Um Velho Pescador
Já dizia um velho sábio: se benze que a sua felicidade vai ofender muita gente! A vida é curta. Quebre as regras, perdoe rapidamente, beba lentamente, ame verdadeiramente, ria incontrolavelmente e nunca se arrependa de nada que te faça sorrir!
Queria voltar a ser criança, pensar no velho senhor de barba Branca, com o seu traje vermelho, trazendo a felicidade...
Pois quanto mais eu cresço mais acredito em mentiras e menos vejo o quanto isso éra a verdade
" O velho lobo, em ruínas não uiva para o luar
suas garras velhas e cansadas,
não lhes sustentam mais
é hora de partir
quem sabe a lua ainda ria
fazendo graça
iluminando uma estrada que levará ao abismo
ou ao céu...
Ultimamente tenho vivido uma máxima: mais velho por óbvio, todavia quando me sinto mais fraco algo mais mais forte acontece.
NUNCA SOLTEI....
Sempre passeei com os meus três filhos quando eram pequenos, o mais velho, a do meio e a caçula...
Não sei se eles se lembram, mas pegava em suas mãos e caminhávamos aqui ou ali, tomar sorvete, comer pipoca... coisas assim que participamos com as crianças...
Mas eles crescem, ganham autonomia, governando suas vidas com os seus próprios meios.
O primeiro chega um dia já com os seus 18 é diz: "Pai to indo"
Aí eu aperto, bem apertado, sua mão a minha, ele solta, mas o meu aperto foi tão forte que minha mão ficou grudada a dele, nunca soltei... ainda que ele tenha ido....
Dali uns tempos chega a do meio, toda faceira e cantarola, dizendo, pai "vou casar", mais uma vez minha mão aperta com força a mãozinha dela... Mas nunca soltei, e sua mão ficou colada a minha....
Tempos depois, e tudo isso de maneira precoce, a caçula... Sai também do lado, e se vai longe para outro estado, mais uma vez, minha mão aperta forte a sua... expressando o meu coração choroso que insiste em afirmar aos três... NUNCA SOLTEI
Uma taça de vinho ouvindo Sapato Velho, é tudo de bom...
Hoje, não colho mais as flores de maio
nem sou mais veloz Como os heróis.
É talvez eu seja simplesmente como um pneu no arame, mas vai que ainda te possa socorrer...
O cajueiro
O cajueiro já devia ser velho quando nasci. Ele vive nas mais antigas recordações de minha infância: belo, imenso, no alto do morro, atrás de casa. Agora vem uma carta dizendo que ele caiu.
Eu me lembro do outro cajueiro que era menor, e morreu há muito mais tempo. Eu me lembro dos pés de pinha, do cajá-manga, da grande touceira de espadas-de-são-jorge (que nós chamávamos simplesmente “tala”) e da alta saboneteira que era nossa alegria e a cobiça de toda a meninada do bairro porque fornecia centenas de bolas pretas para o jogo de gude. Lembro-me da tamareira, e de tantos arbustos e folhagens coloridas, lembro-me da parreira que cobria o caramanchão, e dos canteiros de flores humildes, “beijos”, violetas. Tudo sumira; mas o grande pé de fruta-pão ao lado de casa e o imenso cajueiro lá no alto eram como árvores sagradas protegendo a família. Cada menino que ia crescendo ia aprendendo o jeito de seu tronco, a cica de seu fruto, o lugar melhor para apoiar o pé e subir pelo cajueiro acima, ver de lá o telhado das casas do outro lado e os morros além, sentir o leve balanceio na brisa da tarde.
No último verão ainda o vi; estava como sempre carregado de frutos amarelos, trêmulo de sanhaços. Chovera; mas assim mesmo fiz questão de que Carybé subisse o morro para vê-lo de perto, como quem apresenta a um amigo de outras terras um parente muito querido.
A carta de minha irmã mais moça diz que ele caiu numa tarde de ventania, num fragor tremendo pela ribanceira; e caiu meio de lado, como se não quisesse quebrar o telhado de nossa velha casa. Diz que passou o dia abatida, pensando em nossa mãe, em nosso pai, em nossos irmãos que já morreram. Diz que seus filhos pequenos se assustaram; mas depois foram brincar nos galhos tombados.
Foi agora, em setembro. Estava carregado de flores.
Enquanto caminhava feliz a beira mar, num barco sem fundo, tropecei na perna de um velho cego, sentado em pé num dos cantos de uma parede oval que filosofava sobre a vida, lendo um grosso livro de Matemática de apenas uma capa que dizia: a terra é redonda como uma bola Triangular que gira parado no sentido anti-horário, e... terminando a sua longa leitura, o velho cego e mudo, fechou o grosso livro e dormiu caminhando numa cama feita de madeira de pedra e disse: - Sou um pobre sonhador.
#OFERECIDO
Tal ditado é um conselho...
Não te mostres desolado...
Ha sempre um chinelo velho
Pra um pé doente e cansado...
Se quem você quer...
Não lhe quer...
E quem lhe quer...
Você manda embora...
Encoste no balcão de um boteco...
Tome uma dose de cachaça...
E esqueça das horas...
Não fique se lamentando ...
Se achando rejeitado...
Mas vale beijar um sapo...
Quem sabe, não é mesmo?
Ele vira príncipe encantado...
Só não faça desse vida...
Uma arte de viver...
Ficar só às vezes é bom...
Melhor do que sempre padecer...
Comece se amando mais...
Fazendo mais por você...
Quando a gente mais se ama...
Mais a gente deixa de sofrer...
Tome um banho ...
Se arrume...
Se enfeite...
Se perfume...
Sempre alguém vai te ver...
Quem sabe te querer...
É tão bom flertar...
Sem ninguém perceber...
Se não pegar ninguém...
Ninguém eu perdôo...
Vai querer?
Estou aqui disposto...
Todinho prá você...
Sandro Paschoal Nogueira
Que ninguém hesite em se dedicar à filosofia enquanto jovem, nem se canse de fazê-lo depois de velho, porque ninguém jamais é demasiado jovem ou demasiado velho para alcançar a saúde do espírito.
A filosofia é útil tanto ao jovem quanto ao velho: para quem está envelhecendo sentir-se rejuvenescer através da grata recordação das coisas que já se foram, e para o jovem poder envelhecer sem sentir medo das coisas que estão por vir.
Vivo entre a juventude e a velhice. Cabeça que pensa como homem velho e coração que palpita como o de um garoto sonhador.
a saudade é um barco velho
trazido desde longe pelo leito do rio
quando encalha na margem da memória
faz chorar quem desembarca o vazio
Quando era novo me diziam, ande com os inteligentes e serás um dos tais, hoje já velho vejo porque tenho poucos amigos.
"Completar mais um ano de vida,
não é só ficar mais velho.
E sim agradecer as
bençãos deste ano,
refletir suas ações e
aprender com os equívocos,
para não repeti -los."
Reverter prioridade, valorizar o recíproco, dar oportunidade ao novo... O que for velho não doe, jogue fora, o que não te serve... não fará bem a outra pessoa...
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