Use o Silencio quando Ouvir
É comum ouvir alguém analisando e criticando uma atitude de forma puramente teórica, já que não imergiu na situação analisada, tampouco se colocou a prova em situação similar, para autoanálise. Não é incomum eu ter o mesmo impulso crítico, sendo incomum eu não me auto questionar, ainda que posteriormente.
Aproveitando-me do momento da crítica teórica, pego um fato similar passado envolvendo o crítico e o confronto com o presente alvo de seu julgamento para um choque de realidade. Afinal, por que me arriscaria entrar em um conflito se nem conheço o criticado? Porque o crítico é mais importante que o criticado, além do conflito não ser um caminho obrigatório e sim uma escolha. A consequência da minha ação é um caminho bem conhecido, a pessoa se ofende e tenta defender-se. Mas, por quê? Ego, carrasco da emoção e dilacerador da razão. Há dúvidas que se eu usasse como exemplo uma terceira pessoa, ausente e desconhecida, o crítico não se ofenderia? Em razão disso, eu deveria me desculpar? Desculpar-me por ter tido a intensão de ofender ou pela pessoa ter se ofendido? Está clara a não intensão ofensiva, então por que assumir a propriedade de algo que não me pertence? No mínimo minhas desculpas seriam uma apropriação indébita, mas esse não é um delito que esteja no código dessa sociedade de egos carregados de míopes conceitos e exarcebado coitadismo. É evidente que dialogar com a sinceridade de seus pensamentos é se expor, é se desnudar ante uma sociedade adaptada a dançar em bailes de máscaras, é assumir riscos próprios da existência, por outro lado, a omissão ou a dissimulação leva a aniquilação da personalidade. Se, de forma diversa, eu concordasse com o crítico, massageando o seu ego, desculpas seriam devidas?
E por que não me usar como exemplo? Porque, para certas atitudes, eu não sirvo como exemplo e é exatamente por isso que evito fazer críticas, além disso creio que precisamos calçar os sapatos de quem criticamos e caminhar para sentir os calos. Será que minha postura é uma crítica ao crítico? Não creio, mas aceito que discorde. Eu apenas disse: "o cliente diz que o barulho é do motor e você diz que é da suspensão, vamos dar uma volta, quem sabe não pode ser do escapamento".
Concluindo, as pessoas se colocam como se fossem os seus egos e deixam os seus egos demonstrarem quem elas não são
A cada situação de vidas nos cabe como se suportar as tais... não só por ouvir mais porque já vemos a certeza que tudo é para estar presente na vida.
Não tem nada melhor do que ouvir o barulho da chuva no fim do dia, com um livro interessante para ler e uma xícara de café para beber .
"Quem é esse cara? Vocês podem ouvir os meus gritos? Esse estranho roubou o meu nome e o meu corpo, eu estou aqui dentro. Não acreditem nesse impostor.
Perdindo em um canto remoto da minha mente, eu estou afundando... Cada vez mais longe de mim, aqui os sentimentos não funcionam muito bem e me pego muitas vezes sem pensar em nada. Sinto que algo me falta, mas não estou certo se preciso. Tudo parece tão retro nos momentos de consciência e não consigo me ver fazendo parte. Todo esse tempo fora me trás pouca vontade de voltar, até mesmo ao meu corpo, eu me sinto fora de lugar. Ouço ecos de pensamentos, eles gritam por autocontrole, revolução e renovação. Um ditador pede passagem, pensamentos tolos e ideologias fracas não podem fazer parte. Os gritos ficam mais altos: ambição, confiança e determinação. Esse canto é muito apertado, eu não caibo nele. Nos momentos que reassumo o controle, ainda me sinto nesse canto e tenho a consciência que não é do meu corpo que tenho que me ausentar. Eu preciso de um lar."
O preconceito é uma atitude de quem ainda não parou para ouvir você contar a sua própria história de Vida.
A minha história
Quereis ouvir a minha história? Pois bem, prestai atenção, sentai-vos neste duro cepo junto ao fogão, não há poltronas macias nem canapés na roça ou sertão. A porta está bem fechada, temos quentura de mais, a lenha que estala, fala de calma, sossego e paz; que importa que os ventos lutem lá fora nos matagais? Que importa que a chuva caia, que no céu ruja o trovão, que as enxurradas engrossem as águas do ribeirão? Se abrigados conversamos à luz do amigo fogão?
Quereis ouvir a minha história? Não precisas pedir mais... É triste, e de histórias tristes quem sabe se não gostais? Vou contar-vos; e nenhum outro de mim a ouvirá jamais.
Não, não foi somente o tempo com suas frias geadas que desnudou-me a cabeça, fez-me a face encovadas. Foram da vida as borrascas, foram noites de agonia, foram fardos de mentiras dos homens com suas traições. Nasci pobre; este delito seguiu-me por toda a existência... Sobre o teto de uma choça de que serve a inteligência? De que vale uma compleição robusta, um peito enérgico e forte ante o egoísmo das turbas e os anátemas da sorte? Nasci pobre, e, alçando os olhos da pobreza em que vivia, me atrevi, como os condores, a fitar o rei do dia!
Foram-se os anos, agora sou velho, perdi tudo quanto amei; deixai que eu chore por um momento, foram tantos sonhos que sonhei! Deixai que escorram minhas lagrimas saudosas, tristes pérolas de amor; gotas de orvalho da vida no seio da murcha flor! Escorrei lagrimas! Ao menos sois doces, trazei-me consolo ao menos... Quantos infelizes vos derrama amargo como veneno! Na meia idade, o que era impossível aconteceu, encontrei o que sempre buscava; o amor verdadeiro, o amor somente meu; amei-a! Amei-a demais! Um amor com muitas lutas em circunstâncias fatais, com revezes e torturas; transpus leis e cadeias que o homem produz, quebrei, como o corcel quebra as peias.
Em poemas me deliciei, de infindos planos compus, em poucos anos este sentimento me conduziu a plena luz, inspirou-me ao etéreo; mas o destino cruento de minha audácia se riu.. Inda eu folgava confiante, quando a minha esperança partiu. Partiu para longas terras, foi ver estranhos lugares, como o pássaro que emigra foi pousar noutros palmares.
Nuvens de amarguras cercou-me a existência então, o céu tornou-se a meus olhos como um teto de uma prisão. Noites, muitas longas noites, em vez de dormir eu somente gemia. Mas no fim destas noites ergui-me... Também parti! O que intentava? – Ignoro. O que esperava? – Não sei. Surdo a razão, as leis humanas, lancei-me ao acaso, desprezando tudo.
Desta viagem não quero as penas lembrar, dias de sofrimento, angústia, vigílias a delirar. Não quero lembrar as horas de desânimo cruel em que traguei a taça do negro fel. Dois anos que valeu vinte, sem repouso, sem sossego, passei vagando entre os homens, doido, febrento e cego. Dois anos a mesma imagem a torturar-me, dois anos as mesmas idéias... Dois anos andando por toda parte ébrio de amor, procurei-a pelas ruas, pelas praças, pelos campos e desertos, levei meus passos incertos, buscando essa esquiva sombra.
Quantos lábios me sorriram! Quantas belezas encontrei! Quantos amores puros e castos rejeitei, virei meu rosto e passei... E no entanto poderia sem frenesi, sem loucura, colher a flor perfumada de modesta formosura; parar de vez a minha febril carreira, dizer: – basta, a vida é esta; quem foge dos seres comuns seguem uma estrela funesta.
A ventura é ver a prole, ver a paz sentada ao lar, ver do teto o trabalho e a miséria afugentar; mas a imagem da esperança nunca me deixou sequer por um momento, era um console celeste junto a um martírio cruento. Eu sempre via-lhe as formas, em qualquer lugar; no céu, nas matas, nos campos, no clarão das estrelas, mesmo nas pequenas luzes dos pirilampos; se eu dormia ou madornava, sentia a sua face encostada à minha, sentia-lhe os longos cabelos, ouvia-lhe a voz, tão doce, tão doce que eu despertava... E minh’alma estremecia, daquelas visões escrava; se eu caminhava, nos prados ou junto as fontes sentava, via-lhe o vulto sublime, via-lhe o corpo de fada, e me lembrava dos contos que contava para as crianças; passava as mãos pelos olhos e murmurava: minhas esperanças era do norte ou do sul! A esperança é o meu porvir, a esperança de uma maga estrela, que há de meu céu luzir.
De tanto errar fatigado, fatigado de sofrer, busquei nos ermos profundos um lugar onde morrer; embrenhei-me no mais denso, no mais negro das florestas, onde a natureza virgem se ostenta em continuas festas, onde eu este simples verme que pensa, farto, inflado de vaidade, sente as fibras se crisparem ao sopro da liberdade... Sinto-me vil, pequenino, cinza, lama, podridão, e curvar-se aniquilado perante Deus e a criação. No seio de escuras selvas, no cimo das serranias, dos grandes rios à margem, deixei passarem meus dias, mas nesses ermos sem nome na tormenta ou bonança, entre místicos rumores, ouvia a voz da esperança.
As sombras da morte por sobre minha cabeça passaram e as vozes de outro mundo por meus ouvidos soaram, senti o frio das campas, cai sem força no chão, e ao voltar de novo a vida, como que uma nova oportunidade perdi a luz daquela visão, espero voltar à razão.
Eliezer Lemos
Como eu queria não existir, para não viver.
Não ter os sentidos seria melhor do que: ver, ouvir, apalpar, cheirar e até mesmo sentir...
Busque sempre ouvir aquilo que não é dito, ou dito nas entrelinhas, ali tende a morar as verdadeiras intenções.
" Quer um conselho ? Não escute seu coração ele não fala! Apenas fecha os olhos e tente ouvir sua própria voz que você mesmo cria nos seus pensamentos "
Para de ouvir o que as pessoas falam o que elas fazem você é você.e tem que continuar, você tem que entender que as dores do caminho fazem parte dela,você tem que trilhar pelo caminho.
Tens que passar pelas dores elas fazem parte não tem outro jeito de fugir disso!!!
Na distância de longe
Eu posso ouvir sua voz, as palavras que você diz
Você deixou para sempre, seu amor se foi
Mas eu ainda me sinto tão forte ... para você
Você me deixou chorando, você está me deixando sozinho
Você e eu juntos, uma vez que foi tão forte
O escudo de amor quebrou, você é o fogo se foi
Agora estou de volta na minha própria
Volte e permaneça
Não me deixe sozinho
Você pode me ouvir
Para sempre
Para sempre
Eu quero você
Todo o resto da minha vida
Eu quero você
Todo o resto da minha vida
O resto da minha vida
Cada momento (ainda) estou pensando em você
Se nós tivéssemos que ouvir a opinião de todos ou qualquer coisa nós seríamos todos iguais ou talvez não pois já somos.
Me confundi, fiz confusão
Fui mal na interpretação,
Pensei errado.
Era o desejo de ouvir que está sem namorado
Sabe aquele amigo, confidente
Hoje está muito carente,
Quanto ao sentimento
É o que eu sinto aqui nesse momento
Se não rolar, decepção,
Vou machucar meu coração
Fazer o quê?
Eu tenho que estar preparado pro que acontecer
Te encho de mimo, elogios, carinhos — Tudo para ver um sorriso no teu rosto, tudo para ouvir a tua gargalhada, conto piadas e te faço lembrar de coisas boas. Puxo para dançar aleatoriamente e nos divertimos juntos — Faço isso não por obrigação, faço por ser natural, por me sentir bem — É o meu lado mais humano, alertando que é desumano diminuir a autoestima de alguém. Sempre te vejo se sentindo pra cima, arrumando o cabelo, me perguntando o que achei. A minha opinião é de extrema importância pra você, então te elogio e te beijo, mas agora me diga: Quando você não fica maravilhosa, cara? Se eu disser ''tá feia'', estarei mentindo.
E de tanto ouvir a verdade nunca mais quis vir a realidade, em meio aos contratempos da insanidade pude me desprender da vaidade seja como criador ou destruidor, apenas agarrei a nova oportunidade de ser mais um para viver como nenhum...
A loucura da terra - Ygor Mattenhauer
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