Um Texto sobre a Mulher Maravilhosa

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Tal qual um colonizador
Que assim que pôs os olhos em terra fértil
Que tudo dá e tudo se cultiva
Da mais abunda forma
Você de forma egosita e exploratória
Teve o que quis desse solo abastado
Dos frutos de um sentimento ingênuo
E tal qual um colonizador
Se aproveitou do que não era seu
Pegou os lucros
Mas não cultivou, não cuidou
E o solo antes abundante
Nada tinha mais
Árido e impuro
E o solo, antes seu
Depois de longa pausa
Voltou a frutificar diferente
Pensamentos maduros
Emoções reais
As rosas antes só belas
Agora tem espinhos
O solo desprotegido
Tem bichos sem misericórdia
Para proteger o terreno antes acessível
Pós tua vinda
Tudo ficou ainda mais belo
Porém
Com limites antes não postos
Pra que outro colonizador
Não volte a se apossar do que não é dele

“O Silêncio dos Astros”


Se o céu fosse um deserto,
no brilho de um olhar eu me perderia.
E no clarão da tua luz —
meu caos se acalmaria.


As mais belas palavras
não nascem da voz,
mas do silêncio que habita o olhar.


Pois há verdades que não se dizem,
há amores que não se explicam,
há destinos que apenas se reconhecem
quando duas almas voltam a se encontrar.
Onde você esta meu ar.

O que esperar do outro?


Sempre esperamos que alguém faça algo por nós, seja uma ligação um gesto de carinho ou um abraço, daqueles que sintamos mais amados... Mas, criamos expectativas, que na maioria das vezes nos decepcionam.
A única coisa que se espera do outro é que ele faça sua parte para consigo mesmo...

Um dia eu desci,
desci leve, sonhadora,
pra começar uma nova história,
a jornada do ensino médio,
cheia de risos, cadernos e aurora.


Ontem eu desci de novo,
mas o peso era outro nas mãos
uma certidão antiga e áspera,
como o clima duro do sertão.


Sim, a certidão de nascimento,
que agora muda de nome e sentido,
pra comprovar não só um papel,
mas o amor que tenho vivido.




28/10/2025

A Casa de Jorge

Uma catarse bem feita era um caos anunciado,
na casa de Jorge, tudo era sagrado e profano, misturado.
Quando deixava a filha ir ao centro espírita, em paz,
perguntava-se em vão por que sua fé nunca mais.

Falava baixo, num tom de ironia e desvelo:
— Minhas crenças têm rosto, mas não têm espelho.
Covardes são deuses com forma e razão,
que pedem joelhos, mas negam o pão.

Virou-se à esposa e, num riso cansado,
disse: — Rosas e borboletas são belos pecados.
Mas de nada adianta beleza na pele,
se a fome é o que fere e o tempo repele.

A TV seguia o jornal — tragédia e ruído.
Jorge apenas via o mundo perdido.
Foi então que a filha, pela porta direita, entrou,
e o silêncio da casa, de leve, mudou.

Contou-lhe cinco amores, cinco quedas, cinco vias,
e cada história acendeu antigas nostalgias.
Por um instante, pai e filha se olharam contentes,
como se o tempo, cansado, parasse entre gentes.

Mas o tempo não cessa, é cruel e atento.
Trouxe com ele um último contratempo:
um estalo no gás, um sopro, um ardor,
e o fogo tomou o lugar do amor.

Explodiu o botijão, queimando os momentos,
os risos contidos, os sentimentos.
Restou o ar seco, o chão em ruína,
e a fé consumida na própria fuligem fina.

Assim, a catarse se fez, por inteiro,
limpando a dor, mas num fogo traiçoeiro.
E na casa de Jorge, entre cinza e verdade,
ardeu o milagre da humanidade.

Luccas Perottoni

O Rei de Pão e Covardia

Era uma vez um francês,
chamado Michael, burguês.
Três vezes por semana, inglês,
às seis da manhã, seu pão, sua altivez.

Comia em silêncio, convicto,
que o gesto o tornava distinto.
Um rei de café e costume,
com ares de classe e perfume.

Mas um dia, no velho trajeto,
o ônibus tomou outro aspecto.
A estrada virou confusão,
gritos, bandeiras, tensão.

Três homens bradavam na via,
contra a lei, contra a polícia.
Michael olhou — e reagiu,
sem saber por que o fez, fugiu.

De burguês virou milícia,
no susto, na própria malícia.
Um ato sem honra, sem guia,
feito no medo, na covardia.

E o povo, que nada entendia,
ergueu-lhe um trono — ironia.
Promulgaram-no rei por herança,
morto em sua própria arrogância.

Assim finda a realeza vazia:
um pão frio, uma fé tardia.
Um francês que quis ser alguém,
e acabou rei — depois, ninguém.




Luccas Perottoni

A vida, às vezes, parece um caminho estreito cheio de pedras invisíveis.
A gente tropeça, cai, sangra, mas continua. Porque há algo dentro da alma — uma pequena chama — que insiste em não apagar.
As dores ensinam o que os dias bons escondem. As perdas moldam o que os aplausos não alcançam.
E é nesse vai e vem de quedas e recomeços que a gente descobre que ser forte nunca foi sobre vencer, mas sobre continuar acreditando, mesmo quando tudo parece perdido.
A vida não pede perfeição. Pede presença.
E quem caminha com fé e coragem, mesmo ferido, já está mais perto da vitória do que imagina.


—Purificação

A vida é como um mar, sempre nos convidanndo a navegar ,
seja em águas tranquilas ou mar revolto .

E para enfrenttar essas intempéries precisamos que Jesus esteja no leme .

Como Pedro e Tiago , que não tiveram receio de entregar o leme de suas vidas a Jesus .

Com a luz de Jesus a nos guiar , remaremos com mais confiança .

AS dificuldades sempre aparecerão , mas seguros em suas mãos os medos e preocupações serão aliviados

O barco para os apóstolos era símbolo de trabalho e sobreviência . A partir da chegada de Jesus , passou

a ser símbolo de uma vida deixada para trás em prol de um propósito maior : evangelizar .

"O barco esquecido na praia" nos leva a refletir sobre nossa decisão de mudar o rumo de uma vida mal

direcionada e deixar que Jesus tome o leme .

Todos nós temos nossos próprios barcos e muitas vezes é preciso"esquecê-los na praia " , ou seja , um

abandono do passado rumo a nova direção ,

Esquecer o barco na praia, uma metáfora que sugere transformação , mudança sob a orientação divina.

🌿 A Princesa do Rio e o Amor no Mato Grosso


Às margens de um rio tão largo que parecia tocar o céu, vivia Princesa Carla, herdeira de um pequeno reino conhecido por suas águas puras e peixes raros.
Mas Carla não se sentia completa no palácio. Havia algo dentro dela — uma inquietude, um chamado para além das margens.


Essa inquietude tinha nome: Kairo.
Eles se conheciam por cartas, enviadas por mensageiros que cruzavam florestas e rios. As palavras dele eram tão vivas que pareciam trazer o cheiro do mato, o canto das araras e o calor do sol de lá.


Numa noite iluminada pela lua, Carla se sentou no cais, os pés tocando a água. Ao lado dela, estava Helena, sua dama de confiança.


— Helena, eu decidi… vou para o Mato Grosso.
— Mas, princesa, o que seu pai dirá?
— Ele vai dizer que é perigoso. E é mesmo. Mas viver sem conhecer Kairo seria o maior perigo para o meu coração.
— E se ele não for como você imagina?
— Então ao menos eu saberei que tentei.


Na madrugada seguinte, Carla partiu sozinha em uma canoa de madeira.
O rio era lindo, mas traiçoeiro. Correntes fortes tentavam empurrá-la para trás, e a cada noite a escuridão trazia sons misteriosos.


No segundo dia, um trovão estourou no céu. Chuva grossa caiu, virando a canoa quase de lado. Carla segurou firme o remo.
— Eu não vim até aqui para voltar atrás! — gritou, como se o próprio rio pudesse ouvir.


Na manhã seguinte, encontrou um velho barqueiro pescando.
— Moça, essas águas não são para qualquer um. O que está procurando? — perguntou ele, intrigado.
— Procuro um homem chamado Kairo. Vive no Mato Grosso.
O velho sorriu, revelando dentes falhos.
— Então siga o canto das araras. Elas sempre levam a quem se ama.


Carla seguiu seu conselho e, após mais um dia de viagem, o rio se abriu em uma imensa planície verde. No centro de uma clareira, ela viu um homem alto, de olhar firme, cortando lenha.


— Kairo? — chamou, a voz tremendo.
Ele largou o machado e se virou, como se reconhecesse a voz antes mesmo de vê-la.
— Carla… você veio mesmo.
— Nem o rio, nem as tempestades, nem o medo puderam me impedir.
Kairo correu até ela, segurando suas mãos como se fossem um tesouro.
— Eu prometo que você nunca mais terá que viajar sozinha.


Os meses seguintes foram de aprendizado e amor. Eles plantavam juntos, pescavam e riam das dificuldades. Mas o Mato Grosso também testava sua coragem: houve seca, que quase destruiu a plantação, e tempestades que derrubaram o telhado de sua casa. Ainda assim, eles nunca deixaram de se apoiar.


Um dia, Carla contou uma novidade, enquanto segurava uma carta para enviar ao seu antigo reino.
— Kairo… vamos ter um filho.
Ele ficou em silêncio por alguns segundos, os olhos marejando.
— Então é verdade… o rio me trouxe minha família.


Meses depois, nasceu uma menina de olhos brilhantes.
— Ela se chamará Cora — disse Carla. — Porque é o coração que nos uniu.


Mas a vida ainda guardava uma última surpresa.
Num fim de tarde, um grupo de cavaleiros chegou trazendo o rei, pai de Carla, que vinha buscá-la.
— Filha, eu lutei contra a ideia de você partir… mas vendo você aqui, percebo que encontrou mais do que amor. Encontrou um lar.


O rei, emocionado, abraçou Kairo.
— A partir de hoje, o reino do rio e as terras do Mato Grosso serão um só. Para que Cora cresça entre as águas e a floresta.


E assim, Carla não apenas encontrou o amor da sua vida, como também uniu dois mundos. O rio e o mato agora corriam juntos — assim como ela e Kairo — até o fim de suas histórias


K&C 2025 ❤️

O Relógio e a Lâmina
Juvenil Gonçalves


Nas entranhas do tempo, um relógio sangrava,
Cada tic uma lágrima, cada tac uma cava.
Em mármores frios, a ampulheta virada
Vertia seu pó sobre a carne cansada.


A lâmina, imóvel, sobre o altar do instante,
Brilhava em silêncio — vestal cortante.
Não corta a pele, mas sim a memória,
E inscreve nas veias a cicatriz da história.


No espelho estilhaçado de um ontem perdido,
Vejo o reflexo de um ser já partido.
Sou o que fui — e por ser, já me ausento,
Um nome sussurrado no sopro do vento.


A morte não grita, apenas aguarda,
Com olhos de sombra e face bastarda.
É mãe e madrasta, no mesmo compasso,
Nos embala em silêncio — no mais frio regaço.


Ó tu que respiras, crês que és inteiro?
Não passas de sombra num véu passageiro.
O relógio e a lâmina — gêmeos em dor —
Contam teus passos em direção ao torpor

Viva a Sua Verdade💫🩵💦🙏


Não adianta fazermos banquete com a túnica dos outros.
Cada um de nós precisa viver a própria verdade — não a do mundo, não a que os outros impuseram, não a que a estrutura social nos ensinou a seguir.
Quando vivemos a verdade do outro, nos afastamos do nosso Eu Superior, do nosso duplo, da nossa essência.


É preciso buscar o próprio caminho, o caminho que vibra em sintonia com a alma.
Embora todos os caminhos levem à luz — como diz um amigo querido — cada um escolhe a trajetória que vai percorrer até ela.
Há quem siga o caminho da dor, da escuridão e do sofrimento — e mesmo assim chegará à luz, mas será um trajeto árduo, pesado, demorado.
Outros escolhem o caminho da luz desde o início — o da clareza, da leveza e da transparência.


A luz é como a água.
A água é pura e sutil, mas também forte.
Ela contorna os obstáculos como o rio que nunca deixa de seguir em frente.
Quando precisa acalmar, acalma.
Quando precisa ser tempestuosa, é.
Quando precisa acolher, acolhe.
E quando precisa levar embora o que está impuro, ela leva — sem perder a sua essência.


Que aprendamos com a água a fluir com leveza, a permanecer fiéis à nossa verdade e a seguir o curso que nos leva de volta à luz.
Izabela Drumond

Meus amigos eu já nem sei quem são, você eu já não vejo a um tempão
De verso em verso, de refrão em refrão, de minuto em minuto eu fiz essa canção.
Momento lindo que ficou na memória, você pra mim entrou na história, momentos marcantes, formas excitantes, Penso em você a todo dia a todo instante.
Um cara imperfeito que você visualizou um homem perfeito que você sempre sonhou, um cara imperfeito que você
Nunca odiou, um homem perfeito que você sempre amou, menina linda com cabelos ao vento, minha vida e você, lutei
Contra o tempo, lutei com amor, lutei sem noção, e por isso que pra ti dedico essa canção.

​O sol da promessa era quente e tão breve,
Um mapa de sorrisos que a vida nos deve.
Acreditamos na dança, na mão a segurar,
Que o amor seria um porto, o doce lugar.
​Mas o porto virou farol, a luz é um espinho,
E a mão que me guiava desfez o caminho.
Não há conto de fadas, não há doce canção,
A não ser a memória de uma falsa paixão.
​Eu não sou mais criança, já vi a verdade,
A alma está marcada pela tempestade.
E a dor que prometem que cura com o tempo,
É a mesma que pulsa em cada mau momento.
​O amor é como o vidro: lindo até quebrar,
E cada fragmento só serve para sangrar.
Não há cura ou abrigo, é um veneno lento,
O amor não é bom, é só sofrimento.
​E agora, a lição na voz rouca da razão:
É melhor estar só que dar o coração.

Incêndio em mim


Sou as cinzas de muitos problemas,
sou o resto de um fogo que já ardeu,
as dores antigas, as feridas pequenas,
são lembranças do que um dia fui — e morreu.


Mas então você veio,
como labareda em meio ao frio,
me tocou, e eu, que já era cinza,
voltei a sentir o arrepio.


Você é o fogo que vem me incendiar,
me consumir e me refazer,
entre chamas eu aprendi a amar,
e nas brasas encontrei meu renascer.


Cada palavra tua é faísca,
cada toque, um raio que queima,
você transforma o que era ruína,
em abrigo, amor e poema.


De você vem o calor que me invade,
a luz que rasga minha escuridão,
você me destrói com suavidade,
mas reconstrói meu coração.


Sou cinza, sou vento, sou dor,
mas contigo sou fogo, sou chama, sou cor,
se for pra queimar, que seja ao teu lado,
pois o amor, em ti, é meu pecado sagrado.


E se um dia o fogo apagar,
que reste ao menos tua lembrança,
pois mesmo em cinzas, eu vou te amar,
como quem queima, mas nunca cansa.

FILHOS DE UM MESMO TORRÃO

Que importa se és branco ou negro, gordo ou magro?

Pra que tanta distinção?

Se viemos de um mesmo canto, arrancados de um mesmo barranco, filhos de um mesmo torrão?

Pra que tanta distinção?

Vejo uns assentados ao alto, enquanto outros se assentam ao chão.

Uns se achando tão nobres no seu eu,

Olhando o irmão mais pobre, julgando-lhe um plebeu.

Pra que tanta distinção?

A vida é para ser vivida com amor e compaixão.

Afinal, quando os olhos se fecham,

Não importará tua veste; se vivias em choupana ou mansão, voltarás de onde vieste, repousarás tua fina veste sob o mesmo torrão.

Pra que tanta distinção?

Recebeste o mesmo sopro, tal qual o de Adão, amassado do mesmo barro no dia da criação.

Pra que tanta distinção?

Quando teus dias terminarem, em uma só fração, recolherá o teu fôlego Aquele que não te deu distinção.

Teu corpo em minha memória

(Eliza Yaman)

Teu corpo vive em mim como um segredo,
guardado entre os espaços do que sou.
É sombra que me veste sem ter medo,
é luz que me desnuda e me tocou.

Não há distância que te desfaça inteiro,
nem tempo que dissolva o que deixaste.
És tatuagem viva no meu peito,
és o perfume que jamais se afaste.

Solidão, um sentimento corrosivo que faz mal a qualquer um. Muitos não percebem, mas, mesmo rodeados de pessoas, ainda sim estão sós.


Em um mundo tão cheio, a solidão se tornou ainda mais comum. Pois, do que adianta um mundo cheio se ele é vazio de significado?


Num mundo tão cheio, os que menos sentem a solidão são aqueles que se sentem bem com a própria companhia, os que atingiram a autossuficiência e abraçaram a solitude.


O problema é que aqueles que mais temem a solidão são os que mais amam a solitude


-Daniel F. Tiago

Poema : Rosas Secas


No refúgio de um tácito ataúde
D'onde qualquer sussurro traz espanto
Cujo lúgubre coloração de canto a canto
Consome o que restava da parca saúde


Esconde-se o putrefato cadáver pálido
Cujo olhar não mais se abre
À volta do pescoço segue a calabre
E a carne fétida traz o ventre esquálido


Cercado pela penumbra densa e mórbida
Aos grandes umbrais da vida finada
Cujas bocas seguem tão caladas
Na metamorfose da decadência sórdida


Aos balcões cinzentos que adormece
No frio cimento eternizados
Postos ao descanso contemplado
Onde a história se encurta e se esquece


Em frágeis ossos que viram poeira
Expostos ao tempo e ao lamento eterno
Mutações que agem no seu ventre interno
Definhando desta vida passageira


Revela o último sacrifício
De um espírito que no silêncio vaga
E das poucas palavras que propaga
Abundou da ganância como exercício


Ao flanco esquerdo então se nota o ramo
Que já fora adornado por diversas cores
Mas que hoje comporta enegrecidas flores
Junto a uma carta grafada em " Te amo "


Se vê então o que já foram lindas rosáceas
Outrora balsâmicas em figura crata
Mas que agora definham na gélida prata
D'onde se mostra lânguida como a cartácea


Sobre aquela lápide que guarda as vidas
Escrita está, no puro tom latim
Aquelas rosas secas, mortas ao carmesim
Um dia tiveram aroma e foram coloridas


Escrito por: Wélerson Recalcatti

Em cada linha, uma história se desdobra e, nas entrelinhas, um encanto que nos faz sonhar.
Você é a melodia e os raios solares que dançam pelo ar.
Um compasso de composições que nos faz emocionar.
Seus passos são sílabas de um poema vivo e, a cada olhar, um verso que nos faz cativar.
Lembre-se que você é a poesia que todo poeta gostaria de recitar.

A história é um conto que nós, humanos, inventamos.
Para nos persuadir que os eventos da vida têm ordem e direção, e assim nos mantemos
atados ao mundo, e nos esquecemos que nascemos
para ser livres, mas mesmo assim nos encontramos
presos em nossas ambições e acorrentados ao futuro
incerto.