Uniao e Respeito em um grupo Jovem
Tanta informação faz minha cabeça dar um nó. Eu não consigo te olhar e imaginar o que aconteceria se tudo desse certo e, também, se tudo desse errado. Por isso opto pelo certo. Mas quase sempre dá errado.
Que tenhamos cuidado com a velha empolgação. Pois ela bem se parece com um camaleão: embora ainda seja a mesma, se disfarça em muitas coisas.
Dias de Sol - da comunicação
Houve um tempo em que eu vivia em paz com os outros, projeções de mim mesma.
Sim, eu era criança, e a vida era simples...
Os raios do sol faziam brilhar os cabelos das pessoas, e eu imaginava que todos partilhavam de sentimentos iguais.
Imaginava que olhos "conversavam" com olhos, e que nem sempre era necessário palavras...
Não é assim que as crianças são?
As palavras são obsoletas ainda, pois seus olhares, se comunicam com perfeição.
Por fim, adaptação ao crescimento, as palavras tomam o lugar dos olhares. E a compreensão, aumenta?
Doce ilusão... Nós constantemente tropeçamos nas palavras, nos enrolamos nas frases, nos perdemos tentando conceituar sentimentos.
Ah, como eram simples aqueles dias de sol...
Nos tornamos adultos, sim, aprendemos a falar. Mas, aprendemos a nos comunicar, a nos compreender?
Depois da infância será este o nosso contínuo aprendizado, da primavera ao inverno das nossas vidas.
Quero que a gente não se preocupe em doar um sorriso, mas que não deixemos de reservar o nosso. Que ouçamos atentos a necessidade do outro sem precisar esquecer a nossa. Que continuemos entregando o que há de mais belo em nós para alguém; mas que tenhamos o que entregar de mais belo à gente também. E tudo isso sem passear pelo egoísmo.
Abortar é indelicadeza, é grosseria. É cegar quem poderia ser amante das estrelas, surdear um apaixonado pelo canto dos pássaros, cortar as mãos de um grande escritor. Abortar é o cúmulo do egoísmo: é ansiar tanto a própria vida a ponto de esquecer a capacidade de amar outras.
Eu queria ser palhaço, mas na terça-feira desisti. Fui, alegre, ver um no circo da cidade, e após o espetáculo fui até o seu camarim. Estava ele lá sentado, triste, cabisbaixo, nem parecia ser o mesmo palhaço que me matou de rir.
Estava cansado de perguntas que me rodeavam há mais de um mês. Nada perdura tanto em minha mente, já que me conhecem por meu aparecido esquecimento. Afinal, quem sou eu? Ora alguém que desperta. Menino, poeta, outras vezes, ninguém. Se contar com a mesma mente, sou gente. Momentâneo, mas sou. Olho à porta alta, penso ser astronauta, mas findo como o Zé que cansou do codinome. Cansado do farto de escrever como poeta. Miro a janela incerta. Corro e me jogo como um pássaro deve ser. Não me restou tempo nem para gritar. Caí na grama, não fraturei uma perna! Me atirei do primeiro andar.
O Ato De Confiança
Que nos leva a ter a esperança firme em um ser de constante mutação? Mudam-se ideias, sentidos, fatores, voz, pensamento, sentimentos, caminho. Pior: o que leva a gente a ter esperança firme em outros… Em nós? Mesmo que frágeis, pecadores, ofensores, ofendidos, magoados, maluvidos em nossos próprios conselhos. Se me estendes a mão, ela apertarei, e certamente estenderei de volta assim que a pedires. Tem quem nomeie isso a troca de favores, mas nem sempre é. A via é de mão dupla, por vezes, bifurcada. Faze-lhe a gentileza, que a ti ela retorna. Só não direi que ela parte de quem de ti a recebeu. Seria precipitado garantir que todos gozam de uma boa memória. Pois sabemos que uma mão lava a outra, mas nem sempre as enxugam. É o ponto onde o ser e o não ser suportam uma mesma questão. E vai você atrever-se a recusar não confiar em nada daquilo que lhe cerca: é morte na certa, meu rapaz! É expirar subitamente como dente-de-leão no qual o vento bate e o carrega no sentido que lhe agrada.
Ele tem cheirinho de giz de cera. É só olhar para ele que me surge um enxame de boas lembranças. Nem foi preciso convite. Ele veio porque quis, e eu fico porque o quero.
No prédio ao lado de onde eu moro há um moço que ao invés de pedir para abrirem o portão ele grita: “Joga a trança Rapunzel!” Eu me rio. E imagino o quão feliz seria se o mundo inteiro risse comigo, pelo menos nesse instante.
Eu quero uma distância apenas de um braço. Cabendo a minha bagagem, eu nem exijo lugar específico: só queria estar em um canto que no outro tenha você.
Nota:
Eu queria te escrever um poema com a ponta da pena de um pássaro. Eu queria que a lua fosse da cor dos teus olhos. Queria que as flores exalassem teu perfume, e que todo espelho refletisse teu rosto. Minha rua deveria ter o teu nome. Os jornais deveriam noticiar o teu sumiço. Queria poder ouvir teus risos de longe, e que teu choro fugisse da minha presença. Eu só queria que a saudade não soubesse fazer sala, mas, esta noite, ela preencheu a casa inteira.
Sentimento equivalente:
e se em minha ida deixei-te uma saudade sem fim foi porque levei de ti um amor perpétuo.
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