Vc pode Correr eu te Pego
Penso e penso bastante.
Muito mesmo.
As vezes, me pego pensando na quantidade de coisas que penso.
Queria poder parar...
Penso nisso o tempo todo.
O peixe morre pela boca, o rato é apanhado pelo rabo, o gato é pego pela curiosidade. Mas o ser humano morre principalmente pela ignorância e soberba.
Muitas vezes pego-me a observar-me, como se fora um outro, um terceiro, até mesmo um fantasma assombrando a si próprio. É um sentimento estranho, outro dia, enquanto conversava com uma amiga sobre nossas experiências sexuais, eu não parava de me perguntar internamente o porquê de estar fazendo aquelas escolhas de palavras, não seria as palavras que eu falaria se eu fosse realmente eu. Não é estranho esses momentos em que percebemos que deixamos de ser.
Ali, de repente, fui tomado por um outro, a quem fui observando de longe, um outro que eu não conhecia, mas que ainda acho ser eu em algum espectro, alguma nuance. Um eu reprimido.
Outras vezes que percebo esse fenômeno é quando me apaixono por alguém, abandono-me fácil de mais. Meu espirito sóbrio foge do meu corpo, como em uma espécie de projeção astral. Mas meu corpo não fica oco, logo trata de si preencher e penso, falo e ajo de um jeito absurdo, clamando pela atenção de estranhos. Por isso não gosto muito de mim quando me apaixono e isso tem acontecido com certa frequência, digo que conheci um menino na segunda e na sexta não paro de pensar na nuca de um outro. É repugnante me assistir agindo dessa maneira, se apaixonando por puro tédio e se convencendo de que esses sentimentos são reais. E chega a ser patético me ver me humilhando assim.
Quem sabe esse não seja um problema a ser resolvido, tenho que aprender a conviver com essas versões espaçosas de mim.
Pego os problemas
Transformo em poemas
Mando meu desabafo
Contra todo descaso
Que o governo gera
Muitos na miséria
Desemprego cresce
O dólar sobe e o real desce
Nas escolas falta professores
Nos hospitais doutores
E o governo mete a mão na grana
Compra parceiros da câmara
Para não perder o poder
Que a oposição também quer ter.
O amor se espalha no cosmos, Somos sinestesia poética, Pego na mão da tua poesia, Nós dois vamos nos escrevendo com alegria...
"Até o oceano me rejeita."
Pego-me vagando em meus pensamentos,
Aquele momento em que o tempo para.
Os ventos cessam sua brisa fria,
E o silêncio arranca de mim
Os suspiros que já não existiam.
As nuvens fogem, levando consigo
A chuva que poderia apartar
As chamas vívidas da luz guardiã,
Aquela que persiste mesmo à noite
E me protege dos males da escuridão.
Mas quem disse que não gostaria
De cegar-me com o breu?
De andar sem preocupações,
Ferindo-me aos cacos de garrafas quebradas,
Dos inocentes bêbados eufóricos,
E entregando-me aos lobos famintos,
Finalmente tendo um propósito?
Embora venham com mentiras ardilosas,
Dizendo que meu destino é iluminar o mundo,
Eu sei: meu reflexo está distorcido.
Os demônios solares, sedentos por lúmen,
Corroem minha carne e alcançam minha alma.
Busco então refúgio no azul profundo,
Sob o manto do mar,
Esperando apagar a chama que consome
Minha essência.
Mas até o oceano, que abraça todos os naufrágios,
Me rejeita.
Ele conhece meu peso, minha dor...
Mas devolve-me à superfície,
Como um pedido que o universo se recusa a ouvir.
Resignado, aceito: não há lugar para mim.
Passo a vagar, uma existência pífia,
Ociosa para mim, mas viciosa
Para aqueles que sugam o que resta da minha alma.
Ainda sou aquela moça
do vestido vermelho
que pego carona o tempo
todo nos seus olhos,
instigando intrépida
a curiosidade no coração,
sigo no seu pensamento
e com expectativas povoando
a imaginação a todo momento.
Como não tenho como
viajar pelas estradas,
Pego a minha Cuia
e a Erva-mate
para moldar o meu
Chimarrão Roda de Carreta,
Enquanto percorro
as linhas de um poema.
Não a vejo por dias, mais nestes dias pego-me pensando em ti.
Não a escuto por dias, mais nestes dias sua voz tem sido canção aos meus ouvidos.
Não a abraço por dias, mais a cada brisa do vento a me tocar, sinto-me envolvido por você.
Não vejo os seus olhos neste dias, mais nos brilhos deles sigo a minha direção.
Não você não está longe, pois ao fechar os meus olhos lhe transporto aqui bem pertinho a mim.
Não é distância, tempo que me farão de ti, esquecer.
Não deixo de viver, apenas vivo cada dia pensando em você!
Tenho tanto dentro de mim, queria ser muitas.
Em meus devaneios, me pego a flutuar, e a imaginar a vida que está a me esperar...
Se o ladrão que for pego arrombando for ferido e morrer, quem o feriu não será culpado de homicídio,
mas se isso acontecer depois do nascer do sol, será culpado de homicídio. Um ladrão terá que restituir o que roubou, mas se não tiver nada, será vendido para pagar o roubo.
O problema é que a classe masculina ainda não reconheceu que canalha é um substantivo feminino e ainda despreza a potência embutida nelas. (...) Ela se acertou com ela mesma e vai levando até onde quiser. Não tem muita novidade, então por que você continua boquiaberto? O substantivo canalha dela é usado como acessório. Coloca quando quer e tira na hora em que preferirem.
É com elas que aquela música clássica do Leoni faz sentido. É com elas que a gente é só garoto e nada mais. É que não tem como tentar ser rei perto da rainha de copas. Muito menos ganhar dessa mulher que é um ás em tudo.
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