Vai Passar Felicidade Tristeza

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Às vezes o silêncio é o melhor remédio. Deixar o tempo passar... Deixar a mente se estabilizar. Deixar a energia voltar a fluir normalmente, sem tensões. Deixar o coração serenar... Deixar que a luz se infiltre e domine toda e qualquer situação, aqui, aí, seja onde for...

Célia Cristina Prado

O amor faz passar o tempo e o tempo faz passar o amor.

Procuro um refúgio e só observo o vento passar!

Por mais que existam pessoas má intencionadas, querendo te passar para trás e ver você sofrer, jamais se torne iguais a elas, nunca perca sua inocência, nem os seus sentimentos! Nunca esqueça quem você é.

Se conseguir passar por situações difíceis, então se tornará o maior rei do mundo.

⁠E o filme sempre passando na minha cabeça
Todas as pessoas, todos os amores, todos os meus amigos
E espero que todos eles tenham um final feliz
No fim

Não deixe para depois...

Não deixe escapar da sua vida, aqueles que te amam e não deixe partir aqueles que alegram o seu coração.
Não deixe silenciar o riso espontâneo que faz seus olhos iluminar e que desperta em você a vontade de gargalhar.
Não deixe o amor esfriar para perceber que você fez uma escolha errada.

Então não deixe o amor partir...

Você não sabe quando sentirá novamente a alegria de amar.

Não deixe o calor de um abraço apertado e que faz seu coração forte bater de você se perder. Pode ser que você nunca mais tenha a oportunidade de sentir o pulsar desse coração junto ao seu e tampouco o prazer de viver esse momento novamente.

Então não deixe escapar o prazer de viver esses momentos...

Não deixe escapar a oportunidade de um beijo roubado, do abraço que ficou suspenso no desejo de um olhar ou "eu gosto muito de você" que ficou preso na garganta e que nunca foi pronunciado.

Então não deixe o silêncio te dominar...

Não deixe de curtir os momentos em família, aproveite ao máximo a companhia das pessoas que fazem a diferença na sua vida. Abasteça seu baú de recordações, transforme cada fato importante em um momento memorável e entregue-se aos momentos lado a lado de quem te faz feliz.

Não deixe a saudade forte bater para sentir a falta de alguém que um dia foi muito importante para você.

Então não deixe esse alguém partir, sem saber que era importante para você...

Não tenha medo de viver uma paixão, não tenha medo de amar e principalmente não tenha medo desse amor viver.
Viva cada etapa dessa paixão e aproveita os momentos ao lado de quem faz seu coração forte bater.

Entrega-se a tudo sem medo ou reserva.
Seja feliz pelo tempo que dura!
Amanhã tudo pode acabar.

Então não deixe de amar...

Não espere o tempo passar para descobrir que você nada fez da tua vida, que você não se permitiu ser feliz ou que passou o tempo correndo atrás do vento.
Não espera não ter mais saúde ou habilidades para descobrir que você não realizou seus sonhos.

Comece hoje e não deixe para amanhã.
O amanhã você não sabe o que tem reservado para você.

Então não deixe a vida diante de você passar...

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27/09/2019

Qual é o sentido de tudo o que passamos se não transformar em algo que ajude as pessoas?

⁠Eu não desejo muito. Eu só queria acordar e descobrir que ganhei a minha biblioteca particular de três andares climatizada e com um sofá cama para passar o resto da minha vida.

O tempo passou, eu mudei, você mudou. Nós dois não tínhamos nada a ver, mas a gente se amava mais do que qualquer coisa. E o amor faz a gente mudar para melhor, ainda bem. Amo quem eu sou com você.

⁠Com o passar do tempo quero conhecer e aprender mais sobre você, por que quando amamos realmente uma pessoa, não cansamos de aprender com ela, e não enjoamos de conhecê-la.

Não fique triste quando ninguém notar o que fez de bom.
Afinal, o sol faz um enorme espetáculo ao nascer, e mesmo assim, a maioria de nós continua dormindo.

Desconhecido

Nota: A autoria tem sido erroneamente atribuída a John Lennon e Charles Chaplin.

Orgulho não deveria existir, é um sentimento egoísta e autodestrutivo.
Se ter orgulho ou razão é algo importante pra você lembre-se disto:
O orgulho não estará ao seu lado quando a pessoa que você mais ama for embora.

Em outros tempos diria “Tomei raiva de você”. Mas nem foi raiva, vejo isso agora. É só tristeza mesmo.

Pálpebras de Neblina

Fim de tarde. Dia banal, terça, quarta-feira. Eu estava me sentindo muito triste. Você pode dizer que isso tem sido freqüente demais, ou até um pouco (ou muito) chato. Mas, que se há de fazer, se eu estava mesmo muito triste? Tristeza-garoa, fininha, cortante, persistente, com alguns relâmpagos de catástrofe futura. Projeções: e amanhã, e depois? e trabalho, amor, moradia? o que vai acontecer? Típico pensamento-nada-a-ver: sossega, o que vai acontecer acontecerá. Relaxa, baby, e flui: barquinho na correnteza, Deus dará. Essas coisas meio piegas, meio burras, eu vinha pensando naquele dia. Resolvi andar.
Andar e olhar. Sem pensar, só olhar: caras, fachadas, vitrinas, automóveis, nuvens, anjos bandidos, fadas piradas, descargas de monóxido de carbono. Da Praça Roosevelt, fui subindo pela Augusta, enquanto lembrava uns versos de Cecília Meireles, dos 'Cânticos': "Não digas 'Eu sofro'. Que é que dentro de ti és tu? / Que foi que te ensinaram / que era sofrer?" Mas não conseguia parar. Surdo a qualquer zen-budismo, o coração doía sintonizado com o espinho. Melodrama: nem amor, nem trabalho, nem família, quem sabe nem moradia - coração achando feio o não-ter. Abandono de fera ferida, bolero radical. Última das criaturas, surto de lucidez impiedosa da Big Loira de Dorothy Parker. Disfarçado, comecei a chorar. Troquei os óculos de lentes claras pelos negros ray-ban - filme. Resplandecente de infelicidade, eu subia a Rua Augusta no fim de tarde do dia tão idiota que parecia não acabar nunca. Ah! como eu precisava tanto que alguém que me salvasse do pecado de querer abrir o gás. Foi então que a vi.
Estava encostada na porta de um bar. Um bar brega - aqueles da Augusta-cidade, não Augusta-jardins. Uma prostituta, isso era o mais visível nela. Cabelo malpintado, cara muito maquiada, minissaia, decote fundo. Explícita, nada sutil, puro lugar comum patético. Em pé, de costas para o bar, encostada na porta, ela olhava a rua. Na mão direita tinha um cigarro, na esquerda um copo de cerveja. E chorava, ela chorava. Sem escândalo, sem gemidos nem soluços, a prostituta na frente do bar chorava devagar, de verdade. A tinta da cara escorria com as lágrimas. Meio palhaça, chorava olhando a rua. Vez em quando, dava uma tragada no cigarro, um gole na cerveja. E continuava a chorar - exposta, imoral, escandalosa - sem se importar que a vissem sofrendo.
Eu vi. Ela não me viu. Não via ninguém, acho. Tão voltada para a própria dor que estava, também, meio cega. Via pra dentro: charco, arame farpado, grades. Ninguém parou. Eu, também, não. Não era um espetáculo imperdível, não era uma dor reluzente de néon, não estava enquadrada ou decupada. Era uma dor sujinha como lençol usado por um mês, sem lavar, pobrinha como buraco na sola do sapato. Furo na meia, dente cariado. Dor sem glamour, de gente habitando aquela camada casca grossa da vida. Sem o recurso dessas benditas levezas de cada dia - uma dúzia de rosas, uma música de Caetano, uma caixa de figos.
Comecei a emergir. Comparada à dor dela, que ridícula a minha, dor de brasileiro-médio-privilegiado. Fui caminhando mais leve. Mas só quando cheguei à Paulista compreendi um pouco mais. Aquela prostituta chorando, além de eu mesmo, era também o Brasil. Brasil 87: explorado, humilhado, pobre, escroto, vulgar, maltratado, abandonado, sem um tostão, cheio de dívidas, solidão, doença e medo. Cerveja e cigarro na porta do boteco vagabundo: Carnaval, futebol. E lágrimas. Quem consola aquela prostituta? Quem me consola? Quem consola você, que me lê agora e talvez sinta coisas semelhantes? Quem consola este país tristíssimo?
Vim pra casa humilde. Depois, um amigo me chamou para ajudá-lo a cuidar da dor dele. Guardei a minha no bolso. E fui. Não por nobreza: cuidar dele faria com que eu me esquecesse de mim. E fez. Quando gemeu "dói tanto", contei da moça vadia chorando, bebendo e fumando (como num bolero). E quando ele perguntou "por quê?", compreendi ainda mais. Falei: "Porque é daí que nascem as canções". E senti um amor imenso. Por tudo, sem pedir nada de volta. Não-ter pode ser bonito, descobri. Mas pergunto inseguro, assustado: a que será que se destina?

Caio Fernando Abreu
ABREU, C. F. Pequenas Epifanias. Porto Alegre: Sulina, 1996.

Não ache que todas as pessoas engraçadas têm uma vida feliz, uma bela risada pode ser um choro na alma.

Amar e não ser amado dói, e não é aquela dor que você toma remédio e passa, é a dor da alma.
Amor não correspondido se transforma em mágoa, mágoa com o tempo em ódio. Não posso dizer que é uma transformação fácil, sinceramente achei por muito tempo que morrer seria mais fácil. O que eu não percebi é que eu já estava morta. Quando mataram o amor que existia dentro de mim, me mataram junto.

' - Eles Dizem Que Eu Não Duro Um Dia No Mundo Real, E Eu Digo:
Você Não Sobreviveria Uma Noite No Meu..'

De que adianta?

De que adianta ter amigos e se sentir sozinho.
De que adianta nascer, sem receber carinho.
De que adianta acordar e não se sentir vivo.
De que adianta ter saúde e tudo ser cansativo.

De que adianta crer em Deus e se sentir ignorado.
De que adianta ter um coração e não ser amado.
De que adianta pensar e não ter coragem de agir.
De que adianta ter tempo, sem vontade de sair.

De que adianta lágrimas, se uso somente na tristeza.
De que adianta ter uma base e não ter firmeza.
De que adianta receber conselhos, se ninguém me entende.
De que adianta uma surpresa, se nada mais me surpreende.

' - Sabe Aquela Sensação De Que As Pessoas Estão Lentamente Esquecendo De Você E Te Substituindo?
Sinto Isso Todos Os Dias..'