Veio e Passou como um Cometa
Eu olho pra água de uma piscina, vejo que sou um idiota se preocupando com coisas bobas que quero guardar nas minhas memórias para o futuro, mas algumas pessoas parece que não vejam o que quero, as vezes queria dizer: "Então vai lá, adota filha de fulano, que na primeira reclamação vai mandar vc se ferrar! Mas não tenho coragem de levar um tapa na cara.
Aproveite e vai lá abraçar as pessoas que vc ama, pq o tempo passa e vc não percebe que a pessoa que ama desaparece, mesmo que ela não te ame, dê o seu máximo, pq eu sou um idiota adolescente e que não aprecio as coisas que a vida está me trazendo, como um idiota que sou, me preocupo com as coisas bobas e chorar por elas. E vendo que a água da piscina é só uma onda que a agua faz que leva suas coisas embora.
De repente você veio assim meio de leve, meio ousado, sem pedir licença e nem dar explicação...surgiu do nada e toda hora sumia, ia mas eu sabia que você voltaria, e voltava sim. Até que um dia foi embora sem se preocupar em se despedir, não foi surpresa ter ido, a surpresa foi não ter voltado mais, isso faz parte desse teu jeito, jeito atrevido e que mexe comigo, me deixa sem ação.
Você chegou de uma forma única, que só mesmo você conseguiu fazer,não fez nada pra me agradar, pelo contrário, foi até meio rude, tuas palavras ne deixaram curiosa e de uma forma estranha foi despertando curiosidade, nem sequer ainda tinha visto teu rosto e ja estava imensamente curiosa em saber mais e mais de você...coisa que até hoje não consegui,porque de ti ainda nada sei, informações mínimas e restritas me passou sobre você. Pode me achar meio maluca se eu te confessar que sinto carinho pela forma louca que tens em me odiar, nada de pensar que sou sadomasoquista, mas em alguns momentos me desperta a idéia em minha mente, como podes tu me odiar de uma forma tão ousada? me tratar mal sempre e me julgar sonsa sendo que não me conhece quase em nada?! Sou simples, singela, ingênua, meiga, carinhosa, sou educada, tenho boas maneiras à mesa , sorrio facilmente, procuro entender o problema das pessoas antes de chegar brigando... É, essa é a Dani queridinha, mas que também se divide em outras fases, fases de ser carente, de ser louca, de ser boba, agir por impulso, fases de brigar por nada e fases de não esquentar a cabeça quando o mundo está desabando sobre mim, fases de ser divertida e de ser mãe, fases de ser bacana e de ser babaca, de ser desajeitada e ser linda, fases de ser interessante e de ser arrogante, de ser maluca, fases de ser meio desligada,de ser simpatica e ter bom astral, fases de ter mau humor, de estar de TPM, fases de ser amiga e conselheira, de ser meio triste e falar besteira, fases de ser feliz a toa, mais de mil fases ...fases de andar sem rumo, fases de querer ser tua, fases de ser menina, de ser mulher, fases de ter um piti por 200 gramas a mais na balança, fases de estar de bem com o mundo e de mal comigo, fases de estar de mal com todos e me amando somente, fases... tantas fases, fases de ser simplismente Dani.
Desperdicei muitas oportunidades na vida, ja aproveitei muitas coisas que outros nunca deram valor, nunca vai existir outra assim, se aparecer pode acreditar que é pirateada, não confie, não vai ter o mesmo efeito, não vai sentir com outras a mesma emoção, não vai acumular por essa pessoa a mesma raiva que acumulou por mim. Mas também não sentirá arrepios na espinha quando ela sussurrar no teu ouvido, nem vai gemer de prazer quando outras mãos tocarem teu corpo, minha boca tem gosto desconhecido, que jamais vai encontrar em outras bocas por aí; o meu cheiro é inexplicável, o meu jeito é insubstituível, minha alma é nobre, mas não acredito em contos de fada e meu não construo castelos de areia. Não gosto de perfeição e reprimo pessoas certinhas, bebo do café mais forte e saboreio do doce mais calórico, danço o rítmo mais estranho e conto píadas sem graça pra ver se consigo melhorar o astral de alguém. Sou sapeca, sou moleca, sou careta sou esperta. Gosto de vinho e chocolate, gosto de dormir de conchinha, me faça massagem eu gosto também... Adoro ser paparicada, não gosto de gente falsa e nem sei fingir, não consigo mentir e nunca colei em prova, gosto de ser bajulada, tenho medo de trovoadas, porém adoro tomar banho de chuva, lava a alma, renova o espírito, e me deixa leve como pluma, depois da chuva é só tomar muita vitamina C pra não se resfriar, não esqueça disso. Quando acontece isso, quando tomo banhos de chuva tenho desejos, desejos de te ver e me aconchegar em teu colo e me secar na tua roupa, me enfiar debaixo das cobertas e umidecer teu travesseiro com meus cabelos molhados, ganhar teus carinhos e afagos, saber que me admiras quando me vês dormir, ver teu jeito turrão se desmanchar quando peço suavemente pra fazer amor comigo, quando tua barba rala passa como lixa no meu pescoço enlouqueço e exijo teu corpo no meu... procuro com ânsia tua lingua veloz, teu toque sedutor e irresistível, me vejo como uma garota apaixonada e inexperiênte,me sinto a mulher mais atraente e sensual, gosto de imaginar teu cheiro e tua suavidade em mim, da voracidade desse teu corpo, da vontade que sentes de me violentar com jeito, teu desejo de me possuir, toda , toda, toda...
estive em muitos lugares que nunca imaginou, conheci muitas pessoas que de uma forma ou de outra marcaram, desejei ficar nesses lugares, desejei amar algumas dessas pessoas, mas não era hora, então parti e fui em busca de novos ambientes de novas amizades de novas paixões, de outros sorrisos, de música nova, de outros livros, de amigos intelectuais e gênios, de pessoas que precisavam da minha ajuda e em muitos momentos me portei como professora, como irmã, soube punir sem ser odiada, consegui brigar pra arrancar sorrisos, ja sorri pra não chorar, e ja dei muita gargalhadas quando estava nervosa.
Preciso um dia te contar umas coisinhas que escrever não tenho coragem, garanto que vais rir e me achar boba, a tua boba, a boba que ama você, você com esse teu jeito dominador, apesar que eu sei que todo dominador adora ser dominado,(até mesmo você garoto). Você é do tipo que faz tipo...conheço os mistérios da vida, estou pesquisando você. Sei que os maiores gênios que ja existiram foram considerados no princípio como loucos, nunca eu serei um gênio, mas em loucura posso me comparar a eles com certeza.
Dedico muito de mim quando preciso de alguma coisa, quando desejo alguém...e dessa vez, talvez a única, eu desejo você, de um jeito como eu nunca desejei outro alguém antes. Eu sinto tua presença em cada palavra que me escreve com a tua arrogância, com teu desprezo, e só te deixarei em paz no dia em que me disser que não sentes mais nenhum desejo por mim e que ao invês de desejo sentes nojo, porque aí eu não vou suportar, vou me sentir muito mal, muito mal mesmo.
Bem , agora que sabe qual seria a forma de me afastar de vez da tua vida, pode fazê-lo se quiser, se convier. Me trancarei no meu mundo ilimitado e guardarei o amor que senti por ti em uma gaveta, depois eu sumo, e daí será pra sempre. Se me falar que sentes nojo de mim, do que te escrevo, do meu nome, das minhas manias, eu sumirei sim, porque daí será a gota d'água. Porque antes de te desejar e te querer, eu me respeito e me amo. Amo a imagem que reflete no meu espelho, admiro o meu talento de tentar amenizar as brigas e conseguir ver as pessoas de bem outra vez, gosto de ser assim, gosto de ser Dani, gosto de imaginar como seria teu semblante ao ler isso, ao me chamar de ridícula outra vez, gosto da sensação de desafio que vejo nas tuas palavras atrevidas e impensadas, gosto de tudo isso, gosto desse olhar, e do improviso ao tocar o violão, gosto do teu braço (como eu gosto desses braços), gostava quando se cansa de teclar e pede pra falar no microfone, gosto quando diz que não gosta de clichês, gosto do Marcelo, desse Marcelo B... eu gosto de você garoto, de um jeito único, de um jeito louco, de um jeito que você um dia vai gostar.
Mas nós somos como as lagartixas que perdem o rabo: logo um rabo novo cresce no lugar do velho. Assim é com a gente: logo a vida volta à normalidade e estamos prontos a amar de novo.
A saudade doída passa a ser só uma dorzinha gostosa.
E se perguntassem o que vem a ser o certo, Gabriela olharia com a cabeça torta como a de um cachorro quando parece não compreender o que se passa. O olhar de repente vidrado de quem tem sede de entender as coisas que acontecem ao redor. Ela não sabia amar, talvez. Então mais um amor havia ido embora, mais um amor havia chegado ao fim. Nessa imensa individualidade onde ninguém podia entristecê-la sempre cresciam espinhos. Espinhos para machucar aqueles que a machucavam, então assim não a tocavam. Não tocava porque o medo da mágoa não deixava que lhe tocassem, ou então havia medo porque não haviam tocado fundo o suficiente para que o medo não existisse. Que triste então estava sendo, mas Gabriela parecia acostumada. Acostumada e fria porque depois de tantas lágrimas, ela finalmente parecia ter secado. A maquiagem borrada em volta dos olhos tinha sido limpa na noite anterior. Quando Antônio e ela se encontraram; ela parecia inteira. Inteira porque não tinha ficado nada dela para trás. Seus olhos eram de desilusão, de cansaço. Cansada de construir sonhos, planos, fantasias. E depois da desilusão ter de destruir uma a uma, como se nada daquilo tivesse um dia existido, só para olhar para trás e não sentir nada do que sentira antes. Era mais um fim doído, choroso, arrastado. Fosse o ponto final sua última lágrima de dor, já havia então sido decretado. Decretado num discurso mudo, num adeus em silêncio. Dito através de tudo daquilo que não havia sido falado. Antônio não parecia prestes a dizer nada. Gabriela não diria; se pudesse escolher, teria ficado calada, mas lhe escapou: “Meu coração tá ferido de amar errado. De amar demais, de querer demais, de viver demais. Amar, querer e viver tanto que tudo o mais em volta parece pouco. Seu amor, comparado ao meu, é pouco. Muito pouco. Mas você não vê. Não vê, não enxerga, não sente. Não sente porque não me faz sentir, não enxerga porque não quer. A mulher louca que sempre fui por você, e que mesmo tão cheia de defeitos sempre foi sua. Sempre fui só sua. Sempre quis ser só sua. Sempre te quis só meu. E você, cego de orgulho bobo, surdo de estupidez, nunca notou. Nunca notou que mulheres como eu não são fáceis de se ter; são como flores difíceis de cultivar. Flores que você precisa sempre cuidar, mas que homens que gostam de praticidade não conseguem. Homens que gostam das coisas simples. Eu não sou simples, nunca fui. Mas sempre quis ser sua. Você, meu homem, é que não soube cuidar. E nessa de cuidar, vou cuidar de mim. De mim, do meu coração e dessa minha mania de amar demais, de querer demais, de esperar demais. Dessa minha mania tão boba de amar errado. Seja feliz.”
Mas só muito mais tarde, como um estranho flash-back premonitório, no meio duma noite de possessões incompreensíveis, procurando sem achar uma peça de Charlie Parker pela casa repleta de feitiços ineficientes, recomporia passo a passo aquela véspera de São João em que tinha sido permitido tê-lo inteiramente entre um blues amargo e um poema de vanguarda. Ou um doce blues iluminado e um soneto antigo. De qualquer forma, poderia tê-lo amado muito. E amar muito, quando é permitido, deveria modificar uma vida – reconheceu, compenetrado. Como uma ideologia, como uma geografia: palmilhar cada vez mais fundo todos os milímetros de outro corpo, e no território conquistado hastear uma bandeira. Como quando, olhando para baixo, a deusa se compadece e verte uma fugidia gota do néctar de sua ânfora sobre nossas cabeças. Mesmo que depois venha o tempo do sal, não do mel.
O aborto não é, como dizem, um assassinato. É um roubo. Nem pode haver roubo maior. Porque, ao malogrado nascituro, rouba-se-lhe este mundo, o céu, as estrelas, o universo, tudo! O aborto é o roubo infinito.
Como é bom contemplar o céu, interrogar uma estrela e pensar que ao longe, bem longe, um outro alguém contempla este mesmo céu, essa mesma estrela e murmura baixinho: "Saudade!"
Aos olhos nus, não passava de um chuva repentina, mas aqui dentro soava como uma tempestade.
Paixões são como tempestades que não cessam. São como viagens inacabadas ou como um show não concretizado. Paixões Vem e vão. quando vem, vem para disnortear-nos como um golpe inicial e quando vão, nos derrubam com um golpe fatal
O Amor é como vento...
Não posso ver!
Mais posso Sentir...
O amor é...
É um Mistério;
É a Beleza;
É A Alegria;
É o centro de todo o Universo!!
O Amor é sempre paciente e generoso, nunca é invejoso...
O Amor nunca é prepotente nem orgulhoso...
Não é Rude, nem egoísta, não se ofende e nem se Festense.
O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos e seus atos.
Nota: Trecho de um texto de autoria desconhecida, muitas vezes atribuída a Luís Fernando Veríssimo.
Sou como um livro. Há quem me interprete pela capa. Há quem me ame apenas por ela. Há quem viaje em mim. Há quem viaje comigo. Há quem não me entende. Há quem nunca tentou. Há quem sempre quis ler-me. Há quem nunca se interessou. Há quem leu e não gostou. Há quem leu e se apaixonou. Há quem apenas busca em mim palavras de consolo. Há quem só perceba teoria e objetividade. Mas, tal como um livro, sempre trago algo de bom em mim.
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