento distante
Sobre a manta uma brisa leve
Som no fundo dos pássaros
Pela janela vejo
O limoeiro balançando devagar
As nuvens passam atrás dela
quase imperceptíveis
Os olhos vão pesando
Adormeço.
Quando acordo atras dos galhos do limoeiro
Não tem mais nuvem
Entre a forquilha
A luz das estrelas!
Sinal de esperança?
Esteja vivo!
Esteja vivo!
Sobreviva!
Ah! Fique vivo!
Sim! Me consuma esperança
Força de viver!
Me consuma!
Me consuma
ME DEIXE VIVO!
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