Valorização da Mulher
Prefiro sempre ser essa maluca que fala o pensa, que briga e faz drama, mas que é transparente e sabe valorizar o quer. Do que ser essas que manipulam e brincam com os sentimentos de quem as amam.
Não existe nada mais puro do que o amor de mãe,
aquele amor que você sente a todo momento, mesmo nas horas eufóricas e de desentendimentos.
Mãe é mãe, não importa a condição.
Mãe é aquela mulher batalhadora, que cuida, que briga e abriga, que enfrenta um leão por dia se for para te ver sorrir. Mãe é aquela mulher incansável, que chega em casa do trabalho e, mesmo que na sola, não deixa de te dar aquele afago e de saber como foi seu dia.
Mãe é aquela mulher que, mesmo nas suas horas de descanso (quando tem), não deixa de fazer nada por você.
Então, amigo, valorize a sua mãe enquanto você a tem, porque, depois que você a perder, não vai ter lágrimas que farão ela voltar.
(Ah, quem dera se toda mãe fosse eterna!)
ilustre-se
ilustre o brilho em seus olhos
ilumine o prisma do seu coração
desenhe ondas em seus cabelos
pinte a sua imaginação
risque toda maldade ao seu redor
esboce a bondade por onde passar
estampe sinceridade no seu sorriso
trace os seus pensamentos
delineie a suas virtudes
esfume a sua tristeza
rabisque, apague, decore
estampe suas curvas
na harmonia do seu ser
na perfeição de ter estrias
na virtude de ser mulher
no deslumbre de ser amor e exalar paixão
desenhe sua vida na simplicidade de uma ilustração.
O encanto em buscar o que não é seu pode ser tentador, mas lembre-se de que a verdadeira grandeza de um homem está em honrar e valorizar a mulher que escolheu para compartilhar sua vida, em vez de desperdiçar seu tempo buscando prazeres fugazes em territórios alheios.
Ela gosta sim de flores, gosta de carinho, de um mimo; de ter um dia só para ela, de se sentir importante, amada…
Gosta das mensagens que recebe no Whatsapp. Dos posts lindos que encontra no Facebook. Dos poemas e homenagens feitos pelos poetas. Tudo isso é bom. Mas o que ela mais valoriza de fato são as atitudes diárias. O respeito por parte de quem lhe diz palavras bonitas em seu aniversário ou em datas como agora no dia das mães. Ela quer ser valorizada como mulher. Como alguém que também precisa ser percebida, admirada, levada para certos lugares. Quer ter o direito de não se sentir forte o tempo todo, sair um pouco da realidade. Da condição inevitável de ser a alavanca, coluna principal do mundo. Ela não aguenta mais esse rótulo de heroína. De super mulher. De ter de ser forte em tudo e com todos. Ela só quer alguém para dividir o peso de tudo aquilo que carrega. Quer brincar com os filhos até cansar. Sorrir escandalosamente feliz ao lado de alguém, sem essas preocupações de tudo.
Ela quer ter paz, momentos de diversão com as amigas. Chorar, às vezes, quando preciso e ser resgatada, acalentada, compreendida…
É claro que ela ama ser mãe, mas ama também ser mulher.
E ambas as condições se completam em uma só vontade: de ser apenas ela mesma, como mãe e como mulher. Sem rótulos e sem paradoxos.
As histórias que cercam nossa sexualidade pedem que as mulheres se tornem mais independentes e procurem a satisfação interior, em vez de procurar sempre amor e valorização no mundo exterior.
Ela é assim... Intensa demais, sem medo de ir além do limite. Sabe amar, sorrir, chorar e, do jeito dela, sabe cavalgar, mas prefere voar porque lá do alto ela é mais livre e enxerga mais longe...