Vc Nao sabe o quanto eu te Considero
Acontece que o sol se escondeu e em outros ares me encontro agora, sabia eu a minha condição, a contradição me apavora. Sai da contramão desdizendo a lei que eu mesmo criei, incitando meus erros como humano e transcendendo sobre a teoria da verdade que sempre imaginei. Tal vida desaguada em carros envenenados a rachar, em vias perigosas e mortalmente lindas, alguém deveria se machucar. Se não eu, com meu gosto por perigo, nem tu que como as outras vive a se aventurar, se não na velocidade no jogo devasso da conquista que tão bem atiça somente para provocar. Já não quero ser teu jogo, pra ser sincero eu nem me lembro tanto assim. Minha realidade é tão retorcida, que embaralha a vista e não desce pro coração! De domingo a domingo vivo a minha vida e nela quase nunca me sinto só, tenho vários amigos, dentre eles alguns inimigos que adorariam me ver na pior. Tendo muitas vezes compreender o motivo dessa impaciência toda. Se for para perder tempo, prefiro me afastar! se for para crescimento farei de tudo para não vacilar. São tantos calos no pensamento que predomina a fração de momento onde meu sorriso diariamente está. Não peço para que me entenda, nem eu, no mais louco questionamento consegui essa façanha alcançar. Talvez na morte minha voz será ouvida, não sei se compreendida, de certo lembrada. É com retrógradas da vida, que o por do sol é a minha despedida, até um novo ciclo começar.
Eu trocaria todas as festas
Todas as baladas
Todas as bebidas
Todos os meus cigarros
Os meus baseados
E tudo o que tenho
Apenas pelo teu amor
Ele me disse que só gosto de fazer coisa errada. Talvez ele tenha razão. E talvez eu devesse ter dito que meu maior erro é ele.
Ah como eu queria
Que o céu se enchesse de nuvens
Daquelas bem escuras e pesadas
Certeza de uma boa chuva
Nesta terra tão ressecada...
mel - ((*_*))
Vamos dançar aquela valsa que nunca terminamos. Daquela vez que rodopiávamos na sala, eu com a sua camisa e você com o meu coração. Vamos! E quando terminar, me diga que vai apertar o repeat, vai mudar de música e estaremos ainda sim dançando no mesmo ritmo. Seja o meu par esta noite, seja meu par para a viva toda e guie os meus passos. Mata a minha sede. Desafoga a tristeza do meu peito e abre um caminho entre as costelas até o meu coração. Fica por lá. Constrói uma cabana, junto de uma história nova, e vamos contar as estrelas do céu do meu peito. Não me larga e me gira mais algumas vezes. Deixa eu desmaiar nos teus braços e aceita a condição de que eu more entre eles também. Esquece tua camisa no chão do quarto de propósito, deixa eu dormir com ela e te imaginar em mim. Vem, vem pro meu mundo de nuvens cor de rosa! Causa um alvoroço nos meus nervos, me deixa dormente, me traga, me corrompe. Me faz de refém, me sequestra, me prende. Sacia essa crise, essa guerra que levo na mente. Me alimenta de esperança e vamos ferver. Venha! Faça o verão comigo, querido! Deixe os teus rastros na cozinha, na sacada, deixe esse teu cheiro sinuoso de problemas sobre os meus lençóis. A chuva começou a cair, não vá! Tem um mundo tão cruel lá fora. Fica! Assopra hálito doce no meu pescoço, descobre os meus pés, descobre as arestas do meu corpo e me usa pro teu bem. Ou pro nosso. Espetáculo majestoso, atraente. As gotículas de chuva tocando as janelas lembraram-me os teus traços. Ecoavam uma sinfonia desajustada, como se induzissem a mais uma valsa. A chuva tinha o seu próprio brilho, seu próprio show. Você dormia, tão inofensivo. Ouvia as tuas pulsações, o teu corpo falando por ti. Juntei as orquestras. As lágrimas silenciosas da chuva em harmonia com a tua respiração ritmada. Aquilo com certeza era mais uma música. A última música. A última valsa. Não se sabe. Não tinha a menor noção do tempo que demoraria para a chuva cessar e você partir. Eu tinha que aproveitar ao máximo esse barulho tão silencioso. A chuva permitiu ser amada. E por um momento eu também te amei.”
Deus meu, por favor e amor, me diz de onde eu tiro
paciência, resistência e persistência pra prosseguir
sem desistir com temperança, esperança e perseverança?
Guria da Poesia Gaúcha
Diz-me!
De que cor pintaste o céu?
Será azul celeste,
agreste como eu?
Terá traços de negrura,
frios e vorazes?
Será a expressão das nossas vontades,
ou a certeza das nossas ternuras?
Diz-me!
Se vês o brilho do sol,
para lá do horizonte.
Se pintas a lua de branco.
Se esbates o castanho do monte.
Diz-me!
De que cor pintas a tua vida?
Será um esboço do nada?!
Estarei a ser atrevida?!
Não consigo adivinhar.
Vejo um espectro de cor,
sem significado.
Um traço parado.
Um destino, sem fado.
Diz-me!
Porque não queres colorir
um céu estrelado?
Dar luz e brilho
a um sonho encantado.
Diz-me!
Preferes viver e sonhar,
com um desenho inacabado,
que só tu podes terminar?
Diz-me!
Anabela Pacheco
Serei eu um eterno sonhador?
Busco incessantemente aquele momento...
Sim. Sonho com isso!
Despertei.
Já não sei se estou vivo,
se é apenas uma sombra de mim...que vagueia!
Apenas sinto um chamamento,
que dita o meu destino e inebria a minha mente!
Anseio. Tenho medo!
A magnitude daquele sonho, daquele momento...
Incessantemente, busco...Paz.
Auséncia de tudo e de nada.
Sentir para além de mim próprio!
O vazio que se enche de silêncio.
O som das estrelas que ilumina o céu de cor!
Preciso. Incessantemente!
Do cheiro das giestas, do toque dos arbustos.
Ouço o vento chamar por mim...
Serei eu um eterno sonhador?
Busco incessantemente aquele momento...
Sim. Sonho com isso!
Anabela Pacheco
...e se a tristeza me pede colo, eu dou. Dou porque se ela veio, é porque precisava me dizer algo... Não se manda de volta pra casa uma tristeza mal resolvida.
...e esta minha sina de nascer imperfeitinha, sem saber andar na linha, é a minha perdição!
E eu que não nasci pra ser mocinha, tenho alma de bandida e um bom senso fanfarrão!
De vez em quando eu sinto saudade...
De quem?
De mim...
Dói?
Muito...
Quer que eu sopre?
Quero...sopre pra bem longe esta saudade de quem fui e nunca mais voltarei a ser!
Se eu te pedir um beijo você me dá?
Dou.
E se eu pedir dois?
Também dou!
Hummmmm... três?
Eu te dou quantos quiser, desde que depois me devolva todos!
Nem sempre eu sou uma pessoa decidida, absoluta, cheia de personalidade. Às vezes meu lado indeciso me pega em momentos impróprios, mas eu o acolho. Acolho porque acredito em intuições e naquela voizinha que fala baixinho dentro da gente, contrariando nossos pensamentos, nossas decisões e vontades. Eu tenho um profundo respeito por quem vive dentro de mim. Alguns dizem que é a alma falando, eu já penso que é Deus me encaminhando.
Você matou o amor?
Matei!
Jura?
Juro!
Mas eu vi seu coração pular!
Viu?
Vi!
Ah, tá...Matar eu matei, ele que não morreu bem morto!
Que tal Eu e você ?
Gostaria qualquer dia lhe convidar,
Pra ambos saborear,
Dentre isto muito riso dar,
Não vai nos atrapalhar.
Momentos estes só MEU e SEU,
Que, ambos jamais conheceu,
Será horas nós muito se entre teu.
Assim espero penso imagino ,
Lhe convidar como amigo,
Espero que, aceite estar contigo,
Pois, sou simples é meu jeito antigo.
Isso à tempo só escrevo, vero,
Ah necessidade da atitude, fato,
Como hoje os tempos estão avançado,
Gostaria, você dar o primeiro passo,
Minha timidez iria ser perder no seu compasso.
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