Vc Nao sabe o quanto eu te Considero

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​Ó meu ex-amor, meu caos e minha calmaria,
A ti não resta rancor, mas uma estranha gratidão.
Eu era a argila mole, entregue à tua alquimia,
E o teu adeus forjou a minha reconstrução.
​Teu nome ainda ecoa, um sussurro na memória,
Mas já não é tormenta, é a marca que me fez.
A vida que findou, de luto e velha história,
Foi o solo onde floresceu a minha nova vez.
​Obrigado por ter me transformado, sem querer,
Nesta alma de aço polido que hoje se levanta.
Eu sou a prova viva de que a dor pode vencer
E que a maior ferida é o que mais nos implanta.
​Não sou mais quem te amava, a sombra submissa e frágil,
Sou a força que nasceu quando a ponte se quebrou.
O teu abandono, duro, frio e indizivelmente ágil,
Foi o preço que paguei pela pessoa que eu sou agora.
​Fica o passado à deriva, a saudade que se esvai.
Eu sou o teu legado, a obra que a dor lapidou.
Vai em paz. Eu brilho sozinho, e isso me basta.
Fui destruído por ti, mas a ti, muito obrigado.

ontem, um pensamento fulgaz me ocorreu
"eu não quero mais viver nesse mundo"
tão rápido quanto um piscar de olhos
quanto a velocidade da luz
e uma queda de energia repentina
de fundo, cinematograficamente
um céu azul com grandes nuvens
pessoas dormindo nas ruas, fumaça, grandes prédios
carros, uma praia ensolarada
lágrimas silenciosas
a sensação de ausência e o sentimento de vazio
hoje, pensei o mesmo

Sobre a beleza de ser pai… Primeira parte!

Eu nunca estive pronto pra ser pai, não fiz planos para esse “fim”, mas, vejo que a tarefa que me foi dada cumpri com maestria, sim, estou falando sem modéstia alguma, eu sou um bom pai.

Meus filhos herdaram características minhas que são essenciais para que eles caminhem rumo a seus objetivos.

A melhor delas… Sorrir, não sempre, não de tudo, até porque parafraseando os compositores de “amor pra recomeçar”: Não podemos esquecer que rir é bom, mas, rir de tudo é desespero.

Das demais características eu colocaria humildade, capacidade de servir, não que todos eles sejam cópias fiéis de mim, mas, os adjetivos vão se formando, os defeitos também.

Por fim, me vendo pai, abracei a ideia e me comprometi a ser leve, a ser o amigo, o que indica o melhor caminho, o que fala palavras duras e ao mesmo tempo alivia a jornada.

Tenho um carinho muito grande pelos meus filhos e eles sabem, mas, sabem também que eu sou “antiquado”, “metódico”, “sistemático”, falante.

Estou nesse caminho de ser pai, mas, volto e lembro noites em claro, sorrisos e choro, balanços e sonetos, viagens, brincadeiras, cantos e encantos.

Talvez eu seja o pai mais falante que exista, mas, também sou o pai mais romântico e amante, mais brincalhão e bobo, mais carinhoso e cheio de direcionamentos que indicam onde Jesus está.

Essa é Jhulia, a risonha, brincalhona, resenhista e emotiva, a pediatra da família.

Amo-a como quem ama a si mesmo, com a mesma intensidade e despreparo do pai que me torno todo dia.

Sobre a beleza de ser pai… Segunda parte.

Já falei antes que não me via sendo pai, eu continuo assim, o aprendizado que se colhe ao longo do caminho, é feito de cuidados, de carinho, amor, carões e dias indigestos.

Mas, isso faz parte do processo, não atoa essa tarefa vem abarcada de outras situações externas.

Saber lidar com isso é uma tarefa árdua e pensante, a medida que os filhos vão crescendo, nossa responsabilidade aumenta.

Nos vemos mais protetores, nos vemos mais cobradores, e a saga se repete, dia a dia, como se “chronos” nos fizesse reviver o mesmo dia, várias vezes.

Mas, passa, a ideia de juventude e de liberdade que a sociedade prega nem sempre é a que queremos para nossos filhos.

A inquietante dor que nos pega e nos sacode como um vendaval é somente o nosso corpo buscando formas de defender aquele filho.

Relativamente alinhado ao “nosso querer” estão as vontades deles, opostas nesse caso.

Como fazer, como indicar o caminho sem ser “chato”, antiquado e as vezes bravo? Como orientar no caminho que se deve andar, se ela já escolheu trilhar seus próprios caminhos.

Continua a tarefa, continua a peregrinação na busca do aprendizado que ser pai requer.

Ainda estou me remontando e criando expertises para ser o melhor pai, o melhor amigo, a melhor companhia, o melhor parceiro que um filho deve ter.

Essa é Mirla, de sorriso largo, mas, nem sempre pronto, de olhar discreto, reto é contraponto, ela é como ela é, a modelo da família.

P.S: Ela vai dizer que a foto não ficou boa.

Pensando bem, tem coisas que acontecem comigo que eu não queria que acontecesse com ninguém.

Não preciso provar quem eu sou
Quem anda com Deus já carrega valor.

Não abaixo a cabeça para ninguém. A história é minha.
Eu levanto do chão, do caixão, do que tentaram me enterrar.
Cada queda que me jogaram é combustível para a minha força.


Quem torceu contra vai engolir o próprio espanto.
Não há pressa, não há dó, não há perdão — só a minha verdade.
Eu existo, eu comando, eu destruo qualquer expectativa que tentou me definir.


O mundo pode gritar, pode tentar esmagar, mas eu sigo vivo, imbatível, meu tranco ninguém segura.


— Purificação

Não abaixo a cabeça. A história é minha.
O mundo pode virar contra mim, mas eu seguro o tranco, porque ninguém pode roubar o que já está gravado no meu peito.


Ninguém consegue bater em alguém para sempre.
E quando um morto levanta, o velório acaba.


Eu saio do caixão, eu cancelo o luto.
Quem apostou na minha queda vai ter que assistir meu recomeço.


Levanto. Respiro. E escrevo minha própria história.


— Purificação

Não abaixo a cabeça. A história é minha.
Eu levanto. Cancelo o luto.
Quem torceu contra vai se espantar.


Cada passo é meu. Cada queda me fortalece.
O mundo tenta, mas não me para.
Eu escrevo, eu comando, eu existo.


— Purificação

Não abaixo a cabeça.
A história é minha — eu reescrevo o final.
Saio do caixão; o velório tá cancelado.
Quem torceu contra vai engolir o espanto.
Levanto. Respiro. Existo — implacável.


— Purificação

Eu não quebrei. Eu floresci.
Cada queda me ensinou a levantar mais forte.
Cada sombra que passou me mostrou a luz que existe dentro de mim.
Eu sou força, sou resistência, sou crescimento.
Eu floresci mesmo onde parecia improvável
🌱 Minhas cicatrizes são sementes que viraram flores.
🔥 A dor me lapidou; a coragem me fez inteira.
💫 No silêncio da minha alma, encontrei meu renascimento.
🌻Não fui derrotado pelo caos; fui moldado pela vida.

"Quando não obtenho resposta na minha oração, isso não significa que Deus não ouviu. Eu só preciso aguardar o tempo d’Ele."

Eu aprendi uma coisa!

Que o amor acaba, mas a fome não...

Você é a minha melodia
Há tantos anos
Nada fez mudar.
Talvez nem mesmo eu aceite
Não posso mais me machucar.⁠

Reintegre-se

Reintegre sua vida com sua essência, com seu eu,
com sua verdade .
Não se deixe para trás.
Não se deixe para depois.

Mortinhos


Estamos perdidos
Eu não sei onde estás
Caminhamos sozinhos
Num caminho para o amor e para a paz


Sei que estou vivo
Mas deixei algo para trás
Algo com valor e sentido
Foi o teu amor que tão bem me faz


Dizem que estamos escondidos
Mas como cada um foi capaz
De fugir de sorrisos tão bonitos
Que estão lá um para o outro nas horas más


Só sei que sobrevivo
Desde algum tempo para cá
Sei que sobrevives num mundo esquecido
Em que esquecemos de nos dizer olá

Eu queria ter tido uma vida tranquila, mas não consegui tê-la.

Sempre tive muita dificuldade de me posicionar profissionalmente. Tudo o que eu fazia não ia para frente, eu me sentia travada e os resultados financeiros não chegavam. Eu não entendia o porquê. Eu não compreendia por que, por mais que eu me esforçasse, nada na minha vida acontecia do jeito que eu queria...
Até que um dia eu percebi e entendi o ensinamento de que: quem quer está fechado.


Quando há esforço para realizarmos algo na nossa vida, quando aquilo nos demanda, suga nossa energia, faz com que tenhamos que forçar a barra em muitas situações, é a vida nos mostrando que talvez não estejamos indo na direção certa.
Porque, se quem quer está fechado, é porque eu não estou aceitando e recebendo aquilo que eu tenho no aqui e no agora.


Eu não estou aceitando, recebendo e experimentando com gratidão o que já tenho.
Eu quero algo diferente.
E, quando eu não aceito e não sou grata pelo que tenho, como algo melhor vai poder chegar até mim, se nem é possível expressar gratidão pelo aqui e agora?


E aí, nesse esforço todo para realizar, para fazer, me deu um start quando precisei voltar para uma etapa anterior do meu processo.
Eu queria fazer algo grande, algo grandioso, e parei o que estava fazendo anteriormente para me dedicar a essa nova coisa, essa nova visão, que, na minha cabeça, seria maravilhosa.
Mas o esforço veio.


E com as pequenas percepções que temos durante o dia, nossos estados internos, nossos pensamentos, é possível perceber a vida nos dando sinais.
A vida vem nos mostrar que, muitas vezes, estamos tentando ir para a direita, mas Deus quer que sigamos para a esquerda.
E a gente força, tenta, insiste em ir para a direita, mas Deus quer que eu vá para a esquerda.


Porque, se eu ainda não colhi os frutos daquele processo que estou vivendo,
se cada experiência que eu vivo na minha vida eu entendo como um momento de aprendizado, um momento de crescimento,
se percebo que as pessoas com quem convivo, os relacionamentos que tenho, tudo, servem para que eu cresça, me desenvolva, cure feridas dentro de mim e cure o meu sistema familiar como um todo,
então, se trago essa visão e percebo que estou indo forçosamente para um lado, consigo entender que Deus quer que eu vá para o outro.


Provavelmente, eu ainda precisava aprender algo na fase atual em que estava.
Precisava aprender gratidão.
Precisava aprender a experimentar o aqui e o agora com aquilo que tenho, e ser grata por isso.


Porque, se eu estou neste lugar, eu também posso contribuir.
Eu também posso ser instrumento da mensagem.
Posso ser instrumento do amor onde estou.


As pessoas que estão ali comigo, neste momento, também são instrumentos para trabalhar algo interno dentro de mim.
Elas vêm como espelhos para refletir tudo aquilo que reverbera dentro do meu coração.
E, através do contato, dos relacionamentos, das coisas e dos objetos, é possível observar o que vibra em mim.


E, se eu trago à consciência que é a minha visão, a minha projeção de mundo, que cria a realidade lá fora,
passo a entender a minha autorresponsabilidade com o meu cuidado e com o meu crescimento.


Porque, se eu tomo essa responsabilidade de curar as minhas feridas, de curar os meus traumas e compreender o que essa situação está querendo me ensinar, eu posso crescer com ela e deixar de buscar o que o meu ego quer.
Porque o ego quer ser grande, quer ser importante.
Mas, às vezes, você precisa estar em um lugar que, na sua concepção, é o mais humilde,
para trabalhar alguma característica interna, desconstruir a imagem que tem de si mesma,
desconstruir dores, traumas e perdas do seu próprio sistema familiar.


E então ser um canal para que o amor possa fluir,
do seu sistema passado, por você, e para as gerações futuras.


Então, se Deus está te trazendo de volta,
se você não conseguiu avançar para a próxima fase do videogame da vida,
volte com humildade, volte com amor e volte com o coração aberto, dizendo:


“Eis-me aqui. Que fruto eu ainda não colhi? O que eu ainda não aprendi?”


E aí, observando, você vai sentir que Deus está presente.
Que essa energia divina está comunicando conosco o tempo todo.


O que precisamos é despertar.
Abrir os olhos para ver e os ouvidos para ouvir.
E assim, sentir essa conexão, essa união com o Todo.


Namastê.






17/07/21 20h08
Karina Megiato

Você já sentiu que não estava no seu lugar?


Eu passei muito tempo sem entender por que nada na minha vida fluía.
Era como se faltasse o colorido da vida que eu sempre ouvia as pessoas falarem...


Eu não entendia o porquê de estar aqui, qual era o sentido de batalhar tanto e não estar completamente feliz.
Eram muitos questionamentos que não tinham respostas, até eu entender que não havia “tomado a mãe”.


Como assim, Karina — tomar a mãe?


Isso mesmo! Nosso primeiro relacionamento é com a mãe.
Tomar a mãe é tomar a vida.


Quando nascemos, se por algum motivo não formos diretamente ao seio da mãe, para tomar o alimento, isso gera um movimento de amor interrompido.






24/05/2021 07h32
Karina Megiato





Eu não vi a luz.
Mas caminhei.


Eu não ouvi a voz.
Mas respondi.


A pedra não se moveu.
Mas eu acreditei no caminho.


Cada passo era silêncio,
cada silêncio, um grito contido.


O céu não abriu.
Mas o dia nasceu.


E o frio ficou.
Mas eu fui calor por dentro.


Eu caí.
Eu sangrei.
Eu calei.


E mesmo assim, eu disse: amém.


Porque fé não é ver.
Fé é arder sem fogo.
É andar sem chão.


É segurar uma mão que não se vê —
mas se sente.


E se a noite vier, virá.
E se o medo soprar, soprará.


Mas o que pulsa dentro, não se apaga.


Porque no mais profundo da ausência, mora a presença que não falha.


E mesmo sem sinal,
mesmo sem prova,
eu sigo firme na fé.