Vc Nao sabe o quanto eu te Considero

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⁠"Mesmo que eu fique perdido, preciso encontrar algo que não seja óbvio."

⁠“Se eu tivesse desistido ontem, não seria quem sou hoje.”

"Se eu e você tivéssemos uma vida interessante, falaríamos sobre nós
e não sobre os outros."

"Quando nasci, meus pais não me avisaram que eu enfrentaria um mundo onde as pessoas já estavam anos-luz à minha frente, mas aceitei o desafio porque o objetivo não é alcançá-las, mas sim criar outros caminhos."

Eu também não voltei depois de sua partida.

Eu não sou médico. Mas sou humano.
E é da minha humanidade que nasce essa dor silenciosa, essa indignação cravada no peito e essa tristeza que carrego como um eco de muitas experiências, minhas e de tantos outros.


Porque, na essência mais dura e real, a medicina tem se afastado do amor.


Nos corredores frios onde se deveria escutar a esperança, ecoa a pressa.
Em muitos olhares, vejo o cansaço… mas também a ausência. A ausência de presença.
Vejo decisões tomadas sem escuta, tratamentos aplicados sem preparo, protocolos cumpridos sem alma.


E a pergunta que grita dentro de mim é:
em que momento deixamos de enxergar o outro como ser humano?


Quantas vezes vi pessoas enfraquecidas, sem o mínimo de condições físicas, sendo submetidas a procedimentos agressivos, não por maldade, talvez, mas por automatismo, por insensibilidade, por uma confiança cega nos processos.
Quantas vezes observei diagnósticos mal conduzidos, ausências de investigação, condutas impessoais…
E tudo isso, por vezes, diante da total ausência de quem deveria olhar, ouvir, acolher e, principalmente, cuidar.


Mas essa culpa, não é só de quem executa.
É também minha.
E é também sua.
É de todos nós.


Culpo-me, sim.
Culpo-me pela falta de coragem em certos momentos, por não questionar, por não insistir, por não exigir o que era justo.
E todos nós, de alguma forma, deveríamos nos culpar também.
Pela omissão. Pela passividade. Pela falta de atitude diante do que sabíamos que não estava certo.
Deveríamos nos culpar por não nos aprofundarmos nos temas, por não buscarmos entender, por delegarmos tudo a quem, muitas vezes, sequer nos escutou.
Deveríamos nos culpar por termos nos acostumado a aceitar qualquer coisa sem lutar, sem perguntar, sem pedir ajuda.


Porque enquanto aceitarmos com silêncio, profissionais continuarão tratando a vida como plantão.
E plantões, por mais importantes que sejam, não podem ser apenas relógios a bater ponto.


Sinto, e profundamente, o que tudo isso tem causado:


Sinto a frustração de, muitas vezes, não ter voz num sistema que frequentemente se mostra cego.
Sinto o desconforto de saber que decisões são tomadas como se o fim já estivesse decretado.
Sinto a dor de quem ainda tem fé… e encontra frieza.
Sinto o vazio deixado por ausências, de presença, de escuta, de compaixão.
Sinto a indignação de testemunhar que, por trás de muitos jalecos, o cuidado virou função, e não mais missão.


Não é uma acusação cega.
É um chamado.
É um clamor por consciência.


Falhamos, sim, falhamos como sociedade quando permitimos que a vida seja tratada como um detalhe.
Falhamos quando deixamos que o sistema engula o indivíduo.
Falhamos quando banalizamos o sofrimento alheio, como se não pudesse ser o nosso amanhã.


Mas aqui faço uma pausa necessária:
não quero, de forma alguma, generalizar.
Existem, sim, profissionais incríveis, médicos e equipes que ainda preservam a essência do cuidado, que escutam com atenção, que sentem com o paciente, que tratam com humanidade e zelo.
Esses profissionais existem, e a eles, minha profunda admiração.
Mas o que relato aqui nasce das experiências que tenho vivido e presenciado e, talvez, eu esteja enganado, mas os bons profissionais da área de saúde parecem estar se tornando raros.
Espécies em extinção.
E esse texto não é um ataque, mas um pedido urgente para que essas exceções voltem a ser a regra.


Podemos fazer diferente.
E é isso que peço:
Que cada um de nós volte a exigir.
Que cada um de nós volte a se importar.
Que cada um de nós volte a cuidar, inclusive de quem deveria cuidar de nós.


Só assim forjaremos uma nova geração de profissionais.
Profissionais que amam o que fazem.
Que estudam além do óbvio.
Que escutam o que não está no prontuário.
Que reconhecem, em cada paciente, uma alma e não apenas um caso.


E talvez, só então, a medicina volte a ser o que nasceu para ser:
uma extensão do amor.


E que esse amor nos cure, a todos.

NÃO QUERO SER FÓSSIL VIVO
Eu me sento à beira do mar quando o sol ainda é promessa de luz. As ondas
vêm e vão sem perguntar se hoje me sinto disposto ou cansado, sem
perguntar se meu cabelo já é quase todo branco. Elas apenas chegam com a
mesma certeza de quem sabe seu lugar no mundo. Eu respiro fundo, e esse
ar gasto em todas as estações da vida me lembra de que, aos 80 anos, ainda
posso, sim, surfar a próxima onda.
E, nessas reflexões, me lembro também do dia em que comecei a pensar em
hormônios não como uma força do passado, mas como aliados do presente.
Certa manhã, enquanto fazia alongamentos, reparei que meu corpo reagia
diferente: as articulações falavam, a pele parecia pedir mais cuidado e, de
repente, descobri que o cortisol não precisava ser meu inimigo. Foi como
descobrir um velho amigo guardado em caixas de memórias, esperando para
me ajudar a encarar cada amanhecer com vigor. A cada dose de testosterona
que tomo, sinto não só o vigor físico, mas um frescor quase infantil de quem
redescobre o sabor de correr no parque, de sentir o vento bater no rosto. E
por que não correr? Meus ossos podem chiar, minhas costas podem
reclamar, mas meu coração ainda quer bater forte quando vejo o horizonte
se acender de laranja. Quero ver o sol despontar atrás das nuvens e também
contemplar a escuridão sem hora para acabar, porque a noite me lembra de
que há beleza nos mistérios, na imensidão da lua refletida na água escura.
Se alguém me chama de “velho”, não me ofendo: sou antigo como o oceano,
mas não sou “fóssil vivo”.
Aliás, já desenterrei esse termo do meu vocabulário — prefiro
“testemunha ativa”. Porque testemunhar, para mim, é participar: é pedalar,
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CRÔNICAS CRÔNICAS - RAIMUNDO GROSSI
é jogar basquetebol que amo e sempre amarei, é nadar, é jogar bola com os
netos que me vencem em agilidade, mas não me vencem em vontade de
viver.
Há dias em que a dor sussurra mais alto. A cada passada no asfalto ou a cada
curva do caminho, meu corpo lembra que o tempo deixou suas marcas. Mas
a dor, se bem entendida, não é sentença; é lembrete de que ainda estou
aqui, pulsando. Mesmo sentindo cada vértebra reclamar, descubro que
posso transformar essa dor em impulso para seguir adiante. É como se ela
fosse o vento que empurra minhas velas: incômoda, sim, mas necessária
para manter o barco em movimento.
Meus amigos dizem: “Quando a gente chegar à terceira idade, vêm a poeira
e a apatia”. Eu só sorrio e respondo com os olhos brilhando: “Terceira idade?
Estou criando turbinas” porque, no fundo, estarei sempre aqui.

O dia em que eu morrer, não chore, apenas ria. Não sorria, ria-se de mim.

O futuro segue em frente
Passado fica atrás
Tudo que eu já fui ontem
E hoje eu não sou mais
A cada ainda tem aquele cheiro
Que o vento traga de volta quando eu te procurar
Estou com medo, mas não desisto até te encontrar
Até te encontrar
Até te encontrar

o que eu fui onte hoje eu não eu não sou mais

veja eu estou com medo mais não desisto atyé te encontrar
eu não sei como que acabou assim mais sei qui mais sei quei a minha solidão não teve fim apesar de tudo eu estou aqui simn esse é meu mundo eu sei pra onde ir

O que deixei pra trás
Nesse quarto ao escurecer
Não deixou nenhuma carta
Pra eu saber, o que fazer
Aqui com o silêncio até travei
Tantas coisas que até romantizei
Procurando por motivos, esperei
Por favor, não vá também me esquecer
Não brilha mais sem seu Sol
Com essa raiva nunca estou só
Pra mais uma vez te escutar
Parece que eu vou me afogar

Eu não sei, eu não sei
Como que acabou assim
Será que, será que
Minha solidão vai ter fim
Distante de tudo
Ainda estou aqui
Se desfaz meu mundo
Pra onde ir?

“Eu nunca vou ganhar dinheiro fazendo fretes, as pessoas que eu conheço não mudam.”

Há 18 anos eu já tinha fé, mas descobri — às duras penas — que ainda não era fiel o suficiente para não lamentar a “volta para casa do Pai” do meu pai.

Os dons espirituais não têm prazo de validade. Eu tenho um prazo, mas os dons não.

Se aqueles que estão perto de você não o honram, eu, mesmo estando longe, o honrarei com alegria.

⁠Se o amanhã começar sem mim - David Romano
Se amanhã começa sem mim, e eu não estou lá para ver,
Se o sol nascer e encontrar todos os seus olhos cheios de lágrimas por mim;
Eu queria tanto que você não chorasse do jeito que você fez hoje,
enquanto pensamos nas muitas coisas que não conseguimos dizer.
Eu sei o quanto você se importa comigo e o quanto eu me importo com você,
e cada vez que você pensa em mim, sei que também sentirá minha falta;

Mas quando o amanhã começar sem mim, tente entender,
que um anjo veio e chamou meu nome e me pegou pela mão,
e disse que meu lugar estava pronto no céu bem acima,
e que eu teria que deixar para trás todos aqueles que eu amo.

Mas quando me virei para ir embora, uma lágrima caiu dos meus olhos,
por toda a vida, eu sempre pensei que não queria morrer.
Eu tinha muito pelo que viver e muito a fazer.
parecia quase impossível que eu estivesse te deixando.
Pensei em todo o amor que compartilhamos e em toda a diversão que tivemos.
Se eu pudesse reviver ontem, pensei, só por um tempo,
Eu diria adeus e te abraçaria e talvez te visse sorrir.

Mas então eu percebi que isso nunca poderia ser,
pois o vazio e as memórias tomariam o meu lugar.
E quando pensei em coisas mundanas que sentiria falta, amanhã.
Pensei em você e, quando o fiz, meu coração ficou cheio de tristeza.

Mas quando entrei pelos portões do Céu, senti-me muito em casa.
Quando Deus olhou para mim e sorriu para mim, do Seu grande trono de ouro,
Ele disse: "Esta é a eternidade e tudo que eu prometi a você,
Hoje sua vida na Terra já passou, mas aqui começa de novo.
Prometo que não amanhã, mas hoje sempre durará.
e como cada dia é o mesmo, não há desejo do passado.

Mas você tem sido tão fiel, tão confiante, tão verdadeiro.
Embora tenha havido momentos em que você fez algumas coisas que sabia que não deveria fazer.
E você foi perdoado e agora finalmente está livre.
Então você não vem e pega minha mão e compartilha minha vida comigo? "

Então, se o amanhã começar sem mim, não pense que estamos distantes,
para cada vez que você pensa em mim, saiba que estou em seu coração.

David Romano




⁠Talvez, eu a conheça ou já tenha a conhecido ou ainda irei conhecê-la, no presente, não a percebo, se está no passado, não posso voltar no tempo, o futuro é desconhecido, fico me sabotando, procurando obstáculos, cansado de tanto tentar e ser decepcionado mesmo sabendo que viver e amar envolvem riscos, não tem como evitar, um comportamento que é independente da minha intensão, que não é recomendado, está mais para um artifício de autopreservação, entretanto, não pretendo agir como um desesperado, todo impulsivo, minha percepção neste assunto não é meu forte, então, se for da vontade de Deus, espero ser felizmente surpreendido no momento determinado e da forma mais clara possível, enquanto isso, vou seguindo meu rumo com o meu espírito aventureiro, encontros e recomeços comigo e às vezes com pessoas incríveis que conheço e outras que encontrarei pelos trajetos.

De signos, eu não entendo,
mas se eu pudesse,
com um sentimento ascendente,
desbravaria teu vasto universo,
tentaria avivamente
fazer contato com teu coração,
Feito alcançado,
Os anéis de saturno seriam de fato
o símbolo da nossa União.