Vale mais que uma Vida

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"Uma maneira de encontrar significado na vida é experimentando algo - como a bondade, a verdade e a beleza, experimentando a natureza e a cultura ou, ainda, experimentando outro ser humano em sua originalidade própria - amando-o."

Não foi assim que eu sonhei a nossa vida, a despedida seria até logo mais, mas a vida não permite ensaios. Não há raios antes do trovão.

Na vida há momentos de desistências, em que se é preciso abrir mão, deixar ir,esquecer... Desistir pra se libertar daquela agonia que martela a gente de dentro pra fora, e dói, e sangra, e rouba nosso sono... Porque, ao contrário do que pregam, desistir também é um ato de coragem!

A minha alma não vai ser expulsa
Eu vou lutar ate meu último suspiro
Eu prefiro insistir na vida até o fim dessa agonia
O juizo final se realiza todos os dias

E quando eu menos esperava, apareceu alguém pra mudar minha vida, mudar minha rotina, me virar do avesso. Não sei se com isso ele quer me salvar, ou fazer com que eu me perca de vez. Sem problemas, eu pago o preço, corro o risco. Nunca fui de correr do amor por medo. Medo eu tenho de sobra, mas eu supero, sigo em frente, e seja o que Deus quiser. Mas agora, com ele, está sendo tudo tão diferente, novo, e bom. Juro que nunca vivi algo assim, tão calmo, tão maduro, tão tranquilo. É claro que eu continuo com as minhas crises de medo, e minha insegurança excessiva, mas agora eu durmo tranquila, e acordo feliz. E eu nem sei direito o que ele me causa, mas eu sei o bem que ele me faz, e só isso importa agora. Eu, sempre mar agitado, ele sempre calmaria; se tornou meu refúgio, me trouxe um pouco mais de paz. Quando tudo era escuridão, ele se tornou luz, me fez enxergar além, consegui perceber que tudo o que vivi antes, me fez caminhar até aqui, levou o meu caminho até ele. Ele sempre mais calmo, mais tranquilo, mais maduro; eu sempre menina, afobada, querendo tudo agora; aprendi à esperar, aprendi que tudo tem seu tempo. Não sei bem como aconteceu, e nem o que vai acontecer, só sei que eu to me permitindo viver toda essa loucura, sem medos, sem cobranças, sem idealizações.

"Hoje é o primeiro dia do resto da sua vida"

Às vezes, as coisas não acontecem em ordem cronológica na vida das pessoas. Especialmente em nossas vidas. Já faz um bom tempo que a nossa ordem cronológica ficou bem confusa.

Bons e maus momentos fazem parte da vida. A diferença é que um marca e o outro ensina!

Não quero reconhecimento nesta vida e nem depois da morte. Caso exista alguém que tenha sido favorecido por alguma das minhas boas ações, estarei feliz.

Vivendo nesse mundo louco hoje só na brisa, viver para ser melhor tb é um jeito de levar a vida

O cálice da vida estava envenenado para sempre e, o coração feliz e alegre, nada via em torno de mim senão uma treva densa e terrível, que nenhuma luz penetrava...

Aquele que se deixa prender por uma única alegria, rasga as asas da vida. Aquele que beija a alegria enquanto ela voa, vive no amanhecer da eternidade.

Enjoei da vida. Enjoei da minha roupa, enjoei da minha voz. Acho que sou um livro inacabado, uma pessoa incompleta. Uma coisa eu tenho certeza: Não irei achar minha metade, meu ponto fraco, meu eu oposto. Definitivamente.. Enjoei da vida.

Para que minha vida me bastasse, precisava dar seu lugar à literatura. Em minha adolescência e minha primeira juventude, minha vocação fora sincera mas vazia; limitava-me a declarar: "Quero ser uma escritora". Tratava-se agora de encontrar o que desejava escrever e ver em que medida o poderia fazer: tratava-se de escrever. Isso me tomou tempo. Eu jurara a mim mesma, outrora, terminar com vinte e dois anos a grande obra em que diria tudo; e tinha já trinta anos quando iniciei o meu primeiro romance publicado, A convidada. Na minha família e entre minhas amigas de infância, murmurava-se que eu não daria nada. Meu pai agastava-se: "Se tem alguma coisa dentro de si, que o ponha para fora". Eu não me impacientava. Tirar do nada e de si mesma um primeiro livro que, custe o que custar, fique em pé, era empresa, bem o sabia, exigente de numerosíssimas experiências, erros, trabalho e tempo, a não ser em virtude de um conjunto excepcional de circunstâncias favoráveis. Escrever é um ofício, dizia-me, que se aprende escrevendo. Assim mesmo dez anos é muito e durante esse período rabisquei muito papel. Não creio que minha inexperiência baste para explicar um malogro tão perseverante. Não era muito mais esperta quando iniciei A convidada. Cumpre admitir que encontrei então "um assunto" quando antes nada tinha a dizer? Mas há sempre o mundo em derredor; que significa esse nada? Em que circunstâncias, por que, como as coisas se revelam como devendo ser ditas?

A literatura aparece quando alguma coisa na vida se desregra; para escrever - bem o mostrou Blanchot no paradoxo de Aytré - a primeira condição está em que a realidade deixe de ser natural; somente então a gente é capaz de vê-la e de mostrá-la.

Simone de Beauvoir
BEAUVOIR, S. A Força da Idade, Nova Fronteira, 2009

A vida te dá uma rasteira. Você cai, tropeça, o sonho borra a maquiagem, o coração se espalha. Você sente dor, perde o rumo, perde o senso e promete: paixão, nunca mais. Você sente que nunca irá amar alguém de novo, que amor é conversa de botequim, ilusão de sentido, que só funciona direito para fazer música, poesia e roteiro de cinema. E você inventa. Um amor pra distrair. Um amor pra ins-pirar. Um amor pra trans-pirar. Uma paixão aqui, um quase amor ali. Ainda bem que existem amigos nessas horas para amar, abraçar, sorrir, cantar, escrever e tirar fotos bonitas. E a vida segue. Feliz. Sua imaginação te preenche, seus amigos te dão colo, vodka e dias incríveis. Ai do nada ele surge.

Ele. Ele que é diferente de tudo. Ele que é tudo. Eu sei que tudo não existe, mas ele existe e ele é tudo. Ele que foi comendo pelas beiradas e te engoliu por inteiro. Ele que é sorrateiro e certeiro. Ele que fala pouco, mas fala a verdade sempre. Ele que gosta de rap, de praia, de palavras simples, cama, carinho, filme. Ele que é lindo. Vocês estão me ouvindo? LINDO! Lindo por fora, mas infinitamente mais lindo por dentro. Que tem sonhos molhados, planos no varal e o coração atirado na mala. Ele que não se parece com nada. Ele que combina com tudo. Ele que combina comigo. E não tem medo. Será que eu estou sonhando? ELE NÃO TEM MEDO!

Ele não gosta do morno, de mais ou menos, de música feia, nem sentimento pequeno. Ele que me abriu o verbo, me fez chorar, escancarou o coração, confessou o que não se diz e me sentiu. Lá de longe, do outro lado da moeda, da cidade, ele me sentiu. Me enxergou por dentro, me chamou de anjo e me deixou tímida. Ele me deixou tímida ouviram? EU, TÍMIDA! INTIMIDADA! Calada. Quieta. Confusa. Me mandou musicas lindas, compartilhou ideias idênticas as minhas opiniões. Ele que não gosta de joguinhos. Não gosta de futebol. Ele que me faz rir. Ele que me visita nos meus sonhos. Que me faz projetar sua imagem perante a uma sonolenta aula de Patologia. Ele que me faz sorrir até no semblante mais sério. Ele que me faz sorrir mesmo estando longe de mim.

Ele que não pára nunca de buscar o que quer. Eu que não paro nunca de tentar fazê-lo me querer... Ai pára tudo. Eu quero um All Star porque eu vou me casar. Eu não gosto de tênis, vivo de salto ou de chinelo, mas eu quero um All Star 34 porque eu vou casar com ele. Porque planos nem sempre dão certo e a gente tem que ousar e desafiar a razão: eu vivo pra sentir. E eu sinto que quero estar com ele. Agora. Sempre. Quero viver com ele na casa de armário pequeno, quintal pequeno, cama grande com lençol branco. Ter uma filha chamada Alice e viver de amor. Sem medo. Sem planos a logo prazo. Vou viver e ser. Vou viver, ser e amar. Vou viver ser, escrever e amar. Com ele até o fim.

Dizem que o que todos procuramos é um sentido para a vida. Não penso que seja assim. Penso que o que estamos procurando é a experiência de estar vivos, de modo que nossas experiências de vida, no plano puramente físico, tenham ressonância no interior do nosso ser e da nossa realidade mais íntimos, de modo que realmente sintamos o enlevo de estar vivos.

A música é minha vida e a minha vida é a música. Quem não entender isso, não é digno de Deus.

Wolfgang Amadeus Mozart

Nota: citação retirada de London, Henry Colburn, 1826

Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma morna vida; ou melhor, não me pergunto contesto. A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.

Angústia é a consciência da morte como horizonte da vida.

A prioridade era você, hoje sou eu, minha vida, minha felicidade. Foda-se o resto!