Um Texto sobre a Mulher Maravilhosa

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Passei minha vida inteira estudando nos livros, revistas, artigos de opiniões sobre os sistemas políticos, econômicos e as várias formas de Estado até os sistemas civilizatórios do Brasil e do mundo.
Constatei que um joga a culpa no outro, um sistema econômico e político tenta fazer uma nefasta ruptura com os antecedentes e o caos para os subsequentes.

Síntese: o melhor de todos é o que proporciona ao menos uma dignidade mínima para sobreviver e não disfarçar escravos com pele de cidadão, poisa apenas será um disfarce.

Inserida por gnpoesia

Sobre uma frase célebre e emblemática: "orgulho de ser brasileiro!" rsrrsrsrs
Orgulho do que? de ter sido uma colônia exploratória, que aniquilou os legítimos habitantes destas terras!(pobres índios).
Orgulho de ter fomentado centenas de frotas que mercantilizaram corpos negros como ferramentas e acessórios de trabalho?
Orgulho de ser espoliado diariamente; ao pagar tributos exorbitantes para uma corja de bandidos em pele de bons moços(cordeiros)!
Putz!
Orgulho eu teria!
Se fossemos referência em Tecnologia, Saúde, Segurança e principalmente: Educação!
Mas....

Inserida por marcelomm

Parati
"" Naveguei sobre a saudade
em águas de esperanças
até alcançar seu canto
e agora sou veleiro ancorado em teu cantar
.
não diga que não
aceite o néctar do beijo
e perca-se nas velas sedentas do meu amar
.
Olfatos e lampejos latejam a alma
enebriada pela calmaria do teu sal
tempero que o corpo assimila como entrega
sou vadio em teu colo frugal
.
praia vazia, gaivotas em alto mar
o peixe cai na rede
e eu sou apenas areia
.
no teu mar sonhar
ao beijar tua boca
que coisa louca
teus seios, doce manjar

.essa loucura tem nome
que às vezes consome
todo alfabeto de navegar
.
sou um louco
que para ti declamo
não há no mundo um oceano
que eu queira mais que teu mar
.
as velas a todo pano
se não me engano
é hora de casar
.
declaro que te amo
e para ti e por ti sereia
nunca mais em terra firme irei pisar...

Inserida por OscarKlemz

Sobre a Distância

Quem conhece sobre a
Teoria da relatividade,
Não se preocupa com distância!
Pra quem realmente ama,
O tempo é curto,
É como estar no espaço,
Pois quem ama, passa dez,
Vinte, trinta anos amando,
Se caso a relação acabar,
Pra um dos dois será como
Ter perdido um começo
De algo que já fez trinta anos!

Inserida por Pergentinojunior

Sobre amor não correspondido ou romances que cessaram com o tempo...
"Seguir em frente, além de ser uma decisão, é também uma busca incessante, a fim de não olhar para trás.
É ter no peito um coração vazio e carregar no semblante a esperança que ainda resta.
É saber que a vida continua, mesmo faltando aquele pedaço de você.
É continuar escrever a história, reinventar, renascer.
Até o dia que acordar e perceber que está inteiro, reconstruído e restaurado.
Não há vergonha alguma em carregar cicatrizes".

Inserida por EliCristina

velas sobre seu caixão aberto ainda sinto sei cheiro,
a vida se foi num ato simples absurdo,
tento sonhar neste sonho de compaixão e dor,
não compreendo está vida que deixa meu amor ir ate...
se esvarri num poço de sangue e lagrimas...
me pergunto por quê...
não tenho resposta que se apresente somente o por-do-sol.
deixo meus pensamentos voarem ao mesmo,
sinto uma dor tão profunda que nada pode descrever,
o caos absoluto, desta vida lagrimas dor e nada mais.

Inserida por celsonadilo

O CONCEITO DE DEUS EM BARUCH SPINOZA
No “Livro I da Ética e no Tratado sobre a Religião e o Estado”, o filósofo holandês Baruch Spinoza delineia a sua concepção de um Deus despersonalizado e geométrico, contrária a todas as formas de se conceber Deus como uma espécie de entidade, oculta e transcendente, que age conforme os seus desígnios e a sua vontade suprema. De uma teoria que não compartilha da ideia de um Deus autocrático, que controla a tudo e a todos, e que se refugia em algum ponto distante da abóbada celeste — segundo a crença comumente aceita e bastante difundida, sobretudo entre os povos e as civilizações de origem indo-europeia. Motivo pelo qual, o filósofo Spinoza expôs, assim, em sua obra, a sua definição — considerada por ele a mais adequada —, de Deus, em contraposição a todas as doutrinas e dogmas religiosos até então existentes. E é Spinoza quem diz que as massas “supõem, mesmo, que Deus esteja inativo desde que a natureza aja em sua ordem costumeira; e vice-versa, que o poder da natureza, e as causas naturais, ficam inativas desde que Deus esteja agindo; assim, elas imaginam dois poderes distintos um do outro, o poder de Deus e o poder da natureza”. Spinoza ainda nos faz o alerta para o fato de que: “Deus fez todas as coisas em consideração do homem, e que criou o homem para que este lhe prestasse culto. (…) [Isto acontece porque toda] gente nasce ignorante das causas das coisas e que todos desejam alcançar o que lhes é útil e de que são cônscios”. Com efeito, a crença de Spinoza era em um Deus baseado no seguinte princípio: Deus e Natureza são a mesma coisa — Deus sive Natura (Deus ou Natureza).

No pensamento de Spinoza há, ainda, três conceitos considerados básicos e fundamentais, que representam o cerne de suas ideias referentes a Deus, quais sejam: os de substância, de atributo e de modo. Por modo podemos facilmente definir como sendo tudo aquilo que existe ou que pode e venha a existir, e que assume uma forma característica qualquer; ou melhor, que tenha um formato mesmo que transitório da realidade. É o caso, por exemplo, de inúmeros fenômenos e de situações as mais variadas, presentes em nosso cotidiano; de cada um de nós como indivíduos, e do grupo ou da espécie ao qual pertencemos; de nossos corpos e pensamentos; e etc. Em suma, de todas aquelas coisas que se manifestam e se apresentam de diferentes maneiras; de tudo aquilo que denota uma infinidade de aspectos e de particularidades desse nosso mundo.

No que tange à substância, para o referido filósofo, ela é o eixo e o esteio por onde a vida se espraia; é o que estrutura a existência de todos os eventos e acontecimentos. Em poucas palavras, é o que constitui a essência mesma do real.

E, para completar, o que se chama aqui de atributo nada mais é do que aquilo que se traduz como qualidade essencial que compõe o ser da substância. Por esse ângulo, entende-se que pensamento e extensão são manifestações e atributos provenientes da substância divina, da mesma forma que extensão refere-se à essência da materialidade e o pensamento relaciona-se à essência da inteligibilidade.

Na conceituação de Spinoza, a substância (essência e natureza que é Deus) somente pode ser entendida no tocante a dois aspectos: “natura naturans”, que significa o status criativo da natureza, funcionando como um élan vital, que produz a vida e é extremamente ativa nesse processo, enquanto força fundacional que instaura e regula a dinâmica da natureza. De outra feita, está o que ele denomina de “natura naturata”, que é apenas o resultado dessa criação, o lado passivo dessa mecânica, que é o que já foi criado e construído em termos de natureza: formas externas variadas como montanhas, vales, vegetações, ventos, águas, florestas, entre outras. Nessa perspectiva, pode-se dizer que a “natura naturans”, e não a natureza material e compassiva (“natura naturata”, o mundo strito sensu), é idêntica a Deus e se confunde à Sua essência e substância.

Portanto, Spinoza, em sua explanação, entende Deus como sendo a base de sustentação e a condição subjacente da realidade como um todo. Um Deus imbuído da mais clara evidência e certeza racional, que se auto-constitui como sendo a causa de si e de todas as coisas; que se move em função de uma necessidade que lhe é intrínseca e gerada de sua própria essência, a rigor: por meio de processos mecânico-causais e de leis invariáveis, responsáveis pelo total funcionamento e ordenamento do mundo.

Assim, como nos indica o próprio Baruch Spinoza: “Tenho uma concepção de Deus e da natureza totalmente diferente da que costumam ter os cristãos mais recentes, pois afirmo que Deus é a causa imanente, e não externa, de todas as coisas. Eu digo: Tudo está em Deus; tudo vive e se movimenta em Deus”. E acrescenta, dizendo: “Por ajuda de Deus, entendo a fixa e imutável ordem da natureza, ou a cadeia de eventos naturais. (…) A partir da infinita natureza de Deus, todas as coisas (…) decorrem dessa mesma necessidade, e da mesma maneira, que decorre da natureza de um triângulo, de eternidade a eternidade, que seus três ângulos são iguais a dois ângulos retos”.

Inserida por Vargas

Metamorfose

Oh lua que ilumina meu pranto!
Porque me entristece assim?
Repousa sobre a noite o seu manto,
Afastando a tristeza de mim.

Cruzando o céu de norte a sul,
Configurando lindos romances,
Cintilando as ondas do mar azul,
Demonstrando em diversos lances.

Oh pequena e bela morena,
Tu és estandarte em meu coração,
Na metamorfose de uma Lorena,
Tornou chamariz da minha atenção.

Olhos iguais a faróis de milha,
Iluminando além do horizonte,
Desenlaçando de suas anilhas,
Para alcançar o pico do monte.

Como a águia mirando sua presa,
Deslocando em alta velocidade,
Pensamento repleto de surpresa,
Sempre em busca da felicidade.


Du’Art 11/ 12/ 2015

Inserida por jrduarte

EU ainda te procuro





Nos lugares
De uma forma sobre humana
Eu ainda te procuro eu passos pelas ruas
pelas ruas de todas a cidades em todos os lugares
EU reparou nas rua e não vejo Ninguém igual a você
A vida sempre continua quem acredite em milagres dessa forma nem
Eu ainda te procuro mesmo Que os meu olhos possa não enxergar
Te Procuro a resposta para o que eu sinto por você,
um sentimento que não me deixa te esquecer
Eu ainda te procuro Quase sempre e o que sinto por você.
Eu quero me desligar do mundo, procuro
te Procuro nunca fazer das minhas fraquezas um vicio de piedade e súplicas Eu quero me desligar do mundo procuro você que me entenda
Perdi você, sem ao menos tentar ganhar perdi grande meu amigo
Quando me vi sem ti, estava só. Perdi felicidade desse mundo perdi você só fiquei com a fé
Eu quero me desligar do mundo mais a morte não me procura ela foge de mim sem explicações possíveis
autor Moises da vitoria ribeiro
INSCRIÇÃO - 28.37.32

Inserida por MoisesRibero

Panis Et Circenses

Eu quis cantar
Minha canção iluminada de sol
Soltei os panos sobre os mastros no ar
Soltei os tigres e os leões nos quintais
Mas as pessoas na sala de jantar
São ocupadas em nascer e morrer

Mandei fazer
De puro aço luminoso um punhal
Para matar o meu amor e matei
Às cinco horas na avenida central
Mas as pessoas na sala de jantar
São ocupadas em nascer e morrer

Mandei plantar
Folhas de sonho no jardim do solar
As folhas sabem procurar pelo sol
E as raízes procurar, procurar

Mas as pessoas na sala de jantar
Essas pessoas na sala de jantar
São as pessoas da sala de jantar
Mas as pessoas na sala de jantar
São ocupadas em nascer e morrer

Inserida por lulimap

Segunda chance...
Há muito sobre a vida de pessoas e seus erros de atitude, de consciência e compreensão, erros que envolve pessoas que poderiam ser hoje, essencialmente intimas.
Mesmo que tenham cometidos erros gravíssimos no passado, é possível que se recuperem e evoluam de modo surpreendente, bastando que encontrem ambiente favorável e no sorriso das pessoas, uma segunda chance para brilhar.

Inserida por dimatioli

diário,
rio de lagrimas,
constantemente frio e corrente
sobre todas formas sois feliz,
nunca morre, seca sendo singular
entre as passagens, fluindo magoas,
nos espaços fieis e selvagem
tu amas meramente um mundo que te polui,
entre essas vozes exclama angustia de tua morte.
foste a beleza e vida embora assim mesmo o maltrate, o esqueça em riu mal cheiroso,
um breve sorriso único será para sempre uma lembrança,
de velhos amor e adores sobre suas cheias e seca que o diga te amo meramente por um sonho.

Inserida por celsonadilo

A definição de Gestão, sobre uma visão ampla, deveria ser definida como sendo a capacidade de atuação simultânea, em três áreas do conhecimento:
- Liderança de Pessoas;
- Gerenciamento de Processos e Ambientes;
- Execução da Visão Estratégica.

Assim, um verdadeiro GESTOR deve, simultaneamente:
- Liderar as pessoas de sua equipe;
- Gerenciar os processos e o ambiente de sua responsabilidade;
- Executar a visão estratégica definida para suas áreas.

Inserida por almartini

Mas afinal, quem sou Eu?

Não crie expectativas sobre mim. Não sou perfeita e estou longe de ser. Tenho meus momentos dispersos e confusos. As vezes sou doce, em outras nem tanto. Tem dias que estou exalando amor e sorrisos, em outros eu só quero ficar isolada na minha concha e se possível distante de tudo. Tenho TPM trifásica (antes, durante e depois). Tri-PMrsrs
Eu assumo que não sou tão simples de entender. Mas apesar de tudo isso, tenho um coração que não cabe em mim. Tenho vontade de ajudar a todos ao mesmo tempo. Tenho vontade de mudar o mundo e torná-lo mais justo. Só peço que ninguém me idealize, me projete ou me defina por sua própria lógica. Prefiro que gostem do que de fato eu sou. A Boba, mas séria. Acalminha, mas estressada. A impulsiva, mas em diversas vezes equilibrada. A determinada, mas as vezes insegura. A guerreira, mas que no fundo adora ser protegida. A corajosa, que as vezes morre de medo. A espiritual, mas que nem sempre se mantém na fé. A sensível, que muitas vezes se passa por forte para confortar os mais fracos. A meiga, mas meia bruta. A sonhadora, mas realista. A menina, mas bastante mulher. A travessa, mas cautelosa. A chatinha, mas divertida

Inserida por Suelainegomes

Uma breve reflexão sobre o tempo.
Me parece que incontestavelmente; nós só nos damos conta dele quando o mesmo já se passou. Sobre o devido valor, também. Nas noites difíceis, a alma navega sobre obsoletas paixões, as noções inacabadas de momentos que já não são mais. Um turbilhão toma o lugar de uma aparente paz; e a convicção do ser que crê que é, sucedida por um efêmero caos, entra em contradição. Em tempos assim, deliberar sobre o que se foi é quase que angustiante por que fomos felizes. Hoje, se somos tão demasiadamente felizes, o que será do futuro? Melancolia pelo que foi, ou alegria pelo que é? Inevitavelmente os dois. Sim, a vida é um labirinto de incongruências e dualidades do qual vivos, nunca sairemos.

Inserida por CaioBarbosa15

sobre asas da cronica
retruco em meus sonhos,
... pesadelos talvez que te agrada...
calo me diante teu silencio,
tento chorar em uma canção
que teu espirito respira
em tais formas e distancias
que nada torna se uma melodia,
sobre o luar sua face me encanta,
sempre digo que para sempre
é parte de nossos destinos,
para ainda poder viver seu amor.
mesmo depois de morte inevitável,
o desejo sobre o parador de nossas almas
atravessam os portais do tempo...
e olho nada mudou diante da primeira vez que a vi
nos notórios espaços escuro...
então deixe me nas profundezas do teu coração.

Inserida por celsonadilo

A única pessoa que me fazia sentar e parar pra escutar - sempre com toda atenção e carinho - sobre História do Brasil e Mundial era a minha querida avó materna, Maria da Conceição Soares Baticioto - a Dona Con.
Sem ter formação, pois casou cedo e precisou trabalhar desde muito nova, ela dedicava-se aos estudos em casa, a partir de sua pequena biblioteca com os mais diversos livros de História e Geografia que ganhava dos filhos e netos.
Quando tínhamos alguma dúvida na escola, sabíamos imediatamente pra qual “universitário” recorrer. Bastava falar: “Vó, tenho uma prova de História (ou Geografia) e estou com uma dúvida, a senhora me ajuda?”... Ela parava tudo o que estava fazendo (isso se já não estivesse com algum livro na mão), pegava seu globo terrestre que sempre lustrava com todo cuidado e não deixava ninguém mexer sem sua supervisão, pedia pra gente abrir a portinha da estante onde guardava “seus tesouros” e começava a lecionar; melhor que muitos professores, diga-se de passagem. Perdi as contas de quantas foram as vezes que um professor ia explicar alguma coisa sobre história que eu já sabia, e com orgulho dizia: minha vó me ensinou!
Tudo ela explicava mostrando no mapa, apontando os locais com o dedo indicador de suas mãos macias e unhas sempre bem cuidadas. Às vezes era difícil concentrar-se na explicação, de tanta fofura que era vê-la fazendo isso com o esmero que só ela tinha. E hoje é difícil recordar sem sentir o aperto no peito e a vontade de trocar qualquer coisa por mais uma aula da melhor professora que podíamos ter.
Desde que eu me conheço por gente, chegava à casa da minha vó e me deparava com pelo menos duas cenas: ela dançando e cantando suas músicas favoritas ou então sentada no sofá com seu óculos (no meio do nariz) lendo seus livros e ao mesmo tempo assistindo programas sobre História na TV. E ela contagiava a todos que se deixavam contagiar e, quando nos dávamos conta, estávamos dançando e cantando com ela suas músicas favoritas ou então sentados no sofá prestando atenção em mais uma explicação, ainda que já estivéssemos escutado outras vezes.
E ela era “exibida”... Bastava chegar algum integrante novo na família que ela já queria mostrar seus talentos: seja sua afinação cantando Ângela Maria ou Roberta Miranda, seja sua memória desenhando o Mapa-Múndi no ar com o dedo, seja sua sabedoria fazendo prova oral com os netos (eu muitas vezes fingia não lembrar a resposta para ficar olhando cada detalhe da sua explicação e sua carinha de satisfação ao dar seu show... Era o momento dela! No final, ela fazia um biquinho impagável, com aquele ar de “prepotência”, tipo: eu sei que sou demais). As pessoas sempre falavam: “sua vó é muito inteligente e é uma figura!”... Quem nunca escutou da minha vó: “já tomou café fio?”, não sabe nada sobre a Dona Con.
Não gostar dela era impossível, para os que sabiam admirar e explorar o seu melhor...
Os que não sabiam, ficaram somente com o lado “não tão bom” dela, pois como libriana que era, ela sempre sabia quem de fato gostava e quem somente a tolerava. Alguns não sabiam respeitar seu jeito sistemático de ser e mal se sentavam ao seu lado para escutar suas histórias e tentar entender o motivo de ela ser assim.
Ela ralhava com suas louças mal lavadas ou fora de lugar (por essa razão muitas vezes preferia fazer a deixar alguém ajudar)... Ralhava com algumas pessoas que entravam em casa sem limpar os pés no tapete e marcavam o chão que ela encerava todos os dias com o vermelhão... Ralhava com os homens que ficavam falando de futebol perto dela, pois sempre saía palavrão ou mesmo discussão e ela odiava... Ralhava com os netos que mexiam em suas coisas sem sua autorização e supervisão, e depois deixavam fora do lugar (ou perdiam ou estragavam), em especial seus livros, seu globo, sua balança e suas canetas... Ralhava com as filhas que tiravam o pó da estante e trocavam as coisas de lugar (ela sempre tinha que arrumar alguma coisa depois, tipo: um porta-retrato colocado no lugar errado, o elefantinho que não estava com o bumbum virado pra porta)... Ralhava com o açougueiro que mandava a carne errada ou o troco errado, com alguém que espirrava no transporte público sem colocar a mão na boca, com as vizinhas que ficavam fofocando ou querendo saber de mais da sua vida... Mas apesar de tudo isso, eu nunca vi minha vó, sabendo que alguém precisava de ajuda, se negar de fazer alguma coisa. Se fosse preciso, ela tirava dela pra dar pra alguém, sem fazer alarde, sem nem querer que a pessoa soubesse que ela estava ajudando. É impossível contar a quantia de dinheiro que ela tirava da sua pequena aposentadoria sempre que recebia e colocava na bolsa das filhas ou netas sem elas saberem. Quando achávamos uma nota na bolsa que não estava lá, sabíamos que era “arte” da Dona Con... E ai da gente querer devolver... Ela ralhava! Tínhamos que colocar, escondido, de volta na bolsinha dela, o que muitas vezes também não adiantava, pois ela sabia exatamente cada centavo que tinha lá.
Essa era a minha vó! Uma guerreira, batalhadora, que lutava sempre com batom nos lábios e os cabelinhos grisalhos bem escovados. Sempre alegre, gentil, educada, amorosa com os filhos, netos, bisnetos e tataranetos que pode conhecer; e fiel até o fim ao único homem de sua vida, que a deixou precocemente, no entanto ele nunca a perdeu.
Só quem desfrutou plenamente da sua companhia tem a Dona Con tão viva em suas lembranças, como se ela ainda estivesse aqui falando: “fia, escova os cabelinhos da vó”... E ela dormia, sorrindo...

Inserida por ketantonio

porque?
porque... não sei amar
por qual motivo ainda tento viver,
sobre luz do luar, ou entre as sombra,
beatifico cada momento como o ultimo,
e expresso o som que sai do teu peito,
imagino como foi sua vida.
aos aspectos passado em meramente
ao acaso e desvendo momentaneamente
no alvorecer a morte, o silencio...
transgride meu espirito...
num mundo frio e ausente.

Inserida por celsonadilo

U’ amor impossível de ser,
Faz-se orvalho sobre as plantas dela
Em toda noite, madrugada
Na beira da janela,
O vaso que se arrisca
A cada gota que toca a tez
Dá um beijo na folha, fria
Pula para o parapeito
E se atira na imensidão do nada..
Lá embaixo,
Estatelados no descaminho da rua
os versos de amor que ela tanto procurava

Inserida por EduardoPCarvalho

Ao deitar-me, me vi diante o oceano, meu corpo inteiro estava sob à água, apenas com a cabeça sobre o mar observava no infinito a escuridão e as ondas se movendo tranquilamente.
Tentava então, entender o que significava tudo aquilo e buscava visualizar a terra, mas não conseguia ver o fim do oceano negro por 360¤ graus.
De repente acordei assustado, tentei interpretar o que o meu subconsciente revelava, porém, não foi possível. Diga-me interpretador de sonhos, qual o significado do meu sonho?

H.A.A

Boa noite, DEUS no comando sempre!!!

Inserida por HelioAssuncao