Vc pode Correr eu te Pego
Sou livre
Sem mais ironia
Pois eu sempre fui eu mesmo
…
Eles apontam o dedo pra mim
Mas eu não dou a mínima
Não importa qual seja
A sua razão para me culpar
Eu sei o que sou
Eu sei o que quero
Eu nunca vou mudar
Como descrever os meus pensamentos,se eu sequer consigo compreende-los? - sinto-me perdida em minha própria história.Sinto-me fraca,angustiada e indecisa.Mas o que fazer quando conseguimos mais compreender os nossos sentimentos?
Sou uma jovem sonhadora e que mesmo tendo namorado,sinto-me vazia e sem amor...
"A escolha é possível, em certo sentido, porém o que não é possível é não escolher. Eu posso sempre escolher, mas devo estar ciente de que, se não escolher, assim mesmo estarei escolhendo. Contudo, viver é isso: Ficar se equilibrando o tempo todo, entre escolhas e consequências."
Mas, se fosse o caso, é possível que eu não tivesse tantas lembranças felizes agora. Porque a paixão é sempre acompanhada da dor. E, quanto maior a paixão, maior é o sofrimento que ela proporciona...
Quem é você pra dizer o que eu consigo ou não? Você não faz ideia do que eu posso suportar. Do que eu suporto!
Eu que sempre amei as cores, descobri que nada é tão bom pra descomplicar a vida como a elegância do preto e branco.
Os erros que eu cometi no passado se viraram contra mim. Aprendi uma lição: que eu devo carregar esses pecados e ser punido por eles.
(Shouya Ishida)
E sobre amor não correspondido
Já amei quem eu não devia, já desprezei quem me queria, já sofri por quem não merecia e se você me perguntar se eu suportaria viver tais situações novamente eu responderia que coração da gente é cenário complicado, mas que hoje eu cresci e aprendi a cuidar de mim. Amor dispensa trocas, mas o ser humano não, infelizmente os nossos sentimentos são alimentados pelo que recebemos do outro, e quando não há reciprocidades perdemos o alicerce que pensávamos ser o nosso chão. O amor não correspondido na maioria das vezes exerce um certo domínio na gente, passamos a viver em prol de um sentimento só nosso, vivemos pelo outro, queremos que ele nos note e por isto deixamos de lado o nosso querer, as nossas vontades, as nossas idealizações, os nossos sonhos pra vivermos na tentativa de ganhar um coração que nem sequer se importa com o nosso. O que mais dói é a ausência, o que mais machuca é o desprezo, o que mais incomoda são as indiferença, tudo porque sem aquela pessoa saber, ela possui o nosso coração. Encarceramos nossa vida. O que quero dizer a você é que somos feitos de afetos, somos a essência de um sentimentos nobre, somos um vínculo forte do amor e mendigá-lo é jogar na lama seu próprio coração. É possível sim sair deste abismo quando a alma esta maltratada, não adianta fugir e nem fingir, mas tomar uma certa decisão de não mais sofrer por quem não merece você. Chega de perseguir, chega de vigiar, chega de marcação... bora lá viver a sua vida, se dê uma chance de viver o novo, de se sentir capaz, útil, por que ninguém fará isto por você. Se sujeitar a migalhas é se colocar no lugar de desprezo e Deus te colocou foi em lugar de honra, saiba que no coração dele tem um alguém sendo preparado pra cuidar do seu coração......pense nisto, por favor, e se dê valor... vai por mim... você consegue.
Portanto, Eu vos recomendo: usai as riquezas deste mundo ímpio para ajudar ao próximo e ganhai amigos, para que, quando aquelas chegarem ao fim, esses amigos vos recebam com alegria nas moradas eternas.
E eu entendo.
Eu entendo por que as pessoas dão as mãos:
Eu sempre pensei que era sobre possessividade, dizendo''Este é meu''.
Mas trata-se de manter contato.
Trata-se de falar sem palavras.
É sobre eu quero você comigo e não vá.
Me olhe como se fosse a primeira vez. Como se eu fosse uma surpresa pela qual você sempre desejou. Me olhe com os olhos de uma criança que precisa de carinho, amor e atenção. Me olhe diante de todos os problemas pelo qual você passou e faça de conta que sou a solução. Me olhe e veja tudo que você sempre quis para sua vida... e me leve para você.
Eu me apaixono com certa facilidade. Ta, com MUITA facilidade. Tudo bem, eu consigo amar até uma berinjela. E faço mil planos, e sofro quando acaba, e tenho certeza de que não me apaixonarei mais, e me apaixono de novo e , bem, volto á primeira casa do tabuleiro.Um dia, conheci um cara muito legal. Mas acho que o meu botão de amar estava desligado.Ou mal apertado, sei lá.O caso é que eu gostava dele, mas não via estrelinhas, sabe?Mas, como a gente se sentia bem um com o outro, acabou que chegamos a namorar.
Um dia, observando-o enquanto ele via TV, pensei que eu finalmente tivesse encontrado a chave de um relacionamento perfeito.Porque eu sempre tinha sido apaixonada pelos meus ex, mas quem disse que eu era feliz?A não ser que você considere felicidade chorar pelo telefonema que não vem, sentir o coração apertado ao ver aquela menina dando bola para ele, ficar na miséria a cada briga ou ter vontade de morrer só de pensar na possibilidade de perdê-lo.Tudo bem, nem sempre a coisa era tensa assim.Com certeza, havia períodos maravilhosos.E aí eu ficava eufórica, tinha a certeza de que seria feliz para sempre e fazia planos de casar ter filhos e 2 cachorros.
Logo eu, que nem gosto de cachorros.
O ponto é:não era uma felicidade tranqüila.Ou eu estava nas nuvens ou na lama.Quando estava na lama, não conseguia enxergar as nuvens-em compensação, quando estava nas nuvens, morria de medo da lama.
Ali, na sala, olhando para meu namorado superlegal, me senti uma vitoriosa.Finalmente, eu tinha vencido o amor!Eu tinha mostrado a ele que consigo ter uma relação sem ciúme, sem medo, sem ansiedade e sem discussões porque nada me incomoda.Quer vida mais tranqüila e harmônica que essa?Por que o amor tem essa bola toda, mesmo?Tão mais pratico um namoro sem nenhuma lagrima, nenhum tormento, nenhum aperto no peito e, bem...nenhuma batida forte no coração.
É, nem preciso dizer que meu relacionamento superlegal não durou muito.E que eu me senti uma idiota quanto terminei porque eu nunca, NUNCA, tinha vivido uma relação tão saudável e tranqüila.Nem monótona era.A gente fazia mil coisas.Mas o que eu podia fazer se sentia falta da felicidade eufórica e das lamas miseráveis...Eu sentia falta de estar apaixonada.De planejar os próximos 50 anos com alguém, de ter medo de perdê-lo, de ter medo de me perder.Afinal, a paixão é assim, né?Uma delicia, mas deixa a gente neurótica.E se depois de alguns anos virar amor, que é um sentimento sereno e aquela coisa toda?Bom, o maximo que já fiquei com alguém foram 4 meses e garanto:foram 4 meses sentindo batidas fortes no coração.Porque é assim que o amor faz sentido pra mim.
Meio neurótico.
Não sei mais falar, abraçar, dar beijos, dizer coisas aparentemente simples como "Eu gosto de você". Gosto de mim.
Eu, do fundo do meu coração, tenho um orgulho absurdo de ser quem eu sou.
Não vou dizer que é fácil, e que nunca deu vontade de desistir, mas vale muito mais a pena continuar.
Eu cansei de não me satisfazer comigo, não me guardar pra mim. De estar sempre escorrendo, vazando pelas beiradas. De precisar de opinião alheia por ser tudo ao mesmo tempo e esperar reconhecimento por isso. É tanta coisa aqui dentro, tanta coisa que eu tento melhorar e aprender todos os dias, que eu conto toda minha vida pra quem eu acabo de conhecer e fico chateada quando não me dão o valor que eu penso merecer.
Eu disse que sonharia com você, apenas pela certeza de que sua imagem linda, clara, fascinante, jamais sairia da minha cabeça. Ao me deitar eu estava pensando em ti, eu não sei se é sonho, eu não sei mesmo o que acontece, mas eu te sinto sempre, até enquanto durmo, sinto seu toque, sua voz, seu sorriso. Sinto e vejo tudo, meu misto de sonho e realidade, por que demorou tanto pra chegar? Eu guardei um sonho bom pra ti, essa noite toda, foi perfeita, eu estive com você, da forma mais incrível, toquei seu coração, te dei o meu e recebi o seu. Ao amanhecer sua imagem continuava nítida em minha mente, meio sonolenta acabei despertando pelo vibrar do celular e era você. E tem sido você e vai continuar sendo você. Por tanto tempo eu quis e então você chegou.
Eu não gosto de você, Papai Noel!
Também não gosto desse seu papel
de vender ilusões à burguesia.
Se os garotos humildes da cidade
soubessem do seu ódio à humildade,
jogavam pedra nessa fantasia.
Você talvez nem se recorde mais.
Cresci depressa, me tornei rapaz,
sem esquecer, no entanto, o que passou.
Fiz-lhe um bilhete, pedindo um presente
e a noite inteira eu esperei, contente.
Chegou o sol e você não chegou.
Dias depois, meu pobre pai, cansado,
trouxe um trenzinho feio, empoeirado,
que me entregou com certa excitação.
Fechou os olhos e balbuciou:
“É pra você, Papai Noel mandou”.
E se esquivou, contendo a emoção.
Alegre e inocente nesse caso,
eu pensei que meu bilhete com atraso,
chegara às suas mãos, no fim do mês.
Limpei o trem, dei corda,
ele partiu dando muitas voltas,
meu pai me sorriu e me abraçou pela última vez.
O resto eu só pude compreender quando cresci
e comecei a ver todas as coisas com realidade.
Meu pai chegou um dia e disse, a seco:
“Onde é que está aquele seu brinquedo?
Eu vou trocar por outro, na cidade”.
Dei-lhe o trenzinho, quase a soluçar
e como quem não quer abandonar
um mimo que nos deu, quem nos quer bem,
disse medroso: “O senhor vai trocar ele?
Eu não quero outro brinquedo, eu quero aquele.
E por favor, não vá levar meu trem”.
Meu pai calou-se e pelo rosto veio
descendo um pranto que, eu ainda creio,
tanto e tão santo, só Jesus chorou!
Bateu a porta com muito ruído,
mamãe gritou ele não deu ouvidos,
saiu correndo e nunca mais voltou.
Você, Papai Noel, me transformou num homem
que a infância arruinou, sem pai e sem brinquedos.
Afinal, dos seus presentes, não há um que sobre
para a riqueza do menino pobre
que sonha o ano inteiro com o Natal.
Meu pobre pai doente, mal vestido,
para não me ver assim desiludido,
comprou por qualquer preço uma ilusão,
e num gesto nobre, humano e decisivo,
foi longe pra trazer-me um lenitivo,
roubando o trem do filho do patrão.
Pensei que viajara,
no entanto depois de grande,
minha mãe, em prantos,
contou-me que fôra preso
e como réu, ninguém a absolvê-lo se atrevia.
Foi definhando, até que Deus, um dia,
entrou na cela e o libertou pro céu.