Vc foi uma coisa Boa na minha Vida

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⁠Somos versos soltos, escritos no vento.

Inserida por Umamineira

Segue mesmo, moça
mantém os passos conscientes
firme, esperta e forte
com seus ritmos resistentes.

cê é chama que incendeia a noite
cê ensina tanto sobre a gente
apesar de tudo, apesar do que sente

quer ser livre por direito
sempre ergue essa bandeira,
liberdade tão sua e minha
ontem, hoje, a vida inteira

Inserida por Umamineira

⁠ruas, palcos de coincidências,
ladeiras cheias de acaso
dançando e flertando
criando as consequências.

ecoa nosso “não é não”,
eco que sempre afirma

Moça! vaga sem rumo
apenas nessa noite
e tome muito cuidado,
ainda há perigo na esquina

Menina! descansa a alma
por hoje, só hoje, silencia
quietude é o que te falta
pois pausa também inspira

Inserida por Umamineira

a falta que você me faz me trouxe dias de febre e poesia.
nada, nem a ausência é em vão, se parar para observar bem. acho que você não entenderia pois sempre se deu bem com excessos.
do exagero, de tanto ocupar espaço a sua ausência deixou um buraco imenso nos meus dias. e mesmo assim consigo ver beleza, por mais irônica ou colérica que seja.
sua falta faz verso e saudade, é verdade. pego caneta e registro notas sobre sua ausência. notas sobre o tanto de mim que há pra explorar.
eu sou gigante também.
eu sou quem ocupa minha vida.

Inserida por Umamineira

as estrelas são lembrete diário de que mesmo nas noites mais escuras, há luz.


- posso não ver agora mas a luz está logo ali.

Inserida por Umamineira

⁠gosto da luz do fim de maio. ela entra pelas brechas, quebra tudo que não pulsa e traz beleza além do olhar. amor aqui na terra das Minas Gerais é mistério que escorre por calçadas e dança nos encontros tão poéticos, tão abertos por entre mercados - novos ou centrais - por entre clubes e esquinas.


gosto dos segredos guardados, das praças - talvez sete. aqui liberdade mora entre histórias erguidas tijolinho por tijolinho enquanto árvores imensas acolhem quem passa. minha gente é feliz debaixo de árvores que abraçam o céu.


por entre clubes, por entre esquinas, por entre falas e despedidas. por cheiro de café, correria e gente… marcas deixamos no mundo - e sem a pretensão de ser poema. há lirismo na expressão da gratidão do povo daqui.


não falo de mim, não falo de ti. falo de tudo e nada, falo de Belo Horizonte.

Inserida por Umamineira

⁠costas curvadas
mãos apertadas
palavras não ditas
perdidas no ar


beijos desejados
por vezes perdidos
lembrando que a vida
é um presente que dói

Inserida por Umamineira


nessas novas auroras
admitindo “sim, sou única”,
desde que me lembro
e me entendo por humana,
sou, afortunadamente,
mais sensível que o resto.


amar com uma fúria
que morde a carne,
e uma dor que é
de roer o osso.


amo as palavras
não amo ninguém
não amo homens
nem quem beijo



minha carne
é singular
meu amor
é raro e caro




o mundo necessitava
- obviamente -
de mais almas vibrantes
que amam tão profundamente
que não encontram a paz,
representando tudo, todos
e o que o mundo sente.



agora, entendo
que ninguém nasce em vão
há motivo de existência,
e vai além desse refrão



agradeça por ser poeta,
agradeça por sentir
até o que não se sente
agradeça sua poesia
que atravessa tanta gente
agradeça o que não sente
agradeça esse amor,
mesmo que dolorosamente.



ser um ponto de partida,
de alma rica e sofrida,
que a palavra acolha
até quem é da nossa laia
as poetisas sem escolha



se a gente nasce poeta
sem ao menos escolher
a sina é marcar a todos
com intensidade que há de ser.




esquecer o que não foi
e recordar o que não vi.
revolve estado fictício
de aflição que nem vivi.




maldito estado de ser tudo,
maldito estado de todas ser.
recomeça o ciclo resiliente
mais palavras para recolher




toda mente é solo vasto,
e nossa rima talvez seja
reflexo de tudo e nada
ou apenas devaneio gasto.

Inserida por Umamineira

⁠⁠⁠esse amor rasgando ao meio,
lembra a falta de sentido,
de cicatrizes e histórias,
de quem um dia foi abrigo

Inserida por Umamineira

⁠de amor ninguém vive
muito menos solidão
firme e forte me mantive
pois de mim já não abro mão

Inserida por Umamineira

⁠Refúgio de palavras sutis,
E asperezas proferidas
Por quem poeta se diz
La na frente cor e belo
Cidade de gente feliz
Por mais que seja belo
Surpreendente horizonte
Abriga rima e duelo
E as frases confortáveis,
De quem ontem escreveu.
Com típico lirismo cínico,
De quem já viveu no breu.
Poesias tão urbanas,
Forjadas na solidão,
Desviam, mas sem sucesso
Das ladeiras de desilusão.
Cafezinho misturado
Com aroma de cachaça aqui.
Passa gente, passa vida,
De tudo em BH vi.

É forte o cheiro de café,
Com história, clube e esquina
Mineirice contém fé.
Mineira é gente minha

Inserida por Umamineira

⁠Entre brilhos e excessos, receios habituais persistem,
Dançando nos becos escuros da mente
Entre exageros e imprudências, buscamos liberdade,
Tentando encontrar paz em meio ao caos.
Em ruas repletas de máscaras, o verdadeiro se perde?
Precisamos de coragem para sustentar a própria essência.
Pelos risos e gritos, silêncios no peito gritam,
Com uma melancolia que se mistura ao burburinho lá fora.

Inserida por Umamineira

⁠Eu tento, tu tentas, ele tenta. Nós mudamos.

Inserida por Umamineira

⁠solitude,
não solidão—
há força no estar só

Inserida por Umamineira

⁠Sou o que resta?
Eu sou só isso?
Sou o que sobrou de nós?

Inserida por Umamineira

⁠e se desligo a tela,
percebo a desconexão
que compartilhamos.

Inserida por Umamineira

⁠tocamos telas frias,
buscando o calor humano
que nos escapa.

Inserida por Umamineira

⁠vivemos em mundos separados,
unidos por pontes
que construímos com palavras.

Inserida por Umamineira

⁠desconecto para me encontrar,
no silêncio, ouço
os sussurros do meu próprio coração.

Inserida por Umamineira

⁠Mundo nas Mãos

Ela segura o mundo nas mãos,
no aparato de luz e informação,
reflexo da desconexão profunda
da vida moderna que corre.

Cada toque em tela fria
é distância de si mesma,
cada notificação, desvia
e ofusca a voz interior.

O mundo é tão vasto
O mundo é tão pequeno,
O mundo que cabe nas mãos
mas escapa entre os dedos
com facilidade tremenda.

Conexões sem fibra
Conectando sem ótica
Sinais que não substituem
os laços de carne e osso,
Muito menos o calor humano.

Ela, pessoa navegante
Em uma pequena tela
buscado sentido,
indo ao desencontro.

Você é navegante
em mares de nada,
procurando um porto
que ancore a alma.

Desconectados,
procuramosreconectar
mas à essência,
Por um fio de verdade
num emaranhado de ilusões.

Mas a verdade não está
nas telas,
nem nos sinais de Wi-Fi,
está no silêncio
entre os pensamentos,
na paz
da solidão consciente.

Ela desliga o mundo
nas suas mãos
e volta-se para dentro,
encontra a conexão
que buscava
no mais íntimo do seu ser.

Na desconexão, encontra-se,
e na solitude,
redescobre o mundo,
não nas mãos,
mas no coração.

Inserida por Umamineira

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